E M E N T A – AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM DANOS MORAIS – ANTECIPAÇÃO DA TUTELA PARA CESSAR OS DESCONTOS DE SUPOSTO EMPRÉSTIMO – AUSÊNCIA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA TUTELA ANTECIPADA – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
Ausentes os requisitos para a antecipação dos efeitos da tutela, a medida indeferitória deve ser mantida por seus próprios fundamentos.
Recurso conhecido e desprovido.
Ementa
E M E N T A – AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM DANOS MORAIS – ANTECIPAÇÃO DA TUTELA PARA CESSAR OS DESCONTOS DE SUPOSTO EMPRÉSTIMO – AUSÊNCIA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA TUTELA ANTECIPADA – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
Ausentes os requisitos para a antecipação dos efeitos da tutela, a medida indeferitória deve ser mantida por seus próprios fundamentos.
Recurso conhecido e desprovido.
Data do Julgamento:24/10/2017
Data da Publicação:25/10/2017
Classe/Assunto:Agravo de Instrumento / Cartão de Crédito
E M E N T A – AÇÃO DECLARATÓRIA C/C CONDENATÓRIA DE DANOS MORAIS – SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL – APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO – PERÍCIA JUDICIAL – Osteomielite – DOENÇA INCAPACITANTE NÃO ELENCADA EM LEI – ROL TAXATIVO – ENTENDIMENTO DO STF – REPERCUSSÃO GERAL – RECURSO NÃO PROVIDO.
Conforme entendimento consolidado no Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE n. 656.860/MT, o artigo 40, § 1º, I, da Constituição Federal, é preceito normativo de eficácia limitada ou reduzida, por dispor sobre a necessidade de edição de lei ordinária para regulamentar a abrangência da aposentadoria por invalidez e o rol de moléstias profissionais e doenças graves, contagiosas ou incuráveis. Pertence, portanto, ao domínio normativo ordinário a definição das doenças e moléstias que ensejam aposentadoria por invalidez com proventos integrais, cujo rol tem natureza taxativa.
O servidor público, no presente caso, foi diagnosticado com Osteomielite e, ainda que seja considerada grave, incurável e incapacitante, cuida-se de moléstia não mencionada na Lei Estadual de regência nº 3.150/05, art. 35, §§ 2º e 5º, de modo que a aposentadoria não pode se dar com o pagamento de proventos integrais, mas proporcionais.
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E M E N T A – AÇÃO DECLARATÓRIA C/C CONDENATÓRIA DE DANOS MORAIS – SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL – APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO – PERÍCIA JUDICIAL – Osteomielite – DOENÇA INCAPACITANTE NÃO ELENCADA EM LEI – ROL TAXATIVO – ENTENDIMENTO DO STF – REPERCUSSÃO GERAL – RECURSO NÃO PROVIDO.
Conforme entendimento consolidado no Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE n. 656.860/MT, o artigo 40, § 1º, I, da Constituição Federal, é preceito normativo de eficácia limitada ou reduzida, por dispor sobre a necessidade de edição de lei ordinária para regula...
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – DÉBITO DECORRENTE DE SUPOSTA FRAUDE PERPETRADA POR TERCEIROS – INDEFERIMENTO DA INICIAL – INCABÍVEL – NÃO ENQUADRAMENTO NAS HIPÓTESES DO ARTIGO 330, I, DO CPC – SENTENÇA INSUBSISTENTE – RECURSO PROVIDO.
É bem sabido que inúmeras demandas envolvendo supostas fraudes perpetradas por terceiros em desfavor de indígenas têm elevado o fluxo processual no judiciário estadual e, como mencionado na sentença, diversas destas poderiam ser solucionadas com o ajuizamento de somente uma ação, porém, tal fato não é suficiente para o indeferimento da inicial por não se enquadrar nas hipóteses elencadas no artigo 330 do Código Processual Civil.
Considerando a inexistência de embasamento legal para o indeferimento da petição inicial, o recurso deve ser provido para anular a sentença e determinar o retorno dos autos à comarca de origem para regular prosseguimento do feito.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – DÉBITO DECORRENTE DE SUPOSTA FRAUDE PERPETRADA POR TERCEIROS – INDEFERIMENTO DA INICIAL – INCABÍVEL – NÃO ENQUADRAMENTO NAS HIPÓTESES DO ARTIGO 330, I, DO CPC – SENTENÇA INSUBSISTENTE – RECURSO PROVIDO.
