PENAL: ESTUPRO - VIOLÊNCIA REAL - LESÕES LEVES - AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA - REPRESENTAÇÃO DA OFENDIDA - DESNECESSIDADE - INEXISTÊNCIA DE FORMA DEFINIDA - FORÇA DA PALAVRA DA VÍTIMA - Recursosconhecidos e improvidos. Preliminares rejeitadas. Basta que haja violência real praticada contra a vítima para que o MP tenha a titularidade da ação penal, aplicando-se no estupro a regra do art. 101,do CPB, mesmo que as lesões causadas sejam consideradas leves. A representação por não ter configuração definida em lei não deve prender-se demasiadamente à forma como meio de realização do direito, devendoo intérprete preferir à rigidez conceitual de dogmas processuais o raciocínio lógico-formal na norma jurídica. Se a vítima compareceu na DP e registrou a ocorrência do estupro, acompanhando a lavraturado flagrante, claro está o seu interesse em processar criminalmente os seus agressores. A palavra da vítima assume especial relevância nos crimes de estupro, ainda mais quando se amolda às demais provascolhidas ao curso da instrução, em especial a técnica. Não há que se falar em participação de menor importância quando um agente imobiliza a vítima para outro constrangê-la sexualmente, e sim verdadeiraco-autoria. Recursos conhecidos e improvidos.
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PENAL: ESTUPRO - VIOLÊNCIA REAL - LESÕES LEVES - AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA - REPRESENTAÇÃO DA OFENDIDA - DESNECESSIDADE - INEXISTÊNCIA DE FORMA DEFINIDA - FORÇA DA PALAVRA DA VÍTIMA - Recursosconhecidos e improvidos. Preliminares rejeitadas. Basta que haja violência real praticada contra a vítima para que o MP tenha a titularidade da ação penal, aplicando-se no estupro a regra do art. 101,do CPB, mesmo que as lesões causadas sejam consideradas leves. A representação por não ter configuração definida em lei não deve prender-se demasiadamente à forma como meio de realização do direito, d...
PENAL-MENORISTA: ROUBO - ASSALTO A BANCO - MENORES - PARTÍCIPE - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS - INTERNAÇÃO - Recursos conhecidos e improvidos. Menor que intervém na cena do crime dando apoiomaterial e moral aos demais agentes, esperando-os no interior do veículo para após participar do rateio do produto do assalto, indicando ter aderido voluntariamente à ação desenvolvida pelos demais agentes,não pode ser considerado como participante de menor importância, devendo responder integralmente pelo ato infracional praticado. Tendo o menor outras passagens na Vara especializada, e sendo sua famíliaincapaz de acompanhar a sua recuperação, correta é a medida sócio-educativa de internação aplicada. Recursos conhecidos e improvidos.
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PENAL-MENORISTA: ROUBO - ASSALTO A BANCO - MENORES - PARTÍCIPE - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS - INTERNAÇÃO - Recursos conhecidos e improvidos. Menor que intervém na cena do crime dando apoiomaterial e moral aos demais agentes, esperando-os no interior do veículo para após participar do rateio do produto do assalto, indicando ter aderido voluntariamente à ação desenvolvida pelos demais agentes,não pode ser considerado como participante de menor importância, devendo responder integralmente pelo ato infracional praticado. Tendo o menor outras passagens na Vara especializada, e sendo sua...
HABEAS CORPUS - PRETENDIDA PROGRESSÃO DE REGIME PRISIONAL - RÉU CONDENADO A REGIME INTEGRALMENTE FECHADO - PRÁTICA DE CRIME HEDIONDO - TRÁFICO - ALEGADA REVOGAÇÃO TÁCITA DO ART. 2º, DA LEI Nº 8072/90,PELA LEI Nº 9455/97 - LEI ESPECÍFICA - IMPOSSÍVEL A APLICAÇÃO DA ANOLOGIA - ORDEM DENEGADA - UNÂNIME. A lei nova não revogou expressamente a Lei nº 8072/90, referindo-se, sim, a um tema específico - crimede tortura, não podendo o tratamento penal mais benéfico ser estendido a outra figura penal que não esteja nela estritamente mencionada. A analogia in bonam partem pode ser aplicável quando a lei é genéricae nunca, quando a lei é específica. A jurisprudência vigente, tanto do excelso Supremo Tribunal Federal quanto desta egrégia Corte de Justiça, firma entendimento uníssono quanto a não revogação do art.2º, § 1º da Lei nº 8072/90, pelo art. 1º, § 7º da Lei nº 9455/97.
