HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. QUESTIONADA A PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA CUSTÓDIA CAUTELAR. HOMICÍDIO QUALIFICADO PELA MOTIVAÇÃO FÚTIL E UTILIZAÇÃO DE RECURSO QUE DIFICULTOU A DEFESA DA VÍTIMA. CRIME COMETIDO EM CONCURSO DE AGENTES, EM AMBIENTE MOVIMENTADO E REPLETO DE PESSOAS, ONDE A VÍTIMA FOI EXECUTADA MEDIANTE DIVERSOS GOLPES DE INSTRUMENTOS PÉRFURO-CORTANTES DISTINTOS. PACIENTE QUE, EM TESE, PERMANECEU FORAGIDO POR MAIS DE UM ANO. GRAVIDADE CONCRETA DA CONDUTA, ALIADA AOS INDICATIVOS DE FUGA, QUE RECLAMA A CONSTRIÇÃO CAUTELAR DA LIBERDADE DO AGENTE, A BEM DA ORDEM PÚBLICA E, AINDA, PARA A APLICAÇÃO DA LEI PENAL. IRRELEVÂNCIA DA PRESENÇA DE CONDIÇÕES SUBJETIVAS FAVORÁVEIS NA HIPÓTESE EM TESTILHA. FEITO DE ORIGEM EM MARCHA REGULAR, CONSIDERADAS AS SUAS PECULIARIDADES, NA IMINÊNCIA DE SER INICIADA A INSTRUÇÃO PROCESSUAL. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA PARA DATA PRÓXIMA. PRISÃO PREVENTIVA QUE PERDURA POR CERCA DE SEIS MESES. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PRISÃO MANTIDA. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.