E M E N T A – APELAÇÕES CRIMINAIS – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – AMEAÇA – SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE DEIXA DE FIXAR VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – PEDIDO EXPRESSO NA DENÚNCIA – LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE – DANO MORAL CONFIGURADO – TEMA REPETITIVO N. 983 DO STJ – RECURSOS PROVIDOS.
I - Nos casos de violência contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória (Tema 983 – STJ).
II - Recursos providos. De acordo com o parecer.
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E M E N T A – APELAÇÕES CRIMINAIS – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – AMEAÇA – SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE DEIXA DE FIXAR VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – PEDIDO EXPRESSO NA DENÚNCIA – LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE – DANO MORAL CONFIGURADO – TEMA REPETITIVO N. 983 DO STJ – RECURSOS PROVIDOS.
I - Nos casos de violência contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probató...
Data do Julgamento:15/03/2018
Data da Publicação:16/03/2018
Classe/Assunto:Apelação / Decorrente de Violência Doméstica
E M E N T A – APELAÇÕES CRIMINAIS – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – AMEAÇA E VIAS DE FATO – SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE DEIXA DE FIXAR VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – PEDIDO EXPRESSO NA DENÚNCIA – LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE – DANO MORAL CONFIGURADO – TEMA REPETITIVO N. 983 DO STJ - RECURSO PROVIDO.
I - Nos casos de violência contra a mulher no âmbito doméstico e familiar é possível a fixação de valor mínimo indenizatório, a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória (Tema 983 – STJ).
II - Recurso provido, com o parecer.
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E M E N T A – APELAÇÕES CRIMINAIS – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – AMEAÇA E VIAS DE FATO – SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE DEIXA DE FIXAR VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – PEDIDO EXPRESSO NA DENÚNCIA – LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE – DANO MORAL CONFIGURADO – TEMA REPETITIVO N. 983 DO STJ - RECURSO PROVIDO.
I - Nos casos de violência contra a mulher no âmbito doméstico e familiar é possível a fixação de valor mínimo indenizatório, a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de inst...
Data do Julgamento:15/03/2018
Data da Publicação:16/03/2018
Classe/Assunto:Apelação / Decorrente de Violência Doméstica
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – LEI Nº 11.340/06 – LESÕES CORPORAIS – SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE FIXA VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – AUSÊNCIA DE PEDIDO EXPRESSO NA DENÚNCIA – EXCLUSÃO – TEMA REPETITIVO 983 STJ – PROVIMENTO.
I - Nos casos de violência contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória (STJ: Recurso Repetitivo – Tema 983).
II – Recurso a que, contra o parecer, dá-se provimento.
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E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – LEI Nº 11.340/06 – LESÕES CORPORAIS – SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE FIXA VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – AUSÊNCIA DE PEDIDO EXPRESSO NA DENÚNCIA – EXCLUSÃO – TEMA REPETITIVO 983 STJ – PROVIMENTO.
I - Nos casos de violência contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória (STJ: Recurso Repetitivo – Tema...
Data do Julgamento:15/03/2018
Data da Publicação:16/03/2018
Classe/Assunto:Apelação / Decorrente de Violência Doméstica
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – LEI 11.340/2006 – LESÕES CORPORAIS – INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO A QUO – PRELIMINAR AFASTADA – AUTORIA – PROVAS – DECLARAÇÕES DA VÍTIMA – COERÊNCIA COM OUTROS ELEMENTOS – CONFIRMAÇÃO – LEGÍTIMA DEFESA – AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO – PRIVILÉGIO DO ART. 129, § 4º, DO CP – INOCORRÊNCIA – SUBSTITUIÇÃO DA PENA CORPORAL POR RESTRITIVA DE DIREITO – REQUISITOS – ART. 44, I, DO CÓDIGO PENAL – SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE FIXA VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – PEDIDO EXPRESSO NA DENÚNCIA – LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE – DANO MORAL CONFIGURADO – DESNECESSIDADE DE INSTRUÇÃO ESPECÍFICA ACERCA DA EXTENSÃO DO PREJUÍZO MORAL – CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO – CONFIRMAÇÃO – TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA – DATA DO EVENTO DANOSO – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
I - A competência do juízo de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher é absoluta, pois estabelecida em razão da matéria, daí porque atrai eventuais infrações conexas, prorrogando-se a competência do juízo especializado, inclusive na hipótese de prolação de sentença absolutória em relação à infração que originariamente deu causa à vis attractiva (art. 81, do CPP).
