AÇÃO PENAL. – CRIME DE
RESPONSABILIDADE. - PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA DO ESTADO. –
DENUNCIADO COM MAIS DE 70 ANOS. Os
crimes que normalmente prescrevem em 16
(dezesseis) anos têm o prazo prescricional
reduzido à metade quando o denunciado à época
da sentença conta com mais de 70 (setenta) anos
de idade.
(TJPI | Ação Penal Nº 03.000582-5 | Relator: Desa. Eulália Maria Pinheiro | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 16/09/2003 )
Ementa
AÇÃO PENAL. – CRIME DE
RESPONSABILIDADE. - PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA DO ESTADO. –
DENUNCIADO COM MAIS DE 70 ANOS. Os
crimes que normalmente prescrevem em 16
(dezesseis) anos têm o prazo prescricional
reduzido à metade quando o denunciado à época
da sentença conta com mais de 70 (setenta) anos
de idade.
(TJPI | Ação Penal Nº 03.000582-5 | Relator: Desa. Eulália Maria Pinheiro | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 16/09/2003 )
Recurso em Sentido Estrito - A sentença de
pronúncia não é uma decisão condenatória e sim
juízo de mera admissibilidade de acusação.
Na fase de pronúncia é inaplicável o princípio
in dubio pro reo mas, o princípio in dubio pro
societate.
Convencido da existência do crime e de
haver indícios da autoria, o juiz deve proferir a
sentença de pronúncia.
Por votação unânime, conheceram do
recurso para lhe negar provimento, mantendo-se a
sentença de pronúncia, consoante o parecer
ministerial.
(TJPI | Recurso em Sentido Estrito Nº 03.000670-8 | Relator: Des. José Soares de Albuquerque | 2ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 16/06/2003 )
Ementa
Recurso em Sentido Estrito - A sentença de
pronúncia não é uma decisão condenatória e sim
juízo de mera admissibilidade de acusação.
Na fase de pronúncia é inaplicável o princípio
in dubio pro reo mas, o princípio in dubio pro
societate.
Convencido da existência do crime e de
haver indícios da autoria, o juiz deve proferir a
sentença de pronúncia.
Por votação unânime, conheceram do
recurso para lhe negar provimento, mantendo-se a
sentença de pronúncia, consoante o parecer
ministerial.
(TJPI | Recurso em Sentido...
PROCESSO PENAL – APELAÇÃO
CRIMINAL – CRIME DE SEDUÇÃO –
AUSÊNCIA DE RELAÇÃO DE CONFIANÇA –
IMPROVIMENTO - MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA A QUO.
Não há que se falar em relação de
confiança, a moça que se entrega ao primeiro
convite, não podendo dizer-se seduzida.
A promessa de casamento apta a iludir
há que se apresentar com um mínimo de
condições de credibilidade, namoro efêmero não
tem esteio na justificável confiança.
Votação unânime, contrário ao parecer
ministerial.
(TJPI | Apelação Criminal Nº 03.000578-7 | Relator: Des. José Soares de Albuquerque | 2ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 19/05/2003 )
Ementa
PROCESSO PENAL – APELAÇÃO
CRIMINAL – CRIME DE SEDUÇÃO –
AUSÊNCIA DE RELAÇÃO DE CONFIANÇA –
IMPROVIMENTO - MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA A QUO.
Não há que se falar em relação de
confiança, a moça que se entrega ao primeiro
convite, não podendo dizer-se seduzida.
A promessa de casamento apta a iludir
há que se apresentar com um mínimo de
condições de credibilidade, namoro efêmero não
tem esteio na justificável confiança.
Votação unânime, contrário ao parecer
ministerial.
(TJPI | Apelação Criminal Nº 03.000578-7 | Relator: Des. J...
APELAÇÃO CRIMINAL. - POSSE DE
ENTORPECENTE. – MATERIALIDADE
COMPROVADA. A confissão do réu
corroborada com os depoimentos das
testemunhas e laudo de constatação provisório
são suficientes para demonstrar a materialidade
do crime. Apelo provido para condenar o
apelado nas penas do art. 16, da Lei nº
6.368/76.
