TRF2 0046064-79.2012.4.02.5101 00460647920124025101
TRIBUTÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - AUTOR PORTADOR DE MOLÉSTIA GRAVE (NEOPLASIA
MALIGNA) - ART. 6º, XIV, LEI Nº 7.713/88 - ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA. 1
- Hipótese em que se requer o reconhecimento da isenção do pagamento do
imposto de renda, com fulcro no art. 6º, XIV, da Lei nº 7.713/88. 2 - A
jurisprudência tem se firmado no sentido de que, sendo o conjunto probatório
favorável à parte executada, no caso, admite-se até ‘laudo emitido por
médico particular’. Reconhecida a neoplasia maligna, não se exige a
demonstração de contemporaneidade dos sintomas, nem a indicação de validade
do laudo pericial para que o contribuinte faça jus à isenção de Imposto de
Renda prevista no art. 6º, XIV, da Lei nº 7.713/88. Precedentes: AgRg no
AREsp nº 701.863/RS - Segunda Turma - Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES -
DJe 23-06-2015; AgRg no AREsp nº 540.471/RS - Primeira Turma - Rel. Ministro
BENEDITO GONÇALVES - DJe 27-03-2015; AgRg no REsp nº 1.399.973/RS - Segunda
Turma - Rel. Ministro OG FERNANDES - DJe 05-12-2014; RMS nº 47.743/DF -
Segunda Turma - Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES - DJe 26-06-2015; AgRg
no REsp nº 1.403.771/RS - Segunda Turma - Rel. Ministro OG FERNANDES - DJe
10-12-2014; AgRg no AREsp nº 371.436/MS - Primeira Turma - Rel. Ministro
SÉRGIO KUKINA - DJe 11-04-2014. 3 - No caso, restou comprovado nos autos
que é fato incontroverso que o Autor é portador de neoplasia maligna, cujo
diagnóstico foi firmado em 27-10-2008, conforme pareceres técnicos emitidos
pelo Ministério da Defesa (Exército Brasileiro. 4 - Dessa forma, comprovada a
existência de neoplasia maligna por meio de diversos documentos acostados aos
autos, não pode ser afastada a isenção do imposto de renda em razão da ausência
de laudo médico oficial. 5 - Remessa necessária e recurso desprovidos. 1
Ementa
TRIBUTÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - AUTOR PORTADOR DE MOLÉSTIA GRAVE (NEOPLASIA
MALIGNA) - ART. 6º, XIV, LEI Nº 7.713/88 - ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA. 1
- Hipótese em que se requer o reconhecimento da isenção do pagamento do
imposto de renda, com fulcro no art. 6º, XIV, da Lei nº 7.713/88. 2 - A
jurisprudência tem se firmado no sentido de que, sendo o conjunto probatório
favorável à parte executada, no caso, admite-se até ‘laudo emitido por
médico particular’. Reconhecida a neoplasia maligna, não se exige a
demonstração de contemporaneidade dos sintomas, nem a indicação de validade
do laudo pericial para que o contribuinte faça jus à isenção de Imposto de
Renda prevista no art. 6º, XIV, da Lei nº 7.713/88. Precedentes: AgRg no
AREsp nº 701.863/RS - Segunda Turma - Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES -
DJe 23-06-2015; AgRg no AREsp nº 540.471/RS - Primeira Turma - Rel. Ministro
BENEDITO GONÇALVES - DJe 27-03-2015; AgRg no REsp nº 1.399.973/RS - Segunda
Turma - Rel. Ministro OG FERNANDES - DJe 05-12-2014; RMS nº 47.743/DF -
Segunda Turma - Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES - DJe 26-06-2015; AgRg
no REsp nº 1.403.771/RS - Segunda Turma - Rel. Ministro OG FERNANDES - DJe
10-12-2014; AgRg no AREsp nº 371.436/MS - Primeira Turma - Rel. Ministro
SÉRGIO KUKINA - DJe 11-04-2014. 3 - No caso, restou comprovado nos autos
que é fato incontroverso que o Autor é portador de neoplasia maligna, cujo
diagnóstico foi firmado em 27-10-2008, conforme pareceres técnicos emitidos
pelo Ministério da Defesa (Exército Brasileiro. 4 - Dessa forma, comprovada a
existência de neoplasia maligna por meio de diversos documentos acostados aos
autos, não pode ser afastada a isenção do imposto de renda em razão da ausência
de laudo médico oficial. 5 - Remessa necessária e recurso desprovidos. 1
Data do Julgamento
:
29/03/2016
Data da Publicação
:
04/04/2016
Classe/Assunto
:
APELREEX - Apelação / Reexame Necessário - Recursos - Processo Cível e
do Trabalho
Órgão Julgador
:
3ª TURMA ESPECIALIZADA
Relator(a)
:
MARCUS ABRAHAM
Comarca
:
TRIBUNAL - SEGUNDA REGIÃO
Tipo
:
Acórdão
Relator para
acórdão
:
MARCUS ABRAHAM
Mostrar discussão