II - Confirma-se a condenação quando a sentença bem analisou a prova produzida nos autos. Em delitos relativos a violência doméstica contra a mulher a palavra da vítima assume valor relevante, posto que na maioria das vezes praticado no recôndito do lar, sem testemunhas presenciais. Sobreleva-se tal importância quando o caderno processual contém outros elementos de prova coerentes com as tais declarações.
III - Rejeita-se a tese da legítima defesa quando ausente prova de agressão injusta, atual e iminente por parte da vítima, tampouco do uso moderado dos meios necessários para repeli-la.
IV - Repele-se a aplicação da causa especial de redução da pena, prevista no art. 129, § 4º, do Código Penal, diante da ausência de comprovação de que a ação tenha sido motivada por relevante valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo após injusta provocação da vítima.
V - O delito praticado resultou em violência à ofendida, sendo inadmissível a substituição da pena corpórea por restritiva de direitos, por vedação do art. 44, I, do Código Penal.
VI – Nos termos dispostos pelo inciso IV do artigo 387 do CPP, o juiz é obrigado a fixar valor mínimo a título de ressarcimento do dano sofrido pela vítima. Além de tal fixação ser efeito automático da sentença condenatória (inciso I do artigo 91 do Código Penal), havendo pedido expresso na denúncia e citação válida, o contraditório perfectibiliza-se com a profunda análise da prova relativa à culpabilidade, autoria e materialidade da conduta, não se havendo falar em ausência de contraditório ou de defesa específica.
VII – Em caso de violação a direitos da personalidade, como é o caso das infrações praticadas em situação de violência doméstica, diante da angústia, do constrangimento e do abalo psicológico sofridos pela vítima, caracterizado encontra-se o dano de natureza moral, abarcado pelo inciso IV do artigo 387 do CPP como passível de indenização mínima na esfera criminal.
VIII – Como não há parâmetros para a fixação do dano moral, o valor mínimo deve ser arbitrado segundo os critérios da razoabilidade e da proporcionalidade, não podendo ser irrisório nem fonte de enriquecimento sem causa, exercendo função reparadora do prejuízo e de prevenção da reincidência da conduta lesiva.
IX - Em se tratando de responsabilidade extracontratual, os juros de mora fluem a partir do evento danoso (artigo 398 do CC e Súmula 54 do STJ).
X – Recurso desprovido. De acordo com o parecer.
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E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – LEI 11.340/2006 – LESÕES CORPORAIS – INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO A QUO – PRELIMINAR AFASTADA – AUTORIA – PROVAS – DECLARAÇÕES DA VÍTIMA – COERÊNCIA COM OUTROS ELEMENTOS – CONFIRMAÇÃO – LEGÍTIMA DEFESA – AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO – PRIVILÉGIO DO ART. 129, § 4º, DO CP – INOCORRÊNCIA – SUBSTITUIÇÃO DA PENA CORPORAL POR RESTRITIVA DE DIREITO – REQUISITOS – ART. 44, I, DO CÓDIGO PENAL – SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE FIXA VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – PEDIDO EXPRESSO NA DENÚNCIA – LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE – DANO MORAL...
Data do Julgamento:15/03/2018
Data da Publicação:16/03/2018
Classe/Assunto:Apelação / Decorrente de Violência Doméstica
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL DEFENSIVA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – LEI Nº 11.340/06 – AMEAÇA E VIAS DE FATO – PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO – PROVAS – DECLARAÇÕES DA VÍTIMA – COERÊNCIA COM OUTROS ELEMENTOS – CONFIRMAÇÃO – RECURSO DESPROVIDO. APELAÇÃO CRIMINAL MINISTERIAL E DA VÍTIMA – SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE DEIXA DE FIXAR VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – PEDIDO EXPRESSO NA DENÚNCIA – TEMA 983 – RECURSO REPETITIVO – PROVIMENTO.
