DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. ENTORPECENTES. TRÁFICO. PRELIMINAR: MÉTODO TRIFÁSICO. NULIDADE DA SENTENÇA. MÉRITO: DESCLASSIFICAÇÃO. INIMPUTA- BILIDADE. REINCIDÊNCIA. REGIME PRISIONAL. Preliminar: Por ser preponderante a reincidência sobre a confissão espontânea, não ocorre nulidade da sentença, se na avaliação de cada uma das circunstâncias, não fez determinar os seus quantitativos, uma vez que o acréscimo à pena-base resultou da agravante sobre a atenuante. Mérito: 1) Na ausência das condutas adquirir e guardar substância entorpecente para uso próprio, não se permite desclassificar o crime de tráfico para porte destinado ao uso próprio. 2) O fato de haver o agente feito uso de substância entorpecente, não implica no reconhecimento da imputabilidade isenta ou diminuída, se no incidente de dependência toxicológica informa da plena capacidade de entendimento e autodeterminação ao tempo da ação; 3) Configura-se idônea a conferir o comportamento da agravante da reincidência, certidão do juízo, ainda que ausente a chancela da serventuária certificante; 4) Não se aplica a norma da Lei nº 9.455/97, ao tráfico de entorpecentes, por ser aquela específica aos crimes de tortura.
Ementa
DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. ENTORPECENTES. TRÁFICO. PRELIMINAR: MÉTODO TRIFÁSICO. NULIDADE DA SENTENÇA. MÉRITO: DESCLASSIFICAÇÃO. INIMPUTA- BILIDADE. REINCIDÊNCIA. REGIME PRISIONAL. Preliminar: Por ser preponderante a reincidência sobre a confissão espontânea, não ocorre nulidade da sentença, se na avaliação de cada uma das circunstâncias, não fez determinar os seus quantitativos, uma vez que o acréscimo à pena-base resultou da agravante sobre a atenuante. Mérito: 1) Na ausência das condutas adquirir e guardar substância entorpecente para uso próprio, não se permite desclassificar o crim...
PENAL E PROCESSO PENAL - DUALIDADE DE RECURSO - PREVALÊNCIA DO APELO DO RÉU - TENTATIVA DE ROUBO QUALIFICADO - MINORAÇÃO DO QUANTUM DE AGRAVAÇÃO - ABRANDAMENTO DO REGIME PRISIONAL Não se conhece do recurso da acusação, se o próprio interessado apelou da sentença, por ser inadmissível dualidade recursal objetivando o mesmo fim. A majoração da pena decorrente da qualificação do delito somente deve ser aplicada acima de seu patamar mínimo quando demonstrado extraordinário modus operandi na execução do crime ou o realce de qualquer circunstância a autorizar a exacerbação, o que não ocorre na espécie. Mostrando-se favoráveis ao réu as circunstâncias judiciais do art. 59 do CP e compatível o quantum penalógico por final estabelecido, impõe-se a modificação do regime prisional, do fechado para o semi-aberto, de cumprimento de pena. Recurso parcialmente provido. Unânime.
Ementa
PENAL E PROCESSO PENAL - DUALIDADE DE RECURSO - PREVALÊNCIA DO APELO DO RÉU - TENTATIVA DE ROUBO QUALIFICADO - MINORAÇÃO DO QUANTUM DE AGRAVAÇÃO - ABRANDAMENTO DO REGIME PRISIONAL Não se conhece do recurso da acusação, se o próprio interessado apelou da sentença, por ser inadmissível dualidade recursal objetivando o mesmo fim. A majoração da pena decorrente da qualificação do delito somente deve ser aplicada acima de seu patamar mínimo quando demonstrado extraordinário modus operandi na execução do crime ou o realce de qualquer circunstância a autorizar a exacerbação, o que não ocorre na espéc...