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HABEAS CORPUS - PRETENDIDA PROGRESSÃO DE REGIME PRISIONAL - RÉU CONDENADO A REGIME INTEGRALMENTE FECHADO - PRÁTICA DE CRIME HEDIONDO - TRÁFICO - ALEGADA REVOGAÇÃO TÁCITA DO ART. 2º, DA LEI Nº 8072/90,PELA LEI Nº 9455/97 - LEI ESPECÍFICA - IMPOSSÍVEL A APLICAÇÃO DA ANOLOGIA - ORDEM DENEGADA - UNÂNIME. A lei nova não revogou expressamente a Lei nº 8072/90, referindo-se, sim, a um tema específico - crimede tortura, não podendo o tratamento penal mais benéfico ser estendido a outra figura penal que não esteja nela estritamente mencionada. A analogia in bonam partem pode ser aplicável quando a lei...
PENAL - ESTELIONATO - PRESCRIÇÃO RETROATIVA - EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE - FALSIFICAÇÃO DE CARTEIRA DE IDENTIDADE - PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA - INOCORRÊNCIA - EXACERBAÇÃO DE PENA - ADEQUAÇÃO. - Decreta-se a extinção de punibilidade do primeiro apelante, em face da prescrição retroativa operada, eis que sendo a pena aplicada de três anos e seis meses e a contagem do prazo pela metade, à vista da menoridade do réu à data do fato delituoso, fluiu período de tempo superior a quatro anos entre a data do recebimento da denúncia e a data de publicação da sentença condenatória. - O fornecimentoda cártula de identidade em branco pelo segundo apelado para que fosse falsificada e fraudulentamente utilizada pelo primeiro foi essencial para a consumação do crime, não podendo ser considerada talação de menor importância. - Inobstante o registro de antecedentes na folha penal do segundo apelante, a apenação foi exacerbada, impondo-se reduzí-la para dois anos, em atendimento às recomendaçõesdo art. 59 do Código Penal. Em conseqüência, julga-se extinta sua punibilidade, pela prescrição retroativa. - Recursos providos para julgar extinta a punibilidade dos apelantes. Unânime.
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PENAL - ESTELIONATO - PRESCRIÇÃO RETROATIVA - EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE - FALSIFICAÇÃO DE CARTEIRA DE IDENTIDADE - PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA - INOCORRÊNCIA - EXACERBAÇÃO DE PENA - ADEQUAÇÃO. - Decreta-se a extinção de punibilidade do primeiro apelante, em face da prescrição retroativa operada, eis que sendo a pena aplicada de três anos e seis meses e a contagem do prazo pela metade, à vista da menoridade do réu à data do fato delituoso, fluiu período de tempo superior a quatro anos entre a data do recebimento da denúncia e a data de publicação da sentença condenatória. - O fornecimentod...
PENAL. PROCESSO PENAL. ROUBO. PRELIMINAR. TEMPESTIVIDADE. INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEFENSOR PÚBLICO. LEI N. 1.060/50. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. AUSÊNCIA. NÃO REVOGAÇÃO PELA LEI N. 8.701/93. MÉRITO.GRAVE AMEAÇA. SIMULAÇÃO DE PORTE DE ARMA. CONFIGURAÇÃO. POSSE TRANQÜILA DA RES. BREVE ESPAÇO DE TEMPO. CRIME CONSUMADO. Não viola o princípio da isonomia a nova redação do § 5º, do artigo 5º, da Lei n.1.060/50, dada pela Lei n. 7.871/89, ao dispor que, nos Estados onde a Assistência Judiciária seja organizada e por eles mantida, o Defensor Público, ou quem exerça cargo equivalente, será intimado pessoalmentede todos os atos do processo, em ambas as instâncias, contando-se-lhes em dobro todos os prazos. E ainda, a Lei n. 8.701/93, no que conferiu nova redação à norma geral do artigo 370, do Código de ProcessoPenal, não teve o condão de revogar o citado preceito, porque de natureza especial, de modo que se a intimação pessoal do decreto condenatório do réu preso ocorreu em 05-3-98, enquanto que a de seu defensoroperou-se na data de 10-3-98, a partir daí começou a fluir o prazo para interposição da apelação, e uma vez interposta em 13-3, não há que falar em extemporaneidade. Caracteriza grave ameaça típica deroubo, que intimida e subjuga a vítima, a simulação de porte de arma por ocasião da subtração. Se o agente, após a subtração, se evadiu do local com o bem subtraído, tirando-o da esfera de vigilância edisponibilidade da vítima, considera-se consumado o roubo, ainda que entre a subtração e a prisão tenha havido breve espaço de tempo. REJEITADA A PRELIMINAR E NEGADO PROVIMENTO À APELAÇÃO. UNÂNIME.
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PENAL. PROCESSO PENAL. ROUBO. PRELIMINAR. TEMPESTIVIDADE. INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEFENSOR PÚBLICO. LEI N. 1.060/50. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. AUSÊNCIA. NÃO REVOGAÇÃO PELA LEI N. 8.701/93. MÉRITO.GRAVE AMEAÇA. SIMULAÇÃO DE PORTE DE ARMA. CONFIGURAÇÃO. POSSE TRANQÜILA DA RES. BREVE ESPAÇO DE TEMPO. CRIME CONSUMADO. Não viola o princípio da isonomia a nova redação do § 5º, do artigo 5º, da Lei n.1.060/50, dada pela Lei n. 7.871/89, ao dispor que, nos Estados onde a Assistência Judiciária seja organizada e por eles mantida, o Defensor Público, ou quem exerça cargo equivalente, será intimado...
