main-banner

Jurisprudência


TJDF APC - 749218-20100111499167APC

Ementa
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. QUEDA EM VIA PÚBLICA. ASFALTO QUE CEDEU. ANTIGA CAIXA DE BOCA DE LOBO. INDEFERIMENTO DE PROVA. CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA.DEVER DE CONSERVAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE OCUPAÇÃO DE ÁREAS PÚBLICAS. OMISSÃO. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO ESTADO. FAUTE DU SERVICE. DANO MORAL CONFIGURADO. MAJORAÇÃO DO QUANTUM. DESCABIMENTO.SENTENÇA MANTIDA. 1- Não há que se falar em cerceamento de defesa quando o julgador, na condição de destinatário das provas, conclui pela desnecessidade de produção de prova requerida pela parte, porquanto os fatos que se pretende demonstrar não contribuiriam para o desfecho da lide. 2- Restando demonstrado que o Distrito Federal se omitiu no dever de conservação das vias públicas, bem como no de fiscalizar as ocupações irregulares de áreas públicas, o que provocou a queda da autora, uma vez que o asfalto cedeu onde anteriormente havia uma caixa de boca de lobo, exsurge evidente a responsabilidade subjetiva do Estado de reparar o dano sofrido, visto que presente o nexo de causalidade entre as lesões por ela experimentadas e a conduta negligente adotada pelo ente distrital. 3-A reparação de danos morais é devida quando a prática de uma conduta ilícita ou injusta ocasione na vítima vexame, constrangimento, humilhação ou dor, isto é, tenha o condão de causar danos aos direitos da personalidade. 4. Recursos conhecidos e desprovidos. Unânime.

Data do Julgamento : 08/01/2014
Data da Publicação : 20/01/2014
Órgão Julgador : 3ª TURMA CÍVEL
Relator(a) : OTÁVIO AUGUSTO
Mostrar discussão