HABEAS CORPUS. PRISÃO EM FLAGRANTE POR IMPUTAÇÃO DO CRIME PREVISTO NO ART. 12 DA LEI 6.368/76. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. INSTRUÇÃO CRIMINAL ENCERRADA. MANIFESTAÇÃO DO MEMBRO DO PARQUET PELA DESCLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA DA PACIENTE PARA O TIPO DESCRITO NO ART. 14 DA MESMA LEI. CONCESSÃO LIMINAR EM SEDE DE HABEAS CORPUS. POSSIBILIDADE DE PODER A PACIENTE RECORRER EM LIBERDADE. ORDEM CONCEDIDA.1. - Encerrada a instrução criminal, resta superada a alegação de constrangimento por excesso de prazo. Inteligência da Súmula 52 do Colendo Superior Tribunal de Justiça.2. - Todavia, concede-se a ordem, não obstante tenha a custódia da paciente sido resultante de flagrante hígido, se temerária a possibilidade de se restaurar o status quo anterior a concessão da liminar, posto que o encarceramento provisório da paciente não derivaria mais do ato flagrancial, mas, sim, a título de uma eventual sentença condenatória que viesse a ser proferida e, em tal caso, ampla é a possibilidade de que seja concedida à paciente o benefício de apelar em liberdade, hipótese admitida pelo art. 2º, §2º, da Lei 8.072/90.3. - Ordem concedida. Unânime.
Ementa
HABEAS CORPUS. PRISÃO EM FLAGRANTE POR IMPUTAÇÃO DO CRIME PREVISTO NO ART. 12 DA LEI 6.368/76. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. INSTRUÇÃO CRIMINAL ENCERRADA. MANIFESTAÇÃO DO MEMBRO DO PARQUET PELA DESCLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA DA PACIENTE PARA O TIPO DESCRITO NO ART. 14 DA MESMA LEI. CONCESSÃO LIMINAR EM SEDE DE HABEAS CORPUS. POSSIBILIDADE DE PODER A PACIENTE RECORRER EM LIBERDADE. ORDEM CONCEDIDA.1. - Encerrada a instrução criminal, resta superada a alegação de constrangimento por excesso de prazo. Inteligência da Súmula 52 do Colendo Superior Tribunal de Justiça.2. - Todavia, concede-se a ordem,...
PENAL E TRIBUTÁRIO: CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA - PARCELAMENTO DA DÍVIDA - NOVAÇÃO - EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. ORDEM CONCEDIDA. O acordo para o parcelamento da dívida tributária, com a fixação de novos valores advindos da anterior cobrança, importa em novação da obrigação tributária, deixando de subsistir a obrigação anterior que ensejou a ação penal. Verificando que o agente promoveu o acerto do tributo devido antes do recebimento da denúncia, diante da novação operada não mais existe justa causa a ensejar a ação penal por crime contra a ordem tributária, constituindo a medida visível constrangimento ilegal, tudo a autorizar o seu trancamento pela via heróica do habeas corpus, ex vi do que dispõe o art. 648, I, do CPP. Ordem concedida.
Ementa
PENAL E TRIBUTÁRIO: CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA - PARCELAMENTO DA DÍVIDA - NOVAÇÃO - EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. ORDEM CONCEDIDA. O acordo para o parcelamento da dívida tributária, com a fixação de novos valores advindos da anterior cobrança, importa em novação da obrigação tributária, deixando de subsistir a obrigação anterior que ensejou a ação penal. Verificando que o agente promoveu o acerto do tributo devido antes do recebimento da denúncia, diante da novação operada não mais existe justa causa a ensejar a ação penal por crime contra a ordem tributária, constituindo a medida visível co...
APELAÇÃO. TÓXICO. TRÁFICO - PENA: DIMINUIÇÃO - DOSAGEM. FALSA IDENTIDADE: PRESCRIÇÃO. REGIME FECHADO - ALTERAÇÃO.- Transcorrido lapso de tempo prescricional da pena concretizada ao crime de falsa identidade, após sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação, declara-se extinta sua punibilidade.- A apreensão da droga em poder do acusado quando de sua prisão em flagrante, aliadas às circunstâncias descritas pelos policiais que a efetivou, faz prova da autoria e materialidade do tráfico.- A preponderância desfavorável das circunstâncias judiciais leva a dosagem da pena-base para patamar superior ao mínimo legal cominado.O regime fechado é o legalmente previsto para o tráfico ilícito de substância entorpecente nos termos da lei vigente.
Ementa
APELAÇÃO. TÓXICO. TRÁFICO - PENA: DIMINUIÇÃO - DOSAGEM. FALSA IDENTIDADE: PRESCRIÇÃO. REGIME FECHADO - ALTERAÇÃO.- Transcorrido lapso de tempo prescricional da pena concretizada ao crime de falsa identidade, após sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação, declara-se extinta sua punibilidade.- A apreensão da droga em poder do acusado quando de sua prisão em flagrante, aliadas às circunstâncias descritas pelos policiais que a efetivou, faz prova da autoria e materialidade do tráfico.- A preponderância desfavorável das circunstâncias judiciais leva a dosagem da pena-base para...