PENAL. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. CRIME DE PROPAGANDA ENGANOSA. CONDUTA DOLOSA. NÃO CARACTERIZAÇÃO. SIMPLES DESENTENDIMENTO ENTRE O VENDEDOR E CONSUMIDORES. ATIPICIDADE. O Código de Defesa do Consumidorvisa punir o comerciante que habitual e dolosamente faz afirmação falsa, vende ou emite informação errônea sobre os seus produtos visando aumentar seus lucros, em detrimento e ocasionando prejuízos evidentespara o consumidor. Se, a bem da verdade, houve tão-só um desentendimento entre o vendedor (apelado) e clientes no que diz respeito ao valor da excursão que levou um grupo de pessoas para reconhecimentodo local destinado ao loteamento, que aliás restou bem esclarecido no contrato, e não se verificou a certeza da consciência e vontade dirigida a lesar consumidores, bem como a inexistência de lotes, ficandotudo no campo da suposição, mantém-se na íntegra o decisum que julgou improcedente a pretensão punitiva. NEGOU-SE PROVIMENTO À APELAÇÃO. UNÂNIME.
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PENAL. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. CRIME DE PROPAGANDA ENGANOSA. CONDUTA DOLOSA. NÃO CARACTERIZAÇÃO. SIMPLES DESENTENDIMENTO ENTRE O VENDEDOR E CONSUMIDORES. ATIPICIDADE. O Código de Defesa do Consumidorvisa punir o comerciante que habitual e dolosamente faz afirmação falsa, vende ou emite informação errônea sobre os seus produtos visando aumentar seus lucros, em detrimento e ocasionando prejuízos evidentespara o consumidor. Se, a bem da verdade, houve tão-só um desentendimento entre o vendedor (apelado) e clientes no que diz respeito ao valor da excursão que levou um grupo de pessoas para...
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL DESCRITO NO ARTIGO 157, § 2º, INCISO II, DO CÓDIGO PENAL. CONSUMAÇÃO. POSSE TRANQÜILA DA RES, AINDA QUE POR BREVE ESPAÇO DE TEMPO. MEDIDA SÓCIO-EDUCATIVADE INTERNAÇÃO POR PRAZO INDETERMINADO. ABRANDAMENTO. ARREPIO DO PRÓPRIO ECA. Se o representado, em companhia de outros dois menores, simulando porte de arma, intimida a vítima, subtraindo-lhe a bolsa,configura ato infracional descrito no artigo 157, § 2º, inciso II, do Código Penal. A brevidade do apossamento não compromete o crime consumado, que não exige o efetivo locupletamento, bastando que o agentetenha, no mínimo, a posse desvigiada e tranqüila da coisa subtraída. O abrandamento da medida sócio-educativa aplicada está ao arrepio da própria concepção do Estatuto da Crianca e do Adolescente, poisé a mais justa, dependendo unicamente do infrator se ver solto, bastando que se adeque às normas de civilidade necessárias, em prazo indeterminado que, no entanto, não poderá ultrapassar 3 (três) anos.APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA. UNÂNIME.
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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL DESCRITO NO ARTIGO 157, § 2º, INCISO II, DO CÓDIGO PENAL. CONSUMAÇÃO. POSSE TRANQÜILA DA RES, AINDA QUE POR BREVE ESPAÇO DE TEMPO. MEDIDA SÓCIO-EDUCATIVADE INTERNAÇÃO POR PRAZO INDETERMINADO. ABRANDAMENTO. ARREPIO DO PRÓPRIO ECA. Se o representado, em companhia de outros dois menores, simulando porte de arma, intimida a vítima, subtraindo-lhe a bolsa,configura ato infracional descrito no artigo 157, § 2º, inciso II, do Código Penal. A brevidade do apossamento não compromete o crime consumado, que não exige o efetivo locupletamento, bastando...
HABEAS CORPUS - RELAXAMENTO DE PRISÃO - ALEGADO EXCESSO DE PRAZO NA CONCLUSÃO DA INSTRUÇÃO CRIMINAL - OCORRÊNCIA DE FLAGRANTE PREPARADO - ARGUMENTOS REFERENTES À MATÉRIA DE DEFESA - ANÁLISE VALORATIVADA PROVA - IMPOSSIBILIDADE - INSTRUÇÃO ENCERRADA - ORDEM DENEGADA - UNÂNIME. A via estreita do Habeas Corpus não permite que se proceda à análise valorativa da prova. O flagrante está formal e materialmenteperfeito, tendo os pacientes sido abordados em situação indicativa da autoria do crime, retratando uma situação de flagrante esperado. Encerrada a instrução criminal, descaracterizado está o excesso deprazo alegado.
