TRF2 0077933-55.2015.4.02.5101 00779335520154025101
REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA. PROPRIEDADE
INDUSTRIAL. CRITÉRIO CRONOLÓGICO. MOROSIDADE DO INPI. DURAÇÃO RAZOÁVEL DO
PROCESSO. REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - A questão
central da demanda consiste em determinar se pode o INPI incorrer em demora
excessiva na análise de pedidos de registro de marca pelo fato de seguir
critério cronológico. II - Critério cronológico. O INPI não pode alegar que
segue um critério cronológico se, na prática, exemplos concretos demonstram o
contrário. Tal maneira de ordenar a análise de pedidos de registro de marca,
que constitui garantia do princípio da impessoalidade, não pode servir
como escudo protetor para a morosidade do INPI. III - Razoável duração do
processo. O direito à razoável duração do processo é norma constitucional de
eficácia plena prevista no art. 5°, LXXVIII, da CRFB, regulamentada no âmbito
da administração federal pelo art. 49 da Lei 9.784/99. IV - Demora excessiva
configurada. V - Remessa necessária e apelação a que se nega provimento. A C O
R D Ã O Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas,
DECIDE a Segunda Turma Especializada deste Tribunal Regional Federal da 2ª
Região, por unanimidade, NEGAR PROVIMENTO à remessa necessária e ao recurso
de apelação, nos termos do relatório e voto, constantes dos autos, que ficam
fazendo parte integrante do presente julgado. Rio de Janeiro, 17 de maio de
2016. SIMONE SCHREIBER DESEMBARGADORA FEDERAL RELATORA 1
Ementa
REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA. PROPRIEDADE
INDUSTRIAL. CRITÉRIO CRONOLÓGICO. MOROSIDADE DO INPI. DURAÇÃO RAZOÁVEL DO
PROCESSO. REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - A questão
central da demanda consiste em determinar se pode o INPI incorrer em demora
excessiva na análise de pedidos de registro de marca pelo fato de seguir
critério cronológico. II - Critério cronológico. O INPI não pode alegar que
segue um critério cronológico se, na prática, exemplos concretos demonstram o
contrário. Tal maneira de ordenar a análise de pedidos de registro de marca,
que constitui garantia do princípio da impessoalidade, não pode servir
como escudo protetor para a morosidade do INPI. III - Razoável duração do
processo. O direito à razoável duração do processo é norma constitucional de
eficácia plena prevista no art. 5°, LXXVIII, da CRFB, regulamentada no âmbito
da administração federal pelo art. 49 da Lei 9.784/99. IV - Demora excessiva
configurada. V - Remessa necessária e apelação a que se nega provimento. A C O
R D Ã O Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas,
DECIDE a Segunda Turma Especializada deste Tribunal Regional Federal da 2ª
Região, por unanimidade, NEGAR PROVIMENTO à remessa necessária e ao recurso
de apelação, nos termos do relatório e voto, constantes dos autos, que ficam
fazendo parte integrante do presente julgado. Rio de Janeiro, 17 de maio de
2016. SIMONE SCHREIBER DESEMBARGADORA FEDERAL RELATORA 1
Data do Julgamento
:
20/05/2016
Data da Publicação
:
01/06/2016
Classe/Assunto
:
APELREEX - Apelação / Reexame Necessário - Recursos - Processo Cível e
do Trabalho
Órgão Julgador
:
2ª TURMA ESPECIALIZADA
Relator(a)
:
SIMONE SCHREIBER
Comarca
:
TRIBUNAL - SEGUNDA REGIÃO
Tipo
:
Acórdão
Relator para
acórdão
:
SIMONE SCHREIBER
Observações
:
CF DEC FLS 55
Mostrar discussão