E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS – ART. 33, CAPUT, DA LEI N.º 11.343/06 – PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO POR FALTA DE PROVAS PARA A CONDENAÇÃO - NEGADO - EXCLUSÃO DA CAUSA DE AUMENTO DO ARTIGO 40, INCISO III, DA LEI DE DROGAS – IMPOSSIBILIDADE - APLICAÇÃO DA PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL – DECOTADA MODULADORA DO ARTIGO 42 DA LEI DE DROGAS - PARCIAL REDUÇÃO DA PENA-BASE - DETRAÇÃO – COMPETÊNCIA DO JUÍZO DE EXECUÇÃO – FIXAÇÃO DO REGIME ABERTO PARA O CUMPRIMENTO INICIAL DA PENA – NEGADO – RÉU REINCIDENTE E QUANTUM DA PENA QUE IMPEDEM ABRANDAMENTO - MANTIDO REGIME FECHADO – RECURSO PROVIDO EM PARTE.
Não há como absolver o Apelante quando as provas testemunhais e periciais, especialmente o exame grafotécnico, apontam o Apelante como autor do delito.
Com base no depoimento das testemunhas (agentes penitenciários) e mesmo no depoimento do Apelante, que confirma que estava preso, (conforme áudio da audiência de f. 234), fica nítido que o delito foi cometido no Centro Penal Agrícola da Gameleira, por isso, impossível o afastamento da causa de aumento do art. 40 III da Lei de Drogas.
A certidão de antecedentes de f. 244-259 mostra em desfavor da Apelante várias sentenças condenatórias transitadas em julgado, que foram utilizadas para caracterizar a agravante da reincidência e a circunstância judicial de maus antecedentes, majorando justificadamente a pena do apelante na primeira e segunda fase da dosimetria, e permitindo a exasperação da pena-base e da pena intermediária, pelo que nada há a alterar neste ponto.
Considerando que a quantidade e a natureza do entorpecente é de 134 g de "maconha", segundo Laudo de Constatação (f. 39-42), decota-se a moduladora da quantidade de droga, que não é tão expressiva.
Por força no disposto no art. art. 66, III, "c", da Lei 7210/84, competirá ao juiz da execução penal decidir sobre a detração.
No caso em exame, apesar da pena definitiva fixada não ultrapassar 08 (oito) anos, o Apelante é reincidente e tem uma circunstância judicial do art. 59, do CP desfavorável, por isso, à luz do art. 33, §2º, "a", o regime adequado ao Apelante, é o fechado.
Em parte contra o parecer, recurso provido em parte.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS – ART. 33, CAPUT, DA LEI N.º 11.343/06 – PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO POR FALTA DE PROVAS PARA A CONDENAÇÃO - NEGADO - EXCLUSÃO DA CAUSA DE AUMENTO DO ARTIGO 40, INCISO III, DA LEI DE DROGAS – IMPOSSIBILIDADE - APLICAÇÃO DA PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL – DECOTADA MODULADORA DO ARTIGO 42 DA LEI DE DROGAS - PARCIAL REDUÇÃO DA PENA-BASE - DETRAÇÃO – COMPETÊNCIA DO JUÍZO DE EXECUÇÃO – FIXAÇÃO DO REGIME ABERTO PARA O CUMPRIMENTO INICIAL DA PENA – NEGADO – RÉU REINCIDENTE E QUANTUM DA PENA QUE IMPEDEM ABRANDAMENTO - MANTIDO REGIME FECHADO – REC...
Data do Julgamento:28/03/2017
Data da Publicação:30/03/2017
Classe/Assunto:Apelação / Tráfico de Drogas e Condutas Afins
E M E N T A – HABEAS CORPUS – TRÁFICO INTERESTADUAL DE DROGAS – ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO – CORRUPÇÃO DE MENORES – ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE REQUISITOS DA SEGREGAÇÃO CAUTELAR – PRETENSÃO JÁ ANALISADA PELO ÓRGÃO JULGADOR EM HABEAS CORPUS ANTERIOR – MERA REITERAÇÃO DE PEDIDO – WRIT NÃO CONHECIDO NESSE TOCANTE – COM RELAÇÃO AO INTERESSADO RAPHAEL FERNANDEZ CARDOSO.
Se o writ não passa de mera reiteração de pretensão já deduzida em sede de outro habeas corpus n.º 1406830-31.2016.8.12.0000, o qual já restou analisado e denegado por este Tribunal de Justiça, não há como dele conhecê-lo.
REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA – ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE JUSTIFICATIVA IDÔNEA PARA A SEGREGAÇÃO CAUTELAR – INOCORRÊNCIA - PROVA DA MATERIALIDADE E INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA – SEGREGAÇÃO JUSTIFICADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E NA APLICAÇÃO DA LEI PENAL – PACIENTES QUE NÃO RESIDEM NO DISTRITO DA CULPA - SEGREGAÇÃO NECESSÁRIA PARA EVITAR EMBARAÇO À INSTRUÇÃO CRIMINAL – PERICULOSIDADE DO BANDO – MODUS OPERANDI - CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS NÃO COMPROVADAS TOTALMENTE E IRRELEVANTES - SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO POR MEDIDAS CAUTELARES (ART. 319 DO CPP) - INVIABILIDADE - AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL - ORDEM DENEGADA.