(TJPI | Apelação Criminal Nº 02.001727-8 | Relator: Desa. Eulália Maria Pinheiro | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 13/05/2003 )
Ementa
APELAÇÃO CRIMINAL. - POSSE DE
ENTORPECENTE. – MATERIALIDADE
COMPROVADA. A confissão do réu
corroborada com os depoimentos das
testemunhas e laudo de constatação provisório
são suficientes para demonstrar a materialidade
do crime. Apelo provido para condenar o
apelado nas penas do art. 16, da Lei nº
6.368/76.
(TJPI | Apelação Criminal Nº 02.001727-8 | Relator: Desa. Eulália Maria Pinheiro | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 13/05/2003 )
APELAÇÃO CRIMINAL – RECURSO
SIMULTÂNEO DA ACUSAÇÃO E DA DEFESA, ESTE
EM SEDE DE PRELIMINAR, JULGADO
INTEMPESTIVO, ÀQUELE CONHECIDO E PROVIDO.
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA
SENTENÇA – NULIDADE.
A sentença não aquilatou e mensurou as
circunstâncias judiciais na fixação da pena-base, bem
como não demonstrou as razões da pena ter sido fixada no
mínimo legal, e ainda, com relação a cominação de 04
(quatro) meses de detenção e 10 (dias) de multa fixada,
constata-se uma omissão, haja visto que não foi dada a
devida correlação a qual crime diz respeito e sua devida
motivação.
Tem-se, também a inobservância da continuidade
delitiva do art. 71 do Código Penal.
Nulidade da sentença face a ausência de
fundamentação suficiente, conforme parecer ministerial.
(TJPI | Apelação Criminal Nº 03.000228-1 | Relator: Des. José Soares de Albuquerque | 2ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 12/05/2003 )
Ementa
APELAÇÃO CRIMINAL – RECURSO
SIMULTÂNEO DA ACUSAÇÃO E DA DEFESA, ESTE
EM SEDE DE PRELIMINAR, JULGADO
INTEMPESTIVO, ÀQUELE CONHECIDO E PROVIDO.
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA
SENTENÇA – NULIDADE.
A sentença não aquilatou e mensurou as
circunstâncias judiciais na fixação da pena-base, bem
como não demonstrou as razões da pena ter sido fixada no
mínimo legal, e ainda, com relação a cominação de 04
(quatro) meses de detenção e 10 (dias) de multa fixada,
constata-se uma omissão, haja visto que não foi dada a
devida correlação a q...
HABEAS CORPUS. Prisão em flagrante. Crime
hediondo. Excesso de prazo para a conclusão do Inquérito
Policial. Informação judicial noticiando o recebimento do
inquérito. Contagem que não pode ser determinada de
forma individualizada, não podendo ser considerada como
simples soma aritmética. Processo que retomou sua marcha
e ainda não se verificou a ultrapassagem do prazo total para
a sua conclusão. Constrangimento inexistente.
Ordem conhecida e denegada, de acordo com o
parecer ministerial superior.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 03.000296-6 | Relator: Des. Edvaldo Pereira de Moura | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 06/05/2003 )
Ementa
HABEAS CORPUS. Prisão em flagrante. Crime
hediondo. Excesso de prazo para a conclusão do Inquérito
Policial. Informação judicial noticiando o recebimento do
inquérito. Contagem que não pode ser determinada de
forma individualizada, não podendo ser considerada como
simples soma aritmética. Processo que retomou sua marcha
e ainda não se verificou a ultrapassagem do prazo total para
a sua conclusão. Constrangimento inexistente.
Ordem conhecida e denegada, de acordo com o
parecer ministerial superior.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 03.000296-6 | Relator...
APELAÇÃO CRIMINAL - COAÇÃO MORAL -
IRRESISTÍVEL - INOCORRÊNCIA - SENTENÇA
DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA - CRIME
QUALIFICADO - IMPROVIMENTO DO RECURSO.
Afere-se do bojo probatório que o apelante
não agiu sob coação moral irresistível na prática do
delito, ao contrário agiu de livre e espontânea
vontade, aderindo conscientemente a intenção do
outro autor.
A sentença foi bem fundamentada com base
nas provas.
