TJAL 0803121-16.2016.8.02.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE MANUTENÇÃO NA POSSE DE UM IMÓVEL. PROVAS CARREADAS AOS AUTOS COM INDICATIVOS DA POSSE LEGÍTIMA DO AGRAVADO. IMPOSSIBILIDADE DE REFORMA DO DECISUM.
01 - Pelo que se percebe, o autor exercia a efetiva posse da gleba de terra questionada. E nos termos do Código Civil, o proprietário é aquele que tem "a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa" (art. 1.228), e o possuidor é "todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade" (art. 1.196).
02 Embora não se negue à recorrente a condição de proprietária do bem, o fato é que há indícios veementes da existência de esbulho da posse legitimamente exercida pelo autor, diante do excesso da conduta da empresa ré, que se pode atribuir a pecha de ilicitude, à luz do disposto no mencionado art. 187 do Código Civil.
03 - Certidão emitida pelo Oficial de Justiça da Comarca, indica a ocorrência, realmente, do esbulho por parte da parte ré, já que destaca que houve a demolição do imóvel que servia de residência para o agravado.
RECURSO CONHECIDO À UNANIMIDADE DE VOTOS E NÃO PROVIDO, POR MAIORIA.
Ementa
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE MANUTENÇÃO NA POSSE DE UM IMÓVEL. PROVAS CARREADAS AOS AUTOS COM INDICATIVOS DA POSSE LEGÍTIMA DO AGRAVADO. IMPOSSIBILIDADE DE REFORMA DO DECISUM.
01 - Pelo que se percebe, o autor exercia a efetiva posse da gleba de terra questionada. E nos termos do Código Civil, o proprietário é aquele que tem "a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa" (art. 1.228), e o possuidor é "todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade" (art. 1.196).
02 Embora não se negue à recorrente a condição de proprietária do bem, o fato é que há indícios veementes da existência de esbulho da posse legitimamente exercida pelo autor, diante do excesso da conduta da empresa ré, que se pode atribuir a pecha de ilicitude, à luz do disposto no mencionado art. 187 do Código Civil.
03 - Certidão emitida pelo Oficial de Justiça da Comarca, indica a ocorrência, realmente, do esbulho por parte da parte ré, já que destaca que houve a demolição do imóvel que servia de residência para o agravado.
RECURSO CONHECIDO À UNANIMIDADE DE VOTOS E NÃO PROVIDO, POR MAIORIA.
Data do Julgamento
:
30/11/2016
Data da Publicação
:
19/12/2016
Classe/Assunto
:
Agravo de Instrumento / Posse
Órgão Julgador
:
1ª Câmara Cível
Relator(a)
:
Desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza
Comarca
:
Colonia de Leopoldina
Comarca
:
Colonia de Leopoldina
Mostrar discussão