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Jurisprudência

TJDF RSE -Recurso em Sentido Estrito-20070910005328RSE
Ementa
LESÃO CORPORAL QUALIFICADA PELA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA OU FAMILIAR - LEI MARIA DA PENHA - AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO - RETRATAÇÃO DA VÍTIMA - REJEIÇÃO DA DENÚNCIA.1. A ação penal relativa ao crime de lesão corporal praticada no contexto de violência doméstica é condicionada à representação da ofendida.2. Se a vítima manifesta espontaneamente o desejo de não mais prosseguir com a ação penal, em audiência designada especificamente para este fim (Lei 11.340/06 art. 16), correta a decisão que rejeitou a peça acusatória, com base no art. 43, III CPP (com redação anterior à Lei n....
Data do Julgamento : 18/02/2010
Data da Publicação : 26/03/2010
Órgão Julgador : 2ª Turma Criminal
Relator(a) : SÉRGIO ROCHA
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TJDF RSE -Recurso em Sentido Estrito-20070111483702RSE
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RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - LESÃO CORPORAL QUALIFICADA PELA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA OU FAMILIAR - LEI MARIA DA PENHA - AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO - AUSÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO FORMAL DA VÍTIMA - OCORRÊNCIA POLICIAL - REPRESENTAÇÃO.1. A ação penal relativa ao crime de lesão corporal praticada no contexto de violência doméstica é condicionada à representação da ofendida.2. A doutrina e jurisprudência entendem que, a representação da ofendida não depende de formalismos, bastando sua manifestação de vontade no sentido de que busca a atuação da justiça. O registro da Ocorrência Poli...
Data do Julgamento : 18/02/2010
Data da Publicação : 26/03/2010
Órgão Julgador : 2ª Turma Criminal
Relator(a) : SÉRGIO ROCHA
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TJDF RSE -Recurso em Sentido Estrito-20080310332330RSE
Ementa
LESÃO CORPORAL QUALIFICADA PELA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA OU FAMILIAR - LEI MARIA DA PENHA - AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO - RETRATAÇÃO DA VÍTIMA - REJEIÇÃO DA DENÚNCIA.1. A ação penal relativa ao crime de lesão corporal praticada no contexto de violência doméstica é condicionada à representação da ofendida.2. Se a vítima manifesta espontaneamente o desejo de não mais prosseguir com a ação penal, em audiência designada especificamente para este fim (Lei 11.340/06 art. 16), correta a decisão que rejeitou a peça acusatória, com base no art. 395, II do CPP. 3. Negou-se provimento ao r...
Data do Julgamento : 18/02/2010
Data da Publicação : 15/03/2010
Órgão Julgador : 2ª Turma Criminal
Relator(a) : SÉRGIO ROCHA
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TJDF APR -Apelação Criminal-20090310045823APR
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APELAÇÃO CRIMINAL - PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO - CONFISSÃO ESPONTÂNEA - REDUÇÃO DA PENA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL .- SUBSTITUIÇÃO POR SOMENTE UMA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS - IMPOSSIBILIDADE1.A fixação da pena abaixo do mínimo legal, na segunda fase de sua aplicação, viola o princípio da legalidade e ofende o parâmetro mínimo fixado pelo legislador como resposta adequada do Estado à reprovabilidade da conduta tipificada como crime.2.A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal (Sumula 231 STJ).3.Fixada a pena privativa de li...
Data do Julgamento : 11/02/2010
Data da Publicação : 28/04/2010
Órgão Julgador : 2ª Turma Criminal
Relator(a) : SÉRGIO ROCHA
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TJDF APR -Apelação Criminal-20060610131469APR
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APELAÇÃO CRIMINAL - PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO COM NUMERAÇÃO RASPADA - EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA - TEORIA DA COCULPABILIDADE - INAPLICABILIDADE - DOSIMETRIA DA PENA - PENA DE MULTA - PROPORCIONALIDADE.1.Para que se configure a inexigibilidade de conduta diversa deve ficar demonstrado que o réu não pode praticar comportamento diverso daquele que é vedado por lei.2.A teoria da coculpabilidade não pode ser invocada a fim de justificar a reiterada prática de crimes, aliada ao fato de que inexiste compensação de culpas na esfera criminal.3.A pena de multa deve guardar proporção com os parâ...