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HABEAS CORPUS - RELAXAMENTO DE PRISÃO - ALEGADO EXCESSO DE PRAZO NA CONCLUSÃO DA INSTRUÇÃO CRIMINAL - OCORRÊNCIA DE FLAGRANTE PREPARADO - ARGUMENTOS REFERENTES À MATÉRIA DE DEFESA - ANÁLISE VALORATIVADA PROVA - IMPOSSIBILIDADE - INSTRUÇÃO ENCERRADA - ORDEM DENEGADA - UNÂNIME. A via estreita do Habeas Corpus não permite que se proceda à análise valorativa da prova. O flagrante está formal e materialmenteperfeito, tendo os pacientes sido abordados em situação indicativa da autoria do crime, retratando uma situação de flagrante esperado. Encerrada a instrução criminal, descaracterizado está o exc...
HABEAS CORPUS - PEDIDO DE RELAXAMENTO DE PRISÃO - INDEFERIMENTO - PRETENDIDA DECLARAÇÃO, PELA VIA ELEITA, DA INOCÊNCIA - EXAME APROFUNDADO DE PROVAS - INADMISSIBILIDADE - ALEGADA INEXISTÊNCIA DO FLAGRANTE- ORDEM DENEGADA - UNÂNIME. É vedada, em tema de Habeas Corpus, a análise valorativa da prova, mormente quando se pretende verdadeira supressão do chamado grau de jurisdição, conquanto considere ser elauna e indivisível, variando, apenas, a competência. Tendo sido a paciente abordada em situação indicativa da autoria do crime de tráfico de entorpecente, está o flagrante formal e materialmente perfeito,retratando uma situação de flagrante em sentido próprio, hígido.
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HABEAS CORPUS - PEDIDO DE RELAXAMENTO DE PRISÃO - INDEFERIMENTO - PRETENDIDA DECLARAÇÃO, PELA VIA ELEITA, DA INOCÊNCIA - EXAME APROFUNDADO DE PROVAS - INADMISSIBILIDADE - ALEGADA INEXISTÊNCIA DO FLAGRANTE- ORDEM DENEGADA - UNÂNIME. É vedada, em tema de Habeas Corpus, a análise valorativa da prova, mormente quando se pretende verdadeira supressão do chamado grau de jurisdição, conquanto considere ser elauna e indivisível, variando, apenas, a competência. Tendo sido a paciente abordada em situação indicativa da autoria do crime de tráfico de entorpecente, está o flagrante formal e materialmente...
REPRESENTAÇÃO FORMALIZADA PELA AVÓ DA VÍTIMA - DECISÃO SUCINTA - INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA - MATERIALIDADE - PROVA - PALAVRA DA VÍTIMA A representação tem mais caráter material do que formal. A iniciativada ação penal pode partir da pessoa que, mesmo momentaneamente, seja responsável pela menor, no caso, a avó. Se o Juiz relata sucintamente os fatos em que baseia seu convencimento e observa as diretrizesdo artigo 59 para individualizar a pena, não há nulidade a ser pronunciada. O atentado violento ao pudor é infração que nem sempre deixa vestígios. A palavra da vítima é muito importante em sede de crimescontra a honra. Sendo apresentadas várias versões para o suposto fato criminoso e diante de um quadro de desentendimentos por motivos financeiros entre o apelante a avó da menor, não havendo nos autosqualquer outra prova que corrobore as declarações da vítima, o réu deve ser absolvido, pois na dúvida não há como incorrer no risco de condenar um inocente.
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REPRESENTAÇÃO FORMALIZADA PELA AVÓ DA VÍTIMA - DECISÃO SUCINTA - INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA - MATERIALIDADE - PROVA - PALAVRA DA VÍTIMA A representação tem mais caráter material do que formal. A iniciativada ação penal pode partir da pessoa que, mesmo momentaneamente, seja responsável pela menor, no caso, a avó. Se o Juiz relata sucintamente os fatos em que baseia seu convencimento e observa as diretrizesdo artigo 59 para individualizar a pena, não há nulidade a ser pronunciada. O atentado violento ao pudor é infração que nem sempre deixa vestígios. A palavra da vítima é muito importante em sed...
PENAL. PROCESSO PENAL. TENTATIVA. REDUÇÃO DA PENA. EXECUÇÃO DE POUCOS ATOS DO ITER CRIMINIS. REGIME FECHADO. DETRAÇÃO. - Percorrida quase a totalidade dos itens do iter criminis pelo recorrente e, porisso, a aplicação do limite médio de redução. Incabível a pretensão de redução da pena, até porque não houve a inversão da posse, que é o exaurimento do crime. - Absolutamente correta a fixação do regimeinicial fechado, eis que o apelante é contumaz na prática de crimes contra o patrimônio, sendo inclusive reincidente. - A detração pretendida é providência do Juízo das Execuções Penais e por ele deveser apreciada. - Apelo improvido.