Está presente a gravidade concreta dos crimes em tese cometidos e há prova da materialidade e indícios suficientes de autoria, bem como os motivos ensejadores da prisão preventiva, por isso não há falar em revogação da segregação cautelar.
Justifica-se a custódia cautelar dos pacientes, para fins de garantia da ordem pública, diante da nocividade do crime de tráfico de drogas, mal que assola a nossa sociedade, móvel de tantos outros crimes e responsável pelo aumento da criminalidade, sendo necessário maior rigor punitivo por parte do Estado-Juiz, a fim de coibi-lo.
É dos autos, o envolvimento dos denunciados com outros indivíduos, combinando roubos, encomenda de drogas e cooptação de integrantes para o bando, além de envio de entorpecentes para outros Estados da Federação. Ademais, foi localizado na posse do grupo, um caderno com apontamentos de comercialização de drogas.
O fato de se possuir condições subjetivas favoráveis, as quais, in casu, sequer foram totalmente comprovadas, não enseja a concessão da liberdade quando presentes os requisitos previstos no artigo 312 e 313 do Código de Processo Penal.
Incabível a substituição da segregação cautelar por qualquer outras medidas diversas da prisão elencadas no art. 319 do Código de Processo Penal, por ser insuficiente para reprovação e prevenção do delito.
ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO NA INSTRUÇÃO PROCESSUAL – NÃO OCORRÊNCIA – AUSÊNCIA DE DESÍDIA DA AUTORIDADE JUDICIÁRIA – FEITO QUE AGUARDA O ENVIO DAS CERTIDÕES DE ANTECEDENTES CRIMINAIS DE OUTROS ESTADOS - CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO – ORDEM DENEGADA.
A verificação da ocorrência de excesso de prazo para formação da culpa não decorre da simples soma dos prazos processuais, devendo ser examinadas as peculiaridades de cada caso, sempre observado o princípio da razoabilidade (art. 5º, LXXVII, da CF).
Os prazos processuais devem ser avaliados dentro do Princípio da Razoabilidade, exigindo-se, acima de tudo, prudência na aferição das circunstâncias e justificativas inerentes a cada situação, encontrando-se o do presente caso, até o momento, plenamente justificado.
Na ausência de desídia do judiciário, não há constrangimento ilegal.
Writ parcialmente conhecido e, na parte conhecida, com o parecer, ordem denegada.
Ementa
E M E N T A – HABEAS CORPUS – TRÁFICO INTERESTADUAL DE DROGAS – ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO – CORRUPÇÃO DE MENORES – ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE REQUISITOS DA SEGREGAÇÃO CAUTELAR – PRETENSÃO JÁ ANALISADA PELO ÓRGÃO JULGADOR EM HABEAS CORPUS ANTERIOR – MERA REITERAÇÃO DE PEDIDO – WRIT NÃO CONHECIDO NESSE TOCANTE – COM RELAÇÃO AO INTERESSADO RAPHAEL FERNANDEZ CARDOSO.
Se o writ não passa de mera reiteração de pretensão já deduzida em sede de outro habeas corpus n.º 1406830-31.2016.8.12.0000, o qual já restou analisado e denegado por este Tribunal de Justiça, não há como dele conhecê-lo.
REVOGAÇÃO DA...
Data do Julgamento:28/03/2017
Data da Publicação:30/03/2017
Classe/Assunto:Habeas Corpus / Tráfico de Drogas e Condutas Afins
E M E N T A – AGRAVO EM EXECUÇÃO – RECORRENTE CONDENADO COMO INCURSO NO ARTIGO 33, §4º, DA LEI 11.343/06 – AFASTAMENTO DE HEDIONDEZ DO DELITO – IMPOSSIBILIDADE – INCOMPETÊNCIA DO JUIZ DA EXECUÇÃO PARA APLICAÇÃO DE ENTENDIMENTO MAIS BENÉFICO – RECURSO IMPROVIDO.
I – Não obstante meu posicionamento pessoal, passo a adotar, inclusive de oficio, a orientação exarada pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Habeas Corpus 118.533/MS, em 23/06/2016, ao qual assentou que o crime de tráfico de drogas com a incidência da causa de diminuição prevista no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, não possui natureza hedionda.
II – Contudo, há de se ressaltar a impossibilidade de aplicação desse entendimento pelo juízo da execução criminal, haja vista que as normas constitucionais e infraconstitucionais, somente confere a este, a possibilidade de aplicação da lei penal mais benéfica, não alcançando assim, entendimentos exarados pelos Tribunais Superiores.
III – Recurso improvido. Com o parecer da PGJ.
Ementa
E M E N T A – AGRAVO EM EXECUÇÃO – RECORRENTE CONDENADO COMO INCURSO NO ARTIGO 33, §4º, DA LEI 11.343/06 – AFASTAMENTO DE HEDIONDEZ DO DELITO – IMPOSSIBILIDADE – INCOMPETÊNCIA DO JUIZ DA EXECUÇÃO PARA APLICAÇÃO DE ENTENDIMENTO MAIS BENÉFICO – RECURSO IMPROVIDO.