É bem sabido que inúmeras demandas envolvendo supostas fraudes perpetradas por terceiros em desfavor de indígenas têm elevado o fluxo processual no judiciário estadual e, como mencionado na sentença, diversas destas poderiam ser solucionadas com o ajuizamento de somente uma ação, porém, tal fato...
Data do Julgamento:24/10/2017
Data da Publicação:25/10/2017
Classe/Assunto:Apelação / Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Ementa:
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO REVISIONAL DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – CORTE NO FORNECIMENTO DE ÁGUA – AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO VÁLIDA – CONSUMO EXCESSIVO DECORRENTE DE FALHA NO HIDRÔMETRO – AUSÊNCIA DE CULPA DO CONSUMIDOR – DANO MORAL CONFIGURADO – QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO EM VALOR RAZOÁVEL – RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO REVISIONAL DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – CORTE NO FORNECIMENTO DE ÁGUA – AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO VÁLIDA – CONSUMO EXCESSIVO DECORRENTE DE FALHA NO HIDRÔMETRO – AUSÊNCIA DE CULPA DO CONSUMIDOR – DANO MORAL CONFIGURADO – QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO EM VALOR RAZOÁVEL – RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
E M E N T A – AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA – ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA – COMPROVAÇÃO DO ESTADO DE HIPOSSUFICIÊNCIA – BENEFÍCIO DEFERIDO – ARTIGO 99, §2º DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015 – RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
Para a concessão da justiça gratuita faz-se necessária a comprovação do estado de hipossuficiência do recorrente, nos termos do disposto no art. 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal, bem como no artigo 99, §2º do Código de Processo Civil/2015, o que ocorreu no caso em tela.
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E M E N T A – AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA – ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA – COMPROVAÇÃO DO ESTADO DE HIPOSSUFICIÊNCIA – BENEFÍCIO DEFERIDO – ARTIGO 99, §2º DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015 – RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
Para a concessão da justiça gratuita faz-se necessária a comprovação do estado de hipossuficiência do recorrente, nos termos do disposto no art. 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal, bem como no artigo 99, §2º do Código de Processo...
Data do Julgamento:24/10/2017
Data da Publicação:25/10/2017
Classe/Assunto:Agravo de Instrumento / Assistência Judiciária Gratuita
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – CARTÃO DE CRÉDITO – PAGAMENTO DA FATURA DEMONSTRADO PELO AUTOR – INCLUSÃO INDEVIDA DO NOME DO AUTOR NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO – DÉBITO INEXISTENTE – DANO MORAL CONFIGURADO – QUANTUM INDENIZATÓRIO. RAZOÁVEL – RECURSO NÃO PROVIDO.
O banco cometeu ato ilícito ao incluir o nome da parte autora nos órgãos de proteção ao crédito em decorrência de dívida inexistente, expondo, pois, o consumidor a situação constrangedora e vexatória, passível de dano moral.
Se o quantum indenizatório foi fixado em observância aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, bem como em razão das peculiaridades da causa, mostrando-se suficiente para a finalidade da indenização, deve seu valor ser mantido, no caso, em R$8.000,00 (oito mil reais).
Recurso não provido.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – CARTÃO DE CRÉDITO – PAGAMENTO DA FATURA DEMONSTRADO PELO AUTOR – INCLUSÃO INDEVIDA DO NOME DO AUTOR NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO – DÉBITO INEXISTENTE – DANO MORAL CONFIGURADO – QUANTUM INDENIZATÓRIO. RAZOÁVEL – RECURSO NÃO PROVIDO.
O banco cometeu ato ilícito ao incluir o nome da parte autora nos órgãos de proteção ao crédito em decorrência de dívida inexistente, expondo, pois, o consumidor a situação constrangedora e vexatória, passível de dano moral.
Se o quantum indenizatório foi fixado em observância aos princípio...
Data do Julgamento:24/10/2017
Data da Publicação:25/10/2017
Classe/Assunto:Apelação / Indenização por Dano Moral
Ementa:
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO REVISIONAL DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – JUROS REMUNERATÓRIOS – RESPEITO À TAXA MÉDIA DO MERCADO – RECURSO NÃO PROVIDO.
