TJPR 0000067-56.2017.8.16.0160 (Decisão monocrática)
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0000067-56.2017.8.16.0160
Recurso: 0000067-56.2017.8.16.0160
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s):
ADEMILTON JORGE DO CARMO
OI S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Recorrido(s):
ADEMILTON JORGE DO CARMO
OI S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
EMENTA: RECURSOS INOMINADOS. AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE
DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INSCRIÇÃO INDEVIDA.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE
DÉBITO E CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO A TÍTULO
DE DANOS MORAIS NO IMPORTE DE R$ 7.000,00. INSURGÊNCIA RECURSAL
DE AMBAS AS PARTES. RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS DA
PROVA. FORNECEDOR QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM ATENDER AOS
RECLAMOS DA PARTE AUTORA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 14, CAPUT,DO CDC. DANO MORAL
CONFIGURADO. APLICAÇÃO DO ENUNCIADO 12.15 DAS TURMAS
RECURSAIS DO ESTADO DO PARANÁ. RECURSO DO AUTOR. PLEITO DE
MAJORAÇÃO DO INDENIZATÓRIO. PROCEDENTE. RECURSOQUANTUM
DA RÉ. PLEITO DE INAPLICABILIDADE DOS DANOS MORAIS OU
MINORAÇÃO DO IMPROCEDENTE. VALOR QUE DEVEQUANTUM.
ATENDER AS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO. SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA. Recurso do reclamante conhecido e provido.
Recurso da reclamada conhecido e desprovido.
Relatório dispensado nos termos do Enunciado 92 do Fonaje.
Passo a decidir.
Presentes os pressupostos processuais de admissibilidade, os recursos devem ser
conhecidos.
Estabelece a Súmula 568 do Superior Tribunal de Justiça que “o relator,
monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.”.
No caso em questão, vê-se que esta Turma Recursal já possui entendimento dominante,
sendo possível, desta forma, o julgamento monocrático do processo. Nesse sentido, cito os seguintes
precedentes:
EMENTA: RECURSOS INOMINADOS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
TELECOMUNICAÇÕES. INEXISTÊNCIA DEINSCRIÇÃO INDEVIDA.
CONTRATO ENTRE AS PARTES. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA.
CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE DANOS
INSURGÊNCIA RECURSAL DE AMBASMORAIS NO IMPORTE DE R$ 15.000,00.
AS PARTES. RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO.
PARTE RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATOS IMPEDITIVOS,
MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR, NÃO SE
DESINCUMBINDO DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO ARTIGO 373,
II DO CPC C/C ARTIGO 6º, VIII DO CDC. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
INTELIGÊNCIA DO ART. 14, DOCAPUT CDC. RESPONSABILIDADE OBJETIVA
DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS. APLICABILIDADE DOS ENUNCIADOS 1.3 E
12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DO PARANÁ. DANO MORAL
CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE MANEIRA A
ATENDER AS FINALIDADES PUNITIVAS, COMPENSATÓRIAS E
PEDAGÓGICAS, EM OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS A TEOR DO ART. 46 DA RLEI 9.099/95.
(TJPR - 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais -Recursos conhecidos e desprovidos.
0033508-03.2016.8.16.0018 - Maringá - Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - J.
02.02.2018) (destaquei)
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA
DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. TELECOMUNICAÇÕES.
INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ENTRE AS PARTES.INSCRIÇÃO INDEVIDA.
SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE
DO DÉBITO E CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR
INSURGÊNCIA RECURSAL DADANOS MORAIS NO IMPORTE DE R$ 15.000,00.
PARTE RÉ. RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO.
PARTE RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATOS IMPEDITIVOS,
MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR, NÃO SE
DESINCUMBINDO DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO ARTIGO 373,
II DO CPC C/C ARTIGO 6º, VIII DO CDC. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
INTELIGÊNCIA DO ART. 14, DO CDC. RESPONSABILIDADECAPUT OBJETIVA
DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS. TESE DE COISA JULGADA. IMPROCEDENTE.