Presença das qualificadoras de emprego da
arma de fogo e concurso de duas ou mais pessoas
em consonância com a prova dos autos.
Conhecimento e improvimento do recurso,
conforme parecer ministerial.
(TJPI | Apelação Criminal Nº 03.000081-5 | Relator: Des. José Soares de Albuquerque | 2ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 05/05/2003 )
Ementa
APELAÇÃO CRIMINAL - COAÇÃO MORAL -
IRRESISTÍVEL - INOCORRÊNCIA - SENTENÇA
DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA - CRIME
QUALIFICADO - IMPROVIMENTO DO RECURSO.
Afere-se do bojo probatório que o apelante
não agiu sob coação moral irresistível na prática do
delito, ao contrário agiu de livre e espontânea
vontade, aderindo conscientemente a intenção do
outro autor.
A sentença foi bem fundamentada com base
nas provas.
Presença das qualificadoras de emprego da
arma de fogo e concurso de duas ou mais pessoas
em consonância com a prova dos autos.
Conhecimento e i...
HABEAS CORPUS - HOMICÍDIO QUALIFICADO -
PACIENTE PRESO EM FLAGRANTE E, NO FINAL DA
INSTRUÇÃO PROCESSUAL, BENEFICIADO COM A
LIBERDADE PROVISÓRIA - SENTENÇA
CONDENATÓRIA QUE DETERMINOU O SEU
RECOLHIMENTO À PRISÃO - CONSTRANGIMENTO
ILEGAL NÃO CONFIGURADO.
1. Por força do comando inserto na denominada Lei
de Crimes Hediondos (Lei nº 8.078, art. 2º, § 2º), em caso
de condenação por crime hediondo ou equiparado, a
regra é a imposição de prisão provisória. Somente
excepcionalmente é de se admitir a liberdade provisória
para apelar.
2. Ademais, não é vedado ao juiz negar ao réu a
pretensão de apelar em liberdade, desde que demonstre,
como na espécie em exame, a existência concreta dos
requisitos que autorizariam a prisão preventiva.
3. Ordem denegada, à unanimidade, em desacordo
com o parecer do Ministério Público.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 03.000307-5 | Relator: Des. Edvaldo Pereira de Moura | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 29/04/2003 )
Ementa
HABEAS CORPUS - HOMICÍDIO QUALIFICADO -
PACIENTE PRESO EM FLAGRANTE E, NO FINAL DA
INSTRUÇÃO PROCESSUAL, BENEFICIADO COM A
LIBERDADE PROVISÓRIA - SENTENÇA
CONDENATÓRIA QUE DETERMINOU O SEU
RECOLHIMENTO À PRISÃO - CONSTRANGIMENTO
ILEGAL NÃO CONFIGURADO.
1. Por força do comando inserto na denominada Lei
de Crimes Hediondos (Lei nº 8.078, art. 2º, § 2º), em caso
de condenação por crime hediondo ou equiparado, a
regra é a imposição de prisão provisória. Somente
excepcionalmente é de se admitir a liberdade provisória
para apelar...
HABEAS CORPUS - PRISÃO EM FLAGRANTE
REGULAR - CRIMES PRATICADOS EM CONCURSO
MATERIAL - INOCORRE CONSTRANGIMENTO ILEGAL,
SE O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE SE
ENCONTRA SUBSTANCIAL E FORMALMENTE
PERFEITO E SE A CUSTÓDIA CAUTELAR DO
PACIENTE SE ASSENTA NOS PRESSUPOSTOS DO
FUMUS BONI IURIS E DO PERICULLUM IN MORA.
Imputada ao réu a prática de crime em
concurso material, cuja soma das sanções mínimas
cominadas ultrapassa o limite de dois anos, descabe o
benefício da fiança, a teor da Súmula 81, do STJ..
Por votação unânime e em harmonia com o
Parecer do Minsistério Público superior, denegaram a
ordem.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 03.000220-6 | Relator: Des. Edvaldo Pereira de Moura | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 01/04/2003 )
Ementa
HABEAS CORPUS - PRISÃO EM FLAGRANTE
REGULAR - CRIMES PRATICADOS EM CONCURSO
MATERIAL - INOCORRE CONSTRANGIMENTO ILEGAL,
SE O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE SE
ENCONTRA SUBSTANCIAL E FORMALMENTE
PERFEITO E SE A CUSTÓDIA CAUTELAR DO
PACIENTE SE ASSENTA NOS PRESSUPOSTOS DO
FUMUS BONI IURIS E DO PERICULLUM IN MORA.