I – Não obstante meu posicionamento pessoal, passo a adotar, inclusive de oficio, a orientação exarada pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Habeas Corpus 118.533/MS, em 23/06/2016, ao qual assentou que o crime de tráfico de drogas com a incidência da causa de diminuição prevista no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, não possui...
Data do Julgamento:01/12/2016
Data da Publicação:12/12/2016
Classe/Assunto:Agravo de Execução Penal / Regressão de Regime
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO – PRETENSÃO DE ABSOLVIÇÃO – AUTORIA E MATERIALIDADE DEMONSTRADAS – PEDIDO DE APLICAÇÃO DE ATENUANTE GENÉRICA – REDUÇÃO DA PENA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA 231 DO STJ – ATENUANTE GENÉRICA DO MOTIVO DE RELEVANTE VALOR SOCIAL OU MORAL – NÃO CONFIGURADA- RECURSO DESPROVIDO.
1. O suporte fático e probatório, embasado nos elementos informativos colhidos na fase inquisitiva, corroborados pelas provas produzidas em juízo, é suficiente para ensejar a condenação.
2. É princípio geral do direito penal que o Juiz não pode elevar a pena acima do máximo previsto no tipo penal, nem diminuí-la abaixo do mínimo legal.
Desse modo, as atenuantes genéricas não autorizam a fixação da pena-base abaixo do mínimo legal, em observância à Súmula 231 do Superior Tribunal de Justiça, o que comporta absoluta aplicação na situação particular.
3. Para ser reconhecido como atenuante, o motivo do crime deve ser relevante, importante, atendendo a uma coletividade, à moral e à ética, o que não ocorreu na hipótese dos autos, pelo que descabe a pretensão recursal.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO – PRETENSÃO DE ABSOLVIÇÃO – AUTORIA E MATERIALIDADE DEMONSTRADAS – PEDIDO DE APLICAÇÃO DE ATENUANTE GENÉRICA – REDUÇÃO DA PENA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA 231 DO STJ – ATENUANTE GENÉRICA DO MOTIVO DE RELEVANTE VALOR SOCIAL OU MORAL – NÃO CONFIGURADA- RECURSO DESPROVIDO.
1. O suporte fático e probatório, embasado nos elementos informativos colhidos na fase inquisitiva, corroborados pelas provas produzidas em juízo, é suficiente para ensejar a condenação.
2. É princípio geral do direito penal que o Juiz não...
Data do Julgamento:27/03/2017
Data da Publicação:30/03/2017
Classe/Assunto:Apelação / Uso de documento falso (art. 304)
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – ART. 21 (VIAS DE FATO), DA LEI DE CONTRAVENÇÕES PENAIS – PLEITO ABSOLUTÓRIO ANTE À INSUFICIÊNCIA DE PROVAS – INVIABILIDADE – PROVAS SUFICIENTES PARA A CONDENAÇÃO – REDUÇÃO DA PENA-BASE – NÃO CABIMENTO – AFASTAMENTO DA COBRANÇA DOS DANOS MORAIS – IMPOSSIBILIDADE – INCIDÊNCIA DOS JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA A PARTIR DA DATA DA SENTENÇA – INVIÁVEL – SENTENÇA MANTIDA – RECURSO NÃO PROVIDO.
I Havendo suporte fático e jurídico nas provas produzidas nos autos em que restarem provadas autoria e materialidade do crime, impõe-se a manutenção condenação;
II Incabível a redução da pena-base, quando existem circunstâncias agravantes com fundamentação idônea, que autorizem a exasperação da pena;
III A fixação de indenização a título de danos morais deve ser mantida, eis que, como cediço, o dano moral derivado do abalo psíquico, emocional e moral prescinde de prova. Além do que, tal reparação é admitida em sede de sentença penal condenatória, desde que ela se paute pelos limites mínimos do art. 387 IV do CPP, atendendo ao critério da razoabilidade, como o ocorrido in casu;
IV Não há que falar em cobrança de juros a partir da data da sentença uma vez que o STJ pacificou o entendimento na Súmula 54, estabelecendo a aplicação a partir do evento danoso.
Recurso defensivo ao qual, nega-se provimento.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – ART. 21 (VIAS DE FATO), DA LEI DE CONTRAVENÇÕES PENAIS – PLEITO ABSOLUTÓRIO ANTE À INSUFICIÊNCIA DE PROVAS – INVIABILIDADE – PROVAS SUFICIENTES PARA A CONDENAÇÃO – REDUÇÃO DA PENA-BASE – NÃO CABIMENTO – AFASTAMENTO DA COBRANÇA DOS DANOS MORAIS – IMPOSSIBILIDADE – INCIDÊNCIA DOS JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA A PARTIR DA DATA DA SENTENÇA – INVIÁVEL – SENTENÇA MANTIDA – RECURSO NÃO PROVIDO.
I Havendo suporte fático e jurídico nas provas produzidas nos autos em que restarem provadas autoria e materialidade do crime, impõe-se a manutenção condenação;
II Incab...