Data do Julgamento : 11/02/2010
Data da Publicação : 14/04/2010
Órgão Julgador : 2ª Turma Criminal
Relator(a) : SÉRGIO ROCHA
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TJDF APR -Apelação Criminal-20050610022457APR
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PENAL. ROUBO QUALIFICADO. PRELIMINARES. INÉPCIA DA DENÚNCIA. CERCEAMENTO DE DEFESA. ABSOLVIÇÃO. EXCLUSÃO DA QUALIFICADORA DE EMPREGO DE ARMA DE FOGO. PENA BASE NO MÍNIMO LEGAL. REDUÇÃO DA FRAÇÃO DE AUMENTO PELA PRESENÇA DE QUATRO CAUSAS DE DIMINUIÇÃO DA PENA. NÚMERO DE CIRCUNSTANCIADORAS. CRÉDITO QUALITATIVO.Não é inepta a denúncia que relata os fatos circunstanciados, aponta a qualificação dos acusados e as provas indiciárias de sua autoria, além da classificação dos delitos, tudo a permitir o exercício do contraditório e da ampla defesa. Nos crimes praticados em coautoria, quando não se pude...
Data do Julgamento : 04/02/2010
Data da Publicação : 11/03/2010
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : MARIO MACHADO
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TJDF APR -Apelação Criminal-20050110588310APR
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PENAL. ROUBO QUALIFICADO. ABSOLVIÇÃO. PENA. REGIME. DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. IMPOSSIBILIDADE.Conjunto probatório que ampara a condenação. As vítimas descreveram em detalhes a conduta criminosa perpetrada pelo acusado e pelos demais coautores e ratificaram em juízo os reconhecimentos efetuados na fase extrajudicial.Nada a reparar na dosagem penalógica. O crime foi praticado em concurso de agentes e atingiu o patrimônio de sete pessoas, o que fez incidir a regra do concurso formal. O regime de cumprimento de pena obedeceu aos ditames legais (art. 33, § 2º, a, CP).Escorreita e bem fundam...
Data do Julgamento : 04/02/2010
Data da Publicação : 09/03/2010
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : MARIO MACHADO
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TJDF APR -Apelação Criminal-20080310296558APR
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PENAL. PROCESSO PENAL. ORDEM DE INQUIRIÇÃO DAS TESTEMUNHAS. ARTIGO 212 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. INTERPRETAÇÃO. NULIDADE ALEGADA. INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO, ESSENCIAL AO RECONHECIMENTO DE NULIDADE, SEJA ELA ABSOLUTA OU RELATIVA. JURISPRUDÊNCIA REITERADA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. REJEIÇÃO DA PRELIMINAR. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA. TIPICIDADE. OFENSIVIDADE AO BEM JURÍDICO PROTEGIDO PELA NORMA. PENA. ATENUANTE. SÚMULA 231 DO STJ. CUSTAS.No processo de interpretação, em que objetiva o intérprete alcançar a vontade determinável da lei, delimitando o senti...
Data do Julgamento : 04/02/2010
Data da Publicação : 01/03/2010
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : MARIO MACHADO
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TJDF APR -Apelação Criminal-20080111119922APR
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PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA PENA. DESNECESSIDADE DE EXPOR EXAUSTIVAMENTE AS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. FUNDAMENTAÇÃO SUCINTA. TESTEMUNHA POLICIAL. TIPO PENAL DE CONTEÚDO MÚLTIPLO. PENA BEM DOSADA.O magistrado não necessita expor exaustivamente as circunstâncias judiciais. É exigido que a circunstância que justifique o aumento em relação ao mínimo legal seja especificada. Não se deve confundir fundamentação sucinta e falta de fundamentação.O depoimento prestado por testemunha policial, quando em harmonia com as provas dos autos, não contraditado ou desqualificad...
Data do Julgamento : 04/02/2010
Data da Publicação : 09/03/2010
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : MARIO MACHADO
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TJDF EIR -Embargos Infringentes Criminais-20080110752615EIR
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PENAL. EMBARGOS INFRINGENTES. TRÁFICO DE ENTORPECENTE. DESCLASSIFICAÇÃO. USO DE ENTORPECENTE COMPARTILHADO (ART. 33, § 3º, LEI Nº 11.343/2008).Evidenciadas as elementares do tipo penal descrito no art. 33, §3º, da Lei nº 11.343/2008. Não há informação de que o réu tenha, em oportunidade pretérita, realizado a mesma operação, nem mesmo auferido qualquer ganho com a compra da substância ilícita, cumprindo-se, pois, a eventualidade e a ausência de lucro características do crime. O terceiro para quem o réu ofereceu droga é pessoa de seu relacionamento. Tal expressão não deve ser engessada de sorte...