Os juros remuneratórios devem ser limitados à tabela média praticada no mercado.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO REVISIONAL DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – JUROS REMUNERATÓRIOS – RESPEITO À TAXA MÉDIA DO MERCADO – RECURSO NÃO PROVIDO.
Os juros remuneratórios devem ser limitados à tabela média praticada no mercado.
Data do Julgamento:24/10/2017
Data da Publicação:25/10/2017
Classe/Assunto:Apelação / Interpretação / Revisão de Contrato
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – DEMORA NA LIBERAÇÃO DO GRAVAME (ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA) SOBRE VEÍCULO – QUITAÇÃO DO CONTRATO – ACORDO JUDICIAL – DANO MORAL CONFIGURADO – RECURSO PROVIDO.
A não liberação do gravame incidente sobre veículo financiado, após quitada a dívida e cumprido o acordo judicial, configura a hipótese de dano moral, pois impossibilita o pleno uso da propriedade do bem.
Provido recurso.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – DEMORA NA LIBERAÇÃO DO GRAVAME (ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA) SOBRE VEÍCULO – QUITAÇÃO DO CONTRATO – ACORDO JUDICIAL – DANO MORAL CONFIGURADO – RECURSO PROVIDO.
A não liberação do gravame incidente sobre veículo financiado, após quitada a dívida e cumprido o acordo judicial, configura a hipótese de dano moral, pois impossibilita o pleno uso da propriedade do bem.
Provido recurso.
Data do Julgamento:24/10/2017
Data da Publicação:25/10/2017
Classe/Assunto:Apelação / Indenização por Dano Moral
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE COBRANÇA – SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT) – CONSTITUCIONALIDADE DA TABELA ANEXA À LEI 11.945/2009 – QUANTUM INDENIZATÓRIO – TERMO INICIAL DA CORREÇÃO MONETÁRIA – AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL – ÔNUS SUCUMBENCIAL – RECURSO CONHECIDO EM PARTE E, NA PARTE CONHECIDA, PARCIALMENTE PROVIDO.
1. O Órgão Especial deste E. Tribunal em Arguição de Inconstitucionalidade n. 2010.031383-6 já decidiu que a Lei nº 11.945, de 04/06/2009, que alterou a lei de regência do seguro DPVAT, não padece de vício material de constitucionalidade.
2. O apelante pretende a alteração do termo inicial da correção monetária para a data do evento danoso, porém, tal pedido já se coaduna com o entendimento proferido na sentença, razão pela qual não se visualiza o interesse recursal.
3. Face ao acolhimento do pedido formulado na presente ação, a seguradora deve responder integralmente pelas custas processuais e honorários advocatícios, ainda que o valor da condenação seja inferior ao requerido na exordial.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE COBRANÇA – SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT) – CONSTITUCIONALIDADE DA TABELA ANEXA À LEI 11.945/2009 – QUANTUM INDENIZATÓRIO – TERMO INICIAL DA CORREÇÃO MONETÁRIA – AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL – ÔNUS SUCUMBENCIAL – RECURSO CONHECIDO EM PARTE E, NA PARTE CONHECIDA, PARCIALMENTE PROVIDO.
1. O Órgão Especial deste E. Tribunal em Arguição de Inconstitucionalidade n. 2010.031383-6 já decidiu que a Lei nº 11.945, de 04/06/2009, que alterou a lei de regência do seguro DPVAT, não padece de vício material de constitucionalidade.
2. O apelante pretende a alteração do...
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANOS MORAIS – IRREGULARIDADE NO HIDRÔMETRO – NÃO COMPROVAÇÃO DE QUE O CONSUMIDOR TENHA DADO CAUSA – ÔNUS DA CONCESSIONÁRIA - DANO MORAL CONFIGURADO – R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS) - VALOR MANTIDO - CORREÇÃO MONETÁRIA - IGPM - SENTENÇA RATIFICADA – APELO NÃO PROVIDO.
Na hipótese de irregularidade em hidrômetro, cabe à concessionária comprovar em juízo que houve fraude praticada pelo consumidor.
O julgador, para arbitrar o valor da indenização, deve se atentar ao trinômio reparação-punição-proporcionalidade, levar em conta as circunstâncias do caso, as condições pessoais e econômicas do ofensor e o que seria razoável para compensar o ofendido da dor experimentada, o que determina a manutenção da condenação porque tal foi obedecido.