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PENAL. PROCESSO PENAL. TENTATIVA. REDUÇÃO DA PENA. EXECUÇÃO DE POUCOS ATOS DO ITER CRIMINIS. REGIME FECHADO. DETRAÇÃO. - Percorrida quase a totalidade dos itens do iter criminis pelo recorrente e, porisso, a aplicação do limite médio de redução. Incabível a pretensão de redução da pena, até porque não houve a inversão da posse, que é o exaurimento do crime. - Absolutamente correta a fixação do regimeinicial fechado, eis que o apelante é contumaz na prática de crimes contra o patrimônio, sendo inclusive reincidente. - A detração pretendida é providência do Juízo das Execuções Penais e por ele d...
PENAL - RECURSO DA DEFESA TÉCNICA - RÉU QUE RENUNCIA AO DIREITO DE APELAR - CONHECIMENTO - DENÚNCIA QUE DESCREVE CRIME DE ROUBO E CAPITULA O FURTO QUALIFICADO - PALAVRA DA VÍTIMA - PROVA ROBUSTA - DOSIMETRIADA PENA - CRITÉRIO TRIFÁSICO. 1. Diante da garantia do duplo grau de jurisdição, implicitamente assegurada pela Constituição, conhece-se do recurso, mesmo que o réu manifeste formalmente o desejo denão apelar, por estar a defesa técnica em melhores condições de afirmar sobre a conveniência ou não do recurso. 2. O réu não se defende da capitulação, mas sim da descrição dos fatos na denúncia. 3.Em delitos como o roubo, a palavra da vítima é de suma importância, ainda mais quando em harmonia com a robusta prova colhida. 4. Deve o julgador monocrático atender ao critério trifásico para a aplicaçãoda pena, bem como fundamentar a diminuição decorrente da tentativa, quando o fizer no mínimo.
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PENAL - RECURSO DA DEFESA TÉCNICA - RÉU QUE RENUNCIA AO DIREITO DE APELAR - CONHECIMENTO - DENÚNCIA QUE DESCREVE CRIME DE ROUBO E CAPITULA O FURTO QUALIFICADO - PALAVRA DA VÍTIMA - PROVA ROBUSTA - DOSIMETRIADA PENA - CRITÉRIO TRIFÁSICO. 1. Diante da garantia do duplo grau de jurisdição, implicitamente assegurada pela Constituição, conhece-se do recurso, mesmo que o réu manifeste formalmente o desejo denão apelar, por estar a defesa técnica em melhores condições de afirmar sobre a conveniência ou não do recurso. 2. O réu não se defende da capitulação, mas sim da descrição dos fatos na denúnci...
PENAL. PROCESSO PENAL. JÚRI. HOMICÍDIO QUALIFICADO. RECONHECIMENTO DE HOMICÍDIO PRIVILEGIADO. DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. MUDANÇA DO REGIME APLICADO PARA O INTEGRALMENTE FECHADO.LEI Nº 8.072/90 1- Só se admite a anulação da decisão do Júri quando for arbitrária, por se dissociar inteiramente da prova dos autos. 2- Para efeito de qualificação legal do crime, o reconhecimentodo privilégio descaracteriza o homicídio qualificado. O inciso I, do artigo 1º, da Lei nº 8.072/90, ao mencionar homicídio qualificado, refere-se somente à forma genuinamente qualificada e não ao homicídioqualificado - privilegiado. 3- Apelo improvido.
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PENAL. PROCESSO PENAL. JÚRI. HOMICÍDIO QUALIFICADO. RECONHECIMENTO DE HOMICÍDIO PRIVILEGIADO. DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. MUDANÇA DO REGIME APLICADO PARA O INTEGRALMENTE FECHADO.LEI Nº 8.072/90 1- Só se admite a anulação da decisão do Júri quando for arbitrária, por se dissociar inteiramente da prova dos autos. 2- Para efeito de qualificação legal do crime, o reconhecimentodo privilégio descaracteriza o homicídio qualificado. O inciso I, do artigo 1º, da Lei nº 8.072/90, ao mencionar homicídio qualificado, refere-se somente à forma genuinamente qualificada e não ao homi...
APELAÇÃO. MENOR. HOMICÍDIO. ALEGAÇÃO DE LEGÍTIMA DEFESA. INTERNAÇÃO POR TEMPO INDETERMINADO - ABRANDAMENTO. MEDIDA DETENTIVA - DETERMINAÇÃO DE PRAZO. - Tiros desferidos nas costas e lesões ocasionadasapós a inércia da vítima já desfalecida no solo, descaracterizam a pretensão de legítima defesa. - A gravidade da infração, as circunstâncias da prática do crime, a par dos antecedentes, orientam a medidaaplicada ao adolescente. - A internação, como medida sócio- educativa, imposta a menor infrator, não comporta prazo determinado - § 2º do art. 121 do ECA.