Apelação criminal. Interposição contra a vontade do réu. Conhecimento. Furto tentado. Critério para redução da pena privativa de liberdade. Sua substituição por restritivas de direitos. 1. O princípio constitucional da ampla defesa autoriza o Defensor Público a interpor recurso em favor do réu, apesar de sua manifestação expressa em contrário. 2. Tratando-se de crime tentado, na sentença deve ser motivada a redução da pena em apenas um terço. Verificada a interrupção do iter criminis bem próximo de seu início, a redução há de ser pelo máximo. 3. Se o réu é primário e lhe são favoráveis todas as circunstâncias judiciais, faz ele jus à substituição da pena privativa de liberdade, inferior a um ano, por uma restritiva de direitos.
Ementa
Apelação criminal. Interposição contra a vontade do réu. Conhecimento. Furto tentado. Critério para redução da pena privativa de liberdade. Sua substituição por restritivas de direitos. 1. O princípio constitucional da ampla defesa autoriza o Defensor Público a interpor recurso em favor do réu, apesar de sua manifestação expressa em contrário. 2. Tratando-se de crime tentado, na sentença deve ser motivada a redução da pena em apenas um terço. Verificada a interrupção do iter criminis bem próximo de seu início, a redução há de ser pelo máximo. 3. Se o réu é primário e lhe são favoráveis todas a...
Apelação criminal. Roubo consumado. Desclassificação para tentativa rejeitada. Prova. Pena fixada acima do mínimo. Reincidência. Prescrição retroativa.1. Considera-se consumado o roubo se não há perseguição imediata a seus autores, de modo que não lhes fosse permitida a posse pacífica dos bens subtraídos. Afasta-se qualquer dúvida quanto à consumação se a prisão em flagrante se deu por acaso, quando passavam desatentos próximos dos policiais a quem a vítima solicitava providências, os quais, por mera intuição, resolveram interceptá-los e viram confirmadas suas suspeitas.2. A prisão em flagrante dos réus, reconhecidos formalmente pela vítima e ainda na posse dos bens que lhe haviam subtraído mediante violência, fatos confirmados por testemunhas na instrução criminal, são provas que autorizam a condená-los por roubo qualificado. 3. A existência de circunstâncias judiciais desfavoráveis ao réu justificam a fixação da pena-base acima do mínimo abstratamente cominado.4. A condenação definitiva por crime anterior, cuja punibilidade foi declarada extinta em face da prescrição retroativa, não gera reincidência.
Ementa
Apelação criminal. Roubo consumado. Desclassificação para tentativa rejeitada. Prova. Pena fixada acima do mínimo. Reincidência. Prescrição retroativa.1. Considera-se consumado o roubo se não há perseguição imediata a seus autores, de modo que não lhes fosse permitida a posse pacífica dos bens subtraídos. Afasta-se qualquer dúvida quanto à consumação se a prisão em flagrante se deu por acaso, quando passavam desatentos próximos dos policiais a quem a vítima solicitava providências, os quais, por mera intuição, resolveram interceptá-los e viram confirmadas suas suspeitas.2. A prisão em flagrant...
ROUBO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. QUALIFICADORAS: CONCURSO DE PESSOAS E USO DE ARMA. DISCUSSÃO SOBRE A IDONEIDADE DE ARMA DE BRINQUEDO UTILIZADA PARA AMEAÇAR A VÍTIMA. INCIDÊNCIA DA QUALIFICADORA. ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE CUSTAS E CANCELAMENTO DA PENA DE MULTA. IMPOSSIBILIDADE.I - A autoria e a materialidade do crime de roubo se acham devidamente comprovadas, mormente se os próprios autores do fato delituoso assim o confessaram quando interrogados em juízo.II - Para a caracterização da qualificadora do uso de arma, prevista no inciso I, do § 2º do art. 157 do CP, não se faz necessário a idoneidade do meio empregado na ameaça, pois o que se visa coibir é a intimidação causada à vítima pelo meio empregado, e não a potencialidade lesiva do meio considerada por si mesma.III - Aferir a miserabilidade do condenado de molde a dispensá-lo da pena de multa e do pagamento das custas processuais é matéria afeta ao Juízo das Execuções Criminais.
