main-banner

Jurisprudência


TJRN 2011.004211-2

Ementa
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS POR CRITÉRIO DE EQUIDADE. APLICAÇÃO DO PRECEITO PRESERVADO PELO § 4º, ART. 20, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. QUANTUM ARBITRADO DE MANEIRA COERENTE. OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. VALOR QUE DEVE SER MANTIDO. SENTENÇA NÃO REFORMADA. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO. PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO MONITÓRIA CONTRATO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIRMADO PELAS PARTES. ALEGAÇÃO DE VÍCIO DE CONSENTIMENTO. FATO NÃO DEMONSTRADO. PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS DE VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO. VALIDADE DO CONTRATO.HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS FIXADOS DENTRO DO PARÂMETRO LEGAL CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DA APELAÇÃO CÍVEL. 1. Ausente qualquer demonstração da ocorrência de vício de consentimento, vale o pacto firmado entre as partes que prevê o pagamento de honorários por serviços advocatícios prestados. 2. A alegação de vício de consentimento na celebração do contrato exige prova inequívoca de sua ocorrência e a recorrente não logrou fazer prova nesse sentido. Os critérios para determinação dos honorários advocatícios estão delineados no § 3º e § 4º, do art. 20, do Código de Processo Civil. 3. Na hipótese em tela, os parâmetros legais foram levados em consideração pelo magistrado a quo para fixar percentual de honorários, havendo prudente mensuração acerca da natureza da lide, sua importância, duração e zelo profissional demonstrado pelo patrono da parte recorrida. 4. Recurso conhecido e desprovido. (AC nº 2009.003102-6, da 1ª Câm. Cível do TJRN, rel. Des. Dilermando Mota, j. 09.03.2010 - Grifo intencional). Relator: Des. Expedito Ferreira

Data do Julgamento : 14/11/2011
Classe/Assunto : Apelação Cível
Órgão Julgador : 1ª Câmara Cível
Relator(a) : Des. Expedito Ferreira
Mostrar discussão