TRF2 0001813-84.2016.4.02.9999 00018138420164029999
PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE. COMPANHEIRA. UNIÃO ESTÁVEL
DECLARADA PELA JUSTIÇA ESTADUAL. DEPENDÊNCIA NÃO COMPROVADA. IMPROCEDÊNCIA DO
PEDIDO. IMPROVIMENTO DO APELO I - O direito à concessão da pensão por morte
do é garantido pelo art. 201, V, da Constituição Federal e pelo art. 74 da
Lei nº 8.213/91, dispondo este último que "a pensão por morte será devida
ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer(...)". II - O art. 16
da Lei nº 8213/91 indica, por sua vez, quem são os dependentes do segurado,
relacionando no inciso I , "o cônjuge, a companheira, o companheiro, e o
filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21(vinte e um) anos ou
inválido", sendo que a dependência econômica dessas pessoas é presumida,
a teor do § 4º do mencionado artigo. III- A sentença de reconhecimento da
união estável declarada em sede Estadual, por si só , não é suficiente para
fins de concessão de pensão por morte, tendo em vista que o INSS não compôs
o pólo passivo da demanda, não lhe alcançando os efeitos da coisa julgada,
a teor do art. 506 do CPC/15. IV- Negado provimento ao apelo.
Ementa
PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE. COMPANHEIRA. UNIÃO ESTÁVEL
DECLARADA PELA JUSTIÇA ESTADUAL. DEPENDÊNCIA NÃO COMPROVADA. IMPROCEDÊNCIA DO
PEDIDO. IMPROVIMENTO DO APELO I - O direito à concessão da pensão por morte
do é garantido pelo art. 201, V, da Constituição Federal e pelo art. 74 da
Lei nº 8.213/91, dispondo este último que "a pensão por morte será devida
ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer(...)". II - O art. 16
da Lei nº 8213/91 indica, por sua vez, quem são os dependentes do segurado,
relacionando no inciso I , "o cônjuge, a companheira, o companheiro, e o
filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21(vinte e um) anos ou
inválido", sendo que a dependência econômica dessas pessoas é presumida,
a teor do § 4º do mencionado artigo. III- A sentença de reconhecimento da
união estável declarada em sede Estadual, por si só , não é suficiente para
fins de concessão de pensão por morte, tendo em vista que o INSS não compôs
o pólo passivo da demanda, não lhe alcançando os efeitos da coisa julgada,
a teor do art. 506 do CPC/15. IV- Negado provimento ao apelo.
Data do Julgamento
:
17/10/2016
Data da Publicação
:
28/10/2016
Classe/Assunto
:
AC - Apelação - Recursos - Processo Cível e do Trabalho
Órgão Julgador
:
1ª TURMA ESPECIALIZADA
Relator(a)
:
ABEL GOMES
Comarca
:
TRIBUNAL - SEGUNDA REGIÃO
Tipo
:
Acórdão
Relator para
acórdão
:
ABEL GOMES
Mostrar discussão