TRF2 0000679-22.2016.4.02.9999 00006792220164029999
PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO
OU OMISSÃO. INEXISTÊNCIA DE ERRO MATERIAL. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. O recurso
em questão é de efeito vinculado aos requisitos de admissibilidade previstos
no art. 1022 do novo Código de Processo Civil, quais sejam: (i) esclarecer
obscuridade ou eliminar contradição; (ii)- suprir omissão de ponto ou questão
sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; (iii)-
corrigir erro material. 2. Depreende-se, da leitura da petição inicial, da
contestação e das "alegações finais" da autora, que o que se discute nestes
autos é a possibilidade ou não de o INSS determinar a devolução dos valores
pagos indevidamente, em função da indevida acumulação de benefício assistencial
(LOAS) com pensão por morte. Resta claro que, por erro da autarquia, foram
pagos, indevidamente, os dois benefícios. O voto/acórdão é claro no sentido
de não ser admissível a cobrança, ou o desconto em folha, de verbas recebidas
indevidamente, a título de benefício previdenciário, quando isso tenha ocorrido
por erro da Administração, exata hipótese dos presentes autos. 3. Como se vê,
não se discute nestes autos a má-fé da autora no momento em que requereu o
benefício assistencial. De qualquer modo, como posto no voto/acórdão embargado,
ainda que fosse possível tal análise, não há qualquer prova de que a autora
tenha agido de má-fé. O documento de fl. 24 não serviria para tanto, eis que
é documento exarado pela própria autarquia. 4. O que pretende o embargante
é obter novo pronunciamento rediscutindo matéria já apreciada e decidida,
objetivando modificar o julgamento a seu favor, o que não é admissível nesta
sede, já que os embargos de declaração não são via própria para se obter
efeito modificativo do julgado. 5. Embargos de declaração não providos.
Ementa
PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO
OU OMISSÃO. INEXISTÊNCIA DE ERRO MATERIAL. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. O recurso
em questão é de efeito vinculado aos requisitos de admissibilidade previstos
no art. 1022 do novo Código de Processo Civil, quais sejam: (i) esclarecer
obscuridade ou eliminar contradição; (ii)- suprir omissão de ponto ou questão
sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; (iii)-
corrigir erro material. 2. Depreende-se, da leitura da petição inicial, da
contestação e das "alegações finais" da autora, que o que se discute nestes
autos é a possibilidade ou não de o INSS determinar a devolução dos valores
pagos indevidamente, em função da indevida acumulação de benefício assistencial
(LOAS) com pensão por morte. Resta claro que, por erro da autarquia, foram
pagos, indevidamente, os dois benefícios. O voto/acórdão é claro no sentido
de não ser admissível a cobrança, ou o desconto em folha, de verbas recebidas
indevidamente, a título de benefício previdenciário, quando isso tenha ocorrido
por erro da Administração, exata hipótese dos presentes autos. 3. Como se vê,
não se discute nestes autos a má-fé da autora no momento em que requereu o
benefício assistencial. De qualquer modo, como posto no voto/acórdão embargado,
ainda que fosse possível tal análise, não há qualquer prova de que a autora
tenha agido de má-fé. O documento de fl. 24 não serviria para tanto, eis que
é documento exarado pela própria autarquia. 4. O que pretende o embargante
é obter novo pronunciamento rediscutindo matéria já apreciada e decidida,
objetivando modificar o julgamento a seu favor, o que não é admissível nesta
sede, já que os embargos de declaração não são via própria para se obter
efeito modificativo do julgado. 5. Embargos de declaração não providos.
Data do Julgamento
:
06/10/2016
Data da Publicação
:
17/10/2016
Classe/Assunto
:
AC - Apelação - Recursos - Processo Cível e do Trabalho
Órgão Julgador
:
2ª TURMA ESPECIALIZADA
Relator(a)
:
MESSOD AZULAY NETO
Comarca
:
TRIBUNAL - SEGUNDA REGIÃO
Tipo
:
Acórdão
Relator para
acórdão
:
MESSOD AZULAY NETO
Mostrar discussão