Imputada ao réu a prática de crime em
concurso material, cuja soma das sanções mínimas
cominadas ultrapassa o limite de dois anos, descabe o
benefício da fiança, a teor da Súmula 81, do STJ..
P...
HABEAS CORPUS - TRÁFICO DE ENTORPECENTE -
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO JÁ
DESIGNADA - EXCESSO DE PRAZO JUSTIFICADO - Se o
excesso de prazo encontra justificativa na complexidade do
processo, com pluralidade de acusados, advogados diferentes, e na
dificuldade para a oitiva de testemunhas residentes fora do distrito
da culpa, mormente já estando a audiência de instrução e
julgamento já designada, inocorre constrangimento ilegal.
In casu, a prisão cautelar do paciente se assenta nos
pressupostos do fumus boni iuris e do periculum in mora.
Ademais, trata-se de crime hediondo insuscetível de
liberdade provisória, com ou sem fiança, a teor do disposto na Lei
8.072/90.
Por unanimidade, denegaram a ordem em harmonia com o
parecer da Procuradoria Geral de Justiça.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 03.000346-6 | Relator: Des. Edvaldo Pereira de Moura | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 01/04/2003 )
Ementa
HABEAS CORPUS - TRÁFICO DE ENTORPECENTE -
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO JÁ
DESIGNADA - EXCESSO DE PRAZO JUSTIFICADO - Se o
excesso de prazo encontra justificativa na complexidade do
processo, com pluralidade de acusados, advogados diferentes, e na
dificuldade para a oitiva de testemunhas residentes fora do distrito
da culpa, mormente já estando a audiência de instrução e
julgamento já designada, inocorre constrangimento ilegal.
In casu, a prisão cautelar do paciente se assenta nos
pressupostos do fumus boni iur...
HABEAS CORPUS - TÓXICOS - EXCESSO DE PRAZO
JUSTIFICADO - IMPOSSIBILIDADE LEGAL DE CONCESSÃO DO
WRIT - Se a prisão dos pacientes se assenta nos pressupostos do fumus
boni iuris e do periculum in mora, como, in casu, não há constrangimento
ilegal, notadamente se se trarar de crime previsto no art. 12, da Lei 6.368/76,
tido como hediondo e insucetível de liberdade provisória, com ou sem fiança.
Se o alegado excesso de prazo está justificado por motivo de força
maior, relacionado com a complexidade do processo, com pluralidade de
réus, com defensores diferentes, inexiste constrangimento.
A primariedade, os bons antecedentes, a profissão lícita e definida e a
residência fixa, não são óbices à decretação ou a manutenção da custódia
cautelar, quando presentes os motivos que a ensejaram.
Por unanimidade e em harmonia com o parecer da Procuradoria Geral
de Justiça conheceram do writ para denegá-lo.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 03.000007-6 | Relator: Des. Edvaldo Pereira de Moura | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 01/04/2003 )
Ementa
HABEAS CORPUS - TÓXICOS - EXCESSO DE PRAZO
JUSTIFICADO - IMPOSSIBILIDADE LEGAL DE CONCESSÃO DO
WRIT - Se a prisão dos pacientes se assenta nos pressupostos do fumus
boni iuris e do periculum in mora, como, in casu, não há constrangimento
ilegal, notadamente se se trarar de crime previsto no art. 12, da Lei 6.368/76,
tido como hediondo e insucetível de liberdade provisória, com ou sem fiança.
Se o alegado excesso de prazo está justificado por motivo de força
maior, relacionado com a complexidade do processo, com pluralidade de
réus, com defensores dif...
Habeas Corpus - Roubo qualificado -
Excesso de prazo - Inocorrência - Antecedentes.
Não há extrapolação de prazo para a
ultimação do sumário de culpa quando
remanescer justificativa plausível.
