TRF2 0001693-50.2010.4.02.5117 00016935020104025117
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. SISTEMA FINANCEIRO DE
HABITAÇÃO. IMÓVEL. CONSTRUÇÃO. FINANCIAMENTO. CEF. REPARAÇÃO POR DANO
MORAL. DESCABIMENTO. PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL. TRANSFERÊNCIA POSTERIOR
ENTRE PARTICULARES NÃO COMUNICADA À CEF E SEM O DEVIDO REGISTRO NO RGI. ÔNUS
DO NOVO CESSIONÁRIO DE INFORMAR AO AGENTE FINANCEIRO SOBRE ALTERAÇÕES
DE RESIDÊNCIA. RECURSO DESPROVIDO. I. A CEF não é parte legítima para as
causas que, mesmo decorrentes de contratos de financiamento imobiliário,
no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), objetivem resolver
questões relacionadas aos supostos vícios materiais ou defeitos decorrentes
da construção. Precedentes deste Tribunal. II. Não há nulidade decorrente de
suposta violação ao contraditório e à ampla defesa, por ausência de intimação
prévia e pessoal sobre a realização do leilão, uma vez que a CEF e o leiloeiro
encaminharam notificações para os mutuários originais. III. Descabe a alegação
de que houve um contrato de cessão posterior, pois a CEF não está obrigada
a averiguar quem são os verdadeiros residentes e, muito menos, pesquisar
o novo endereço dos mutuários originais para notificá-los, pois o ônus de
informar ao agente financeiro sobre alterações de residência cabe às partes
interessadas. IV. Apelação Cível a se nega provimento.
Ementa
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. SISTEMA FINANCEIRO DE
HABITAÇÃO. IMÓVEL. CONSTRUÇÃO. FINANCIAMENTO. CEF. REPARAÇÃO POR DANO
MORAL. DESCABIMENTO. PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL. TRANSFERÊNCIA POSTERIOR
ENTRE PARTICULARES NÃO COMUNICADA À CEF E SEM O DEVIDO REGISTRO NO RGI. ÔNUS
DO NOVO CESSIONÁRIO DE INFORMAR AO AGENTE FINANCEIRO SOBRE ALTERAÇÕES
DE RESIDÊNCIA. RECURSO DESPROVIDO. I. A CEF não é parte legítima para as
causas que, mesmo decorrentes de contratos de financiamento imobiliário,
no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), objetivem resolver
questões relacionadas aos supostos vícios materiais ou defeitos decorrentes
da construção. Precedentes deste Tribunal. II. Não há nulidade decorrente de
suposta violação ao contraditório e à ampla defesa, por ausência de intimação
prévia e pessoal sobre a realização do leilão, uma vez que a CEF e o leiloeiro
encaminharam notificações para os mutuários originais. III. Descabe a alegação
de que houve um contrato de cessão posterior, pois a CEF não está obrigada
a averiguar quem são os verdadeiros residentes e, muito menos, pesquisar
o novo endereço dos mutuários originais para notificá-los, pois o ônus de
informar ao agente financeiro sobre alterações de residência cabe às partes
interessadas. IV. Apelação Cível a se nega provimento.
Data do Julgamento
:
17/06/2016
Data da Publicação
:
23/06/2016
Classe/Assunto
:
AC - Apelação - Recursos - Processo Cível e do Trabalho
Órgão Julgador
:
5ª TURMA ESPECIALIZADA
Relator(a)
:
MARCELLO FERREIRA DE SOUZA GRANADO
Comarca
:
TRIBUNAL - SEGUNDA REGIÃO
Tipo
:
Acórdão
Relator para
acórdão
:
MARCELLO FERREIRA DE SOUZA GRANADO
Mostrar discussão