EMBARGOS INFRINGENTES - AÇÃO INDENIZATÓRIA C/C PERDAS E DANOS - ALEGAÇÃO DE PREJUÍZO DECORRENTE DE CONTRATAÇÃO DE ADVOGADO PARA DEFESA EM PROCESSO TRABALHISTA ARQUIVADO POSTERIORMENTE POR CARÊNCIA DE AÇÃO DO RECLAMANTE - DESCABIMENTO.Somente cabe indenização, nos termos do art. 159 do Código Civil, quando há ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência que viola direito ou causa prejuízo a outrem.Não há que se falar em direito a ressarcimento de verba despendida com pagamento de advogado, para defesa em reclamação trabalhista, se inexiste suposta litigância de má-fé do réu-reclamante, julgado carecedor da ação pela Justiça Laboral por inexistência de prova de pagamento de salários e do pressuposto fático de subordinação jurídica.
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EMBARGOS INFRINGENTES - AÇÃO INDENIZATÓRIA C/C PERDAS E DANOS - ALEGAÇÃO DE PREJUÍZO DECORRENTE DE CONTRATAÇÃO DE ADVOGADO PARA DEFESA EM PROCESSO TRABALHISTA ARQUIVADO POSTERIORMENTE POR CARÊNCIA DE AÇÃO DO RECLAMANTE - DESCABIMENTO.Somente cabe indenização, nos termos do art. 159 do Código Civil, quando há ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência que viola direito ou causa prejuízo a outrem.Não há que se falar em direito a ressarcimento de verba despendida com pagamento de advogado, para defesa em reclamação trabalhista, se inexiste suposta litigância de má-fé do réu-reclaman...
AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS - DEFEITOS NA CONSTRUÇÃO - LAUDO PERICIAL - INDENIZAÇÃO DEVIDA. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE - CERCEAMENTO DE DEFESA -INOCORRÊNCIA.1. Considerando o juiz, destinatário da prova, haver nos autos elementos de convicção suficientes ao deslinde da controvérsia, prescindindo de dilação probatória, não configura cerceamento de defesa o julgamento antecipado da lide.2. Se restaram constatados, mediante conclusões de laudo pericial, defeitos apontados pelo autor na obra executada a cargo da empresa ré, decorrentes de falha na construção, incumbe a esta a indenização pelos prejuízos causados.3. Recurso improvido. Decisão unânime.
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AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS - DEFEITOS NA CONSTRUÇÃO - LAUDO PERICIAL - INDENIZAÇÃO DEVIDA. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE - CERCEAMENTO DE DEFESA -INOCORRÊNCIA.1. Considerando o juiz, destinatário da prova, haver nos autos elementos de convicção suficientes ao deslinde da controvérsia, prescindindo de dilação probatória, não configura cerceamento de defesa o julgamento antecipado da lide.2. Se restaram constatados, mediante conclusões de laudo pericial, defeitos apontados pelo autor na obra executada a cargo da empresa ré, decorrentes de falha na construção, incumbe a esta a indenização pelos p...
DIREITO CIVIL E ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL: INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. OFENSA PESSOAL PRATICADA POR CHEFE DE GABINETE DE AUTORIDADE A SERVIDORA SUBORDINADA. AUSÊNCIA DE PROVAS OU INDÍCIOS DE PARTICIPAÇÃO OU NEGLIGÊNCIA DA AUTORIDADE. TEORIA DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INAPLICABILIDADE.I - Em princípio, a responsabilidade pela reparação do dano deverá recair sobre o agente causador deste.II - Se o dano foi causado por servidor público, em ato de iniciativa própria, sem ordem ou influência de seu superior hierárquico, inexistindo, portanto, o nexo de causalidade entre ação ou omissão da ré e o dano experimentado pela vítima, não há que se lhe atribuir a responsabilidade civil.III - Demonstrada a ausência de vínculo empregatício entre autora e ré, não há que se invocar a aplicação do disposto no art. 1521, III, do Código Civil, mormente se não comprovada a concorrência para o dano por culpa ou negligência, não sendo aplicável à hipótese, outrossim, a Teoria da Responsabilidade Objetiva.V - Recurso conhecido e desprovido
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DIREITO CIVIL E ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL: INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. OFENSA PESSOAL PRATICADA POR CHEFE DE GABINETE DE AUTORIDADE A SERVIDORA SUBORDINADA. AUSÊNCIA DE PROVAS OU INDÍCIOS DE PARTICIPAÇÃO OU NEGLIGÊNCIA DA AUTORIDADE. TEORIA DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INAPLICABILIDADE.I - Em princípio, a responsabilidade pela reparação do dano deverá recair sobre o agente causador deste.II - Se o dano foi causado por servidor público, em ato de iniciativa própria, sem ordem ou influência de seu superior hierárquico, inexistindo, portanto, o nexo de causalidade ent...