O IGPM é o índice de correção monetária que melhor reflete a variação inflacionária do País.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANOS MORAIS – IRREGULARIDADE NO HIDRÔMETRO – NÃO COMPROVAÇÃO DE QUE O CONSUMIDOR TENHA DADO CAUSA – ÔNUS DA CONCESSIONÁRIA - DANO MORAL CONFIGURADO – R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS) - VALOR MANTIDO - CORREÇÃO MONETÁRIA - IGPM - SENTENÇA RATIFICADA – APELO NÃO PROVIDO.
Na hipótese de irregularidade em hidrômetro, cabe à concessionária comprovar em juízo que houve fraude praticada pelo consumidor.
O julgador, para arbitrar o valor da indenização, deve se atentar ao trinômio reparação-punição-proporcionalidade, levar em...
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO – ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA SENTENÇA POR VIOLAÇÃO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL – AUSÊNCIA DE ACOLHIMENTO DOS EMBARGOS – REJEITADA – COISA JULGADA FORMAL – AUSÊNCIA DE ANTERIOR ENFRENTAMENTO DA MATÉRIA TRATADA NA SENTENÇA – PROCESSOS CONEXOS – SENTENÇA ÚNICA – POSSIBILIDADE – ARTIGO 58, DO CPC/2015 – PREQUESTIONAMENTO – HONORÁRIOS RECURSAIS – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
Constatado que a sentença não possui omissão, contradição ou obscuridade, não há de ser reconhecida a sua nulidade, eis que inexistentes os vícios que ensejariam o acolhimento dos embargos de declaração.
Se no curso do processo não houve decisão a respeito da formação de litisconsórcio passivo necessário unitário, é possível o enfrentamento da matéria na sentença, não havendo que se falar em coisa julgada formal.
Havendo conexão entre duas ou mais ações, é possível o seu julgamento simultâneo ou por sentença una, conforme artigo 58, do CPC/2015.
Torna-se desnecessária a manifestação expressa a respeito dos dispositivos legais, porquanto, não está o magistrado obrigado a abordar artigo por artigo de lei, mas tão somente a apreciar os pedidos e a causa de pedir, fundamentando a matéria que interessa ao correto julgamento da lide.
Tratando-se de recurso interposto sob a égide do CPC/2015, impõe-se a majoração dos honorários advocatícios, nos termos do artigo 85, § 11º.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO – ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA SENTENÇA POR VIOLAÇÃO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL – AUSÊNCIA DE ACOLHIMENTO DOS EMBARGOS – REJEITADA – COISA JULGADA FORMAL – AUSÊNCIA DE ANTERIOR ENFRENTAMENTO DA MATÉRIA TRATADA NA SENTENÇA – PROCESSOS CONEXOS – SENTENÇA ÚNICA – POSSIBILIDADE – ARTIGO 58, DO CPC/2015 – PREQUESTIONAMENTO – HONORÁRIOS RECURSAIS – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
Constatado que a sentença não possui omissão, contradição ou obscuridade, não há de ser reconhecida a sua nulidade, ei...
Data do Julgamento:05/09/2017
Data da Publicação:06/09/2017
Classe/Assunto:Apelação / Indenização por Dano Moral
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS – PRETENSÃO DE EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL – INCLUSÃO DO BANCO BRADESCO NO POLO PASSIVO – BANCO FINASA – CONGLOMERADO ECONÔMICO – FATO NOTÓRIO – DISPENSA COMPROVAÇÃO – ARTIGO 374, INCISO I, DO CPC/2015 – SENTENÇA INSUBSISTENTE – RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
1. Consoante estabelece o artigo 374, inciso I, do CPC/2015, os fatos notórios não dependem de comprovação.
2. Em razão da sua notoriedade, a fusão havida entre o Banco Finasa e o Banco Bradesco, os quais passaram a pertencer ao mesmo conglomerado econômico, é uma situação que dispensa comprovação.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS – PRETENSÃO DE EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL – INCLUSÃO DO BANCO BRADESCO NO POLO PASSIVO – BANCO FINASA – CONGLOMERADO ECONÔMICO – FATO NOTÓRIO – DISPENSA COMPROVAÇÃO – ARTIGO 374, INCISO I, DO CPC/2015 – SENTENÇA INSUBSISTENTE – RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
1. Consoante estabelece o artigo 374, inciso I, do CPC/2015, os fatos notórios não dependem de comprovação.
2. Em razão da sua notoriedade, a fusão havida entre o Banco Finasa e o Banco Bradesco, os quais passaram a pertencer ao mesmo conglomerado econômic...