Demais, assevera-se a existência de
antecedentes do paciente, o que, somando a
gravidade do crime, torna impossível a sua
liberdade.
Ordem conhecida e denegada à
unanimidade, conforme parecer da douta
Procuradoria Geral de Justiça.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 03.000474-8 | Relator: Des. José Soares de Albuquerque | 2ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 31/03/2003 )
Ementa
Habeas Corpus - Roubo qualificado -
Excesso de prazo - Inocorrência - Antecedentes.
Não há extrapolação de prazo para a
ultimação do sumário de culpa quando
remanescer justificativa plausível.
Demais, assevera-se a existência de
antecedentes do paciente, o que, somando a
gravidade do crime, torna impossível a sua
liberdade.
Ordem conhecida e denegada à
unanimidade, conforme parecer da douta
Procuradoria Geral de Justiça.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 03.000474-8 | Relator: Des. José Soares de Albuquerque | 2ª Câmara Especializada...
HABEAS CORPUS - QUADRILHA OU BANDO, ROUBO
E LESÃO CORPORAL GRAVE - DENEGAÇÃO - Havendo prova
da existência do crime, indícios suficientes de sua autoria e
estando presente como in casu, os motivos autorizadores da
custódia cautelar dos pacientes, fundada na garantia da ordem
pública e na necessidade de preservar a imparcial colheita da
prova e a efetiva aplicação da lei penal, denego a ordem
impetrada.
A primariedade, os bons antecedentes, a profissão lícita
definida e a residência fixa, como reconhece o STF, caso
existissem, não impedem a decretação e nem a manutenção da
prisão cautelar.
Habeas Corpus denegado em consonância com o
parecer do Ministério Público Superior.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 03.000173-0 | Relator: Des. Edvaldo Pereira de Moura | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 18/03/2003 )
Ementa
HABEAS CORPUS - QUADRILHA OU BANDO, ROUBO
E LESÃO CORPORAL GRAVE - DENEGAÇÃO - Havendo prova
da existência do crime, indícios suficientes de sua autoria e
estando presente como in casu, os motivos autorizadores da
custódia cautelar dos pacientes, fundada na garantia da ordem
pública e na necessidade de preservar a imparcial colheita da
prova e a efetiva aplicação da lei penal, denego a ordem
impetrada.
A primariedade, os bons antecedentes, a profissão lícita
definida e a residência fixa, como reconhece o STF,...
HABEAS CORPUS - TRÁFICO DE
ENTORPECENTES - PRISÃO EM FLAGRANTE
REGULAR - INEXISTÊNCIA DE COAÇÃO ILEGAL.
Se o Auto de Prisão em Flagrante se
encontra formal e substancialmente perfeito, e se
a custódia cautelar do paciente se assenta nos
pressupostos do fumus boni iuris e no pericullum
in mora, não há que se falar em coação ilegal,
mormente em se tratando de tráfico de drogas,
hoje considerado crime hediondo, insuscetível de
liberdade provisória, com ou sem fiança.
Por unanimidade e em harmonia com o
parecer da Procuradoria Geral de Justiça,
conheceram do writ para denegá-lo.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 03.000072-6 | Relator: Des. Edvaldo Pereira de Moura | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 18/03/2003 )
Ementa
HABEAS CORPUS - TRÁFICO DE
ENTORPECENTES - PRISÃO EM FLAGRANTE
REGULAR - INEXISTÊNCIA DE COAÇÃO ILEGAL.
Se o Auto de Prisão em Flagrante se
encontra formal e substancialmente perfeito, e se
a custódia cautelar do paciente se assenta nos
pressupostos do fumus boni iuris e no pericullum
in mora, não há que se falar em coação ilegal,
mormente em se tratando de tráfico de drogas,
hoje considerado crime hediondo, insuscetível de
liberdade provisória, com ou sem fiança.
Por unanimidade e em harmonia com o
parecer da Procuradoria Geral...
HABEAS CORPUS - CRIMES DE QUADRILHA OU BANDO
E ROUBO QUALIFICADO- PRISÃO PREVENTIVA - AUSÊNCIA DE
NOMEAÇÃO DE CURADOR NA FASE POLICIAL AO PACIENTE
QUE SE DIZ MENOR DE 21 ANOS - EXCESSO DE PRAZO NA
CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL.
