TRF5 9805169456
DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO. COBRANÇA DE VALORES NÃO RECOLHIDOS POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL. IMPOSSIBILIDADE. VANTAGEM RECEBIDA DE BOA-FÉ. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. ACATAMENTO. HONORÁRIOS DE ADVOGADO. INCABIMENTO.
1. Cobrança de quantias recebidas, de boa-fé, por servidores públicos da FUNASA que deixaram de recolher temporariamente o valor integral da contribuição para o Plano da Seguridade Social - PSS, por força de decisão judicial antecipatória, ao final cassada.
2. Segundo jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal, e seguida por este Sodalício, não são passíveis de devolução as verbas de natureza alimentar recebidas de boa-fé por servidores públicos, em virtude de decisão judicial que impediu o desconto de valores de seus vencimentos.
3. Assim como não são devidos honorários de advogado na rejeição da exceção de pré-executividade, não cabe fixa-los em favor do executado quando acatada a exceção. A condenação em honorários pressupõe o ajuizamento da ação de embargos.
4. Homenagem ao princípio da isonomia, da legalidade e ao disposto na Medida Provisória n.º 2.180-35/2001.
5. Apelações improvidas.
(PROCESSO: 9805169456, AC136902/AL, DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA, Terceira Turma, JULGAMENTO: 04/10/2007, PUBLICAÇÃO: DJ 10/12/2007 - Página 760)
Ementa
DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO. COBRANÇA DE VALORES NÃO RECOLHIDOS POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL. IMPOSSIBILIDADE. VANTAGEM RECEBIDA DE BOA-FÉ. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. ACATAMENTO. HONORÁRIOS DE ADVOGADO. INCABIMENTO.
1. Cobrança de quantias recebidas, de boa-fé, por servidores públicos da FUNASA que deixaram de recolher temporariamente o valor integral da contribuição para o Plano da Seguridade Social - PSS, por força de decisão judicial antecipatória, ao final cassada.
2. Segundo jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal, e seguida por este Sodalício, não são passíveis de devolução as verbas de natureza alimentar recebidas de boa-fé por servidores públicos, em virtude de decisão judicial que impediu o desconto de valores de seus vencimentos.
3. Assim como não são devidos honorários de advogado na rejeição da exceção de pré-executividade, não cabe fixa-los em favor do executado quando acatada a exceção. A condenação em honorários pressupõe o ajuizamento da ação de embargos.
4. Homenagem ao princípio da isonomia, da legalidade e ao disposto na Medida Provisória n.º 2.180-35/2001.
5. Apelações improvidas.
(PROCESSO: 9805169456, AC136902/AL, DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA, Terceira Turma, JULGAMENTO: 04/10/2007, PUBLICAÇÃO: DJ 10/12/2007 - Página 760)
Data do Julgamento
:
04/10/2007
Classe/Assunto
:
Apelação Civel - AC136902/AL
Órgão Julgador
:
Terceira Turma
Relator(a)
:
Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira Lima
Comarca
:
Tribunal Regional Federal - 5ª Região
Código do documento
:
148424
PublicaÇÕes
:
Diário da Justiça (DJ) - 10/12/2007 - Página 760
DecisÃo
:
UNÂNIME
Veja tambÉm
:
AMS 95129/RN (TRF5)AC 347039/RN (TRF5)
ReferÊncias legislativas
:
LEG-FED MPR-2180 ANO-2001 (35)
LEG-FED EMC-41 ANO-2003
LEG-FED LEI-9494 ANO-1997 ART-1-D
Votantes
:
Desembargador Federal Élio Wanderley de Siqueira Filho
Mostrar discussão