Data do Julgamento:24/10/2017
Data da Publicação:25/10/2017
Classe/Assunto:Apelação / Obrigação de Fazer / Não Fazer
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – REQUERIDO QUE DESFERIU UM TAPA NA AUTORA E PROFERIU PALAVRAS DE BAIXO CALÃO EM PLENO EVENTO MUNICIPAL – QUANTUM INDENIZATÓRIO – FIXAÇÃO DENTRO DOS CRITÉRIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE – RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
Para a fixação do quantum da indenização pelo dano moral causado, o julgador deve aproximar-se criteriosamente do necessário a compensar a vítima pelo abalo sofrido e do valor adequado ao desestímulo da conduta ilícita, atento sempre ao princípio da razoabilidade e proporcionalidade.
No caso, o apelante desferiu um tapa no rosto da autora e proferiu palavras de baixo calão em pleno evento municipal contra a mesma, de forma que o quantum indenizatório deve ser reduzido para R$ 10.000,00, em atenção a real proporção do dano, a capacidade socioeconômica e financeira das partes, o grau de culpa do ofensor e a finalidade educativa da indenização.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – REQUERIDO QUE DESFERIU UM TAPA NA AUTORA E PROFERIU PALAVRAS DE BAIXO CALÃO EM PLENO EVENTO MUNICIPAL – QUANTUM INDENIZATÓRIO – FIXAÇÃO DENTRO DOS CRITÉRIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE – RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
Para a fixação do quantum da indenização pelo dano moral causado, o julgador deve aproximar-se criteriosamente do necessário a compensar a vítima pelo abalo sofrido e do valor adequado ao desestímulo da conduta ilícita, atento sempre ao princípio da razoabilidade e proporcionalidade.
No caso, o apelant...
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE COBRANÇA DO SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT C/C REPARAÇÃO DE DANOS PESSOAIS – FALTA DE PAGAMENTO DO PRÊMIO – IRRELEVÂNCIA – SÚMULA N.º 257, DO STJ – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
De acordo com o enunciado da Súmula n.º 257, do STJ, a falta de adimplemento do prêmio do seguro obrigatório DPVAT não é motivo para recusa do pagamento da indenização. Isso porque o seguro tem cunho nitidamente social, visando assegurar as vítimas de acidente de acidente de trânsito, independentemente de comprovação da relação contratual securitária.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE COBRANÇA DO SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT C/C REPARAÇÃO DE DANOS PESSOAIS – FALTA DE PAGAMENTO DO PRÊMIO – IRRELEVÂNCIA – SÚMULA N.º 257, DO STJ – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
De acordo com o enunciado da Súmula n.º 257, do STJ, a falta de adimplemento do prêmio do seguro obrigatório DPVAT não é motivo para recusa do pagamento da indenização. Isso porque o seguro tem cunho nitidamente social, visando assegurar as vítimas de acidente de acidente de trânsito, independentemente de comprovação da relação contratual securitária.
E M E N T A – AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E PRETENSÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – SUSPENSÃO DAS COBRANÇAS – ABUSO NA CONTRATAÇÃO NÃO CONFIGURADO – TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA – ARTIGO 300, DO CPC/2015 – AUSÊNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS – DECISÃO MANTIDA – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
Ausentes os requisitos do artigo 300, do CPC/2015, impõe-se a manutenção da decisão de primeiro grau que indeferiu o pedido de tutela de urgência concernente na suspensão de todas as cobranças de débitos provenientes do cartão de crédito com reserva de margem consignável.
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E M E N T A – AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E PRETENSÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – SUSPENSÃO DAS COBRANÇAS – ABUSO NA CONTRATAÇÃO NÃO CONFIGURADO – TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA – ARTIGO 300, DO CPC/2015 – AUSÊNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS – DECISÃO MANTIDA – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
Ausentes os requisitos do artigo 300, do CPC/2015, impõe-se a manutenção da decisão de primeiro grau que indeferiu o pedido de tutela de urgência concernente na suspensão de todas as cobranças de débitos provenientes do cartão de crédito com reser...
