TRF2 0010712-35.2013.4.02.5001 00107123520134025001
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA AS
TELECOMUNICAÇÕES. ART. 183 DA LEI 9.472/97. MATERIALIDADE, AUTORIA E DOLO
PRESENTES. DOSIMETRIA DA PENA MANTIDA. APELAÇÃO DESPROVIDA. 1. Apelação
criminal interposta pelo Ministério Público Federal contra sentença prolatada
pelo MM. Juízo da 2ª Vara Federal Criminal do Espírito Santo, que julgou
procedente o pedido contido na denúncia para condenar o réu nas penas do
art. 183 c/c art. 184, parágrafo único, ambos da Lei n° 9.472/97. 2. O
Ministério Público Federal alega ser desproporcional a fixação da pena
mínima no presente caso, visto que as consequências do crime previstas no
art. 59 do Código Penal são desfavoráveis ao acusado. 3. Quanto ao mérito,
da análise do conjunto probatório formado nos autos, entendo que há provas
suficientes da prática consciente do crime previsto no art. 183 c/c art. 184,
parágrafo único, ambos da Lei nº 9.472/1997, pelo ora apelado, devendo ser
mantida a sua condenação. 4. No tocante à dosimetria, entendo que a sentença
não merece reparo, pelos próprios fundamentos externados pelo Magistrado
de Primeiro Grau. 5. Apelação não provida. ACORDÃO Vistos e relatados
estes autos, em que são partes as acima indicadas: Acordam os membros da 2ª
Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, por maioria,
em negar provimento à apelação, na forma do voto da Desembargadora Federal
Simone Schreiber. Vencido o Relator, Desembargador Federal André Fontes. Rio
de Janeiro, 03 de maio de 2016. SIMONE SCHREIBER DESEMBARGADORA FEDERAL 1
Ementa
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA AS
TELECOMUNICAÇÕES. ART. 183 DA LEI 9.472/97. MATERIALIDADE, AUTORIA E DOLO
PRESENTES. DOSIMETRIA DA PENA MANTIDA. APELAÇÃO DESPROVIDA. 1. Apelação
criminal interposta pelo Ministério Público Federal contra sentença prolatada
pelo MM. Juízo da 2ª Vara Federal Criminal do Espírito Santo, que julgou
procedente o pedido contido na denúncia para condenar o réu nas penas do
art. 183 c/c art. 184, parágrafo único, ambos da Lei n° 9.472/97. 2. O
Ministério Público Federal alega ser desproporcional a fixação da pena
mínima no presente caso, visto que as consequências do crime previstas no
art. 59 do Código Penal são desfavoráveis ao acusado. 3. Quanto ao mérito,
da análise do conjunto probatório formado nos autos, entendo que há provas
suficientes da prática consciente do crime previsto no art. 183 c/c art. 184,
parágrafo único, ambos da Lei nº 9.472/1997, pelo ora apelado, devendo ser
mantida a sua condenação. 4. No tocante à dosimetria, entendo que a sentença
não merece reparo, pelos próprios fundamentos externados pelo Magistrado
de Primeiro Grau. 5. Apelação não provida. ACORDÃO Vistos e relatados
estes autos, em que são partes as acima indicadas: Acordam os membros da 2ª
Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, por maioria,
em negar provimento à apelação, na forma do voto da Desembargadora Federal
Simone Schreiber. Vencido o Relator, Desembargador Federal André Fontes. Rio
de Janeiro, 03 de maio de 2016. SIMONE SCHREIBER DESEMBARGADORA FEDERAL 1
Data do Julgamento
:
09/05/2016
Data da Publicação
:
17/05/2016
Classe/Assunto
:
Ap - Apelação - Recursos - Processo Criminal
Órgão Julgador
:
2ª TURMA ESPECIALIZADA
Relator(a)
:
ANDRÉ FONTES
Comarca
:
TRIBUNAL - SEGUNDA REGIÃO
Tipo
:
Acórdão
Relator para
acórdão
:
SIMONE SCHREIBER
Mostrar discussão