CIVIL. CONTRATO. RESPONSABILIDADE. DANO MORAL. FIANÇA. INSCRIÇÃO DO NOME DO FIADOR NO SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO POR DÍVIDA DO AFIANÇADO. AUSÊNCIA DE COBRANÇA PRÉVIA.O compromisso do fiador é de pagar a dívida, se e quando o afiançado não o fizer. Conseqüentemente, indispensável que seja informado do comportamento do afiançado, para que possa adotar alguma medida a seu alcance, inclusive o resgate do débito. Desse modo, tem-se como indevida a inscrição do nome do fiador, no cadastro de inadimplentes, sem que ao menos deste tenha sido previamente cobrada a referida conta, comparecendo pertinente o pedido de indenização por danos morais.Apelos não providos. Maioria.
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CIVIL. CONTRATO. RESPONSABILIDADE. DANO MORAL. FIANÇA. INSCRIÇÃO DO NOME DO FIADOR NO SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO POR DÍVIDA DO AFIANÇADO. AUSÊNCIA DE COBRANÇA PRÉVIA.O compromisso do fiador é de pagar a dívida, se e quando o afiançado não o fizer. Conseqüentemente, indispensável que seja informado do comportamento do afiançado, para que possa adotar alguma medida a seu alcance, inclusive o resgate do débito. Desse modo, tem-se como indevida a inscrição do nome do fiador, no cadastro de inadimplentes, sem que ao menos deste tenha sido previamente cobrada a referida conta, comparecendo perti...
CIVIL E PROCESSO CIVIL. EMBARGOS INFRINGENTES. AÇÃO REIVINDICATÓRIA. OCUPAÇÃO DE IMÓVEL PERTENCENTE A TERRACAP. PRELIMINARES DE NÃO CONHECIMENTO DOS EMBARGOS. ACEITAÇÃO TÁCITA DA DECISÃO (ART. 503 DO CPC). CONTRARIEDADE A SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL.(ART. 557 DO CPC). INTERESSE DE AGIR. PRELIMINARES AFASTADAS.1 - Não configura aceitação tácita da decisão, como alega a autora, a afirmativa da ré, em sede de recurso especial, que sua posse era de má-fé após a notificação extrajudicial, porque os embargos se restringem tão somente ao que foi discutido naquele julgado, proferido pela Egrégia 1ª Turma Cível e não é este o momento, nem tampouco o órgão competente para tal. Ademais, analisando tal peça, verifica-se que a intenção não era essa.2 - Rejeitada a aplicabilidade do art. 557 do CPC, pois apesar da farta jurisprudência colacionada pela autora, a matéria não se encontra sumulada. O simples dissenso entre a tese defendida pela ré e a jurisprudência predominante nos tribunais, mas não incluída em súmula, de modo alguma autoriza o relator a aplicar o dispositivo citado.3 - Ainda que a Terracap tenha alterado a destinação do imóvel ocupado pela ré, isso não significa que o motivo gerador do ajuizamento da demanda tenha deixado de existir. Caberá a autora, que é a proprietária do bem, manifestar-se sobre a conveniência e a oportunidade de tais atos. Assim, rejeita-se a preliminar de interesse de agir, afastando-se, em conseqüência, o direito da ré em adquirir com exclusividade tal imóvel, ademais a forma de alienação desses imóveis subordinam-se às disposições disciplinares específicas, incorrendo na sanção de ineficácia se não se observarem. Preliminares afastadas.EDIFICAÇÕES ERIGIDAS NO IMÓVEL. AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO. NOTIFICAÇÃO PREMONITÓRIA. ESBULHO. POSSE DE MÁ-FÉ. INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS NECESSÁRIAS. PERDAS E DANOS.1 - Inexistindo provas capazes de demonstrar que houve consentimento por parte do poder público para as edificações das garagens pela Viplan, com a finalidade de proceder a manutenção de sua frota, impossível a caracterização da boa-fé por parte da ré. Ademais, uma vez notificada para a desocupação a mesma, ao revés de interromper suas obras, ampliou-as. A permanência da ré no imóvel após ser notificada para desocupá-lo caracteriza esbulho, configurando sua posse como de má-fé. Aplicável à espécie o disposto no art. 517 do CPC, assistindo à ré somente o direito à indenização pelas benfeitorias necessárias.2 - Como bem salientado nos votos majoritários, o uso e gozo do imóvel alheio pela ré é notório, sendo razoável que pague a autora pela utilização do imóvel, o qual se verificou por mais de oito anos, desde o momento que ocupou até aquele em que se demitir, arcando com aluguel mensal a ser arbitrado.