Ementa
ROUBO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. QUALIFICADORAS: CONCURSO DE PESSOAS E USO DE ARMA. DISCUSSÃO SOBRE A IDONEIDADE DE ARMA DE BRINQUEDO UTILIZADA PARA AMEAÇAR A VÍTIMA. INCIDÊNCIA DA QUALIFICADORA. ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE CUSTAS E CANCELAMENTO DA PENA DE MULTA. IMPOSSIBILIDADE.I - A autoria e a materialidade do crime de roubo se acham devidamente comprovadas, mormente se os próprios autores do fato delituoso assim o confessaram quando interrogados em juízo.II - Para a caracterização da qualificadora do uso de arma, prevista no inciso I, do § 2º do art. 157 do CP, não se faz necessário...
PENAL. PROCESSO PENAL. PLURALIDADE DE RÉUS. ESTELIONATO. CRIME CONTINUADO. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. ANTECEDENTES. PENA-BASE. FIXAÇÃO ACIMA DO NECESSÁRIO. REDUÇÃO. APLICAÇÃO DA LEI 9714/98. SUBSTITUIÇÃO DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITO. RECURSO MINISTERIAL IMPROVIDO. APELAÇÃO DOS RÉUS PROVIDA, EM PARTE. DECISÃO UNÂNIME.- Inexistindo provas suficientes para sustentar o decreto condenatório, imperiosa a absolvição de um dos acusados.- Não há falar-se em absolvição quando a materialidade e autoria delitivas restaram comprovadas em relação aos outros co-réus.- O excesso na fixação da pena-base deve ser corrigido para a correta adequação do fato típico à sanção imposta pela norma.- Recurso da acusação improvido e, da defesa, provido em parte para reformar o quantum da pena e o regime aplicado.- Decisão unânime.
Ementa
PENAL. PROCESSO PENAL. PLURALIDADE DE RÉUS. ESTELIONATO. CRIME CONTINUADO. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. ANTECEDENTES. PENA-BASE. FIXAÇÃO ACIMA DO NECESSÁRIO. REDUÇÃO. APLICAÇÃO DA LEI 9714/98. SUBSTITUIÇÃO DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITO. RECURSO MINISTERIAL IMPROVIDO. APELAÇÃO DOS RÉUS PROVIDA, EM PARTE. DECISÃO UNÂNIME.- Inexistindo provas suficientes para sustentar o decreto condenatório, imperiosa a absolvição de um dos acusados.- Não há falar-se em absolvição quando a materialidade e autoria delitivas restaram comprovadas em relação aos outros co-réus.- O excesso...
APELAÇÕES. ROUBO QUALIFICADO. PROVA. EMBRIAGUEZ. CONCORRÊNCIA. PENA DE MULTA. FIXAÇÃO DO NÚMERO DOS DIAS-MULTA.- Provada a presença de atos idôneos por parte de cada um dos apelantes, na prática do crime, incidem todos igualmente, nas mesmas penas cominadas. A única espécie de embriaguez excludente da culpabilidade é a fortuita, advinda de caso fortuito ou força maior.- Para o estabelecimento do número de dias multa, o juiz deve se orientar pelas mesmas circunstâncias do processo trifásico conducentes à imposição da pena privativa de liberdade que, em já as havendo, despiciendo se torna repeti-las.
Ementa
APELAÇÕES. ROUBO QUALIFICADO. PROVA. EMBRIAGUEZ. CONCORRÊNCIA. PENA DE MULTA. FIXAÇÃO DO NÚMERO DOS DIAS-MULTA.- Provada a presença de atos idôneos por parte de cada um dos apelantes, na prática do crime, incidem todos igualmente, nas mesmas penas cominadas. A única espécie de embriaguez excludente da culpabilidade é a fortuita, advinda de caso fortuito ou força maior.- Para o estabelecimento do número de dias multa, o juiz deve se orientar pelas mesmas circunstâncias do processo trifásico conducentes à imposição da pena privativa de liberdade que, em já as havendo, despiciendo se torna repeti...
INÉPCIA DA DENÚNCIA - PRECLUSÃO. SURSIS PROCESSUAL - ART. 89 DA LEI 9099/95. PENA DE MULTA: APLICAÇÃO DA LEI ESPECIAL, DE Nº 6766/79. PRESCRIÇÃO. PROVA. VALORAÇÃO.- A inépcia da denúncia, suscitada como preliminar, depois da sentença condenatória, é matéria alcançada pela preclusão, porque já julgada.- A existência de processo outro em trâmite impede a concessão do sursis processual - art. 89 da Lei 9099/95.- Dispondo a Lei 6766/79 aplicação da pena de multa diversa da constante das regras gerais do Código Penal, aplica-se aquela, diante da especialização - art. 12 - mantendo-se as mesmas circunstâncias consideradas, porque aptas à fixação.- Nos crimes permanentes, a prescrição se inicia na data da cessação da permanência, entendendo esta, no caso de loteamento irregular, no dia em que cessara a venda irregular por força de ato da autoridade ou da abertura do IP, termos iniciais do lapso prescricional retroativo pela pena concretizada, inexistente no caso.- A prova obtida na fase inquisitorial, corroborada pelo do sumário, torna indubitável a certeza da condenação.