I - Confirma-se a condenação quando a sentença bem analisou a prova produzida nos autos. Em delitos relativos a violência doméstica contra a mulher a palavra da vítima assume valor relevante, posto que na maioria das vezes praticado no recôndito do lar, sem testemunhas presenciais. Sobreleva-se tal importância quando o caderno processual contém outros elementos de prova coerentes com as declarações da vítima.
II - Nos casos de violência contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória.
III – Recurso defensivo desprovido e ministerial e da vítima providos. De acordo com o parecer.
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E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL DEFENSIVA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – LEI Nº 11.340/06 – AMEAÇA E VIAS DE FATO – PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO – PROVAS – DECLARAÇÕES DA VÍTIMA – COERÊNCIA COM OUTROS ELEMENTOS – CONFIRMAÇÃO – RECURSO DESPROVIDO. APELAÇÃO CRIMINAL MINISTERIAL E DA VÍTIMA – SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE DEIXA DE FIXAR VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – PEDIDO EXPRESSO NA DENÚNCIA – TEMA 983 – RECURSO REPETITIVO – PROVIMENTO.
I - Confirma-se a condenação quando a sentença bem analisou a prova produzida nos autos. Em delitos relativos a violência doméstica contra a mulher a pal...
Data do Julgamento:15/03/2018
Data da Publicação:16/03/2018
Classe/Assunto:Apelação / Decorrente de Violência Doméstica
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL MINISTERIAL – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – AMEAÇA – SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE DEIXA DE FIXAR VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – PEDIDO EXPRESSO NA DENÚNCIA – LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE – DANO MORAL CONFIGURADO – TEMA REPETITIVO N. 983 DO STJ – RECURSO PROVIDO.
I - Nos casos de violência contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória (Tema 983 – STJ).
II - Recurso provido. De acordo com o parecer.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL MINISTERIAL – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – AMEAÇA – SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE DEIXA DE FIXAR VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – PEDIDO EXPRESSO NA DENÚNCIA – LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE – DANO MORAL CONFIGURADO – TEMA REPETITIVO N. 983 DO STJ – RECURSO PROVIDO.
I - Nos casos de violência contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução...
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL MINISTERIAL – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – AMEAÇA – SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE DEIXA DE FIXAR VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – PEDIDO EXPRESSO NA DENÚNCIA – LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE – DANO MORAL CONFIGURADO – TEMA REPETITIVO N. 983 DO STJ – RECURSO PROVIDO.
I - Nos casos de violência contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória (Tema 983 – STJ).
II - Recurso provido. De acordo com o parecer.
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E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL MINISTERIAL – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – AMEAÇA – SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE DEIXA DE FIXAR VALOR MÍNIMO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – PEDIDO EXPRESSO NA DENÚNCIA – LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE – DANO MORAL CONFIGURADO – TEMA REPETITIVO N. 983 DO STJ – RECURSO PROVIDO.
I - Nos casos de violência contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução...
Data do Julgamento:15/03/2018
Data da Publicação:16/03/2018
Classe/Assunto:Apelação / Decorrente de Violência Doméstica
E M E N T A – REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR DANOS AMBIENTAIS C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER E NÃO FAZER – DEVOLUÇÃO OBRIGATÓRIA DA MATÉRIA – DESCABIMENTO – PRETENSÃO DE DESOCUPAÇÃO, DEMOLIÇÃO E REMOÇÃO DE TODAS AS EDIFICAÇÕES EXISTENTES EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE BEM COMO DE REFLORESTAMENTO DA ÁREA DEGRADA MESMO AS CONSTRUÇÕES TEREM SIDO REALIZADAS MUITO ANTES DO REVOGADO CÓDIGO FLORESTAL – POSSIBILIDADE EM VIRTUDE DO NÃO CABIMENTO DA TEORIA DO FATO CONSUMADO E EM DECORRÊNCIA DE QUE AS ATIVIDADES EXERCIDAS PELO REQUERIDO NÃO SE ENQUADRAREM NAS EXCEÇÕES LEGAIS – INDENIZAÇÃO POR DANO AMBIENTAL – DESCABIMENTO SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA – REMESSA NECESSÁRIA NÃO CONHECIDA – APELO VOLUNTÁRIO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
Não ocorrendo quaisquer das hipóteses do art. 496, do CPC, não há que se falar reexame obrigatório da lide.