Data do Julgamento:07/03/2017
Data da Publicação:30/03/2017
Classe/Assunto:Apelação / Decorrente de Violência Doméstica
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – AMEAÇA – PENA -BASE – REDUÇÃO – INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS AFASTADA – RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
I - Redução da pena-base ante o expurgo das moduladoras da culpabilidade, conduta social, personalidade, motivos, circunstâncias e consequências do crime, pois valoradas na sentença sob fundamentação inidônea. Os antecedente são maculados, pois o réu possui condenação definitiva anterior, consoante certidão acostada aos autos.
II - O inciso IV, do artigo 387, do Código de Processo Penal traz uma norma processual com efeitos material civil, pois após o trânsito em julgado a vítima ou seus herdeiros terão um título executivo líquido. Apesar de pedido formal pelo Ministério Público Estadual na inicial, verifica-se que não foi oportunizada à defesa a possibilidade de se manifestar sobre o tema em instrução específica, deixando-se, portanto, de conferir ao requerente as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Afasta-se a indenização fixada na sentença objurgada.
Em parte com o parecer, dou parcial provimento ao recurso, para reduzir a pena-base e afastar a indenização fixada, ficando a pena definitiva em 01 mês e 25 dias de detenção.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – AMEAÇA – PENA -BASE – REDUÇÃO – INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS AFASTADA – RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
I - Redução da pena-base ante o expurgo das moduladoras da culpabilidade, conduta social, personalidade, motivos, circunstâncias e consequências do crime, pois valoradas na sentença sob fundamentação inidônea. Os antecedente são maculados, pois o réu possui condenação definitiva anterior, consoante certidão acostada aos autos.
II - O inciso IV, do artigo 387, do Código de Processo Penal traz uma norma processual com efeitos material civil, pois após o trânsito...
Data do Julgamento:23/03/2017
Data da Publicação:30/03/2017
Classe/Assunto:Apelação / Decorrente de Violência Doméstica
HABEAS CORPUS – PROCESSO PENAL – TRÁFICO DE DROGAS, ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO E CORRUPÇÃO DE MENORES – PRISÃO CAUTELAR – GRAVIDADE CONCRETA – GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA – NÃO CONCESSÃO.
É cabível a decretação da prisão preventiva aos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 04 (quatro) anos, mormente quando as circunstâncias evidenciam a necessidade de constrição cautelar diante da gravidade das condutas perpetradas.
Habeas Corpus a que se nega concessão, ante a legalidade do decreto prisional.
Ementa
HABEAS CORPUS – PROCESSO PENAL – TRÁFICO DE DROGAS, ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO E CORRUPÇÃO DE MENORES – PRISÃO CAUTELAR – GRAVIDADE CONCRETA – GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA – NÃO CONCESSÃO.
É cabível a decretação da prisão preventiva aos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 04 (quatro) anos, mormente quando as circunstâncias evidenciam a necessidade de constrição cautelar diante da gravidade das condutas perpetradas.
Habeas Corpus a que se nega concessão, ante a legalidade do decreto prisional.
Data do Julgamento:23/03/2017
Data da Publicação:29/03/2017
Classe/Assunto:Habeas Corpus / Liberdade Provisória
E M E N T A – HABEAS CORPUS – TRÁFICO DE ENTORPECENTES – PRISÃO PREVENTIVA – REQUISITOS PREENCHIDOS – PRISÃO DOMICILIAR – FALTA DE COMPROVAÇÃO DA INDISPENSABILIDADE DE CUIDADOS ESPECIAIS A INFANTE – ORDEM DENEGADA.
A fumaça da existência de um crime não significa juízo de certeza, mas de probabilidade razoável, uma prognose sobre a questão de fundo, requerendo apenas a existência e demonstração de sinais externos, com suporte fático real e coligidos durante a investigação, que permitam deduzir com certa veemência a comissão de um delito e a respectiva autoria.
No caso, a apreensão de drogas de natureza distintas e em quantidade relevante, além de petrechos que podem ser utilizados na preparação dos estupefacientes para a venda (450 "pinos" plásticos vazios e balança de precisão), a priori, revela o quadro de traficância, que pode se mostrar rotineira, convindo afastar o paciente da vida em sociedade, por ora, para dissipar a comercialização de drogas no local.
O fundado receio de reiteração delitiva constitui, segundo o entendimento das Cortes Superiores, fundamento idôneo para decretação da prisão preventiva para a garantia da ordem pública.
A alegação de condições pessoais favoráveis não basta para a concessão do benefício da liberdade provisória, quando estão presentes os requisitos autorizadores da segregação cautelar.
Para a concessão da substituição da prisão preventiva pela domiciliar, com fulcro no art. 318, III, do Código de Processo Penal, além da comprovação da paternidade de criança menor de 6 anos de idade, exige-se que se demonstre a imprescindibilidade do recluso aos cuidados especiais daquela, o que, na hipótese, não ocorreu.
Ordem denegada, com o parecer.
Ementa
E M E N T A – HABEAS CORPUS – TRÁFICO DE ENTORPECENTES – PRISÃO PREVENTIVA – REQUISITOS PREENCHIDOS – PRISÃO DOMICILIAR – FALTA DE COMPROVAÇÃO DA INDISPENSABILIDADE DE CUIDADOS ESPECIAIS A INFANTE – ORDEM DENEGADA.
