TJPR 0000091-34.2018.8.16.0036 (Decisão monocrática)
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0000091-34.2018.8.16.0036
Recurso: 0000091-34.2018.8.16.0036
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Espécies de Contratos
Recorrente(s):
FACULDADE ESTACIO RADIAL DE CURITIBA
KARINA FRANÇA FRANCISCHETTI
Recorrido(s):
FACULDADE ESTACIO RADIAL DE CURITIBA
KARINA FRANÇA FRANCISCHETTI
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITOS, C/C REPARAÇÃO DE DANOS. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA.
DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO E CONDENAÇÃO AO
PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE DANOS MORAIS NO
IMPORTE DE R$ 12.000,00. INSURGÊNCIA RECURSAL DE AMBAS AS
PARTES. RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
FORNECEDOR QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM ATENDER AOS RECLAMOS
DA PARTE AUTORA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. INTELIGÊNCIA
DO ARTIGO 14, CAPUT,DO CDC. DANO MORAL CONFIGURADO.
APLICAÇÃO DO ENUNCIADO 12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO ESTADO
DO PARANÁ. CONSUMIDOR QUE TEVE SUAS LEGÍTIMAS EXPECTATIVAS
FRUSTRADAS. PLEITO DE MAJORAÇÃO DO INDENIZATÓRIO.QUANTUM
PROCEDENTE. VALOR QUE DEVE ATENDER AS PECULIARIDADES DO
CASO CONCRETO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. Recurso do
reclamante conhecido e provido. Recurso da reclamada conhecido e desprovido.
Relatório dispensado nos termos do Enunciado 92 do Fonaje.
Passo a decidir.
Presentes os pressupostos processuais de admissibilidade, deve o recurso ser conhecido.
Estabelece a Súmula 568 do Superior Tribunal de Justiça que “o relator,
monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.”.
No caso em questão, vê-se que esta Turma Recursal já possui entendimento dominante,
sendo possível, desta forma, o julgamento monocrático do processo. Nesse sentido, cito os seguintes
precedentes:
EMENTA: RECURSOS INOMINADOS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
TELECOMUNICAÇÕES. INEXISTÊNCIA DEINSCRIÇÃO INDEVIDA.
CONTRATO ENTRE AS PARTES. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA.
CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE DANOS
INSURGÊNCIA RECURSAL DE AMBASMORAIS NO IMPORTE DE R$ 15.000,00.
AS PARTES. RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO.
PARTE RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATOS IMPEDITIVOS,
MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR, NÃO SE
DESINCUMBINDO DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO ARTIGO 373,
II DO CPC C/C ARTIGO 6º, VIII DO CDC. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
INTELIGÊNCIA DO ART. 14, DOCAPUT CDC. RESPONSABILIDADE OBJETIVA
DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS. APLICABILIDADE DOS ENUNCIADOS 1.3 E
12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DO PARANÁ. DANO MORAL
CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE MANEIRA A
ATENDER AS FINALIDADES PUNITIVAS, COMPENSATÓRIAS E
PEDAGÓGICAS, EM OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS A TEOR DO ART. 46 DA RLEI 9.099/95.
(TJPR - 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais -Recursos conhecidos e desprovidos.
0033508-03.2016.8.16.0018 - Maringá - Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - J.
02.02.2018) (destaquei)
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA
DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. TELECOMUNICAÇÕES.
INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ENTRE AS PARTES.INSCRIÇÃO INDEVIDA.
SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE
DO DÉBITO E CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR
INSURGÊNCIA RECURSAL DADANOS MORAIS NO IMPORTE DE R$ 15.000,00.
PARTE RÉ. RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO.
PARTE RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATOS IMPEDITIVOS,
MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR, NÃO SE
DESINCUMBINDO DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO ARTIGO 373,
II DO CPC C/C ARTIGO 6º, VIII DO CDC. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
INTELIGÊNCIA DO ART. 14, CAPUT DO CDC. RESPONSABILIDADE OBJETIVA
DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS. TESE DE COISA JULGADA. IMPROCEDENTE.
