TRF5 9105050227
PENAL. PROCESSO PENAL. CRIME DE PECULATO. PERÍCIA GRAFOTÉCNICA. NECESSIDADE. CONJUNTO PROBATÓRIO INSUFICIENTE. RÉU REVEL. EQUIPARAÇÃO DE JULGAMENTOS. CASO ASSEMELHADO. CRIMES CONEXOS. ESCÂNDALO DA MANDIOCA. LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. FUNDAMENTAÇÃO CONSISTENTE. PRESUNÇÕES. PRINCÍPIO IN DUBIO PRO REO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. ART. 386, VI, CPP. APELAÇÃO IMPROVIDA.
1. Perícia grafotécnica inexistente em documentos com assinaturas atribuídas a réu revel, defendido por defensor dativo e que não entrou em contato com o acusado, inexistindo qualquer outro elemento de prova que possa vir corroborar, de forma convincente, as acusações constantes na denúncia, de cometimento de crime de peculato pelo réu.
2. Prevalência do princípio do livre convencimento motivado pelo qual o julgador profere decisão, calcada nas provas hauridas nos autos, fundamentada racionalmente, livre de qualquer imposição.
3. Manutenção da sentença absolutória, adotando-se o princípio do in dubio pro reo, já que é vedada a condenação penal com base em presunções.
4. Apelação a que se nega provimento.
(PROCESSO: 9105050227, ACR4637/PE, DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELLI, Quarta Turma, JULGAMENTO: 12/09/2006, PUBLICAÇÃO: DJ 13/10/2006 - Página 1105)
Ementa
PENAL. PROCESSO PENAL. CRIME DE PECULATO. PERÍCIA GRAFOTÉCNICA. NECESSIDADE. CONJUNTO PROBATÓRIO INSUFICIENTE. RÉU REVEL. EQUIPARAÇÃO DE JULGAMENTOS. CASO ASSEMELHADO. CRIMES CONEXOS. ESCÂNDALO DA MANDIOCA. LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. FUNDAMENTAÇÃO CONSISTENTE. PRESUNÇÕES. PRINCÍPIO IN DUBIO PRO REO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. ART. 386, VI, CPP. APELAÇÃO IMPROVIDA.
1. Perícia grafotécnica inexistente em documentos com assinaturas atribuídas a réu revel, defendido por defensor dativo e que não entrou em contato com o acusado, inexistindo qualquer outro elemento de prova que possa vir corroborar, de forma convincente, as acusações constantes na denúncia, de cometimento de crime de peculato pelo réu.
2. Prevalência do princípio do livre convencimento motivado pelo qual o julgador profere decisão, calcada nas provas hauridas nos autos, fundamentada racionalmente, livre de qualquer imposição.
3. Manutenção da sentença absolutória, adotando-se o princípio do in dubio pro reo, já que é vedada a condenação penal com base em presunções.
4. Apelação a que se nega provimento.
(PROCESSO: 9105050227, ACR4637/PE, DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELLI, Quarta Turma, JULGAMENTO: 12/09/2006, PUBLICAÇÃO: DJ 13/10/2006 - Página 1105)
Data do Julgamento
:
12/09/2006
Classe/Assunto
:
Apelação Criminal - ACR4637/PE
Órgão Julgador
:
Quarta Turma
Relator(a)
:
Desembargadora Federal Margarida Cantarelli
Comarca
:
Tribunal Regional Federal - 5ª Região
Código do documento
:
125037
PublicaÇÕes
:
Diário da Justiça (DJ) - 13/10/2006 - Página 1105
DecisÃo
:
UNÂNIME
Doutrinas
:
Obra: MANUAL DE DIREITO PENAL
Autor: CEZAR ROBERTO BITENCOURT
ReferÊncias legislativas
:
CPP-41 Codigo de Processo Penal LEG-FED DEL-3689 ANO-1941 ART-386 INC-6 ART-326 INC-6
CP-40 Codigo Penal LEG-FED DEL-9503 ANO-1940 ART-312 PAR-1 ART-25 ART-327 ART-299 PAR-ÚNICO ART-304
LEG-FED SUM-394 (STF)
LEG-FED RGI-000000 ART-29 INC-4 (TRF5)
Votantes
:
Desembargador Federal Lazaro Guimarães
Desembargador Federal Marcelo Navarro
Desembargadora Federal Margarida Cantarelli
Mostrar discussão