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CIVIL E PROCESSO CIVIL. EMBARGOS INFRINGENTES. AÇÃO REIVINDICATÓRIA. OCUPAÇÃO DE IMÓVEL PERTENCENTE A TERRACAP. PRELIMINARES DE NÃO CONHECIMENTO DOS EMBARGOS. ACEITAÇÃO TÁCITA DA DECISÃO (ART. 503 DO CPC). CONTRARIEDADE A SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL.(ART. 557 DO CPC). INTERESSE DE AGIR. PRELIMINARES AFASTADAS.1 - Não configura aceitação tácita da decisão, como alega a autora, a afirmativa da ré, em sede de recurso especial, que sua posse era de má-fé após a notificação extrajudicial, porque os embargos se restringem tão somente ao que foi...
DANO MORAL. COBRANÇA INDEVIDA. MONTANTE DA INDENIZAÇÃO.1 -- Permitir empresa de telefone celular, por negligência, que estelionatários, mediante ardil, habilitem linha telefônica em nome de pessoa que não a adquiriu, e mesmo sabendo da fraude, insistir em cobrar da vítima os valores relativos à conta, causa aborrecimentos, com dor psíquica e, em conseqüência, dano moral que há de ser reparado. 2 -- Na fixação da indenização por danos morais, leva-se em consideração a repercussão na esfera do lesado, o potencial econômico-social da pessoa obrigada e as circunstâncias e a extensão do evento danoso. 3 -- Apelo provido em parte.
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DANO MORAL. COBRANÇA INDEVIDA. MONTANTE DA INDENIZAÇÃO.1 -- Permitir empresa de telefone celular, por negligência, que estelionatários, mediante ardil, habilitem linha telefônica em nome de pessoa que não a adquiriu, e mesmo sabendo da fraude, insistir em cobrar da vítima os valores relativos à conta, causa aborrecimentos, com dor psíquica e, em conseqüência, dano moral que há de ser reparado. 2 -- Na fixação da indenização por danos morais, leva-se em consideração a repercussão na esfera do lesado, o potencial econômico-social da pessoa obrigada e as circunstâncias e a extensão do evento da...
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AÇÕES CONEXAS (ANULATÓRIA DE CONTRATOS E POSSESSÓRIA) - ARDIL E SUBTERFÚGIO FRAUDULENTOS QUE QUANDO PRESENTES, MACULAM O ATO DE VONTADE - POSSE COM DEFEITO DE ORIGEM, SEM AMPARO INTERDITAL - PERDAS E DANOS DEVIDOS AO PROPRIETÁRIO LESADO - 1) A petição inicial que atenda o governo do artigo 282 do CPC e, ademais, revestida juridicamente dos pressupostos processuais e condições da ação não é inepta e nem defeituosa, apta portanto, a residir em juízo. 2) O ardil que induz alguém a negociar, é por si, quando jungido a fatos incontroversos, capaz de macular a vontade do agente e por isso compromete o próprio negócio. 3) A posse embora não advinda da clandestinidade mas de defeito do ato jurídico anterior, do mesmo modo, ilegitima o posseiro para o amparo interdital, não lhe restando socorro senão contra quem houve o defeituoso ato traslativo do imóvel.
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CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AÇÕES CONEXAS (ANULATÓRIA DE CONTRATOS E POSSESSÓRIA) - ARDIL E SUBTERFÚGIO FRAUDULENTOS QUE QUANDO PRESENTES, MACULAM O ATO DE VONTADE - POSSE COM DEFEITO DE ORIGEM, SEM AMPARO INTERDITAL - PERDAS E DANOS DEVIDOS AO PROPRIETÁRIO LESADO - 1) A petição inicial que atenda o governo do artigo 282 do CPC e, ademais, revestida juridicamente dos pressupostos processuais e condições da ação não é inepta e nem defeituosa, apta portanto, a residir em juízo. 2) O ardil que induz alguém a negociar, é por si, quando jungido a fatos incontroversos, capaz de macular a vontade do a...