A fumaça da existência de um crime não significa juízo de certeza, mas de probabilidade razoável, uma prognose sobre a questão de fundo, requerendo apenas a existência e demonstração de sinais externos, com suporte fático real e coligidos durante a investigação, que permitam deduzir com certa veemência a comissão de um delito e a respectiva autoria.
No caso, a apreensão de drogas de...
Data do Julgamento:23/03/2017
Data da Publicação:29/03/2017
Classe/Assunto:Habeas Corpus / Posse de Drogas para Consumo Pessoal
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – ART. 157, § 2º, I, E ART. 157, § 2º, I E II, C/C ART. 69, TODOS DO CÓDIGO PENAL – RECURSOS DEFENSIVOS – ABSOLVIÇÃO – INCABÍVEL – REDUÇÃO PENA-BASE E FRAÇÃO DA MAJORANTE NA TERCEIRA FASE – RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO – DE OFÍCIO – ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA E CONTINUIDADE DELITIVA
Não há falar em absolvição, porquanto as provas colhidas são suficientes a apontar as autorias e materialidades dos crimes.
Extirpa-se circunstância judicial equivocadamente avaliada para exasperação da pena-base.
Reconhece-se em favor do agente a atenuante da confissão espontânea, já que utilizada para a manutenção da condenação.
O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado exige fundamentação concreta, não sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do número de majorantes (Súmula 443, do STJ).
Aplica-se ao agente as regras do artigo 71 do CP quando, mediante mais de uma ação, pratica dois crimes da mesma espécie – roubos majorados -, nas mesmas condições de tempo, no mesmo lugar e maneira de execução.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – ART. 157, § 2º, I, E ART. 157, § 2º, I E II, C/C ART. 69, TODOS DO CÓDIGO PENAL – RECURSOS DEFENSIVOS – ABSOLVIÇÃO – INCABÍVEL – REDUÇÃO PENA-BASE E FRAÇÃO DA MAJORANTE NA TERCEIRA FASE – RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO – DE OFÍCIO – ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA E CONTINUIDADE DELITIVA
Não há falar em absolvição, porquanto as provas colhidas são suficientes a apontar as autorias e materialidades dos crimes.
Extirpa-se circunstância judicial equivocadamente avaliada para exasperação da pena-base.
Reconhece-se em favor do agente a atenuante da confissão espon...
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – CRIME MILITAR – LESÃO CORPORAL – PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA – DEFESA QUE OPTOU EM APRESENTAR MEMORIAIS ESCRITOS SUPRINDO A SUSTENTAÇÃO ORAL DO ART. 433 DO CPPM – AUSÊNCIA DE PREJUÍZO – PRELIMINAR REJEITADA – MÉRITO – ALEGADA INSUFICIÊNCIA DE PROVAS – DÚVIDA RAZOÁVEL QUANTO AO AUTORIA – PROVAS QUE NÃO APONTAM COM NECESSÁRIA SEGURANÇA A AUTORIA DAS LESÕES NA VÍTIMA – APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO REO – ABSOLVIÇÃO DECRETADA – RECURSO PROVIDO.
Não há falar em cerceamento de defesa por falta da sustentação oral do art. 433 do CPPM se a defesa dos recorrentes apresentaram memoriais escritos com a mesma finalidade.
Se o conjunto probatório não foi capaz de dirimir as dúvidas existentes a fim de estabelecer com segurança a autoria delitiva, restando a versão da vítima isolada, a absolvição é medida certa a ser adotada, tudo em homenagem ao brocardo in dubio pro reo.
Recurso provido, contra o parecer.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – CRIME MILITAR – LESÃO CORPORAL – PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA – DEFESA QUE OPTOU EM APRESENTAR MEMORIAIS ESCRITOS SUPRINDO A SUSTENTAÇÃO ORAL DO ART. 433 DO CPPM – AUSÊNCIA DE PREJUÍZO – PRELIMINAR REJEITADA – MÉRITO – ALEGADA INSUFICIÊNCIA DE PROVAS – DÚVIDA RAZOÁVEL QUANTO AO AUTORIA – PROVAS QUE NÃO APONTAM COM NECESSÁRIA SEGURANÇA A AUTORIA DAS LESÕES NA VÍTIMA – APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO REO – ABSOLVIÇÃO DECRETADA – RECURSO PROVIDO.
Não há falar em cerceamento de defesa por falta da sustentação oral do art. 433 do CPPM se a defesa dos rec...
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – ROUBO MAJORADO E CORRUPÇÃO DE MENORES – SENTENÇA CONDENATÓRIA – PLEITO DEFENSIVO – PENA-BASE – ELEVAÇÃO DESPROPORCIONAL – CORREÇÃO – REGRA DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 70 DO CÓDIGO PENAL – APLICAÇÃO DE OFÍCIO – REGIME PRISIONAL – ABRANDAMENTO COM RELAÇÃO A UM DOS ACUSADOS – RECURSOS PROVIDOS.
Constatando-se que a pena-base sofreu acréscimo desproporcional, promove-se a correção.
