TRF2 0115460-41.2015.4.02.5101 01154604120154025101
PROCESSUAL CIVIL. EMENDA À INICIAL. INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE
E TECNOLOGIA - INMETRO. INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS - IPEM. LITISCONSÓRCIO
PASSIVO NECESSÁRIO. DESCUMPRIMENTO. INDEFERIMENTO DA INICIAL. EXTINÇÃO DO
FEITO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. ART. 267, I C/C ART. 284, PARÁGRAFO ÚNICO,
AMBOS DO CPC. APELAÇÃO CONHECIDA E DESPROVIDA. 1. É legítima a delegação
de competência fiscalizadora do INMETRO para o IPEM, diante do disposto no
art. 5o da Lei n.º 5.966/73, vedada, porém, a delegação de atribuições no
que se refere à metrologia legal. 2. Infere-se da relação jurídica existente
entre o INMETRO e o IPEM a hipótese de litisconsórcio passivo necessário,
porquanto se observa que quem procedeu à fiscalização e posterior autuação foi
o IPEM na forma constante da Lei 9.933/99, bem como homologou e fixou a multa,
agindo nos termos da competência delegada pelo INMETRO. 3. Haja vista que a
ação foi ajuizada apenas em face do INMETRO, sem figurar no feito o IPEM como
litisconsorte passivo necessário, circunstância essa que, por si só, revela
irregularidade a ser sanada, impõe-se à parte autora a emenda à exordial a
fim de que haja a citação de todos os litisconsortes. 4. Determinada a emenda
da proemial, na forma do art. 284 da lei processual, se o autor da ação não
sana a irregularidade, impõe-se seja a inicial indeferida, extinguindo-se
o processo sem a resolução do mérito. Inteligência da regra do art. 284,
parágrafo único; art.. 295, I e VI e art. 267, I, todos do CPC. 5. Recurso
desprovido. 1
Ementa
PROCESSUAL CIVIL. EMENDA À INICIAL. INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE
E TECNOLOGIA - INMETRO. INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS - IPEM. LITISCONSÓRCIO
PASSIVO NECESSÁRIO. DESCUMPRIMENTO. INDEFERIMENTO DA INICIAL. EXTINÇÃO DO
FEITO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. ART. 267, I C/C ART. 284, PARÁGRAFO ÚNICO,
AMBOS DO CPC. APELAÇÃO CONHECIDA E DESPROVIDA. 1. É legítima a delegação
de competência fiscalizadora do INMETRO para o IPEM, diante do disposto no
art. 5o da Lei n.º 5.966/73, vedada, porém, a delegação de atribuições no
que se refere à metrologia legal. 2. Infere-se da relação jurídica existente
entre o INMETRO e o IPEM a hipótese de litisconsórcio passivo necessário,
porquanto se observa que quem procedeu à fiscalização e posterior autuação foi
o IPEM na forma constante da Lei 9.933/99, bem como homologou e fixou a multa,
agindo nos termos da competência delegada pelo INMETRO. 3. Haja vista que a
ação foi ajuizada apenas em face do INMETRO, sem figurar no feito o IPEM como
litisconsorte passivo necessário, circunstância essa que, por si só, revela
irregularidade a ser sanada, impõe-se à parte autora a emenda à exordial a
fim de que haja a citação de todos os litisconsortes. 4. Determinada a emenda
da proemial, na forma do art. 284 da lei processual, se o autor da ação não
sana a irregularidade, impõe-se seja a inicial indeferida, extinguindo-se
o processo sem a resolução do mérito. Inteligência da regra do art. 284,
parágrafo único; art.. 295, I e VI e art. 267, I, todos do CPC. 5. Recurso
desprovido. 1
Data do Julgamento
:
17/02/2016
Data da Publicação
:
23/02/2016
Classe/Assunto
:
AC - Apelação - Recursos - Processo Cível e do Trabalho
Órgão Julgador
:
5ª TURMA ESPECIALIZADA
Relator(a)
:
ALUISIO GONÇALVES DE CASTRO MENDES
Comarca
:
TRIBUNAL - SEGUNDA REGIÃO
Tipo
:
Acórdão
Relator para
acórdão
:
ALUISIO GONÇALVES DE CASTRO MENDES
Mostrar discussão