PROCESSO CIVIL. EMBARGOS INFRINGENTES. INDENIZAÇÃO. ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO. DOR EXPERIMENTADA PELA MORTE. DANO MORAL. POSSIBILIDADE. OCORRÊNCIA DE DOLO DO AGENTE DESNECESSÁRIA. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO DESPROVIDO. I - As hipóteses indenizatórias contempladas no art. 5º, inciso X, da Lei Maior não são taxativas, mas tão-somente exemplificativas, podendo ser ampliadas pela legislação ordinária ou mesmo por entendimento pretoriano. II - Em se tratando de acidente automobilístico no qual venha a ocorrer a morte, tem-se por indenizável a dor experimentada pelos parentes próximos do falecido, em razão da conduta culposa do agente. III - Não se exige como pressuposto para a indenização por dano moral a configuração de dolo do causador do evento danoso. Precedentes do STJ. IV - Embargos infringentes desprovidos.
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PROCESSO CIVIL. EMBARGOS INFRINGENTES. INDENIZAÇÃO. ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO. DOR EXPERIMENTADA PELA MORTE. DANO MORAL. POSSIBILIDADE. OCORRÊNCIA DE DOLO DO AGENTE DESNECESSÁRIA. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO DESPROVIDO. I - As hipóteses indenizatórias contempladas no art. 5º, inciso X, da Lei Maior não são taxativas, mas tão-somente exemplificativas, podendo ser ampliadas pela legislação ordinária ou mesmo por entendimento pretoriano. II - Em se tratando de acidente automobilístico no qual venha a ocorrer a morte, tem-se por indenizável a dor experimentada pelos parentes próximos do falecido, e...
AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS - OBRA DO METRÔ - IMPOSSIBILIDADE DE EXERCER COMÉRCIO - LOJA SITUADA NA GALERIA DOS ESTADOS - ILEGITIMIDADE PASSIVA DA COMPANHIA DO METROPOLITANO - EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - AGRAVO PROVIDO - UNÂNIME.Na ação fundada em responsabilidade extracontratual, réu será aquele que for apontado como causador do dano, preenchidos os demais pressupostos necessários para que a responsabilidade emerja, tais como ação ou omissão do agente, relação de causalidade, existência do dano e o dolo ou a culpa do agente.In casu, não sendo a agravante a responsável pela execução da obra nem da contratação dos terceiros nela envolvidos, e nem tampouco gestora dos recursos destinados para aquele fim, não se pode imputar a ela a responsabilidade, quer subjetiva, quer objetiva, pelo ressarcimento dos prejuízos causados a terceiros.
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AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS - OBRA DO METRÔ - IMPOSSIBILIDADE DE EXERCER COMÉRCIO - LOJA SITUADA NA GALERIA DOS ESTADOS - ILEGITIMIDADE PASSIVA DA COMPANHIA DO METROPOLITANO - EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - AGRAVO PROVIDO - UNÂNIME.Na ação fundada em responsabilidade extracontratual, réu será aquele que for apontado como causador do dano, preenchidos os demais pressupostos necessários para que a responsabilidade emerja, tais como ação ou omissão do agente, relação de causalidade, existência do dano e o dolo ou a culpa do agente.In c...
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO DE RESSARCIMENTO POR DANOS MORAIS - PRISÃO EM FLAGRANTE - ACUSAÇÃO DE USO DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE - SENTENÇA PENAL ABSOLUTÓRIA - RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO - NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A AÇÃO DOS POLICIAIS E O DANO VERIFICADO - IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO - PROVIMENTO DO RECURSO- A responsabilidade civil objetiva da pessoa jurídica de direito público configura-se desde que presentes os requisitos necessários: a materialidade do dano causado, a conduta culposa por parte do preposto da ré e a demonstração do nexo de causalidade. Hipótese em que a parte lesada foi absolvida na esfera criminal por absoluta ausência de prova como a consideração de que por ocasião da prisão do interessado não se pautaram os agentes policiais, segundo os lindes legais necessários, neste proceder. Em ocorrendo o dano o ônus da prova é do Distrito Federal, a quem cabe, exclusivamente, ressarcir ao lesado em face da humilhação, do sofrimento, do abalo moral sofrido. (Precedentes jurisprudenciais)
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CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO DE RESSARCIMENTO POR DANOS MORAIS - PRISÃO EM FLAGRANTE - ACUSAÇÃO DE USO DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE - SENTENÇA PENAL ABSOLUTÓRIA - RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO - NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A AÇÃO DOS POLICIAIS E O DANO VERIFICADO - IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO - PROVIMENTO DO RECURSO- A responsabilidade civil objetiva da pessoa jurídica de direito público configura-se desde que presentes os requisitos necessários: a materialidade do dano causado, a conduta culposa por parte do preposto da ré e a demonstração do nexo de causalidade. Hipótese em que a parte lesada...