Data do Julgamento:24/10/2017
Data da Publicação:25/10/2017
Classe/Assunto:Agravo de Instrumento / Cartão de Crédito
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANO MORAL – DESCONTOS INDEVIDOS EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO – FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO – RESTITUIÇÃO VALORES – FORMA SIMPLES – DANO MORAL – CARACTERIZADO – FIXAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO – INVERSÃO DO ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA – HONORÁRIOS RECURSAIS – RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
Tendo em vista que o pedido de reparação de dano formulado decorre de fato do serviço (art. 14, CDC), o ônus de comprovar a validade do vínculo obrigacional constituído entre as partes é do fornecedor, de acordo com o art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor e art. 373, II, do Código de Processo Civil. Não havendo comprovação de inexistência de vício na prestação do serviço ou culpa exclusiva do consumidor ou terceiro, configura-se a falha no serviço prestado e o dever de indenizar, haja vista que agiu com negligência ao promover empréstimos consignados sem conferir a veracidade das informações prestadas pelo solicitante.
Consoante dispõe o art. 42 do CDC, não cabe a devolução em dobro dos valores indevidamente pagos quando não restar evidenciado nos autos a má-fé do banco requerido.
O valor arbitrado a título de indenização por danos morais deve representar uma compensação à vítima e também uma punição ao ofensor, guardando-se proporcionalidade entre o ato lesivo e o dano moral sofrido.
Tratando-se de recurso interposto sob a égide do novo Código de Processo Civil, impõe-se a majoração dos honorários advocatícios fixados na origem, nos termos do §11 do artigo 85 do CPC.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANO MORAL – DESCONTOS INDEVIDOS EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO – FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO – RESTITUIÇÃO VALORES – FORMA SIMPLES – DANO MORAL – CARACTERIZADO – FIXAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO – INVERSÃO DO ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA – HONORÁRIOS RECURSAIS – RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
Tendo em vista que o pedido de reparação de dano formulado decorre de fato do serviço (art. 14, CDC), o ônus de comprovar a validade do vínculo obrigacional constituído entre as partes é do fornecedor, de acordo...
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANO MORAL – PRESCRIÇÃO AFASTADA – MÉRITO - DESCONTOS INDEVIDOS EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO – FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO – RESTITUIÇÃO VALORES – FORMA SIMPLES – DANO MORAL – CARACTERIZADO – QUANTUM INDENIZATÓRIO – MAJORADO – JUROS DE MORA A PARTIR DO EVENTO DANOSO – SÚMULA 54 DO STJ – CORREÇÃO MONETÁRIA – AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL – HONORÁRIOS RECURSAIS – RECURSO CONHECIDO EM PARTE, E NESSA PARTE PARCIALMENTE PROVIDO.
Só tem interesse de recorrer aquele que tiver sofrido uma sucumbência no processo. Assim, tendo a sentença determinado a incidência da correção monetária a partir dos descontos indevidos, não possui o apelante interesse recursal nesse ponto
Em se tratando de responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, o prazo prescricional a ser aplicado é aquele previsto no art. 27 do CDC (cinco anos), contados a partir da ciência do ato danoso, que no caso foi à data do conhecimento do empréstimo supostamente fraudulento.
Tendo em vista que o pedido de reparação de dano formulado decorre de fato do serviço (art. 14, CDC), o ônus de comprovar a validade do vínculo obrigacional constituído entre as partes é do fornecedor, de acordo com o art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor e art. 373, II, do Código de Processo Civil. Não havendo comprovação de inexistência de vício na prestação do serviço ou culpa exclusiva do consumidor ou terceiro, configura-se a falha no serviço prestado e o dever de indenizar, haja vista que agiu com negligência ao promover empréstimos consignados sem conferir a veracidade das informações prestadas pelo solicitante.
Consoante dispõe o art. 42 do CDC, não cabe a devolução em dobro dos valores indevidamente pagos quando não restar evidenciado nos autos a má-fé do banco requerido.
O valor arbitrado a título de indenização por danos morais deve representar uma compensação à vítima e também uma punição ao ofensor, guardando-se proporcionalidade entre o ato lesivo e o dano moral sofrido. Como os parâmetros apontados não foram atendidos pelo juízo a quo, comporta majoração o quantum indenizatório.
Nos termos da Súmula nº 54/STJ os juros de mora devem incidir a partir do evento danoso.