1- Se, a despeito de sucinto, o despacho que decreta a
prisão preventiva aponta provas da existência dos fatos delituosos
e indícios de autoria, e justifica concretamente a necessidade da
segregação do agente, não há que se falar em falta ou
insuficiência de motivação.
2- Na fase policial, a ausência de nomeação de curador
para assistir o indiciado que se diz maior de 18 anos e menor de
21 anos não gera sequer a nulidade do interrogatório, se não
demonstrada cabalmente a alegada menoridade.
3- Tem-se por justificada a demora razoável na conclusão
do inquérito policial, diante da pluralidade de eventos delituosos e
do elevado número de indiciados e vítimas envolvidas, a demandar
tempo na colheita de provas.
4- Ordem denegada.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 02.002828-8 | Relator: Des. Edvaldo Pereira de Moura | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 11/03/2003 )
Ementa
HABEAS CORPUS - CRIMES DE QUADRILHA OU BANDO
E ROUBO QUALIFICADO- PRISÃO PREVENTIVA - AUSÊNCIA DE
NOMEAÇÃO DE CURADOR NA FASE POLICIAL AO PACIENTE
QUE SE DIZ MENOR DE 21 ANOS - EXCESSO DE PRAZO NA
CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL.
1- Se, a despeito de sucinto, o despacho que decreta a
prisão preventiva aponta provas da existência dos fatos delituosos
e indícios de autoria, e justifica concretamente a necessidade da
segregação do agente, não há que se falar em falta ou
insuficiência de motivação.
2- Na fase policial, a ausência de nomeação de curador...
HABEAS CORPUS - TRÁFICO DE
ENTORPECENTE - PRISÃO EM FLAGRANTE
IRREGULAR - EXCESSO DE PRAZO E COAÇÃO
ILEGAL - INEXISTÊNCIA.
1. Estando a prisão em flagrante em perfeita
sintonia com a lei e se o excesso de prazo decorreu de
motivo de força maior, não há porque se falar em coação
ilegal.
2. O tráfico ilícito de substância entorpecente é
considerado crime hediondo e, portanto, insuscetível de
liberdade provisória a qualquer título, a teor do disposto
na Lei nº 8.072, com a nova redação dada pela Lei
nº8.930/94.
3. Ordem denegada, por unanimidade, de acordo
com o parecer do Ministério Público Superior.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 03.000065-3 | Relator: Des. Edvaldo Pereira de Moura | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 11/03/2003 )
Ementa
HABEAS CORPUS - TRÁFICO DE
ENTORPECENTE - PRISÃO EM FLAGRANTE
IRREGULAR - EXCESSO DE PRAZO E COAÇÃO
ILEGAL - INEXISTÊNCIA.
1. Estando a prisão em flagrante em perfeita
sintonia com a lei e se o excesso de prazo decorreu de
motivo de força maior, não há porque se falar em coação
ilegal.
2. O tráfico ilícito de substância entorpecente é
considerado crime hediondo e, portanto, insuscetível de
liberdade provisória a qualquer título, a teor do disposto
na Lei nº 8.072, com a nova redação dada pela Lei
nº8.930/94....
HABEAS CORPUS - HOMICÍDIO
QUALIFICADO – CUSTÓDIA CAUTELAR EM
SINTONIA COM A LEI - EXCESSO DE PRAZO
JUSTIFICADO - CRIME HEDIONDO – 1. Inexiste coação
ilegal, se a prisão do paciente se assenta nos pressupostos
do fumus boni iuris e do pericullum in mora, e se o alegado
excesso de perfeitamente justificada pela circunstância. 2.
O homicídio qualificado, tido como delito hediondo, é
insusceptível de liberdade provisória, a teor da Lei
8.072/90.
