TRF2 0007515-11.2011.4.02.0000 00075151120114020000
TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MASSA FALIDA. RESERVA DE CRÉDITO. PENHORA NO ROSTO
DOS AUTOS DO PROCESSO FALIMENTAR. CRÉDITO TRIBUTÁRIO ASSEGURADO. 1. A cobrança
judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública não está sujeita a concurso de
credores ou habilitação do crédito no Juízo Falimentar. 2. Se a execução fiscal
for posterior à decretação da quebra, necessária se faz a realização da penhora
no rosto dos autos, como garantia do crédito, aplicando-se a Súmula nº 44 do
TFR, segundo a qual: "Ajuizada a execução fiscal anteriormente à falência,
com penhora realizada antes desta, não ficam os bens penhorados sujeitos a
arrecadação no Juízo falimentar; proposta a execução fiscal contra a
massa falida, a penhora far-se-á no rosto dos autos do processo da quebra,
citando-se o síndico". 3. Apesar de o Juízo a quo ter determinado a reserva
de crédito junto ao Juízo Falimentar, deve ser observado o disposto na Súmula
44 do TFR, no art. 187 do CTN e no art. 29 da LEF, que visam assegurar o
crédito tributário. 4. Agravo de Instrumento conhecido e provido.
Ementa
TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MASSA FALIDA. RESERVA DE CRÉDITO. PENHORA NO ROSTO
DOS AUTOS DO PROCESSO FALIMENTAR. CRÉDITO TRIBUTÁRIO ASSEGURADO. 1. A cobrança
judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública não está sujeita a concurso de
credores ou habilitação do crédito no Juízo Falimentar. 2. Se a execução fiscal
for posterior à decretação da quebra, necessária se faz a realização da penhora
no rosto dos autos, como garantia do crédito, aplicando-se a Súmula nº 44 do
TFR, segundo a qual: "Ajuizada a execução fiscal anteriormente à falência,
com penhora realizada antes desta, não ficam os bens penhorados sujeitos a
arrecadação no Juízo falimentar; proposta a execução fiscal contra a
massa falida, a penhora far-se-á no rosto dos autos do processo da quebra,
citando-se o síndico". 3. Apesar de o Juízo a quo ter determinado a reserva
de crédito junto ao Juízo Falimentar, deve ser observado o disposto na Súmula
44 do TFR, no art. 187 do CTN e no art. 29 da LEF, que visam assegurar o
crédito tributário. 4. Agravo de Instrumento conhecido e provido.
Data do Julgamento
:
12/07/2016
Classe/Assunto
:
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Órgão Julgador
:
3ª TURMA ESPECIALIZADA
Relator(a)
:
GUILHERME BOLLORINI PEREIRA
Comarca
:
TRIBUNAL - SEGUNDA REGIÃO
Tipo
:
Acórdão
Relator para
acórdão
:
GUILHERME BOLLORINI PEREIRA
Mostrar discussão