A aplicação do concurso formal deve ceder nas hipóteses em que a soma das penas se mostre mais favorável ao réu, nos termos do parágrafo único do artigo 70 do Código Penal.
As Cortes Superiores do País (STF e STJ) já assentaram, em inúmeros precedentes, que, fixada a pena-base no mínimo legal e reconhecidas as circunstâncias judiciais favoráveis ao réu, é incabível o regime prisional mais gravoso, porquanto a gravidade em abstrato do crime não constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada (Súmulas 718 e 719 do STF).
Recursos providos.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – ROUBO MAJORADO E CORRUPÇÃO DE MENORES – SENTENÇA CONDENATÓRIA – PLEITO DEFENSIVO – PENA-BASE – ELEVAÇÃO DESPROPORCIONAL – CORREÇÃO – REGRA DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 70 DO CÓDIGO PENAL – APLICAÇÃO DE OFÍCIO – REGIME PRISIONAL – ABRANDAMENTO COM RELAÇÃO A UM DOS ACUSADOS – RECURSOS PROVIDOS.
Constatando-se que a pena-base sofreu acréscimo desproporcional, promove-se a correção.
A aplicação do concurso formal deve ceder nas hipóteses em que a soma das penas se mostre mais favorável ao réu, nos termos do parágrafo único do artigo 70 do Código Penal.
As Cortes...
Ementa:
E M E N T A – EMENTA – APELAÇÃO CRIMINAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FURTO QUALIFICADO – PEDIDO DE CONDENAÇÃO – IMPOSSIBILIDADE – ABSOLVIÇÃO MANTIDA – RECURSO NÃO PROVIDO.
A prova controversa, insegura e que não afasta todas as dúvidas possíveis acerca da acusação pelo crime de furto qualificado, enseja um desate favorável ao acusado, em homenagem ao consagrado princípio in dubio pro reo.
Ementa
E M E N T A – EMENTA – APELAÇÃO CRIMINAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO – FURTO QUALIFICADO – PEDIDO DE CONDENAÇÃO – IMPOSSIBILIDADE – ABSOLVIÇÃO MANTIDA – RECURSO NÃO PROVIDO.
A prova controversa, insegura e que não afasta todas as dúvidas possíveis acerca da acusação pelo crime de furto qualificado, enseja um desate favorável ao acusado, em homenagem ao consagrado princípio in dubio pro reo.
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – POSSE ILEGAL DE ARMA E MUNIÇÕES DE USO RESTRITO – PENA-BASE – REDUÇÃO – AFASTAMENTO DA VALORAÇÃO NEGATIVA DAS CONSEQUÊNCIAS – CIRCUNSTÂNCIAS DO DELITO DESFAVORÁVEIS MANTIDAS – PENA DE MULTA – MANUTENÇÃO – ALTERAÇÃO MÍNIMA OPERADA – PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA – EXIGÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO E PROPORCIONALIDADE À PENA SUBSTITUÍDA – RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
A valoração das circunstâncias do crime e das consequências do delito sob um mesmo fundamento acarreta em bis in idem, considerando que se tratam de circunstâncias judiciais diversas que devem ser analisadas sob o o enfoque a que se referem.
Em obediência ao princípio da individualização da pena, a apreensão de várias munições (de uso permitido e restrito), além da arma de fogo, é fundamento adequado para o aumento da pena-base por se tratar de circunstâncias do delito que vão além do tipo previsto no art. 16, da Lei n. 10.826/2003, que exige apenas o porte ou a posse de uma arma de fogo e uma munição.
O valor da prestação pecuniária deve ser arbitrado de modo suficiente para a prevenção e reprovação do delito, devendo ser reduzida se fixada em valor desproporcional aos parâmetros utilizados para fixação da pena privativa de liberdade que substitui.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – POSSE ILEGAL DE ARMA E MUNIÇÕES DE USO RESTRITO – PENA-BASE – REDUÇÃO – AFASTAMENTO DA VALORAÇÃO NEGATIVA DAS CONSEQUÊNCIAS – CIRCUNSTÂNCIAS DO DELITO DESFAVORÁVEIS MANTIDAS – PENA DE MULTA – MANUTENÇÃO – ALTERAÇÃO MÍNIMA OPERADA – PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA – EXIGÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO E PROPORCIONALIDADE À PENA SUBSTITUÍDA – RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
A valoração das circunstâncias do crime e das consequências do delito sob um mesmo fundamento acarreta em bis in idem, considerando que se tratam de circunstâncias judiciais diversas que devem ser analisadas sob o...
Data do Julgamento:23/02/2017
Data da Publicação:28/03/2017
Classe/Assunto:Apelação / Crimes do Sistema Nacional de Armas
E M E N T A - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO DEFENSIVO - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - AMEAÇA - PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM AFIM DE RECONHECER A COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - REJEITADA - MÉRITO - ABSOLVIÇÃO - INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA - PROVAS SUFICIENTES PARA CONDENAÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. Competência da Vara da Violência Doméstica para julgar crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, mediante o artigo 41 da Lei nº 11.340/06. Não há se falar em inexistência do fato, ante o robusto conjunto probatório amealhado aos autos, pois a palavra da vítima, veio alicerçada por outros elementos probatórios, suficientes para a manutenção da condenação do apelante do delito previsto no artigo 147 do Código Penal (ameaça).