Não se aplica a teoria do fato consumado em matéria ambiental, sob pena de ir contra ao postulado do meio ambiente equilibrado, como bem de uso comum do povo essencial à sadia qualidade de vida, mormente quando a atividade exercida pelo requerido, em área de preservação permanente, não se enquadre nas exceções do art. 61-A, do atual Código Florestal.
A ação civil pública não pode ter por objeto a condenação cumulativa em dinheiro e cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.
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E M E N T A – REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR DANOS AMBIENTAIS C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER E NÃO FAZER – DEVOLUÇÃO OBRIGATÓRIA DA MATÉRIA – DESCABIMENTO – PRETENSÃO DE DESOCUPAÇÃO, DEMOLIÇÃO E REMOÇÃO DE TODAS AS EDIFICAÇÕES EXISTENTES EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE BEM COMO DE REFLORESTAMENTO DA ÁREA DEGRADA MESMO AS CONSTRUÇÕES TEREM SIDO REALIZADAS MUITO ANTES DO REVOGADO CÓDIGO FLORESTAL – POSSIBILIDADE EM VIRTUDE DO NÃO CABIMENTO DA TEORIA DO FATO CONSUMADO E EM DECORRÊNCIA DE QUE AS ATIVIDADES EXERCIDAS PELO REQUERIDO NÃO SE ENQUADRAREM NAS EXCEÇÕES LEGAIS – IN...
Data do Julgamento:30/01/2018
Data da Publicação:31/01/2018
Classe/Assunto:Apelação / Remessa Necessária / Obrigação de Fazer / Não Fazer
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA – RESTITUIÇÃO DOS VALORES INDEVIDAMENTE DESCONTADOS – RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
As instituições financeiras fornecedoras de produtos e serviços são responsáveis pela averiguação da titularidade e veracidade dos documentos apresentados no momento da contratação, de forma que o consumidor não pode ser lesionado por conta da falta de segurança no seu sistema de contratação.
O Poder Judiciário não pode admitir o locupletamento sem causa de uma das partes, sendo certo que quem recebeu o indevido está obrigado a restituir os valores correspondentes, devidamente corrigidos, mas na sua forma simples, já que não se vislumbra má-fé da instituição financeira a justificar a devolução em dobro, sendo inaplicável, portanto, a regra do art. 42, do Código de Defesa do Consumidor.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA – RESTITUIÇÃO DOS VALORES INDEVIDAMENTE DESCONTADOS – RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
As instituições financeiras fornecedoras de produtos e serviços são responsáveis pela averiguação da titularidade e veracidade dos documentos apresentados no momento da contratação, de forma que o consumidor não pode ser lesionado por conta da falta de segurança no seu sistema de contratação.
O Poder Judiciário não pode admitir o locupletamento sem causa de u...
Ementa:
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – CADASTRO DE INADIMPLENTES – INSCRIÇÃO PREEXISTENTE – LEGÍTIMA E ANTERIOR – DANO MORAL NÃO CONFIGURADO – SENTENÇA MANTIDA – RECURSO NÃO PROVIDO.
Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, consoante enunciado da Súmula 385, do STJ.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – CADASTRO DE INADIMPLENTES – INSCRIÇÃO PREEXISTENTE – LEGÍTIMA E ANTERIOR – DANO MORAL NÃO CONFIGURADO – SENTENÇA MANTIDA – RECURSO NÃO PROVIDO.
Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, consoante enunciado da Súmula 385, do STJ.