Ementa
INÉPCIA DA DENÚNCIA - PRECLUSÃO. SURSIS PROCESSUAL - ART. 89 DA LEI 9099/95. PENA DE MULTA: APLICAÇÃO DA LEI ESPECIAL, DE Nº 6766/79. PRESCRIÇÃO. PROVA. VALORAÇÃO.- A inépcia da denúncia, suscitada como preliminar, depois da sentença condenatória, é matéria alcançada pela preclusão, porque já julgada.- A existência de processo outro em trâmite impede a concessão do sursis processual - art. 89 da Lei 9099/95.- Dispondo a Lei 6766/79 aplicação da pena de multa diversa da constante das regras gerais do Código Penal, aplica-se aquela, diante da especialização - art. 12 - mantendo-se as mesmas circ...
PENAL E PROCESSO PENAL - TÓXICOS - TRÁFICO - INSUFICIÊNCIA DE PROVAS NÃO DEMONSTRADA - EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE INOCORRENTE NA ESPÉCIE - REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA - ATENUANTES - PRIMARIEDADE E CONFISSÃO ESPONTÂNEA. I - Não há que se falar em insuficiência de provas quando os elementos colhidos na instrução criminal apontam o apelante como o efetivo autor do tráfico ilícito de entorpecentes. II - A inexigibilidade de conduta diversa invocada pelo apelante não pode ser acolhida, porquanto as circunstâncias do caso exigiam do apelante comportamento inteiramente diverso do adotado, pois o desemprego e as dificuldades econômicas não constam em nosso sistema penal como fatores de exculpação de condutas criminosas.III - O regime de cumprimento da pena nos casos de crimes considerados hediondos será, conforme entendimento já consolidado na Suprema Corte, o integralmente fechado.IV - O fato de ser o acusado, à época do fato, primário, não autoriza a fixação da pena-base no mínimo legal, se as demais circunstâncias judiciais autorizam sua exacerbação.V - A atenuante da confissão espontânea há que incidir quando, apesar de haver confessado perante a autoridade policial, pois outra alternativa não restava ao acusado, este a reiterou em juízo, demonstrando interesse no desenrolar da atividade jurisdicional.
Ementa
PENAL E PROCESSO PENAL - TÓXICOS - TRÁFICO - INSUFICIÊNCIA DE PROVAS NÃO DEMONSTRADA - EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE INOCORRENTE NA ESPÉCIE - REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA - ATENUANTES - PRIMARIEDADE E CONFISSÃO ESPONTÂNEA. I - Não há que se falar em insuficiência de provas quando os elementos colhidos na instrução criminal apontam o apelante como o efetivo autor do tráfico ilícito de entorpecentes. II - A inexigibilidade de conduta diversa invocada pelo apelante não pode ser acolhida, porquanto as circunstâncias do caso exigiam do apelante comportamento inteiramente diverso do adotado, pois o des...
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - SENTENÇA DE PRONÚNCIA - PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA PELA OCORRÊNCIA DA EXCLUDENTE DE ILICITUDE RELATIVA À LEGÍTIMA DEFESA DA HONRA - IMPOSSIBILIDADE.A pronúncia não é Juízo de condenação e sim de mera admissibilidade da acusação. A dúvida, nesta fase processual é interpretada contra o réu, contrariamente ao que se dá no julgamento do mérito. É bastante a presença de provas a indicar a autoria e a materialidade do crime. Demais disso, a tese defendida pelo pronunciado - legítima defesa da honra - não é de aceitação pacífica, sendo questionável em casos análogos se a defesa da honra subjetiva do réu poderia se sobrepor a um bem maior que é a vida da vítima, não podendo a análise do caso concreto ser subtraída da apreciação pelo júri.Recurso em sentido estrito desprovido.