Por votação unânime, e em consonância com o
parecer da Procuradoria Geral de Justiça, conheceram do
writ para denegá-lo.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 03.000084-0 | Relator: Des. Edvaldo Pereira de Moura | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 11/03/2003 )
Ementa
HABEAS CORPUS - HOMICÍDIO
QUALIFICADO – CUSTÓDIA CAUTELAR EM
SINTONIA COM A LEI - EXCESSO DE PRAZO
JUSTIFICADO - CRIME HEDIONDO – 1. Inexiste coação
ilegal, se a prisão do paciente se assenta nos pressupostos
do fumus boni iuris e do pericullum in mora, e se o alegado
excesso de perfeitamente justificada pela circunstância. 2.
O homicídio qualificado, tido como delito hediondo, é
insusceptível de liberdade provisória, a teor da Lei
8.072/90.
Por votação unânime, e em consonância com o
parecer da Procuradoria Geral...
HABEAS CORPUS - EXCESSO DE PRAZO JUSTIFICADO -
Multiplicidade de réus demandando tempo em providências
processuais por parte do Juiz do feito. Pacientes presos em flagrante
regular e denunciados pela prática de crimes gravíssimos, reveladores
da extrema periculosidade de que são portadores.
In casu, no que concerne ao prazo para conclusão da
instrução criminal, em face da complexidade da prova, e da
multiplicidade de réus, é de se admitir o princípio da razoabilidade para
a justificação do excesso. Presentes os motivos autorizadores da
custódia.
Ordem denegada, por unanimidade e em harmonia com o
parecer do Ministério Público Superior.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 03.000068-8 | Relator: Des. Edvaldo Pereira de Moura | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 19/02/2003 )
Ementa
HABEAS CORPUS - EXCESSO DE PRAZO JUSTIFICADO -
Multiplicidade de réus demandando tempo em providências
processuais por parte do Juiz do feito. Pacientes presos em flagrante
regular e denunciados pela prática de crimes gravíssimos, reveladores
da extrema periculosidade de que são portadores.
In casu, no que concerne ao prazo para conclusão da
instrução criminal, em face da complexidade da prova, e da
multiplicidade de réus, é de se admitir o princípio da razoabilidade para
a justificação do excesso. Presentes os motivos autoriz...
HABEAS CORPUS - CRIME DE HOMICÍDIO - Paciente
preso por força de Carta Precatória, expedida com observância
do disposto no art. 289, do CPP. Precatória legalmente
cumprida e depois envidada ao Juiz deprecante. Ilegalidade
inexistente.
Ordem denegada por unanimidade e em consonância
com o parecer do Ministério Público Superior.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 02.002719-2 | Relator: Des. Edvaldo Pereira de Moura | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 19/02/2003 )
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HABEAS CORPUS - CRIME DE HOMICÍDIO - Paciente
preso por força de Carta Precatória, expedida com observância
do disposto no art. 289, do CPP. Precatória legalmente
cumprida e depois envidada ao Juiz deprecante. Ilegalidade
inexistente.
Ordem denegada por unanimidade e em consonância
com o parecer do Ministério Público Superior.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 02.002719-2 | Relator: Des. Edvaldo Pereira de Moura | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 19/02/2003 )
Habeas corpus liberatório. Crime de
estupro. Prisão preventiva. Falta de justa causa.
Inocorrência. Decreto motivado na gravidade do
fato concreto, na reação social à ação criminosa e
no risco de influência do acusado sobre a vítima
em prejuízo da apuração da verdade.
Primariedade, bons antecedentes, residência fixa
e ocupação definida. Circunstâncias que não
impedem a decretação da segregação provisória,
quando necessária. Ordem denegada, eis que
subsistente a necessidade da custódia cautelar.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 02.002788-5 | Relator: Des. Edvaldo Pereira de Moura | 1ª Câmara Especializada Criminal | Data de Julgamento: 05/02/2003 )
Ementa
Habeas corpus liberatório. Crime de
estupro. Prisão preventiva. Falta de justa causa.
Inocorrência. Decreto motivado na gravidade do
fato concreto, na reação social à ação criminosa e
no risco de influência do acusado sobre a vítima
em prejuízo da apuração da verdade.
Primariedade, bons antecedentes, residência fixa
e ocupação definida. Circunstâncias que não
impedem a decretação da segregação provisória,
quando necessária. Ordem denegada, eis que
subsistente a necessidade da custódia cautelar.
(TJPI | Habeas Corpus Nº 02.002788-5 | Relat...