Data do Julgamento:14/03/2018
Data da Publicação:16/03/2018
Classe/Assunto:Apelação / Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
E M E N T A – AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO, CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA – EXCLUSÃO DO NOME DE ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO PELO SUPLICANTE - REQUISITOS PRESENTES – OBRIGAÇÕES DECORRENTES DE CONTRATOS NÃO RECONHECIDOS PELO AGRAVADO – SEM PROVA EM CONTRÁRIO PELO AGRAVANTE – VALOR DA MULTA MANTIDA – NÃO PROVIDO.
Resta não provido o agravo de instrumento quando verificado o acerto da decisão de primeiro grau que deferiu o pedido de tutela antecipada, formulado pelo recorrido, ante a presença dos requisitos autorizadores, porquanto sustentado que os pactos reclamados não foram por ele firmados, enquanto a Instituição Financeira, apesar da inversão do ônus da prova, deixou de demonstrar o seu direito de anotação do nome do autor pelos efetivos débitos constantes dos contratos.
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E M E N T A – AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO, CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA – EXCLUSÃO DO NOME DE ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO PELO SUPLICANTE - REQUISITOS PRESENTES – OBRIGAÇÕES DECORRENTES DE CONTRATOS NÃO RECONHECIDOS PELO AGRAVADO – SEM PROVA EM CONTRÁRIO PELO AGRAVANTE – VALOR DA MULTA MANTIDA – NÃO PROVIDO.
Resta não provido o agravo de instrumento quando verificado o acerto da decisão de primeiro grau que deferiu o pedido de tutela antecipada, formulado pelo recorrido, ante a presença dos requisitos autori...
Data do Julgamento:14/03/2018
Data da Publicação:16/03/2018
Classe/Assunto:Agravo de Instrumento / Efeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO, CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS – EMPRÉSTIMO BANCÁRIO POR INDÍGENA – COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO E DE QUE O CONSUMIDOR RECEBEU A QUANTIA CONTRATADA – PARTE REQUERIDA QUE SE DESINCUMBIU DO ÔNUS QUE LHE COMPETIA – LEGALIDADE DA DÍVIDA – DEMONSTRADA – PEDIDO IMPROCEDENTE – LITIGÂNCIA DE MÁ–FÉ – CARACTERIZADA – EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO À OAB – DETERMINAÇÃO MANTIDA – RECURSO NÃO PROVIDO.
Conforme corretamente fundamentado na sentença e diferentemente do asseverado pela suplicante, o requerido logrou êxito sim em comprovar a contratação do empréstimo consignado e o recebimento pela parte autora dos respectivos valores. Logo, o apelado se desincumbiu da responsabilidade invocada pelo apelante, porquanto o empréstimo consignado foi efetivamente contraído por este que, inclusive, foi o beneficiado com o valor correspondente à obrigação que assumiu, importando na excludente prevista no artigo 14, § 3º, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor.
Demonstrado nos autos que a parte autora alterou a verdade dos fatos, deve ser mantida a penalidade aplicada por litigância de má-fé, nos termos do artigo 80, inciso II, do CPC.
Existindo indícios de conduta faltosa do procurador do apelante, que justificam o exame desta perante o órgão competente, deve ser mantida a determinação do magistrado da origem que determinou a expedição de ofício à OAB.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO, CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS – EMPRÉSTIMO BANCÁRIO POR INDÍGENA – COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO E DE QUE O CONSUMIDOR RECEBEU A QUANTIA CONTRATADA – PARTE REQUERIDA QUE SE DESINCUMBIU DO ÔNUS QUE LHE COMPETIA – LEGALIDADE DA DÍVIDA – DEMONSTRADA – PEDIDO IMPROCEDENTE – LITIGÂNCIA DE MÁ–FÉ – CARACTERIZADA – EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO À OAB – DETERMINAÇÃO MANTIDA – RECURSO NÃO PROVIDO.
Conforme corretamente fundamentado na sentença e diferentemente do asseverado pela suplicante, o requerido logrou êxito sim em...