Ementa
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - SENTENÇA DE PRONÚNCIA - PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA PELA OCORRÊNCIA DA EXCLUDENTE DE ILICITUDE RELATIVA À LEGÍTIMA DEFESA DA HONRA - IMPOSSIBILIDADE.A pronúncia não é Juízo de condenação e sim de mera admissibilidade da acusação. A dúvida, nesta fase processual é interpretada contra o réu, contrariamente ao que se dá no julgamento do mérito. É bastante a presença de provas a indicar a autoria e a materialidade do crime. Demais disso, a tese defendida pelo pronunciado - legítima defesa da honra - não é de aceitação pacífica, sendo questionável em casos análogos se...
PENAL E PROCESSUAL PENAL - TRÁFICO DE DROGA - PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO - REJEIÇÃO - SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE PELA RESTRITIVA DE DIREITOS - CRIME HEDIONDO - IMPOSSIBILIDADE - MANUTENÇÃO DA PENA§ O cloreto de etila, conhecido como lança-perfume, está elencado pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde como substância entorpecente. Portanto ao ser apreendido na residência e no veículo utilizado pelo recorrente, há incidência no tipo do art. 12 da Lei 6368/76 e não no delito de contrabando. A competência para o processo e julgamento é da justiça estadual, já que se divisa, em tese, tráfico interno de entorpecentes.§ Estando o delito praticado pelo acusado relacionado no rol dos crimes hediondos, em cuja lei se preceitua que o regime de cumprimento da reprimenda será o integralmente fechado, não há que se falar em penas alternativas.§ Não restando demonstrado no exame toxicológico a semi-imputabilidade do réu, descabe a redução penalógica.§ Recurso improvido. Unânime.
Ementa
PENAL E PROCESSUAL PENAL - TRÁFICO DE DROGA - PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO - REJEIÇÃO - SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE PELA RESTRITIVA DE DIREITOS - CRIME HEDIONDO - IMPOSSIBILIDADE - MANUTENÇÃO DA PENA§ O cloreto de etila, conhecido como lança-perfume, está elencado pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde como substância entorpecente. Portanto ao ser apreendido na residência e no veículo utilizado pelo recorrente, há incidência no tipo do art. 12 da Lei 6368/76 e não no delito de contrabando. A competência para o processo e julgamento é da justiça...
PENAL. PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO RECEBIDO COMO RECURSO DE AGRAVO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. UNIFICAÇÃO DE PENAS. IMPOSSIBILIDADE ANTE A NÃO CARACTERIZAÇÃO DE CONTINUIDADE DELITIVA. RECURSO IMPROVIDO.- O recurso cabível das decisões proferidas pelo Juiz da Vara de Execuções Criminais é o de Agravo. Em face do princípio da fungibilidade, admissível que o recurso em sentido estrito seja conhecido como recurso de agravo.- Não preenchidos os requisitos para caracterização de crime continuado, inviável a unificação das penas impostas ao recorrente.
Ementa
PENAL. PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO RECEBIDO COMO RECURSO DE AGRAVO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. UNIFICAÇÃO DE PENAS. IMPOSSIBILIDADE ANTE A NÃO CARACTERIZAÇÃO DE CONTINUIDADE DELITIVA. RECURSO IMPROVIDO.- O recurso cabível das decisões proferidas pelo Juiz da Vara de Execuções Criminais é o de Agravo. Em face do princípio da fungibilidade, admissível que o recurso em sentido estrito seja conhecido como recurso de agravo.- Não preenchidos os requisitos para caracterização de crime continuado, inviável a unificação das penas impostas ao recorrente.
Administrativo. Sargento - BM do Corpo de Bombeiros Militar do DF. Classificação para efeito de promoção a Segundo-Tenente-BM. 1. Regulamento próprio do CBMDF (RDCB baixado pelo Decreto nº 11.260/88), substituído posteriormente pelo Regulamento Disciplinar do Exército - RDE (Decreto nº 14.910/93). Portaria nº 29/93 do Comandante-Geral do CBMDF que baixou instruções complementares destinadas à interpretação, orientação e aplicação do RDE. O art. 11 da Portaria dispõe que as novas regras do RDE somente seriam aplicadas às transgressões e crimes ocorridos após a data da sua aplicação no CBMDF. 2. Impetrante classificado em 1997. Impossibilidade de aplicação do prazo de 9 anos sem punição previsto no RDE, em contraposição a 8 anos adotado pelo RDCB, relativamente a transgressão cometida anteriormente à regência do primeiro. O descumprimento do art. 11 da Portaria nº 29/93 viola os princípios da igualdade e da isonomia, pois se trata de norma geral incidente sobre a situação de todos os bombeiros militares. Apelação provida em parte para concessão parcial da segurança para determinar a classificação do impetrante como excepcional.