PROCESSO CIVIL - RESPONSABILIDADE CIVIL - DANO MORAL - CASO DE INDENIZAÇÃO - CRITÉRIOS PARA A FIXAÇÃO - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - REPARAÇÃO EQÜITATIVA - PRUDENTE ARBÍTRIO DO JUIZ - INOCORRÊNCIA DE PEDIDO ALTERNATIVO - APELAÇÃO PROVIDAA fixação dos danos morais deve dar-se com moderação, devendo o magistrado, diante do caso concreto, fixar, mediante prudente arbítrio, o valor da indenização; para tanto, cumpre avaliar, em face do critério de proporcionalidade, o grau de culpa do agente levando em conta a capacidade sócio-econômico das partes, atentando para as circunstâncias em que se deu o evento (Precedentes Jurisprudenciais).
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PROCESSO CIVIL - RESPONSABILIDADE CIVIL - DANO MORAL - CASO DE INDENIZAÇÃO - CRITÉRIOS PARA A FIXAÇÃO - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - REPARAÇÃO EQÜITATIVA - PRUDENTE ARBÍTRIO DO JUIZ - INOCORRÊNCIA DE PEDIDO ALTERNATIVO - APELAÇÃO PROVIDAA fixação dos danos morais deve dar-se com moderação, devendo o magistrado, diante do caso concreto, fixar, mediante prudente arbítrio, o valor da indenização; para tanto, cumpre avaliar, em face do critério de proporcionalidade, o grau de culpa do agente levando em conta a capacidade sócio-econômico das partes, atentando para as circunstâncias em que se deu o...
PROCESSO CIVIL - CIVIL - RESCISÃO CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL - ATRASO NA ENTREGA DA OBRA - PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUÍZO SUSCITADA PELO SÍNDICO DA MASSA FALIDA - REJEIÇÃO - RESTITUIÇÃO DAS PARCELAS PAGAS - PERDAS E DANOS - JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE - PAGAMENTO DOS LUCROS CESSANTES - PRAZO FINAL - PROCEDÊNCIA PARCIAL DO RECURSO - UNÂNIME.Não há que se falar em incompetência absoluta do juízo, nem tampouco em suspensão do processo, pois a ação é anterior à decretação da quebra e versa sobre quantia líquida.Quanto à preliminar de cerceamento de defesa, tenho que inexistindo a necessidade de dilação probatória para aferição de aspectos relevantes da causa, deve o juiz conhecer diretamente do pedido, a fim de afastar a demora lesiva da prestação jurisdicional.O não cumprimento da avença obriga a incorporadora a indenizar o contratante, repondo-o na situação econômica em que se encontraria se a obrigação tivesse sido tempestivamente satisfeita, entretanto, a indenização, por lucros cessantes, não pode ir além da data da sentença que decretou a rescisão do contrato.
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PROCESSO CIVIL - CIVIL - RESCISÃO CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL - ATRASO NA ENTREGA DA OBRA - PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUÍZO SUSCITADA PELO SÍNDICO DA MASSA FALIDA - REJEIÇÃO - RESTITUIÇÃO DAS PARCELAS PAGAS - PERDAS E DANOS - JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE - PAGAMENTO DOS LUCROS CESSANTES - PRAZO FINAL - PROCEDÊNCIA PARCIAL DO RECURSO - UNÂNIME.Não há que se falar em incompetência absoluta do juízo, nem tampouco em suspensão do processo, pois a ação é anterior à decretação da quebra e versa sobre quantia líquida.Quanto à preliminar de cerceamento de defesa, te...
