TRF3 0007569-20.2016.4.03.6128 00075692020164036128
CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. SFH. SINISTRO DE
MORTE. QUITAÇÃO DO CONTRATO POR COBERTURA SECURITÁRIA. LEGITIMIDADE
PASSIVA DA ESTIPULANTE. NEGATIVA DE COBERTURA. DOENÇA PREEXISTENTE AO
CONTRATO. NÃO EXIGÊNCIA DE EXAMES PRÉVIOS PELA SEGURADORA. MÁ-FÉ NÃO
CARACTERIZADA. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A CEF é parte legítima para figurar no polo passivo das demandas
envolvendo quitação de mútuo vinculado ao SFH pela cobertura securitária
por sinistro de invalidez permanente ou óbito, na medida em que é a
entidade responsável pela cobrança e atualização dos prêmios do seguro
habitacional, bem como seu repasse à seguradora, com quem mantém vínculo
obrigacional. Precedentes.
2. A Seguradora não pode alegar doença preexistente a fim de negar cobertura
securitária, nos casos em que recebeu pagamento de prêmios e concretizou
o seguro sem exigir exames prévios. Precedentes.
3. Somente a demonstração inequívoca de má-fé do mutuário, que
contrata o financiamento ciente da moléstia incapacitante com o fito de
obter precocemente a quitação do contrato, poderia afastar o entendimento
jurisprudencial consagrado.
4. Os documentos carreados aos autos não lograram demonstrar a má-fé da
segurada pela omissão de doença preexistente, nem tampouco a exigência
de exames prévios por parte da apelante.
5. Preliminar afastada. Apelação não provida.
Ementa
CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. SFH. SINISTRO DE
MORTE. QUITAÇÃO DO CONTRATO POR COBERTURA SECURITÁRIA. LEGITIMIDADE
PASSIVA DA ESTIPULANTE. NEGATIVA DE COBERTURA. DOENÇA PREEXISTENTE AO
CONTRATO. NÃO EXIGÊNCIA DE EXAMES PRÉVIOS PELA SEGURADORA. MÁ-FÉ NÃO
CARACTERIZADA. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A CEF é parte legítima para figurar no polo passivo das demandas
envolvendo quitação de mútuo vinculado ao SFH pela cobertura securitária
por sinistro de invalidez permanente ou óbito, na medida em que é a
entidade responsável pela cobrança e atualização dos prêmios do seguro
habitacional, bem como seu repasse à seguradora, com quem mantém vínculo
obrigacional. Precedentes.
2. A Seguradora não pode alegar doença preexistente a fim de negar cobertura
securitária, nos casos em que recebeu pagamento de prêmios e concretizou
o seguro sem exigir exames prévios. Precedentes.
3. Somente a demonstração inequívoca de má-fé do mutuário, que
contrata o financiamento ciente da moléstia incapacitante com o fito de
obter precocemente a quitação do contrato, poderia afastar o entendimento
jurisprudencial consagrado.
4. Os documentos carreados aos autos não lograram demonstrar a má-fé da
segurada pela omissão de doença preexistente, nem tampouco a exigência
de exames prévios por parte da apelante.
5. Preliminar afastada. Apelação não provida.Decisão
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide
a Egrégia Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por
unanimidade, afastar a preliminar suscitada e, no mérito, negar provimento
à apelação, nos termos do relatório e voto que ficam fazendo parte
integrante do presente julgado.
Data do Julgamento
:
05/12/2017
Data da Publicação
:
13/12/2017
Classe/Assunto
:
Ap - APELAÇÃO CÍVEL - 2263718
Órgão Julgador
:
PRIMEIRA TURMA
Relator(a)
:
DESEMBARGADOR FEDERAL HÉLIO NOGUEIRA
Comarca
:
TRIBUNAL - TERCEIRA REGIÃO
Tipo
:
Acórdão
Indexação
:
VIDE EMENTA.
Fonte da publicação
:
e-DJF3 Judicial 1 DATA:13/12/2017
..FONTE_REPUBLICACAO:
Mostrar discussão