Tratando-se de recurso interposto sob a égide do novo Código de Processo Civil, impõe-se a majoração dos honorários advocatícios fixados na origem, nos termos do §11 do artigo 85 do CPC.
A sucumbência parcial recursal implica na automática fixação de honorários em favor da outra parte, mas em percentual razoável e proporcional, a fim de evitar que a verba honorária seja mais vantajosa do que o próprio direito material pretendido na demanda originária.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANO MORAL – PRESCRIÇÃO AFASTADA – MÉRITO - DESCONTOS INDEVIDOS EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO – FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO – RESTITUIÇÃO VALORES – FORMA SIMPLES – DANO MORAL – CARACTERIZADO – QUANTUM INDENIZATÓRIO – MAJORADO – JUROS DE MORA A PARTIR DO EVENTO DANOSO – SÚMULA 54 DO STJ – CORREÇÃO MONETÁRIA – AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL – HONORÁRIOS RECURSAIS – RECURSO CONHECIDO EM PARTE, E NESSA PARTE PARCIALMENTE PROVIDO.
Só tem interesse de recorrer aquele que tiver sofrido uma sucumbênc...
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS – DESCONTOS INDEVIDOS EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO – PRESCRIÇÃO QUINQUENAL – HONORÁRIOS RECURSAIS – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
1. Estando o contrato quitado/excluído, o curso do prazo prescricional tem início na data da quitação da última parcela do contrato e/ou a data da exclusão, uma vez que não se pode prestigiar que a discussão fique em aberto de forma eterna, em razão da negligência da parte autora, configurando uma clara ofensa ao princípio da razoabilidade.
2. Contando-se 05 anos a partir da data do pagamento da última parcela (maio/2009), verifica-se que a pretensão indenizatória em face do requerido encontra-se prescrita, pois a data limite para o ajuizamento da ação ocorreu em maio de 2014, ao passo que a distribuição da ação só ocorreu em 14.10.2016, quando já superado o lapso temporal.
3. Tratando-se de recurso interposto sob a égide do CPC/2015, impõe-se a majoração dos honorários advocatícios fixados na origem, nos termos do § 11 do artigo 85.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS – DESCONTOS INDEVIDOS EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO – PRESCRIÇÃO QUINQUENAL – HONORÁRIOS RECURSAIS – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
1. Estando o contrato quitado/excluído, o curso do prazo prescricional tem início na data da quitação da última parcela do contrato e/ou a data da exclusão, uma vez que não se pode prestigiar que a discussão fique em aberto de forma eterna, em razão da negligência da parte autora, configurando uma clara ofensa ao princípio da razoabilidade.
2. Contan...
E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO, C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – FINANCIAMENTO DE VEÍCULO – BOLETO EMITIDO CONFORME ORIENTAÇÃO DE EMPRESA DE COBRANÇA AUTORIZA PELA RÉ – ALEGAÇÃO DE NÃO RECEBIMENTO PELO CREDOR – DEFEITO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO NÃO IMPUTÁVEL AO CONSUMIDOR – INCLUSÃO INDEVIDA – DANO MORAL IN RE IPSA – REDUÇÃO DO VALOR DA INDENIZAÇÃO – AFASTADA – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. O argumento da requerida de que houve equívoco em relação a emissão do boleto e, por isso, não recebeu o pagamento da dívida não se sustenta, primeiro porque o autor pagou boleto emitido conforme orientação de empresa de cobrança autorizada pelo requerido para intermediar a negociação, eis que, repisa-se, não houve qualquer negativa deste quanto a esse fato. Ademais, se houve equívoco em relação a emissão do boleto, tal não pode ser imputado ao autor para fins de inadimplemento, sendo certo que a requerida, tendo efetuado convênio com empresa de cobrança para negociação de dívidas, deve arcar com qualquer defeito desse serviço. 2. Feitas essas considerações, entende-se por demonstrado o ato ilícito praticado pela requerida ao inserir o nome do autor nos cadastros de mau pagadores por dívida quitada. Se a credora não recebeu o pagamento da fatura por falha na emissão do boleto, tal fato não pode ser imputado ao consumidor, sendo risco assumido pela ré ao autorizar a negociação de dívida e emissão de boleto por empresa de cobrança. 3. Na falta de critério objetivo no sistema jurídico-legal do País, analisa-se o grau de culpabilidade do ofensor e as conseqüências do ato. Além disso, na quantificação da reparação do dano moral há de se observar, também, a atividade, a condição social e econômica do ofendido, bem como a capacidade do ofensor em suportar o encargo, sem dar azo ao enriquecimento sem causa. Nesse norte, é adequada e razoável a quantia de R$ 10.000,00. Porém, ante a ausência de recurso da parte autora para majoração e, não sendo o caso de redução, mantenho a quantia de R$ 5.000,00, fixada em primeiro grau.