Ementa
Administrativo. Sargento - BM do Corpo de Bombeiros Militar do DF. Classificação para efeito de promoção a Segundo-Tenente-BM. 1. Regulamento próprio do CBMDF (RDCB baixado pelo Decreto nº 11.260/88), substituído posteriormente pelo Regulamento Disciplinar do Exército - RDE (Decreto nº 14.910/93). Portaria nº 29/93 do Comandante-Geral do CBMDF que baixou instruções complementares destinadas à interpretação, orientação e aplicação do RDE. O art. 11 da Portaria dispõe que as novas regras do RDE somente seriam aplicadas às transgressões e crimes ocorridos após a data da sua aplicação no CBMDF. 2....
Apelação Criminal. Confissão. Alegação de ter sido extorquida por policiais. Improcedência. Interrogatório sem a presença de advogado. Ausência do órgão do Ministério Público. Inexistência de nulidade. Furto qualificado. Emprego de chave falsa.1. Se o réu, ao ser interrogado em juízo, confessa a autoria do crime e tece minúcias acerca das circunstâncias em que o cometeu, nenhuma sinceridade há na alegação de ter confessado, no inquérito, mediante coação exercida por policiais.2. A presença de advogado durante o interrogatório do réu é desnecessária; a do Promotor de Justiça é facultativa e somente ele pode alegar a nulidade do processo por falta de notificação para esse ato.3. Ferro-velho é estabelecimento comercial e, por isso, não goza seu proprietário da garantia prevista no art. 5º, inciso XI, da CF, prescindindo a autoridade policial de mandado expedido por juiz para apreender coisa furtada que lá se encontre.4. O emprego de chave falsa para acionar motor de veículo não qualifica o furto.
Ementa
Apelação Criminal. Confissão. Alegação de ter sido extorquida por policiais. Improcedência. Interrogatório sem a presença de advogado. Ausência do órgão do Ministério Público. Inexistência de nulidade. Furto qualificado. Emprego de chave falsa.1. Se o réu, ao ser interrogado em juízo, confessa a autoria do crime e tece minúcias acerca das circunstâncias em que o cometeu, nenhuma sinceridade há na alegação de ter confessado, no inquérito, mediante coação exercida por policiais.2. A presença de advogado durante o interrogatório do réu é desnecessária; a do Promotor de Justiça é facultativa e som...
PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO (ARTIGO 157, § 2º, INCISOS I E II, DO CÓDIGO PENAL). RECURSO DA DEFESA. AUSÊNCIA DE DELIMITAÇÃO DO OBJETO. DEVOLUÇÃO AMPLA. AUTORIA E MATERIALIDADE. PROVAS. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PENA. QUANTUM. ATENUANTES. MENORIDADE. CONFISSÃO ESPONTÂNEA. PRESENÇA. REDUÇÃO. MÍNIMO LEGAL. INVIABILIDADE. EXASPERAÇÃO. CAUSAS ESPECIAIS DE AUMENTO DE PENA. REGIME PRISIONAL. MODIFICAÇÃO. INVIABILIDADE. Deixando a defesa de apontar especificadamente as suas pretensões, devolve-se ao tribunal o conhecimento amplo da matéria. Os elementos de convicção trazidos aos autos são robustos demonstrando à saciedade a autoria do crime pelo apelante, objeto de confissão espontânea, restando corroborada pelos depoimentos testemunhais. A materialidade resta induvidosa haja vista as declarações das vítimas, dando conta da subtração de seus objetos. A pena-base foi fixada um pouco acima do mínimo legal em atenção à análise das circunstâncias judiciais prescritas no artigo 59, do Código Penal, desfavoráveis ao apelante face a sua alta periculosidade demonstrada pela agressividade desnecessária da conduta, bem como aos enormes prejuízos causados às vítimas, incidindo tão-somente a atenuante da menoridade embora reconhecida a confissão espontânea por não ter a presença de várias atenuantes o condão de reduzir a pena aquém do mínimo legal fixada na 2ª fase da dosimetria. A majoração da pena deve-se ao reconhecimento de causas especiais de aumento, cuja incidência opera-se na 3ª fase de fixação da reprimenda, não merecendo assim qualquer reproche. O regime prisional foi fixado em consonância com o disposto no artigo 33, § 3º, do Código Penal, que remetendo-se ao artigo 59, do mesmo diploma legal, determina que seja levado em consideração para a sua escolha a análise daquelas circunstâncias, que in casu mostram-se desfavoráveis levando à fixação de regime mais severo. NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO. MAIORIA.