E M E N T A – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS – PRESCRIÇÃO – PRAZO QUINQUENAL – ARTIGO 27, CDC – TERMO INICIAL – A PARTIR DE CADA DESCONTO DA PARCELA PREVISTA NO CONTRATO – PARCELAS PAGAS – RESTITUIÇÃO DEVIDA – FORMA SIMPLES – VALORES DESCONTADOS DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DA AUTORA – DANO MORAL – QUANTIA MAJORADA – HONORÁRIOS RECURSAIS - RECUSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
Em se tratando de obrigação de trato sucessivo, o prazo da prescrição corre a partir do desconto da parcela prevista no contrato, porque o dano e sua autoria se tornaram conhecidos com cada débito no benefício previdenciário do apelante.
Não ficando evidenciado a má-fé do banco apelado, não tem cabimento a pretensão de recebimento do indébito, em dobro. Inaplicação do artigo 42 do CDC ao caso.
Na quantificação da indenização por dano moral, deve o julgador, atendo-se às específicas condições do caso concreto, fixar o valor mais justo para o ressarcimento, lastreado nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
Em se tratando de sentença publicada após a entrada em vigor do Código de Processo Civil, há de ser observado o disposto em seu artigo 85, § 11.
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E M E N T A – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS – PRESCRIÇÃO – PRAZO QUINQUENAL – ARTIGO 27, CDC – TERMO INICIAL – A PARTIR DE CADA DESCONTO DA PARCELA PREVISTA NO CONTRATO – PARCELAS PAGAS – RESTITUIÇÃO DEVIDA – FORMA SIMPLES – VALORES DESCONTADOS DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DA AUTORA – DANO MORAL – QUANTIA MAJORADA – HONORÁRIOS RECURSAIS - RECUSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
Em se tratando de obrigação de trato sucessivo, o prazo da prescrição corre a partir do desconto da parcela prevista no contrato, porque o dano e sua autoria s...
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS – AÇÃO ANTERIOR EM QUE FOI JULGADO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO – FORMAÇÃO DE COISA JULGADA – PROCESSO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO – SENTENÇA MANTIDA – APLICAÇÃO DA MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ – RECURSO DESPROVIDO.
O julgamento do pedido formulado em ação anterior faz coisa julgada material, o que impede a propositura de nova demanda, com a finalidade de discutir o que já foi judicialmente decidido.
Evidenciado nos autos que a conduta da parte autora mostrou-se desleal, porquanto, de forma consciente e temerária, a verdade dos fatos, a fim de obter vantagem indevida, deve ser aplicada a pena por litigância de má-fé, consoante disposto nos artigos 80 e seguintes, do CPC
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS – AÇÃO ANTERIOR EM QUE FOI JULGADO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO – FORMAÇÃO DE COISA JULGADA – PROCESSO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO – SENTENÇA MANTIDA – APLICAÇÃO DA MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ – RECURSO DESPROVIDO.
O julgamento do pedido formulado em ação anterior faz coisa julgada material, o que impede a propositura de nova demanda, com a finalidade de discutir o que já foi judicialmente decidido.
Evidenciado nos autos que a conduta da parte autora mostrou-se...
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – RELAÇÃO DE CONSUMO – PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO EM GARRAFA DE REFRIGERANTE – LÍQUIDO NÃO INGERIDO – DANO MORAL NÃO EVIDENCIADO – RECURSO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
Não é qualquer situação geradora de incômodo que é capaz de afetar o âmago da personalidade do ser humano. No caso em apreço, ainda que submetido à situação aflitiva, não demonstrou o consumidor onde reside o abalo anômalo capaz de romper, de forma intensa e duradoura, o equilíbrio dos valores afetos à sua personalidades. Segundo a orientação do STJ, a ausência de ingestão de produto impróprio para o consumo configura, em regra, hipótese de mero dissabor vivenciado pelo consumidor, o que afasta eventual pretensão indenizatória decorrente de alegado dano moral.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – RELAÇÃO DE CONSUMO – PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO EM GARRAFA DE REFRIGERANTE – LÍQUIDO NÃO INGERIDO – DANO MORAL NÃO EVIDENCIADO – RECURSO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
Não é qualquer situação geradora de incômodo que é capaz de afetar o âmago da personalidade do ser humano. No caso em apreço, ainda que submetido à situação aflitiva, não demonstrou o consumidor onde reside o abalo anômalo capaz de romper, de forma intensa e duradoura, o equilíbrio dos valores afetos à sua personalidades. Segundo a orientação do STJ, a ausência d...