APLICABILIDADE DO ENUNCIADO 12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO
ESTADO DO PARANÁ. DANO MORAL CONFIGURADO. INDENIZATÓRIO
ARBITRADO DE MANEIRA A ATENDER ASQUANTUM FINALIDADES
PUNITIVAS, COMPENSATÓRIAS E PEDAGÓGICAS, EM OBSERVÂNCIA AOS
PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDE E RAZOABILIDADE. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS RFUNDAMENTOS A TEOR DO ART. 46 DA
(TJPR - 3ª Turma Recursal dos JuizadosLEI 9.099/95. Recurso conhecido e desprovido
Especiais - 0007362-05.2017.8.16.0174 - União da Vitória - Rel.: Leo Henrique Furtado
Araújo - J. 23.01.2018) (destaquei)
Em relação ao quantum indenizatório, resta consolidado, tanto na doutrina, como na
jurisprudência pátria, o entendimento de que a fixação do valor da indenização por dano moral deve ser
feita com razoabilidade, levando-se em conta determinados critérios, como a situação econômica da
autora, o porte econômico da ré, o grau de culpa, visando sempre à atenuação da ofensa, a atribuição do
efeito sancionatório e a estimulação de maior zelo na condução das relações. Deve-se levar em
consideração, ainda, não só os incômodos trazidos à vítima do ilícito, mas também prevenir novas
ocorrências. No caso em questão entendo que o valor dos danos morais fixados em R$ 7.000,00 (sete mil
reais), não atenta para os critérios acima mencionados, devendo ser majorado para R$ 15.000,00 (quinze
mil reais), montante que se mostra adequado às peculiaridades do caso e critérios supramencionados.
Do que foi dito, dou provimento ao recurso do autor, reformando parcialmente a sentença,
para o fim de majorar indenização a título de danos morais, e nego provimento ao recurso da ré,
considerando que o recurso é contrário a enunciado desta Turma Recursal, com fulcro no art. 932, IV, "a",
do Código de Processo Civil.
Logrando o reclamante êxito em seu recurso, não há que se falar em ônus de sucumbência,
eis que ao recorrido vencido não se impõe o pagamento de custas processuais e honorários advocatícios,
em razão do disposto no artigo 55 da Lei 9.099/95.
Não logrando a reclamada êxito em seu recurso, deve arcar com o pagamento das custas
processuais e verba honorária, a qual fixo em 15% sobre o valor da condenação, nos termos do artigo 55
da Lei 9.099/95.
Intimem-se.
Curitiba, 02 de Abril de 2018.
Leo Henrique Furtado Araújo
Juiz Relator
BI/R
(TJPR - 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais - 0000067-56.2017.8.16.0160 - Sarandi - Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - J. 03.04.2018)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0000067-56.2017.8.16.0160
Recurso: 0000067-56.2017.8.16.0160
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s):
ADEMILTON JORGE DO CARMO
OI S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Recorrido(s):
ADEMILTON JORGE DO CARMO
OI S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
RECURSOS INOMINADOS. AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE
DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INSCRIÇÃO INDEVIDA.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE
DÉBITO E CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO A TÍTULO
DE DANOS MORAIS NO IMPORTE DE R$ 7.000,00. INSURGÊNCIA RECURSAL
DE AMBAS AS PARTES. RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS DA
PROVA. FORNECEDOR QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM ATENDER AOS
RECLAMOS DA PARTE AUTORA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 14, CAPUT,DO CDC. DANO MORAL
CONFIGURADO. APLICAÇÃO DO ENUNCIADO 12.15 DAS TURMAS
RECURSAIS DO ESTADO DO PARANÁ. RECURSO DO AUTOR. PLEITO DE
MAJORAÇÃO DO INDENIZATÓRIO. PROCEDENTE. RECURSOQUANTUM
DA RÉ. PLEITO DE INAPLICABILIDADE DOS DANOS MORAIS OU
MINORAÇÃO DO IMPROCEDENTE. VALOR QUE DEVEQUANTUM.
ATENDER AS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO. SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA. Recurso do reclamante conhecido e provido.
Recurso da reclamada conhecido e desprovido.
Relatório dispensado nos termos do Enunciado 92 do Fonaje.
Passo a decidir.
Presentes os pressupostos processuais de admissibilidade, os recursos devem ser
conhecidos.
Estabelece a Súmula 568 do Superior Tribunal de Justiça que “o relator,
monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.”.
No caso em questão, vê-se que esta Turma Recursal já possui entendimento dominante,
sendo possível, desta forma, o julgamento monocrático do processo. Nesse sentido, cito os seguintes
precedentes:
RECURSOS INOMINADOS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
TELECOMUNICAÇÕES. INEXISTÊNCIA DEINSCRIÇÃO INDEVIDA.
CONTRATO ENTRE AS PARTES. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA.
CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE DANOS
INSURGÊNCIA RECURSAL DE AMBASMORAIS NO IMPORTE DE R$ 15.000,00.
AS PARTES. RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO.