AÇÃO ORDINÁRIA - PERDAS E DANOS, LUCROS CESSANTES C/C QUITAÇÃO DE DÉBITO JULGADA IMPROCEDENTE - FIXAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE, UNÂNIME - 1) O direito do advogado quanto aos honorários, em face da condenação sucumbencial, exsurge com o trânsito em julgado da decisão objurgada; até então o causídico tem, pois, mera expectativa e não pode postular em nome próprio. Para discutir a verba fixada na sentença, a legitimidade é tão-só do litigante vitorioso na demanda. 2) O juiz, ao fixar os honorários advocatícios, cumpre levar em consideração o governo legal, contudo, mesmo no perfil do § 4º, do artigo 20, do CPC, há de considerar os aspectos sinalizados no § 3º, do aludido texto processual.
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AÇÃO ORDINÁRIA - PERDAS E DANOS, LUCROS CESSANTES C/C QUITAÇÃO DE DÉBITO JULGADA IMPROCEDENTE - FIXAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE, UNÂNIME - 1) O direito do advogado quanto aos honorários, em face da condenação sucumbencial, exsurge com o trânsito em julgado da decisão objurgada; até então o causídico tem, pois, mera expectativa e não pode postular em nome próprio. Para discutir a verba fixada na sentença, a legitimidade é tão-só do litigante vitorioso na demanda. 2) O juiz, ao fixar os honorários advocatícios, cumpre levar em consideração o governo legal, c...
CIVIL E PROCESSO CIVIL. DANOS MORAIS. INCLUSÃO DEVIDA DO CONSUMIDOR NO SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. INDENIZAÇÃO. INADIMPLENTE. DUPLICATA. PROTESTO. CONTAS TELEFÔNICAS. O não recebimento das contas telefônicas em seu endereço não exime o beneficiário do serviço de seu pagamento. Comprovada a inadimplência do devedor, este gera para o credor o direito de negativar seu nome no Serasa e protestar a duplicata de serviço telefônico. Não causa dano moral o envio incorreto das faturas telefônicas e a notificação de protesto em endereço que não do devedor, posto que recebido o serviço telefônico, inobstante ausente a cobrança, deveria o mesmo imprimir esforços para quitar o débito. Ainda que a notificação de protesto não tenha chegado às mãos do devedor por constar incorretamente seu endereço, não se vislumbra qualquer possibilidade de constrangimento, tampouco a possibilidade de exposição ao ridículo. Ademais, a causa de pedir restringe-se à indevida anotação do devedor no Serasa, inocorrente no caso, pois tal conduta é lícita. Sentença mantida. Apelação improvida.
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CIVIL E PROCESSO CIVIL. DANOS MORAIS. INCLUSÃO DEVIDA DO CONSUMIDOR NO SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. INDENIZAÇÃO. INADIMPLENTE. DUPLICATA. PROTESTO. CONTAS TELEFÔNICAS. O não recebimento das contas telefônicas em seu endereço não exime o beneficiário do serviço de seu pagamento. Comprovada a inadimplência do devedor, este gera para o credor o direito de negativar seu nome no Serasa e protestar a duplicata de serviço telefônico. Não causa dano moral o envio incorreto das faturas telefônicas e a notificação de protesto em endereço que não do devedor, posto que recebido o serviço telefônico, in...
CIVIL. INDENIZAÇÃO POR ATO ILÍCITO. ACIDENTE DE TRÂNSITO. IMPRUDÊNCIA. CULPA EXCLUSIVA DO RÉU. INDENIZAÇÃO DEVIDA. VALOR. SUCUMBÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.I - Aquele que pretende convergir à esquerda deve se posicionar com antecedência na faixa da esquerda para posteriormente realizar a conversão. Tal manobra deve ser realizada com o máximo de prudência, eis que é causa de muitos acidentes. A simples indicação luminosa demonstrando a intenção de convergir não é suficiente, devendo o condutor do veículo verificar anteriormente a sua possibilidade, especialmente em rodovias de muito fluxo.II - Demonstrada a culpa exclusiva do condutor do veículo, por meio das provas testemunhais, e o nexo causal entre a conduta e o evento danoso, configurado está o direito da vítima a reparação pecuniária. III - O Valor da indenização foi fixado subtraindo-se do valor de mercado do veículo sinistrado o quantum recebido a título de sucata. Se a autora em sua inicial pediu o valor relativo ao conserto do veículo e posteriormente, por entender que tal orçamento excede o valor de mercado do bem, resolvendo vende-lo à sucata, tal conduta não importa em reconhecer a procedência parcial do pedido, muito pelo contrário. Assim deverá o apelante arcar com os consectários sucumbenciais. IV - Impertinente a condenação em honorários advocatícios no percentual máximo quando a causa não apresenta complexidade. Apelo parcialmente provido para reduzir a verba honorária para 10% sobre o valor da condenação.
