TRF2 0000636-85.2016.4.02.9999 00006368520164029999
PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO DOENÇA. ART. 59 DA LEI 8.213/91. INCAPACIDADE
LABORATIVA COMPROVADA. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. DEFENSORIA PÚBLICA
ESTADUAL. HONORÁRIOS. 1. No termos do art. 59 da Lei 8.213/91, o auxílio-doença
é devido ao segurado que, tendo cumprido, quando for o caso, o período de
carência, ficar incapacitado para o trabalho ou para atividade habitual por
mais de 15 (quinze) dias consecutivos, devendo ser concedido por motivo de
incapacidade provisória. 2. A enfermidade alegada pelo autor, ensejadora de
sua incapacidade laborativa, foi devidamente comprovada por laudo. Assim, faz
jus o autor à percepção do benefício de auxílio doença enquanto permanecer a
situação incapacitante. 3. A teor do disposto no enunciado nº 421 da Súmula
do Colendo Superior Tribunal de Justiça, os honorários advocatícios não
são devidos à Defensoria Pública quando ela atua contra pessoa jurídica de
direito público à qual pertença. Por outro lado, reconhece-se à Defensoria
Pública o direito ao recebimento dos honorários advocatícios se a atuação
se dá em face de ente federativo diverso do qual é parte integrante. (REsp
1108013, com trânsito em julgado em 27/08/2009). 4. Dado parcial provimento
à remessa necessária, nos termos do voto.
Ementa
PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO DOENÇA. ART. 59 DA LEI 8.213/91. INCAPACIDADE
LABORATIVA COMPROVADA. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. DEFENSORIA PÚBLICA
ESTADUAL. HONORÁRIOS. 1. No termos do art. 59 da Lei 8.213/91, o auxílio-doença
é devido ao segurado que, tendo cumprido, quando for o caso, o período de
carência, ficar incapacitado para o trabalho ou para atividade habitual por
mais de 15 (quinze) dias consecutivos, devendo ser concedido por motivo de
incapacidade provisória. 2. A enfermidade alegada pelo autor, ensejadora de
sua incapacidade laborativa, foi devidamente comprovada por laudo. Assim, faz
jus o autor à percepção do benefício de auxílio doença enquanto permanecer a
situação incapacitante. 3. A teor do disposto no enunciado nº 421 da Súmula
do Colendo Superior Tribunal de Justiça, os honorários advocatícios não
são devidos à Defensoria Pública quando ela atua contra pessoa jurídica de
direito público à qual pertença. Por outro lado, reconhece-se à Defensoria
Pública o direito ao recebimento dos honorários advocatícios se a atuação
se dá em face de ente federativo diverso do qual é parte integrante. (REsp
1108013, com trânsito em julgado em 27/08/2009). 4. Dado parcial provimento
à remessa necessária, nos termos do voto.
Data do Julgamento
:
07/06/2016
Data da Publicação
:
15/06/2016
Classe/Assunto
:
REOAC - Reexame Necessário - Recursos - Processo Cível e do Trabalho
Órgão Julgador
:
2ª TURMA ESPECIALIZADA
Relator(a)
:
SIMONE SCHREIBER
Comarca
:
TRIBUNAL - SEGUNDA REGIÃO
Tipo
:
Acórdão
Relator para
acórdão
:
SIMONE SCHREIBER
Mostrar discussão