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS – PRELIMINAR – NULIDADE SENTENÇA POR AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO – PRELIMINAR AFASTADA – MÉRITO – VISTORIA EM UNIDADE CONSUMIDORA – NOTIFICAÇÃO PESSOAL DA IRREGULARIDADE E PRAZO PARA ADEQUAÇÃO – INÉRCIA DA CONSUMIDORA – INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA – PROVIDÊNCIA QUE DESCARACTERIZA A DESCONTINUIDADE DO SERVIÇO – INCISO I DO § 3º DO ART. 6º DA LEI Nº 8.957/95 C/C INCISO I DO ART. 171 E INCISO I DO ART. 173 DA RESOLUÇÃO 414/2010 DA ANEEL – CONDUTA LÍCITA – DANO MORAL INEXISTENTE – JUROS DE MORA E MAJORAÇÃO HONORÁRIOS – MATÉRIAS PREJUDICADAS – RECURSO DA RÉ PROVIDO – RECURSO DA AUTORA NÃO CONHECIDO.
O juízo singular fez ampla exposição de seu convencimento quanto a prática de ato ilícito pela concessionária, cuja prática teria causado dano anímico à consumidora; está-se diante, portanto, de sentença fundamentada.
Insere-se no exercício regular do direito, descaracterizando a interrupção do serviço como indevido, o corte no fornecimento de energia elétrica quando, notificada a consumidora para substituir medidor devido a constatação de ordem técnica e segurança das instalações, deixa transcorrer in albis o prazo concedido.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS – PRELIMINAR – NULIDADE SENTENÇA POR AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO – PRELIMINAR AFASTADA – MÉRITO – VISTORIA EM UNIDADE CONSUMIDORA – NOTIFICAÇÃO PESSOAL DA IRREGULARIDADE E PRAZO PARA ADEQUAÇÃO – INÉRCIA DA CONSUMIDORA – INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA – PROVIDÊNCIA QUE DESCARACTERIZA A DESCONTINUIDADE DO SERVIÇO – INCISO I DO § 3º DO ART. 6º DA LEI Nº 8.957/95 C/C INCISO I DO ART. 171 E INCISO I DO ART. 173 DA RESOLUÇÃO 414/2010 DA ANEEL – CONDUTA LÍCITA – DANO MORAL INEXISTENTE – JUROS DE MORA E MAJORAÇÃO...
Data do Julgamento:27/02/2018
Data da Publicação:16/03/2018
Classe/Assunto:Apelação / Obrigação de Fazer / Não Fazer
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS – PRISÃO EM FLAGRANTE – ATIVIDADE POLICIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DESENVOLVIDAS DENTRO DOS PRECEITOS LEGAIS – NÃO CONFIGURAÇÃO DA PRÁTICA DE ATO ILÍCITO – AUSÊNCIA DE PROVAS – AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM EM ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL – RESPONSABILIDADE ESTATAL NÃO CONFIGURADA – RECURSO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
I - A teoria da responsabilidade objetiva, apesar de dispensar a culpa, não dispensa a verificação do ilícito e do dano.
II - Salvo nos casos previstos no art. 5º, LXXV, da CF - erro judiciário e prisão além do tempo fixado na sentença -, e daqueles expressamente previstos em lei, a responsabilidade objetiva do Estado não se aplica aos atos jurisdicionais.
III – A absolvição em ação penal por ausência de prova suficiente para condenação (art. 386, inciso VII, CPP), por si só, não gera o dever do Estado em indenizar o denunciado.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS – PRISÃO EM FLAGRANTE – ATIVIDADE POLICIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DESENVOLVIDAS DENTRO DOS PRECEITOS LEGAIS – NÃO CONFIGURAÇÃO DA PRÁTICA DE ATO ILÍCITO – AUSÊNCIA DE PROVAS – AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM EM ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL – RESPONSABILIDADE ESTATAL NÃO CONFIGURADA – RECURSO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
I - A teoria da responsabilidade objetiva, apesar de dispensar a culpa, não dispensa a verificação do ilícito e do dano.