APLICABILIDADE DO ENUNCIADO 12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO
ESTADO DO PARANÁ. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM
INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE MANEIRA A ATENDER AS FINALIDADES
PUNITIVAS, COMPENSATÓRIAS E PEDAGÓGICAS, EM OBSERVÂNCIA AOS
PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS A TEOR DO ART. 46 DA
(TJPR - 3ª Turma Recursal dos JuizadosLEI 9.099/95. Recurso conhecido e desprovido
Especiais - 0007362-05.2017.8.16.0174 - União da Vitória - Rel.: Leo Henrique Furtado
Araújo - J. 23.01.2018) (destaquei)
Em relação ao indenizatório, resta consolidado, tanto na doutrina, como naquantum
jurisprudência pátria, o entendimento de que a fixação do valor da indenização por dano moral deve ser
feita com razoabilidade, levando-se em conta determinados critérios, como a situação econômica da
autora, o porte econômico da ré, o grau de culpa, visando sempre à atenuação da ofensa, a atribuição do
efeito sancionatório e a estimulação de maior zelo na condução das relações. Deve-se levar em
consideração, ainda, não só os incômodos trazidos à vítima do ilícito, mas também prevenir novas
ocorrências. No caso em questão entendo que o valor dos danos morais fixados em R$ 12.000,00 (doze
mil reais), não atenta para os critérios acima mencionados, devendo ser majorado para R$ 15.000,00
(quinze mil reais), montante que se mostra adequado às peculiaridades do caso e critérios
supramencionados.
Do que foi dito, dou provimento ao recurso do autor, reformando parcialmente a sentença,
para o fim de majorar indenização a título de danos morais para o importe de R$ 15.000,00 (quinze mil
reais), corrigidos pela média do INPC e IGPDI a partir desta decisão condenatória e acrescidos de juros
moratórios de 1% ao mês a partir da citação (Enunciado 12.13 “a” das TR’S/PR), e nego provimento ao
recurso da ré, considerando que o recurso é contrário a enunciado desta Turma Recursal, com fulcro no
art. 932, IV, "a", do Código de Processo Civil.
Logrando o reclamante êxito em seu recurso, não há que se falar em ônus de sucumbência,
eis que ao recorrido vencido não se impõe o pagamento de custas processuais e honorários advocatícios,
em razão do disposto no artigo 55 da Lei 9.099/95.
Não logrando a reclamado êxito em seu recurso, deve arcar com o pagamento das custas
processuais e verba honorária, a qual fixo em 15% sobre o valor da condenação, nos termos do artigo 55
da Lei 9.099/95.
Curitiba, 03 de Maio de 2018.
Leo Henrique Furtado Araújo
Juiz Relator
A/F
(TJPR - 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais - 0000091-34.2018.8.16.0036 - São José dos Pinhais - Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - J. 04.05.2018)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0000091-34.2018.8.16.0036
Recurso: 0000091-34.2018.8.16.0036
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Espécies de Contratos
Recorrente(s):
FACULDADE ESTACIO RADIAL DE CURITIBA
KARINA FRANÇA FRANCISCHETTI
Recorrido(s):
FACULDADE ESTACIO RADIAL DE CURITIBA
KARINA FRANÇA FRANCISCHETTI
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITOS, C/C REPARAÇÃO DE DANOS. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA.
DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO E CONDENAÇÃO AO
PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE DANOS MORAIS NO
IMPORTE DE R$ 12.000,00. INSURGÊNCIA RECURSAL DE AMBAS AS
PARTES. RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
FORNECEDOR QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM ATENDER AOS RECLAMOS
DA PARTE AUTORA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. INTELIGÊNCIA
DO ARTIGO 14, CAPUT,DO CDC. DANO MORAL CONFIGURADO.
APLICAÇÃO DO ENUNCIADO 12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO ESTADO
DO PARANÁ. CONSUMIDOR QUE TEVE SUAS LEGÍTIMAS EXPECTATIVAS
FRUSTRADAS. PLEITO DE MAJORAÇÃO DO INDENIZATÓRIO.QUANTUM
PROCEDENTE. VALOR QUE DEVE ATENDER AS PECULIARIDADES DO
CASO CONCRETO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. Recurso do
reclamante conhecido e provido. Recurso da reclamada conhecido e desprovido.
Relatório dispensado nos termos do Enunciado 92 do Fonaje.
Passo a decidir.
Presentes os pressupostos processuais de admissibilidade, deve o recurso ser conhecido.
Estabelece a Súmula 568 do Superior Tribunal de Justiça que “o relator,
monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.”.
No caso em questão, vê-se que esta Turma Recursal já possui entendimento dominante,
sendo possível, desta forma, o julgamento monocrático do processo. Nesse sentido, cito os seguintes
precedentes:
RECURSOS INOMINADOS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
TELECOMUNICAÇÕES. INEXISTÊNCIA DEINSCRIÇÃO INDEVIDA.
CONTRATO ENTRE AS PARTES. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA.
CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE DANOS
INSURGÊNCIA RECURSAL DE AMBASMORAIS NO IMPORTE DE R$ 15.000,00.
AS PARTES. RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO.