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APELAÇÃO. MENOR. HOMICÍDIO. ALEGAÇÃO DE LEGÍTIMA DEFESA. INTERNAÇÃO POR TEMPO INDETERMINADO - ABRANDAMENTO. MEDIDA DETENTIVA - DETERMINAÇÃO DE PRAZO. - Tiros desferidos nas costas e lesões ocasionadasapós a inércia da vítima já desfalecida no solo, descaracterizam a pretensão de legítima defesa. - A gravidade da infração, as circunstâncias da prática do crime, a par dos antecedentes, orientam a medidaaplicada ao adolescente. - A internação, como medida sócio- educativa, imposta a menor infrator, não comporta prazo determinado - § 2º do art. 121 do ECA.
PENAL - FURTO PRIVILEGIADO - MAUS ANTECEDENTES - INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA - INTERESSE SOCIAL - PRESCRIÇÃO IN CONCRETO. 1 - Não se pode considerar os antecedentes para vislumbrar uma posição intermediáriaentre a primariedade e a reincidência. Não constituem aqueles óbice ao reconhecimento do privilégio do furto. 2 - A individualização da pena é o mais importante ponto do Direito Penal, devendo o julgador,para realizá-la, examinar os fins da pena a ser aplicada, que deverá ser justa e suficiente para a reprovação e prevenção do crime, atendendo-se ao interesse social. 3 - Extingue-se a punibilidade quandoatingida pela prescrição retroativa.
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PENAL - FURTO PRIVILEGIADO - MAUS ANTECEDENTES - INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA - INTERESSE SOCIAL - PRESCRIÇÃO IN CONCRETO. 1 - Não se pode considerar os antecedentes para vislumbrar uma posição intermediáriaentre a primariedade e a reincidência. Não constituem aqueles óbice ao reconhecimento do privilégio do furto. 2 - A individualização da pena é o mais importante ponto do Direito Penal, devendo o julgador,para realizá-la, examinar os fins da pena a ser aplicada, que deverá ser justa e suficiente para a reprovação e prevenção do crime, atendendo-se ao interesse social. 3 - Extingue-se a punibili...
PENAL. ROUBO AGRAVADO PELO EMPREGO DE ARMA. ABSOLVIÇÃO. INVIABILIDADE. ARMA DE BRINQUEDO. CARACTERIZAÇÃO DA CAUSA DE AUMENTO. MINORAÇÃO DA REPRIMENDA IMPOSTA. MANIFESTAÇÃO DO PARQUET. EXTENSÃO DO RECURSO.LIMITAÇÃO QUANDO DE SUA INTERPOSIÇÃO E NÃO DA APRESENTAÇÃO DAS RAZÕES. TEM-SE POR INVIÁVEL O PLEITO ABSOLUTÓRIO SE O CONJUNTO PROBATÓRIO NÃO DEIXA DÚVIDA QUANTO À PRÁTICA DO DELITO E SUA AUTORIA. JÁ ÉESPECÍFICA A JURISPRUDÊNCIA REFERENTE AO USO DE ARMA DE BRINQUEDO, OCASIONANDO INTIMIDAÇÃO, COMO SENDO CRIME PREVISTO NO ARTIGO 157, § 2º, INCISO I, DO CÓDIGO PENAL. AINDA QUE NÃO CIRCUNSCRITA NAS RAZÕESDE APELAÇÃO A REDUÇÃO DA PENA IMPOSTA, TEM-SE POR POSSÍVEL A ALTERAÇÃO DO DECISUM PARA FIXAÇÃO DA PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL, MANTIDO NO MAIS O FIXADO NA R. SENTENÇA RECORRIDA, CONSOANTE COTA MINISTERIAL,UMA VEZ LIMITADO O RECURSO QUANDO DE SUA INTERPOSIÇÃO E NÃO POR OCASIÃO DA APRESENTAÇÃO DAS RAZÕES. DEU-SE PROVIMENTO PARCIAL À APELAÇÃO PARA REDUZIR A PENA IMPOSTA AO RÉU. MAIORIA. VENCIDO EM PARTE ORELATOR.
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PENAL. ROUBO AGRAVADO PELO EMPREGO DE ARMA. ABSOLVIÇÃO. INVIABILIDADE. ARMA DE BRINQUEDO. CARACTERIZAÇÃO DA CAUSA DE AUMENTO. MINORAÇÃO DA REPRIMENDA IMPOSTA. MANIFESTAÇÃO DO PARQUET. EXTENSÃO DO RECURSO.LIMITAÇÃO QUANDO DE SUA INTERPOSIÇÃO E NÃO DA APRESENTAÇÃO DAS RAZÕES. TEM-SE POR INVIÁVEL O PLEITO ABSOLUTÓRIO SE O CONJUNTO PROBATÓRIO NÃO DEIXA DÚVIDA QUANTO À PRÁTICA DO DELITO E SUA AUTORIA. JÁ ÉESPECÍFICA A JURISPRUDÊNCIA REFERENTE AO USO DE ARMA DE BRINQUEDO, OCASIONANDO INTIMIDAÇÃO, COMO SENDO CRIME PREVISTO NO ARTIGO 157, § 2º, INCISO I, DO CÓDIGO PENAL. AINDA QUE NÃO CIRCUNSCRITA NAS...