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E M E N T A – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO, C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – FINANCIAMENTO DE VEÍCULO – BOLETO EMITIDO CONFORME ORIENTAÇÃO DE EMPRESA DE COBRANÇA AUTORIZA PELA RÉ – ALEGAÇÃO DE NÃO RECEBIMENTO PELO CREDOR – DEFEITO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO NÃO IMPUTÁVEL AO CONSUMIDOR – INCLUSÃO INDEVIDA – DANO MORAL IN RE IPSA – REDUÇÃO DO VALOR DA INDENIZAÇÃO – AFASTADA – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. O argumento da requerida de que houve equívoco em relação a emissão do boleto e, por isso, não recebeu o pagamento da dívida não se sustenta, primeiro porque o autor pago...
Data do Julgamento:24/10/2017
Data da Publicação:25/10/2017
Classe/Assunto:Apelação / Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
E M E N T A – RECURSO DE APELAÇÃO – AÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO, C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS – DEFEITO NO MEDIDOR DE ENERGIA – AÇÃO DE AGENTE EXTERNO – AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO – SUBSTITUIÇÃO DO APARELHO – AUMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA – COBRANÇA DEVIDA DAS DIFERENÇAS – NOTA DE DÉBITO EXIGÍVEL – CÁLCULO CONFORME RESOLUÇÃO DA ANEEL – SUCUMBÊNCIA TOTAL DA PARTE AUTORA – RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Segundo Termo de Ocorrência acostado aos autos, o defeito constatado no medidor de energia encontra-se descrito no campo "Observações" como: "Neutro isolado no terminal de aterramento", sendo possível concluir que o defeito é decorrente de agente externo (ação humana). Importante destacar que não houve impugnação à contestação, tampouco a parte autora fez qualquer prova no sentido de desnaturar referido documento, devendo prevalecer o defeito do aparelho nele constante. 2. Do conjunto probatório verifica-se que após a substituição do relógio medidor da unidade consumidora da apelada, o consumo aferido passou a ser superior ao até então faturado, o que por si só demonstra que havia irregularidade na medição da energia consumida. Com isso, verificada a medição a menor, ainda que a fraude não possa ser imputada ao consumidor, é lícito à concessionária apurar a diferença entre a quantidade de energia consumida e efetivamente cobrada e exigir do consumidor a contraprestação devida, evitando o enriquecimento sem causa deste último. 3. Na hipótese, diante da demonstração de que o defeito no medidor se deu por agente externo (terceiro/consumidor), não há dúvidas de que o cálculo do montante devido deverá observar a regra contida no art. 130, inciso III, da Resolução n. 414/2010, que trata do procedimento irregular, como o fez a apelante e não no disposto no art. 71 da Resolução n. 456/2000, com base nos 3 últimos faturamentos anteriores à constatação da irregularidade, como entendeu o juízo a quo. 4. Em consequência, diante do sucesso do presente recurso observa-se que a parte autora decaiu de quase todos os seus pedidos (inexistência de débito, repetição de indébito e dano moral), de forma que deve arcar integralmente com a sucumbência.
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E M E N T A – RECURSO DE APELAÇÃO – AÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO, C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS – DEFEITO NO MEDIDOR DE ENERGIA – AÇÃO DE AGENTE EXTERNO – AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO – SUBSTITUIÇÃO DO APARELHO – AUMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA – COBRANÇA DEVIDA DAS DIFERENÇAS – NOTA DE DÉBITO EXIGÍVEL – CÁLCULO CONFORME RESOLUÇÃO DA ANEEL – SUCUMBÊNCIA TOTAL DA PARTE AUTORA – RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Segundo Termo de Ocorrência acostado aos autos, o defeito constatado no medidor de energia encontra-se descrito no campo "Observações" como: "Neutro isolado no terminal...
Data do Julgamento:24/10/2017
Data da Publicação:25/10/2017
Classe/Assunto:Apelação / Fornecimento de Energia Elétrica