PARTE RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATOS IMPEDITIVOS,
MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR, NÃO SE
DESINCUMBINDO DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO ARTIGO 373,
II DO CPC C/C ARTIGO 6º, VIII DO CDC. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
INTELIGÊNCIA DO ART. 14, DOCAPUT CDC. RESPONSABILIDADE OBJETIVA
DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS. APLICABILIDADE DOS ENUNCIADOS 1.3 E
12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DO PARANÁ. DANO MORAL
CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE MANEIRA A
ATENDER AS FINALIDADES PUNITIVAS, COMPENSATÓRIAS E
PEDAGÓGICAS, EM OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS A TEOR DO ART. 46 DA RLEI 9.099/95.
(TJPR - 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais -Recursos conhecidos e desprovidos.
0033508-03.2016.8.16.0018 - Maringá - Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - J.
02.02.2018) (destaquei)
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA
DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. TELECOMUNICAÇÕES.
INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ENTRE AS PARTES.INSCRIÇÃO INDEVIDA.
SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE
DO DÉBITO E CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR
INSURGÊNCIA RECURSAL DADANOS MORAIS NO IMPORTE DE R$ 15.000,00.
PARTE RÉ. RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO.
PARTE RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATOS IMPEDITIVOS,
MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR, NÃO SE
DESINCUMBINDO DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO ARTIGO 373,
II DO CPC C/C ARTIGO 6º, VIII DO CDC. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
INTELIGÊNCIA DO ART. 14, CAPUT DO CDC. RESPONSABILIDADE OBJETIVA
DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS. TESE DE COISA JULGADA. IMPROCEDENTE.
APLICABILIDADE DO ENUNCIADO 12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO
ESTADO DO PARANÁ. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM
INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE MANEIRA A ATENDER AS FINALIDADES
PUNITIVAS, COMPENSATÓRIAS E PEDAGÓGICAS, EM OBSERVÂNCIA AOS
PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS A TEOR DO ART. 46 DA
(TJPR - 3ª Turma Recursal dos JuizadosLEI 9.099/95. Recurso conhecido e desprovido
Especiais - 0007362-05.2017.8.16.0174 - União da Vitória - Rel.: Leo Henrique Furtado
Araújo - J. 23.01.2018) (destaquei)
Em relação ao indenizatório, resta consolidado, tanto na doutrina, como naquantum
jurisprudência pátria, o entendimento de que a fixação do valor da indenização por dano moral deve ser
feita com razoabilidade, levando-se em conta determinados critérios, como a situação econômica da
autora, o porte econômico da ré, o grau de culpa, visando sempre à atenuação da ofensa, a atribuição do
efeito sancionatório e a estimulação de maior zelo na condução das relações. Deve-se levar em
consideração, ainda, não só os incômodos trazidos à vítima do ilícito, mas também prevenir novas
ocorrências. No caso em questão entendo que o valor dos danos morais fixados em R$ 12.000,00 (doze
mil reais), não atenta para os critérios acima mencionados, devendo ser majorado para R$ 15.000,00
(quinze mil reais), montante que se mostra adequado às peculiaridades do caso e critérios
supramencionados.
Do que foi dito, dou provimento ao recurso do autor, reformando parcialmente a sentença,
para o fim de majorar indenização a título de danos morais para o importe de R$ 15.000,00 (quinze mil
reais), corrigidos pela média do INPC e IGPDI a partir desta decisão condenatória e acrescidos de juros
moratórios de 1% ao mês a partir da citação (Enunciado 12.13 “a” das TR’S/PR), e nego provimento ao
recurso da ré, considerando que o recurso é contrário a enunciado desta Turma Recursal, com fulcro no
art. 932, IV, "a", do Código de Processo Civil.
Logrando o reclamante êxito em seu recurso, não há que se falar em ônus de sucumbência,
eis que ao recorrido vencido não se impõe o pagamento de custas processuais e honorários advocatícios,
em razão do disposto no artigo 55 da Lei 9.099/95.
Não logrando a reclamado êxito em seu recurso, deve arcar com o pagamento das custas
processuais e verba honorária, a qual fixo em 15% sobre o valor da condenação, nos termos do artigo 55
da Lei 9.099/95.
Curitiba, 03 de Maio de 2018.
Leo Henrique Furtado Araújo
Juiz Relator
A/F
(TJPR - 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais - 0000091-34.2018.8.16.0036 - São José dos Pinhais - Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - J. 04.05.2018)
Data do Julgamento
:
04/05/2018 00:00:00
Data da Publicação
:
04/05/2018
Órgão Julgador
:
3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Relator(a)
:
Leo Henrique Furtado Araújo
Comarca
:
São José dos Pinhais
Segredo de justiça
:
Não
Comarca
:
São José dos Pinhais
Mostrar discussão