PENAL. JÚRI. DESCLASSIFICAÇÃO DO HOMICÍDIO SIMPLES PARA O CULPOSO. DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. NULIDADE. A FICÇÃO, A CRIATIVIDADE QUE EXTRAPOLA A REALIDADE, TORNANDO-A TOTALMENTEFANTASIOSA, É CONDUTA REPREENSÍVEL, ENSEJADORA DA DECRETAÇÃO DE NULIDADE DO VEREDICTO, QUE ACOLHENDO A TESE DE LEGÍTIMA DEFESA PRÓPRIA, DESCLASSIFICOU O CRIME DE HOMICÍDIO SIMPLES PARA HOMICÍDIO CULPOSO,QUANDO A SACIEDADE DEMONSTROU-SE A AGRESSÃO PASSADA, QUE NÃO AUTORIZA E NEM JUSTIFICA A REPULSA, PASSANDO O AGREDIDO A AGRESSOR, INEXISTINDO, EM CONSEQÜÊNCIA, LEGÍTIMA DEFESA, QUE PRESSUPÕE OFENSA ATUALOU IMINENTE. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA À UNANIMIDADE, A FIM DE DETERMINAR QUE O RÉU SEJA SUBMETIDO A NOVO JULGAMENTO.
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PENAL. JÚRI. DESCLASSIFICAÇÃO DO HOMICÍDIO SIMPLES PARA O CULPOSO. DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. NULIDADE. A FICÇÃO, A CRIATIVIDADE QUE EXTRAPOLA A REALIDADE, TORNANDO-A TOTALMENTEFANTASIOSA, É CONDUTA REPREENSÍVEL, ENSEJADORA DA DECRETAÇÃO DE NULIDADE DO VEREDICTO, QUE ACOLHENDO A TESE DE LEGÍTIMA DEFESA PRÓPRIA, DESCLASSIFICOU O CRIME DE HOMICÍDIO SIMPLES PARA HOMICÍDIO CULPOSO,QUANDO A SACIEDADE DEMONSTROU-SE A AGRESSÃO PASSADA, QUE NÃO AUTORIZA E NEM JUSTIFICA A REPULSA, PASSANDO O AGREDIDO A AGRESSOR, INEXISTINDO, EM CONSEQÜÊNCIA, LEGÍTIMA DEFESA, QUE PRESSUPÕE OFENS...
ESTELIONATO. CHEQUE FURTADO. REINCIDÊNCIA. PROVA. REGIME PRISIONAL. 1. A PROVA DE QUE O RÉU ADQUIRIU FOLHA DE TALONÁRIO DE CHEQUES FURTADO, POR ELE PREENCHIDA E ASSINADA, IDENTIFICANDO-SE COMO CORRENTISTA, COM A QUAL ADQUIRIU MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, RESPALDA SUA CONDENAÇÃO POR CRIME DE ESTELIONATO. 2. O REGISTRO DE CONDENAÇÃO ANTERIOR, PELO INI, NÃO FAZ PROVA DA REINCIDÊNCIA. PARA O RECONHECIMENTO DESSA CIRCUNSTÂNCIA AGRAVANTE É IMPRESCINDÍVEL A JUNTADA AOS AUTOS DE CERTIDÃO EXPEDIDA PELO DIRETOR DA SECRETARIA DO JUÍZO EM QUE FOI ELA IMPOSTA, COM A DATA DE SEU TRÂNSITO EM JULGADO. 3. OS PÉSSIMOS ANTECEDENTES DO RÉU E A FORTE TENDÊNCIA PARA A PRÁTICA DE FATOS ILÍCITOS, POSTO QUE PRIMÁRIO, RECOMENDAM O CUMPRIMENTO DA PENA EM REGIME INICIAL FECHADO.
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ESTELIONATO. CHEQUE FURTADO. REINCIDÊNCIA. PROVA. REGIME PRISIONAL. 1. A PROVA DE QUE O RÉU ADQUIRIU FOLHA DE TALONÁRIO DE CHEQUES FURTADO, POR ELE PREENCHIDA E ASSINADA, IDENTIFICANDO-SE COMO CORRENTISTA, COM A QUAL ADQUIRIU MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, RESPALDA SUA CONDENAÇÃO POR CRIME DE ESTELIONATO. 2. O REGISTRO DE CONDENAÇÃO ANTERIOR, PELO INI, NÃO FAZ PROVA DA REINCIDÊNCIA. PARA O RECONHECIMENTO DESSA CIRCUNSTÂNCIA AGRAVANTE É IMPRESCINDÍVEL A JUNTADA AOS AUTOS DE CERTIDÃO EXPEDIDA PELO DIRETOR DA SECRETARIA DO JUÍZO EM QUE FOI ELA IMPOSTA, COM A DATA DE SEU TRÂNSITO EM JULGADO. 3. OS PÉSSIM...