Ementa
PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO (ARTIGO 157, § 2º, INCISOS I E II, DO CÓDIGO PENAL). RECURSO DA DEFESA. AUSÊNCIA DE DELIMITAÇÃO DO OBJETO. DEVOLUÇÃO AMPLA. AUTORIA E MATERIALIDADE. PROVAS. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PENA. QUANTUM. ATENUANTES. MENORIDADE. CONFISSÃO ESPONTÂNEA. PRESENÇA. REDUÇÃO. MÍNIMO LEGAL. INVIABILIDADE. EXASPERAÇÃO. CAUSAS ESPECIAIS DE AUMENTO DE PENA. REGIME PRISIONAL. MODIFICAÇÃO. INVIABILIDADE. Deixando a defesa de apontar especificadamente as suas pretensões, devolve-se ao tribunal o conhecimento amplo da matéria. Os elementos de convicção trazidos aos...
PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO (ARTIGO 157, § 2º, INCISOS I E II, DO CÓDIGO PENAL) E CORRUPÇÃO DE MENORES (ARTIGO 1º, DA LEI N. 2.252/54). RECURSO. INTERPOSIÇÃO. DEFESA TÉCNICA. PREVALÊNCIA. CORRUPÇÃO DE MENORES. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO. ABSOLVIÇÃO. REGIME PRISIONAL. SEVERIDADE. MODIFICAÇÃO. A interposição de recurso pela defesa técnica prevalece sobre o desejo do apelante de não se insurgir contra o decisum, pois a ela compete dirigir o rumo do processo no que tange à defesa do constituinte. Inexistindo entre corruptor e corrompidos grande diferença de idade, exurgindo dos elementos de convicção constantes dos autos já serem os mesmos corrompidos à data do fato e deixando a sentença de fundamentar em que consistiu a conduta do apelante nesse sentido, a absolvição é medida que se impõe. Inserta a quantidade da pena imposta no artigo 33, § 2º, alínea b, do Código Penal e consideradas as demais circunstâncias judiciais, mostra-se suficiente para a prevenção e reprovação ao crime o cumprimento da reprimenda em regime inicial mais brando. DEU-SE PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME.
Ementa
PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO (ARTIGO 157, § 2º, INCISOS I E II, DO CÓDIGO PENAL) E CORRUPÇÃO DE MENORES (ARTIGO 1º, DA LEI N. 2.252/54). RECURSO. INTERPOSIÇÃO. DEFESA TÉCNICA. PREVALÊNCIA. CORRUPÇÃO DE MENORES. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO. ABSOLVIÇÃO. REGIME PRISIONAL. SEVERIDADE. MODIFICAÇÃO. A interposição de recurso pela defesa técnica prevalece sobre o desejo do apelante de não se insurgir contra o decisum, pois a ela compete dirigir o rumo do processo no que tange à defesa do constituinte. Inexistindo entre corruptor e corrompidos grande diferença de idade,...
PROCESSO PENAL: PRONÚNCIA - EXISTÊNCIA DE FORTES INDÍCIOS DE AUTORIA - PROVAS TÉCNICAS E TESTEMUNHAIS IDÔNEAS - Recursos conhecidos e improvidos.Os autos apresentam uma série de fortes indícios apontando para a autoria do bárbaro crime descrito na inicial, de sorte que para o disposto no art. 408, do CPP é o que basta para a pronúncia.A existência de fortes indícios de autoria impede a absolvição sumária ou mesmo a impronúncia dos ora recorrentes, que devem aguardar o aprofundamento da instrução criminal a ser produzida em Plenário a fim de que sejam submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri.Recursos conhecidos e improvidos.
Ementa
PROCESSO PENAL: PRONÚNCIA - EXISTÊNCIA DE FORTES INDÍCIOS DE AUTORIA - PROVAS TÉCNICAS E TESTEMUNHAIS IDÔNEAS - Recursos conhecidos e improvidos.Os autos apresentam uma série de fortes indícios apontando para a autoria do bárbaro crime descrito na inicial, de sorte que para o disposto no art. 408, do CPP é o que basta para a pronúncia.A existência de fortes indícios de autoria impede a absolvição sumária ou mesmo a impronúncia dos ora recorrentes, que devem aguardar o aprofundamento da instrução criminal a ser produzida em Plenário a fim de que sejam submetidos a julgamento pelo Tribunal do J...