PARTE RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATOS IMPEDITIVOS,
MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR, NÃO SE
DESINCUMBINDO DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO ARTIGO 373,
II DO CPC C/C ARTIGO 6º, VIII DO CDC. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
INTELIGÊNCIA DO ART. 14, DOCAPUT CDC. RESPONSABILIDADE OBJETIVA
DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS. APLICABILIDADE DOS ENUNCIADOS 1.3 E
12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DO PARANÁ. DANO MORAL
CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE MANEIRA A
ATENDER AS FINALIDADES PUNITIVAS, COMPENSATÓRIAS E
PEDAGÓGICAS, EM OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS A TEOR DO ART. 46 DA RLEI 9.099/95.
(TJPR - 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais -Recursos conhecidos e desprovidos.
0033508-03.2016.8.16.0018 - Maringá - Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - J.
02.02.2018) (destaquei)
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA
DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. TELECOMUNICAÇÕES.
INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ENTRE AS PARTES.INSCRIÇÃO INDEVIDA.
SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE
DO DÉBITO E CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR
INSURGÊNCIA RECURSAL DADANOS MORAIS NO IMPORTE DE R$ 15.000,00.
PARTE RÉ. RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO.
PARTE RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATOS IMPEDITIVOS,
MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR, NÃO SE
DESINCUMBINDO DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO ARTIGO 373,
II DO CPC C/C ARTIGO 6º, VIII DO CDC. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
INTELIGÊNCIA DO ART. 14, DO CDC. RESPONSABILIDADECAPUT OBJETIVA
DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS. TESE DE COISA JULGADA. IMPROCEDENTE.
APLICABILIDADE DO ENUNCIADO 12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO
ESTADO DO PARANÁ. DANO MORAL CONFIGURADO. INDENIZATÓRIO
ARBITRADO DE MANEIRA A ATENDER ASQUANTUM FINALIDADES
PUNITIVAS, COMPENSATÓRIAS E PEDAGÓGICAS, EM OBSERVÂNCIA AOS
PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDE E RAZOABILIDADE. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS RFUNDAMENTOS A TEOR DO ART. 46 DA
(TJPR - 3ª Turma Recursal dos JuizadosLEI 9.099/95. Recurso conhecido e desprovido
Especiais - 0007362-05.2017.8.16.0174 - União da Vitória - Rel.: Leo Henrique Furtado
Araújo - J. 23.01.2018) (destaquei)
Em relação ao quantum indenizatório, resta consolidado, tanto na doutrina, como na
jurisprudência pátria, o entendimento de que a fixação do valor da indenização por dano moral deve ser
feita com razoabilidade, levando-se em conta determinados critérios, como a situação econômica da
autora, o porte econômico da ré, o grau de culpa, visando sempre à atenuação da ofensa, a atribuição do
efeito sancionatório e a estimulação de maior zelo na condução das relações. Deve-se levar em
consideração, ainda, não só os incômodos trazidos à vítima do ilícito, mas também prevenir novas
ocorrências. No caso em questão entendo que o valor dos danos morais fixados em R$ 7.000,00 (sete mil
reais), não atenta para os critérios acima mencionados, devendo ser majorado para R$ 15.000,00 (quinze
mil reais), montante que se mostra adequado às peculiaridades do caso e critérios supramencionados.
Do que foi dito, dou provimento ao recurso do autor, reformando parcialmente a sentença,
para o fim de majorar indenização a título de danos morais, e nego provimento ao recurso da ré,
considerando que o recurso é contrário a enunciado desta Turma Recursal, com fulcro no art. 932, IV, "a",
do Código de Processo Civil.
Logrando o reclamante êxito em seu recurso, não há que se falar em ônus de sucumbência,
eis que ao recorrido vencido não se impõe o pagamento de custas processuais e honorários advocatícios,
em razão do disposto no artigo 55 da Lei 9.099/95.
Não logrando a reclamada êxito em seu recurso, deve arcar com o pagamento das custas
processuais e verba honorária, a qual fixo em 15% sobre o valor da condenação, nos termos do artigo 55
da Lei 9.099/95.
Intimem-se.
Curitiba, 02 de Abril de 2018.
Leo Henrique Furtado Araújo
Juiz Relator
BI/R
(TJPR - 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais - 0000067-56.2017.8.16.0160 - Sarandi - Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - J. 03.04.2018)
Data do Julgamento
:
03/04/2018 00:00:00
Data da Publicação
:
03/04/2018
Órgão Julgador
:
3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Relator(a)
:
Leo Henrique Furtado Araújo
Comarca
:
Sarandi
Segredo de justiça
:
Não
Comarca
:
Sarandi
Mostrar discussão