HOMICÍDIO. RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA. SUPERIORIDADE NUMÉRICA. QUALIFICADORA MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. 1. COMPETE AO JUIZ, E NÃO À ACUSAÇÃO, EM FACE DO QUE DISPÕE O § 1º DO ART.408 DO CPP, DECLARAR O DISPOSITIVO LEGAL EM CUJA SANÇÃO JULGAR INCURSO O RÉU, INCLUÍDAS AS CIRCUNSTÂNCIAS QUALIFICADORAS, QUANDO NÃO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTES. 2. A DESCLASSIFICAÇÃO, NA PRONÚNCIA,NÃO SUPRIME COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI PARA O JULGAMENTO DOS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA. A SOBERANIA DE SEUS VEREDICTOS RESIDE NA IMPOSSIBILIDADE DE SUA REFORMA PELO MÉRITO. ANTES DO JULGAMENTO,CABE AO JUIZ DECIDIR SE OS FATOS IMPUTADOS AO RÉU TIPIFICAM CRIME INCLUÍDO NESSE ROL E ESTABELECER OS LIMITES DA ACUSAÇÃO. 3. SUPERIORIDADE NUMÉRICA DE AGRESSORES, POR SI SÓ, NÃO CONSTITUI RECURSO QUEIMPOSSIBILITE OU DIFICULTE A DEFESA DO OFENDIDO, SALVO SE AGIREM À TRAIÇÃO, DE EMBOSCADA, MEDIANTE DISSIMULAÇÃO OU DE MODO ANÁLOGO AOS EXEMPLOS DADOS.
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HOMICÍDIO. RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA. SUPERIORIDADE NUMÉRICA. QUALIFICADORA MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. 1. COMPETE AO JUIZ, E NÃO À ACUSAÇÃO, EM FACE DO QUE DISPÕE O § 1º DO ART.408 DO CPP, DECLARAR O DISPOSITIVO LEGAL EM CUJA SANÇÃO JULGAR INCURSO O RÉU, INCLUÍDAS AS CIRCUNSTÂNCIAS QUALIFICADORAS, QUANDO NÃO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTES. 2. A DESCLASSIFICAÇÃO, NA PRONÚNCIA,NÃO SUPRIME COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI PARA O JULGAMENTO DOS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA. A SOBERANIA DE SEUS VEREDICTOS RESIDE NA IMPOSSIBILIDADE DE SUA REFORMA PELO MÉRITO. ANTES DO JULGAMENTO,C...
PENAL: ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR - PAI QUE MOLESTA FILHAS MENORES - RELEVO DA PALAVRA DAS VÍTIMAS QUANDO AMOLDADA ÀS DEMAIS PROVAS - CRIME HEDIONDO - REGIME INTEGRALMENTE FECHADO - RECURSOS CONHECIDOS:IMPROVIDO O DA DEFESA E PROVIDO O DO MP. A PALAVRA DA VÍTIMA QUANDO MENOR POSSUI A IDÊNTICA IMPORTÂNCIA À DA VÍTIMA MAIOR DE IDADE QUANDO POSSUI CONSISTÊNCIA E CONFIABILIDADE, O QUE É AFERIDO PORSEU AMOLDAMENTO ÀS DEMAIS PROVAS COLHIDAS NA INSTRUÇÃO CRIMINAL. A PENA NOS CRIMES CONSIDERADOS HEDIONDOS É CUMPRIDA INTEGRALMENTE NO REGIME FECHADO. RECURSOS CONHECIDOS: PROVIDO O DO MP E IMPROVIDOO DA DEFESA.
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PENAL: ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR - PAI QUE MOLESTA FILHAS MENORES - RELEVO DA PALAVRA DAS VÍTIMAS QUANDO AMOLDADA ÀS DEMAIS PROVAS - CRIME HEDIONDO - REGIME INTEGRALMENTE FECHADO - RECURSOS CONHECIDOS:IMPROVIDO O DA DEFESA E PROVIDO O DO MP. A PALAVRA DA VÍTIMA QUANDO MENOR POSSUI A IDÊNTICA IMPORTÂNCIA À DA VÍTIMA MAIOR DE IDADE QUANDO POSSUI CONSISTÊNCIA E CONFIABILIDADE, O QUE É AFERIDO PORSEU AMOLDAMENTO ÀS DEMAIS PROVAS COLHIDAS NA INSTRUÇÃO CRIMINAL. A PENA NOS CRIMES CONSIDERADOS HEDIONDOS É CUMPRIDA INTEGRALMENTE NO REGIME FECHADO. RECURSOS CONHECIDOS: PROVIDO O DO MP E IMPR...