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CIVIL. INDENIZAÇÃO POR ATO ILÍCITO. ACIDENTE DE TRÂNSITO. IMPRUDÊNCIA. CULPA EXCLUSIVA DO RÉU. INDENIZAÇÃO DEVIDA. VALOR. SUCUMBÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.I - Aquele que pretende convergir à esquerda deve se posicionar com antecedência na faixa da esquerda para posteriormente realizar a conversão. Tal manobra deve ser realizada com o máximo de prudência, eis que é causa de muitos acidentes. A simples indicação luminosa demonstrando a intenção de convergir não é suficiente, devendo o condutor do veículo verificar anteriormente a sua possibilidade, especialmente em rodovias de muito fluxo.II...
RESPONSABILIDADE CIVIL - DANOS MORAIS - CHEQUE SEM FUNDOS - INSCRIÇÃO DO NOME DO DEVEDOR EM CADASTRO DE INADIMPLENTES - CONDUTA LÍCITA.O dever de reparar prejuízos causados a outrem pressupõe, antes de tudo, a ilicitude da conduta do agente (arts. 159 e 160 do Código Civil), eis que, em nosso Ordenamento Jurídico, somente em casos excepcionais se reconhece a responsabilidade independente de culpa ou dolo.Assim, a confessada emissão de cheque sem a devida provisão de fundos, legitima a inclusão do nome de quem o emitiu em cadastro de inadimplentes, não se podendo imputar à ré a falta de comunicação da referida anotação.Reduz-se o valor dos honorários advocatícios, se arbitrados em excesso.
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RESPONSABILIDADE CIVIL - DANOS MORAIS - CHEQUE SEM FUNDOS - INSCRIÇÃO DO NOME DO DEVEDOR EM CADASTRO DE INADIMPLENTES - CONDUTA LÍCITA.O dever de reparar prejuízos causados a outrem pressupõe, antes de tudo, a ilicitude da conduta do agente (arts. 159 e 160 do Código Civil), eis que, em nosso Ordenamento Jurídico, somente em casos excepcionais se reconhece a responsabilidade independente de culpa ou dolo.Assim, a confessada emissão de cheque sem a devida provisão de fundos, legitima a inclusão do nome de quem o emitiu em cadastro de inadimplentes, não se podendo imputar à ré a falta de comunic...
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DANO MORAL. CONSUMIDOR. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA JUNTO AO SPC E SERASA. CONSTRANGIMENTO. INDENIZAÇÃO. I - A inclusão do nome do consumidor no cadastro de inadimplentes do SPC e SERASA, posteriormente à quitação de seu débito, imputa à empresa negligente o dever de indenizar os danos morais causados por este fato.II - O quantum indenizatório deve ser fixado em observância ao princípio da razoabilidade, dado sua natureza compensatória satisfativa, de modo a não configurar enriquecimento ilícito pelo ofendido e tampouco isenção de penalidade para o ofensor.Recurso conhecido e provido, parcialmente. Maioria.
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DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DANO MORAL. CONSUMIDOR. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA JUNTO AO SPC E SERASA. CONSTRANGIMENTO. INDENIZAÇÃO. I - A inclusão do nome do consumidor no cadastro de inadimplentes do SPC e SERASA, posteriormente à quitação de seu débito, imputa à empresa negligente o dever de indenizar os danos morais causados por este fato.II - O quantum indenizatório deve ser fixado em observância ao princípio da razoabilidade, dado sua natureza compensatória satisfativa, de modo a não configurar enriquecimento ilícito pelo ofendido e tampouco isenção de penalidade para o ofensor.Recurso...