II - Salvo nos casos previstos no art. 5º, LXXV, da CF - erro judiciário e pr...
Ementa:
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – MUNICÍPIO DE PARANAÍBA – ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO – PRETENSÃO DE RESSARCIMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONTRATUAIS – INADMISSIBILIDADE – RECURSO PROVIDO.
Conforme jurisprudência majoritária, não é cabível o pagamento de honorários advocatícios contratuais a título de perdas e danos.
Recurso conhecido e provido.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – MUNICÍPIO DE PARANAÍBA – ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO – PRETENSÃO DE RESSARCIMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONTRATUAIS – INADMISSIBILIDADE – RECURSO PROVIDO.
Conforme jurisprudência majoritária, não é cabível o pagamento de honorários advocatícios contratuais a título de perdas e danos.
Recurso conhecido e provido.
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – CONTRATO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO CONTRATADO COM INDÍGENA ANALFABETO – ALEGAÇÃO DE FRAUDE PERPETRADA POR TERCEIRO – JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE – CERCEAMENTO DE DEFESA – SENTENÇA ANULADA.
1. Há cerceamento do direito de defesa a ensejar a nulidade da sentença quando o juiz julga antecipadamente a lide sem oportunizar ampla produção de prova expressa e oportunamente requerida nos autos, quanto a fato impeditivo do direito do autor.
2. Sentença anulada para determinar o prosseguimento do feito, oferecendo às partes a possibilidade de realização de dilação probatória.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – CONTRATO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO CONTRATADO COM INDÍGENA ANALFABETO – ALEGAÇÃO DE FRAUDE PERPETRADA POR TERCEIRO – JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE – CERCEAMENTO DE DEFESA – SENTENÇA ANULADA.
1. Há cerceamento do direito de defesa a ensejar a nulidade da sentença quando o juiz julga antecipadamente a lide sem oportunizar ampla produção de prova expressa e oportunamente requerida nos autos, quanto a fato impeditivo do direito do autor.
2. Sentença anulada...
E M E N T A – AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO REPARATÓRIA POR DANOS MATERIAIS, MORAIS E ESTÉTICOS – JUSTIÇA GRATUITA NÃO CONCEDIDA – DECLARAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA POR PESSOA FÍSICA – PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE – ELEMENTOS QUE NÃO EVIDENCIAM A POSSIBILIDADE DA PARTE RÉ EM ARCAR COM AS CUSTAS PROCESSUAIS – REFORMA DA DECISÃO.
1. Discussão a respeito da presença dos requisitos para a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita à pessoa física.
2. Havendo a declaração da parte – pessoa física – de que não tem condições de arcar com as custas do processo, presume-se que esta é verdadeira, só podendo ser afastada se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos para a concessão da gratuidade (§§ 2º e 3º, do art. 99, do CPC/15).
3. No caso dos autos, os documentos juntados pela agravante não evidenciam a possibilidade, no momento, da recorrente arcar com as custas do processo sem prejuízo do seu sustento familiar.
4. Recurso conhecido e provido.
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E M E N T A – AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO REPARATÓRIA POR DANOS MATERIAIS, MORAIS E ESTÉTICOS – JUSTIÇA GRATUITA NÃO CONCEDIDA – DECLARAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA POR PESSOA FÍSICA – PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE – ELEMENTOS QUE NÃO EVIDENCIAM A POSSIBILIDADE DA PARTE RÉ EM ARCAR COM AS CUSTAS PROCESSUAIS – REFORMA DA DECISÃO.
1. Discussão a respeito da presença dos requisitos para a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita à pessoa física.
2. Havendo a declaração da parte – pessoa física – de que não tem condições de arcar com as custas do processo, presume-se que...
Data do Julgamento:14/03/2018
Data da Publicação:15/03/2018
Classe/Assunto:Agravo de Instrumento / Assistência Judiciária Gratuita