Ementa
E M E N T A - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO DEFENSIVO - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - AMEAÇA - PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM AFIM DE RECONHECER A COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - REJEITADA - MÉRITO - ABSOLVIÇÃO - INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA - PROVAS SUFICIENTES PARA CONDENAÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. Competência da Vara da Violência Doméstica para julgar crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, mediante o artigo 41 da Lei nº 11.340/06. Não há se falar em inexistência do fato, ante o robusto conjunto probatório amealhado aos autos, pois a palavra da vítima,...
Ementa:
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – FURTO SIMPLES – DÚVIDA QUANTO A EXISTÊNCIA DO FATO E AUTORIA DELITIVA – ABSOLVIÇÃO – MEDIDA QUE SE IMPÕE – RECURSO PROVIDO.
A prova controversa, insegura e que não afasta todas as dúvidas possíveis quanto a existência do crime e sua autoria enseja um desate favorável ao acusado, em homenagem ao consagrado princípio in dubio pro reo.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – FURTO SIMPLES – DÚVIDA QUANTO A EXISTÊNCIA DO FATO E AUTORIA DELITIVA – ABSOLVIÇÃO – MEDIDA QUE SE IMPÕE – RECURSO PROVIDO.
A prova controversa, insegura e que não afasta todas as dúvidas possíveis quanto a existência do crime e sua autoria enseja um desate favorável ao acusado, em homenagem ao consagrado princípio in dubio pro reo.
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL MINISTERIAL – USO DE ENTORPECENTES – PEDIDO DE CONDENAÇÃO PELO CRIME DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES – IMPROCEDÊNCIA – CONJUNTO PROBATÓRIO FRÁGIL – PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA E IN DUBIO PRO REO – NÃO PROVIMENTO.
Deve ser mantida a desclassificação para uso de entorpecentes (art. 28 da Lei 11.343/06) se a acusação não logrou êxito em comprovar seguramente o delito de tráfico de entorpecentes denunciado, pois a condenação exige, sob o império do princípio da presunção de inocência e da regra do in dubio pro reo, não frágeis indícios da prática delitiva, mas conjunto probatório robusto, destruidor das hipóteses defensivas, que afaste dúvidas razoáveis e seja suficiente para permitir ao julgador a formação de juízo de plena convicção racional.
Recurso não provido, com o parecer.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL MINISTERIAL – USO DE ENTORPECENTES – PEDIDO DE CONDENAÇÃO PELO CRIME DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES – IMPROCEDÊNCIA – CONJUNTO PROBATÓRIO FRÁGIL – PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA E IN DUBIO PRO REO – NÃO PROVIMENTO.
Deve ser mantida a desclassificação para uso de entorpecentes (art. 28 da Lei 11.343/06) se a acusação não logrou êxito em comprovar seguramente o delito de tráfico de entorpecentes denunciado, pois a condenação exige, sob o império do princípio da presunção de inocência e da regra do in dubio pro reo, não frágeis indícios da prática delitiva, mas conjunto proba...
Data do Julgamento:13/03/2017
Data da Publicação:28/03/2017
Classe/Assunto:Apelação / Tráfico de Drogas e Condutas Afins
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL DEFENSIVA – CONTRAVENÇÃO PENAL DE VIAS DE FATO – PEDIDO ABSOLUTÓRIO – IMPROCEDÊNCIA – CONJUNTO PROBATÓRIO SEGURO – PALAVRA DA VÍTIMA – ESPECIAL RELEVÂNCIA – RECURSO NÃO PROVIDO.
A palavra da vítima assume especial relevância em crimes praticados às ocultas, longe dos olhos de testemunhas, podendo justificar o édito condenatório, especialmente quando há coerência e seus relatos são consistentes e lógicos e encontram respaldo nas demais provas constantes dos autos, como na hipótese.
Apelo não provido, com o parecer.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL DEFENSIVA – CONTRAVENÇÃO PENAL DE VIAS DE FATO – PEDIDO ABSOLUTÓRIO – IMPROCEDÊNCIA – CONJUNTO PROBATÓRIO SEGURO – PALAVRA DA VÍTIMA – ESPECIAL RELEVÂNCIA – RECURSO NÃO PROVIDO.
A palavra da vítima assume especial relevância em crimes praticados às ocultas, longe dos olhos de testemunhas, podendo justificar o édito condenatório, especialmente quando há coerência e seus relatos são consistentes e lógicos e encontram respaldo nas demais provas constantes dos autos, como na hipótese.
Apelo não provido, com o parecer.
Data do Julgamento:13/03/2017
Data da Publicação:28/03/2017
Classe/Assunto:Apelação / Decorrente de Violência Doméstica
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – TRÁFICO DE ENTORPECENTES E RECEPTAÇÃO – SENTENÇA CONDENATÓRIA – PEDIDO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA O TIPO DO ARTIGO 28 DA LEI DE DROGAS – NÃO ACOLHIDO – TRAFICÂNCIA DEMONSTRADA – RECEPTAÇÃO – AQUISIÇÃO DE UMA BICICLETA AVALIADA EM R$ 50,00 – INSIGNIFICÂNCIA PENAL DA CONDUTA – ABSOLVIÇÃO DECRETADA – RECURSO PROVIDO EM PARTE.
