TRF2 0004451-86.2011.4.02.5110 00044518620114025110
PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO
NOS MOLDES DA SÚMULA 260/TFR. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. AUSÊNCIA DAS ALEGAÇÃOS
APONTADAS. MODIFICAÇÃO DE PEDIDO. HIPÓTESE VEDADA PELO ART. 329, I DO NOVO
CPC. RECURSO DESPROVIDO. I. Quanto ao recurso da autarquia, não obstante
a alegação de que haveria a necessidade de ser fundamentado no acórdão
recorrido que a equivalência salarial não é a forma de reajuste pelo qual
se opera o critério de aplicação da Súmula 260 do TFR, vale lembrar que os
presentes embargos tratam especificamente de excesso, este originário de erro
apenas na atualização das diferenças devidas, leia-se, correção monetária e
juros. Em nenhum momento, desde o ajuizamento da peça vestibular dos presentes
embargos à execução foi ventilada a questão agora suscitada pela autarquia,
conforme se extrai das fls. 02/04, 14/15 e 27, restando caracterizada,
portanto, modificação do pedido, hipótese vedada pelo art. 329, I do novo
CPC. II. Desta forma, verifica-se que toda a matéria foi efetivamente
enfrentada no acórdão embargado, inexistindo desse modo qualquer omissão,
ou tampouco contradição e/ou obscuridade, haja vista que o v. aresto foi
exarado com a clareza necessária, valendo-se de fundamentos jurídicos
coerentes entre si que resultaram em conclusão inequívoca e pertinente ao
deslinde da causa, dispensando a análise de outros pontos que notadamente não
teriam o condão de alterar a posição solidamente adotada. Vale ressaltar,
ainda, que em eventual inconformismo com o resultado do presente julgado,
fica reservado ao embargante o direito a interposição de recurso próprio aos
Tribunais Superiores contra a decisão deste colegiado. III. Recurso desprovido.
Ementa
PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO
NOS MOLDES DA SÚMULA 260/TFR. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. AUSÊNCIA DAS ALEGAÇÃOS
APONTADAS. MODIFICAÇÃO DE PEDIDO. HIPÓTESE VEDADA PELO ART. 329, I DO NOVO
CPC. RECURSO DESPROVIDO. I. Quanto ao recurso da autarquia, não obstante
a alegação de que haveria a necessidade de ser fundamentado no acórdão
recorrido que a equivalência salarial não é a forma de reajuste pelo qual
se opera o critério de aplicação da Súmula 260 do TFR, vale lembrar que os
presentes embargos tratam especificamente de excesso, este originário de erro
apenas na atualização das diferenças devidas, leia-se, correção monetária e
juros. Em nenhum momento, desde o ajuizamento da peça vestibular dos presentes
embargos à execução foi ventilada a questão agora suscitada pela autarquia,
conforme se extrai das fls. 02/04, 14/15 e 27, restando caracterizada,
portanto, modificação do pedido, hipótese vedada pelo art. 329, I do novo
CPC. II. Desta forma, verifica-se que toda a matéria foi efetivamente
enfrentada no acórdão embargado, inexistindo desse modo qualquer omissão,
ou tampouco contradição e/ou obscuridade, haja vista que o v. aresto foi
exarado com a clareza necessária, valendo-se de fundamentos jurídicos
coerentes entre si que resultaram em conclusão inequívoca e pertinente ao
deslinde da causa, dispensando a análise de outros pontos que notadamente não
teriam o condão de alterar a posição solidamente adotada. Vale ressaltar,
ainda, que em eventual inconformismo com o resultado do presente julgado,
fica reservado ao embargante o direito a interposição de recurso próprio aos
Tribunais Superiores contra a decisão deste colegiado. III. Recurso desprovido.
Data do Julgamento
:
14/07/2016
Classe/Assunto
:
APELAÇÃO CÍVEL
Órgão Julgador
:
1ª TURMA ESPECIALIZADA
Relator(a)
:
ABEL GOMES
Comarca
:
TRIBUNAL - SEGUNDA REGIÃO
Tipo
:
Acórdão
Relator para
acórdão
:
ABEL GOMES
Mostrar discussão