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. ALEGAÇÃO DE OFENSAS PUBLICADAS EM JORNAL. INVOCAÇÃO DA CF/88 E DO ARTIGO 159 DO CCB. PRELIMINARES DE IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA, ILEGITIMIDADE PASSIVA E SENTENÇA EXTRA PETITA REJEITADAS. PROCEDIMENTO. ADOÇÃO DO SUMÁRIO EM SUBSTITUIÇÃO AO ESPECIAL DA LEI DE IMPRENSA. OFENSA AO PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. NULIDADE PROCESSUAL RECONHECIDA.1 - Não há que se falar em impossibilidade jurídica do pedido na causa em que o autor persegue recebimento de indenização por alegados danos morais decorrentes da publicação de matérias jornalísticas.2 - A pessoa jurídica proprietária do jornal é legitimada passivamente para a ação, ainda que não tenha sido invocado qualquer dispositivo da Lei de Imprensa.3 - Não é extra petita a sentença que invoca os dispositivos da Lei de Imprensa para o julgamento da causa quando, indubitavelmente, a alegada lesão decorreu de publicações de matérias jornalísticas. Aplicação do brocardo latino da mihi factum dabo tibi jus.4 - Não é lícita a adoção do procedimento comum sumário para o processamento de causa que a lei determina procedimento especial e prossecução pelo rito ordinário. Aplicação dos artigos 57 da Lei de Imprensa e 250 do CPC.Preliminar acolhida. Apelação provida. Processo nulificado.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. ALEGAÇÃO DE OFENSAS PUBLICADAS EM JORNAL. INVOCAÇÃO DA CF/88 E DO ARTIGO 159 DO CCB. PRELIMINARES DE IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA, ILEGITIMIDADE PASSIVA E SENTENÇA EXTRA PETITA REJEITADAS. PROCEDIMENTO. ADOÇÃO DO SUMÁRIO EM SUBSTITUIÇÃO AO ESPECIAL DA LEI DE IMPRENSA. OFENSA AO PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. NULIDADE PROCESSUAL RECONHECIDA.1 - Não há que se falar em impossibilidade jurídica do pedido na causa em que o autor persegue recebimento de indenização por alegados danos morais decorrentes da publicação de matérias...
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA. PROCURAÇÃO: FALSIFICAÇÃO; PROVA.I - O documento lavrado em cartório tem fé pública ex legis. A presunção, contudo, sucumbe ante prova inconteste de falsidade, obtida através de procedimento específico previsto pelo Código de Processo Civil.II - A par da responsabilidade civil dos Tabelionatos por atos culposos causadores de danos a terceiros de boa-fé, reconhecida pela jurisprudência pátria, para que sejam condenados a indenizar ou, antes, para que sejam instados a responder aos termos de ação de cobrança, é imperioso estejam incluídos no pólo passivo da relação processual ab initio ou sejam compelidos a integrá-la por mecanismo de chamamento de terceiro ao processo, manejado este pelas partes.III - Ausente comprovação do fato constitutivo do direito postulado em Juízo, julga-se improcedente o pedido, ante as regras cogentes que norteiam o ônus da prova.IV - Recurso desprovido. Sentença mantida.
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PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA. PROCURAÇÃO: FALSIFICAÇÃO; PROVA.I - O documento lavrado em cartório tem fé pública ex legis. A presunção, contudo, sucumbe ante prova inconteste de falsidade, obtida através de procedimento específico previsto pelo Código de Processo Civil.II - A par da responsabilidade civil dos Tabelionatos por atos culposos causadores de danos a terceiros de boa-fé, reconhecida pela jurisprudência pátria, para que sejam condenados a indenizar ou, antes, para que sejam instados a responder aos termos de ação de cobrança, é imperioso estejam incluídos no pólo passivo da rel...
REPARAÇÃO DE DANOS. FURTO DE VEÍCULO EM ESTACIONAMENTO DE SHOPPING. CULPA DO CLIENTE.1 -- A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento. (súmula 130 do STJ).2 - Não há, contudo, responsabilidade quando o cliente deixa o documento de propriedade do veículo no interior desse, facilitando assim que, subtraído o veículo, o autor da subtração, apresentando esse documento, passe pelo controle na guarita de saída do estacionamento.3 -- A culpa, nessa hipótese, é do cliente, que, negligente, deixou de tomar cautela que lhe competia.4 - Apelo não provido.
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REPARAÇÃO DE DANOS. FURTO DE VEÍCULO EM ESTACIONAMENTO DE SHOPPING. CULPA DO CLIENTE.1 -- A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento. (súmula 130 do STJ).2 - Não há, contudo, responsabilidade quando o cliente deixa o documento de propriedade do veículo no interior desse, facilitando assim que, subtraído o veículo, o autor da subtração, apresentando esse documento, passe pelo controle na guarita de saída do estacionamento.3 -- A culpa, nessa hipótese, é do cliente, que, negligente, deixou de tomar cautela que lhe competia.4...