Havendo lastro probatório a apontar que o réu, ciente da ilicitude e reprovabilidade de sua conduta, vendeu e mantinha em depósito substância entorpecente que determine dependência física ou psíquica sem autorização e em desacordo com autorização legal, não é possível a desclassificação da conduta para o tipo previsto no artigo 28 da Lei de Drogas.
Não é possível a aplicação retroativa da causa de diminuição de pena prevista no 33, § 4º da Lei de Drogas em favor dos condenados pela prática do delito previsto no artigo 12 da Lei 6.368/76. Ressalva de entendimento do Relator.
Aplica-se o princípio da insignificância para reconhecer a atipicidade material do crime de receptação, se a conduta perpetrada teve mínima ofensividade, foi destituída de periculosidade social e causou nenhuma ou inexpressiva lesão jurídica.
Recurso provido em parte.
Ementa
E M E N T A – APELAÇÃO CRIMINAL – TRÁFICO DE ENTORPECENTES E RECEPTAÇÃO – SENTENÇA CONDENATÓRIA – PEDIDO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA O TIPO DO ARTIGO 28 DA LEI DE DROGAS – NÃO ACOLHIDO – TRAFICÂNCIA DEMONSTRADA – RECEPTAÇÃO – AQUISIÇÃO DE UMA BICICLETA AVALIADA EM R$ 50,00 – INSIGNIFICÂNCIA PENAL DA CONDUTA – ABSOLVIÇÃO DECRETADA – RECURSO PROVIDO EM PARTE.
Havendo lastro probatório a apontar que o réu, ciente da ilicitude e reprovabilidade de sua conduta, vendeu e mantinha em depósito substância entorpecente que determine dependência física ou psíquica sem autorização e em desacordo com autoriza...
Data do Julgamento:30/01/2017
Data da Publicação:28/03/2017
Classe/Assunto:Apelação / Tráfico de Drogas e Condutas Afins
E M E N T A - APELAÇÃO CRIMINAL - LESÃO CORPORAL PRATICADA CONTRA EX-COMPANHEIRA - PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE AFASTADA - SUFICIÊNCIA PROBATÓRIA - ABRANDAMENTO DO REGIME INICIAL - IMPOSSIBILIDADE - RECURSO DESPROVIDO. Para que se receba o recurso de apelação, basta que se manifeste a vontade de recorrer dentro do prazo, de modo que as razões podem ser apresentadas já perante o Tribunal. Tanto é que o próprio magistrado a quo reconheceu a tempestividade do apelo. Os delitos que envolvem violência doméstica, por regra, são praticados na clandestinidade, sem testemunhas oculares, o que concede à palavra da vítima um alto valor probatório. Diante disso, em que pese o pleito defensivo, a materialidade e a autoria do crime foram devidamente comprovadas, motivo pelo qual a condenação do apelante deve subsistir. Ainda que o apelante tenha sido condenado à pena inferior a 4 anos, a fixação de regime semiaberto se faz necessária, uma vez que o apelante é reincidente (f. 42) e possui circunstâncias judiciais em seu desfavor. Recurso desprovido.
Ementa
E M E N T A - APELAÇÃO CRIMINAL - LESÃO CORPORAL PRATICADA CONTRA EX-COMPANHEIRA - PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE AFASTADA - SUFICIÊNCIA PROBATÓRIA - ABRANDAMENTO DO REGIME INICIAL - IMPOSSIBILIDADE - RECURSO DESPROVIDO. Para que se receba o recurso de apelação, basta que se manifeste a vontade de recorrer dentro do prazo, de modo que as razões podem ser apresentadas já perante o Tribunal. Tanto é que o próprio magistrado a quo reconheceu a tempestividade do apelo. Os delitos que envolvem violência doméstica, por regra, são praticados na clandestinidade, sem testemunhas oculares, o que concede...
Data do Julgamento:05/09/2016
Data da Publicação:22/09/2016
Classe/Assunto:Apelação / Violência Doméstica Contra a Mulher
E M E N T A – HABEAS CORPUS – AMEAÇA E PERTURBAÇÃO DA TRANQUILIDADE – SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – DESCUMPRIMENTO DE MEDIDAS CAUTELARES – ORDEM DENEGADA.
A prisão com respaldo legal por força do art. 313, III, do CPP, por envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência não exige que o crime noticiado comine pena de reclusão máxima superior a quatro anos.
O descumprimento reiterado de medidas protetivas revela a necessidade da prisão preventiva.
Ementa
E M E N T A – HABEAS CORPUS – AMEAÇA E PERTURBAÇÃO DA TRANQUILIDADE – SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – DESCUMPRIMENTO DE MEDIDAS CAUTELARES – ORDEM DENEGADA.
A prisão com respaldo legal por força do art. 313, III, do CPP, por envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência não exige que o crime noticiado comine pena de reclusão máxima superior a quatro anos.
O descumprimento reiterado de medidas protetivas revela a necessidade da prisão preventiva.