Data do Julgamento : 08/02/2010
Data da Publicação : 26/02/2010
Órgão Julgador : Câmara Criminal
Relator(a) : MARIO MACHADO
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TJDF EIR -Embargos Infringentes Criminais-20070111367503EIR
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PENAL. EMBARGOS INFRINGENTES. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. DESCLASSIFICAÇÃO. FURTO QUALIFICADO. SIMULAÇÃO DE PORTE DE ARMA DE FOGO. GRAVE AMEAÇA CARACTERIZADA. Nos crimes contra o patrimônio, cometidos às escondidas, ganham especial importância as declarações coerentes prestadas pela vítima, principalmente quando reconhecido o autor e encontram-se amparadas pelo restante das provas. Por ter sido capaz de causar a intimidação da vítima, a simulação de porte de arma caracteriza a elementar da grave ameaça, impossibilitando a desclassificação do roubo para o crime de furto. Embargos infringentes despro...
Data do Julgamento : 08/02/2010
Data da Publicação : 03/03/2010
Órgão Julgador : Câmara Criminal
Relator(a) : MARIO MACHADO
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TJDF APE -Apelação da Vara da Infância e da Juventude-20090910193728APE
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APELAÇÃO DA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE - ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES - DESCLASSIFICAÇÃO- DESCABIMENTO - MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO - ADEQUAÇÃO - SENTENÇA MANTIDA1) - O pedido de desclassificação de tráfico de entorpecentes para o delito capitulado no art.28, da Lei 11.343/06 encontra óbice quando todas as provas carreadas aos autos deixam evidente a prática do ato infracional imputado ao menor. 2) - Em face da conduta infracional cometida, das condições pessoais do adolescente e diante da reiterada prática de atos infracionais graves, a aplicaçã...
Data do Julgamento : 18/02/2010
Data da Publicação : 01/03/2010
Classe/Assunto : Segredo de Justiça
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : LUCIANO MOREIRA VASCONCELLOS
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TJDF APE -Apelação da Vara da Infância e da Juventude-20090130007074APE
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APELAÇÃO DA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE - ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME CONTIDO NO ARTIGO 155, §4º, INCISOS III E IV, DO CÓDIGO PENAL - PRELIMINAR. USO DE ALGEMA - NÃO CONHECIMENTO - MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDA - ADEQUAÇÃO. SENTENÇA MANTIDA.1) Conforme reiteradas decisões deste Tribunal, a alegada afronta ao disposto na Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal deve ser analisada pelo próprio STF, por meio de Reclamação, consoante dispõe o art. 102, inciso I, l, da Constituição Federal, não sendo agravo retido meio próprio para o exame.2) - Correta a sentença...
Data do Julgamento : 18/02/2010
Data da Publicação : 01/03/2010
Classe/Assunto : Segredo de Justiça
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : LUCIANO MOREIRA VASCONCELLOS
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TJDF HBC -Habeas Corpus-20100020007473HBC
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HABEAS CORPUS - ROUBO CIRCUNSTANCIADO - CONCURSO DE PESSOAS - INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE - GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA - LIBERDADE PROVISÓRIA NEGADA - ORDEM DENEGADA1) - Presentes indícios de autoria e materialidade do crime, bem como a necessidade de garantia da ordem pública, a prisão cautelar deve ser mantida.2) - As circunstâncias em que o ilícito foi cometido, em concurso de agentes e mediante grave ameaça, inclusive com insinuação de portar arma de fogo para intimidação da vítima, evidenciam a necessidade de segregação cautelar do paciente.3) - Ordem conhecida e denegada.
Data do Julgamento : 18/02/2010
Data da Publicação : 08/03/2010
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : LUCIANO MOREIRA VASCONCELLOS
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TJDF APR -Apelação Criminal-20080310078836APR
Ementa
ROUBO - NULIDADE NA INSTRUÇÃO - INEXISTÊNCIA - DESCLASSIFICAÇÃO - IMPOSSIBILIDADE - PENA-BASE ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL - IMPOSSIBILIDADE - SUBSTITUIÇÃO DA PENA - IMPOSSIBILIDADE - CONDENAÇÃO EM DANOS MORAIS - AUSÊNCIA DE PEDIDO - IMPOSSIBILIDADE - CUSTAS - GRATUIDADE DE JUSTIÇA - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA1) - A não observância da norma do art. 212 do CPP é causa de nulidade relativa e não absoluta, devendo o prejudicado se insurgir oportunamente, demonstrando o prejuízo efetivamente sofrido, e se não o faz não pode ser ele reconhecida.2) - O fato de comparsa colocar a mão sob a camisa e s...
Data do Julgamento : 11/02/2010
Data da Publicação : 11/03/2010
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : LUCIANO MOREIRA VASCONCELLOS
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TJDF APR -Apelação Criminal-20090110261665APR
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TRÁFICO DE ENTORPECENTES. ART. 33, CAPUT DA LEI N º11.343/06. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO. ANÁLISE PREJUDICADA. CERTIDÕES COM TRÂNSITO EM JULGADO POR CRIMES ANTERIORES CONSIDERADAS COMO MAUS ANTECEDENTES E COMO REICIDÊNCIA. POSSIBILIDADE ANTECEDENTES PENAIS PARA AUFERIÇÃO DA PERSONALIDADE DO AGENTE. CABIMENTO. DOSIMETRIA DA PENA. SEGUNDA FASE. REDUÇÃO.RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.1) - Quando os elementos de prova trazidos aos autos são robustos, idôneos, harmônicos e suficientes para comprovar que a conduta praticada se enquadra perfeitamente ao...
Data do Julgamento : 04/02/2010
Data da Publicação : 26/02/2010
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : LUCIANO MOREIRA VASCONCELLOS
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TJDF APR -Apelação Criminal-20090710041354APR
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PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. RESISTÊNCIA. DISPARO DE ARMA DE FOGO. ABSOLVIÇÃO DOS CRIMES DE DISPARO DE ARMA DE FOGO E DE RESISTÊNCIA. DOSIMETRIA DA PENA. MAJORANTE DO USO DE ARMA DE FOGO.Incerta a autoria dos disparos de arma de fogo, considerado o concurso de agentes, comparece a dúvida favorável ao réu, desautorizando a condenação.Não comprovada a efetiva resistência do recorrente, limitada a conduta a mera tentativa de fuga destituída de agressão, inviável condenação pelo tipo do art. 329, caput, do CP.Nada a alterar na dosimetria, bem dosada, especialmente salientadas as péssimas circuns...
Data do Julgamento : 28/01/2010
Data da Publicação : 19/03/2010
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
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TJDF EIR -Embargos Infringentes Criminais-20050510045352EIR
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EMBARGOS INFRINGENTES. ROUBO E EXTORSÃO. CONCURSO MATERIAL. CRIMES DE ESPÉCIES DIFERENTES. SANÇÕES AUTÔNOMAS. De acordo com a doutrina e a jurisprudência, a diferença entre o crime de roubo e o de extorsão está na imprescindibilidade ou não do comportamento da vítima, isto é, se o agente apodera-se da res independentemente da participação da vítima, tem-se o roubo. Já a extorsão ocorre quando a participação da vítima for absolutamente necessária para o agente alcançar ou tentar a locupletação. Configuram-se os crimes de roubo e extorsão, em concurso material, se o agente, após subtrair bens d...
Data do Julgamento : 25/01/2010
Data da Publicação : 02/03/2010
Órgão Julgador : Câmara Criminal
Relator(a) : MARIO MACHADO
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TJDF HBC -Habeas Corpus-20090020166131HBC
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HABEAS CORPUS. ROUBO DUPLAMENTE CIRCUNSTANCIADO E CORRUPÇÃO DE MENORES. IMPOSSIBILIDADE DE ALTERAÇÃO DA PENA. RÉU QUE AGUARDOU JULGAMENTO SOB CUSTÓDIA. MANUTENÇÃO DOS MOTIVOS. DENEGAÇÃO DO DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. COMPETÊNCIA PARA DECIDIR SOBRE BENEFÍCIOS DA EXECUÇÃO PENAL.1 A via estreita do habeas copus não é adequada para o exame de pedido de redução da pena, para o qual se faz necessário exame pormenorizado de provas a ser realizado em sede de apelação já interposta pela Defesa.2 O paciente foi condenado em sete anos, cinco meses e vinte e cinco dias de reclusão, no regime semiabe...
Data do Julgamento : 07/12/2009
Data da Publicação : 11/03/2010
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : GEORGE LOPES LEITE
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TJDF HBC -Habeas Corpus-20090020163776HBC
Ementa
HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTE E ASSOCIAÇÃO. PRISÃO EM FLAGRANTE. NEGATIVA DE LIBERDADE PROVISÓRIA. PRESENÇA DOS REQUISITOS DA CUSTÓDIA CAUTELAR PRESENTES. ORDEM DENEGADA.1 O tráfico de drogas desenvolvido mediante prévia associação justifica a segregação provisória contra quem pesam veementes indícios de autoria e de materialidade do delito. O risco à ordem pública se evidencia nos fatos concretamente apurados no procedimento inquisitório, que colocam em sobressalto a sociedade, jaja vista os efeitos nocivos da disseminação de drogas.2 A prisão em flagrante por tráfico ilícito de ento...
Data do Julgamento : 03/12/2009
Data da Publicação : 26/02/2010
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : GEORGE LOPES LEITE
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