PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C COBRANÇA. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA DE EX-FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL. CIRCULAR N. 966/1947. TRANSFERÊNCIA DO BENEFÍCIO PARA A PREVI. PRESCRIÇÃO. NOVAÇÃO. INOCORRÊNCIA. A questão posta a julgamento refere-se, em síntese, à ação declaratória c/c cobrança ajuizada por ex-funcionários do Banco do Brasil, admitidos antes de 15 de abril de 1967, por meio da qual aduzem que por força de acordo firmado entre o Banco do Brasil e a CONTEC, em 1947, o banco apelado assumia a complementação da aposentadoria de seus funcionários, e que, após a transferência dessa obrigação para a PREVI, houve redução de proventos e agravamento da situação, uma vez que passaram a contribuir para a referida entidade, em afronta ao direito adquirido.Dispunha o artigo 177, à luz do Código Civil vigente à época, que as ações pessoais prescreviam em 20 (vinte) anos, contados da data da ocorrência da lesão ao direito. Assim, a partir da ocorrência da violação do direito (art.189 CC), qual seja, quando houve a transferência do benefício para a PREVI, ocorrida em abril de 1967, marco inicial do prazo vintenário, deveriam os interessados ajuizar a pertinente ação.Tendo os interessados ingressado em juízo, após o transcurso de cerca de 40 anos, forçoso o reconhecimento da prescrição da pretensão deduzida. A novação depende do ânimo dos contratantes e extingue uma dívida. Ausente o ânimo de novar, consoante expressa disposição em contrato, inaplicável se torna o contido no art. 360 do Código Civil.Recurso conhecido e não provido.
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PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C COBRANÇA. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA DE EX-FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL. CIRCULAR N. 966/1947. TRANSFERÊNCIA DO BENEFÍCIO PARA A PREVI. PRESCRIÇÃO. NOVAÇÃO. INOCORRÊNCIA. A questão posta a julgamento refere-se, em síntese, à ação declaratória c/c cobrança ajuizada por ex-funcionários do Banco do Brasil, admitidos antes de 15 de abril de 1967, por meio da qual aduzem que por força de acordo firmado entre o Banco do Brasil e a CONTEC, em 1947, o banco apelado assumia a complementação da aposentadoria de seus funcionários, e que, após a tran...
GDF - SERVIDOR APOSENTADO - REENQUADRAMENTO - DIREITO INEXISTENTE - SUCUMBÊNCIA -AUSÊNCIA DE CONDENAÇÃO - CRITÉRIO DE FIXAÇÃO 1) - Não tem servidor aposentado, professor, o direito de ser reenquadrado, quando novo enquadramento de carreira atinge servidor da ativa, uma vez que o seu direito adquirido, o de manutenção do padrão em que foi aposentado, não está sendo desrespeitado.2) - Nas causas em que não se dá condenação, deve-se fixar o valor dos honorários advocatícios, devidos em razão da sucumbência, com base no artigo 20, § 4º, do CPC, não se podendo fazer a condenação com base no valor da causa.3) - Para fixar o valor dos honorários advocatícios, deve o sentenciante levar em conta a complexidade da causa, o tempo que nela se gastou, os atos processuais praticados e os ainda os possíveis de serem praticados.4) - Recurso da autora conhecido e improvido. Recurso do Distrito Federal conhecido e parcialmente provido.
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GDF - SERVIDOR APOSENTADO - REENQUADRAMENTO - DIREITO INEXISTENTE - SUCUMBÊNCIA -AUSÊNCIA DE CONDENAÇÃO - CRITÉRIO DE FIXAÇÃO 1) - Não tem servidor aposentado, professor, o direito de ser reenquadrado, quando novo enquadramento de carreira atinge servidor da ativa, uma vez que o seu direito adquirido, o de manutenção do padrão em que foi aposentado, não está sendo desrespeitado.2) - Nas causas em que não se dá condenação, deve-se fixar o valor dos honorários advocatícios, devidos em razão da sucumbência, com base no artigo 20, § 4º, do CPC, não se podendo fazer a condenação com base no valor d...
LOCAÇÃO. ANTECIPAÇÃO DA TUTELA. ARTIGO 273, CPC. EXISTÊNCIA DE PROVA INEQUÍVOCA. VEROSSIMILHANÇA DA ALEGAÇÃO. REVERSIBILIDADE DOS EFEITOS DO PROVIMENTO JUDICIAL. REQUISITOS AUSENTES. - A concessão dos efeitos da tutela está condicionada ao atendimento dos requisitos elencados no artigo 273 do CPC. Inexistindo prova inequívoca do fato alegado, falta de verossimilhança do direito alegado e reversibilidade dos efeitos da decisão, não há como deferir a medida de urgência.- O manuseio, pelo locatário, dos instrumentos processuais, para proteger suposto direito ameaçado ou violado, é uma garantia assegurada pela Constituição a todos. Logo, o exercício do direito de petição ou provocação do Poder Judiciário não pode ser encarado como turbação da posse ou violação contratual. - As hipóteses para o despejo liminar estão previstas no §1º do art. 59 da Lei no. 8.245/91 e a enumeração é numerus clausus.- Recurso improvido.
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LOCAÇÃO. ANTECIPAÇÃO DA TUTELA. ARTIGO 273, CPC. EXISTÊNCIA DE PROVA INEQUÍVOCA. VEROSSIMILHANÇA DA ALEGAÇÃO. REVERSIBILIDADE DOS EFEITOS DO PROVIMENTO JUDICIAL. REQUISITOS AUSENTES. - A concessão dos efeitos da tutela está condicionada ao atendimento dos requisitos elencados no artigo 273 do CPC. Inexistindo prova inequívoca do fato alegado, falta de verossimilhança do direito alegado e reversibilidade dos efeitos da decisão, não há como deferir a medida de urgência.- O manuseio, pelo locatário, dos instrumentos processuais, para proteger suposto direito ameaçado ou violado, é uma garantia as...
AGRAVO REGIMENTAL - RECURSO QUE SE VOLTA CONTRA DECISÃO DO RELATOR QUE DETERMINOU A REDISTRIBUIÇÃO DO MANDADO DE SEGURANÇA EM RAZÃO DE PREVENÇÃO. JUIZ DE DIREITO QUE NÃO SE ENCONTRA MAIS CONVOCADO. IMPOSSIBILIDADE.AGRAVO PROVIDO.1.Segundo o artigo 62, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, a distribuição de ação originária e de recurso torna preventos o órgão e o relator para todos os feitos posteriores referentes ao mesmo processo.2.Somente no período de convocação é possível a distribuição de processos a Juiz de Direito.3.Não há como proceder à redistribuição de feito a Juiz de Direito que não esteja convocado, ainda que se verifique a hipótese de prevenção de que trata o artigo 62, do Regimento Interno.
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AGRAVO REGIMENTAL - RECURSO QUE SE VOLTA CONTRA DECISÃO DO RELATOR QUE DETERMINOU A REDISTRIBUIÇÃO DO MANDADO DE SEGURANÇA EM RAZÃO DE PREVENÇÃO. JUIZ DE DIREITO QUE NÃO SE ENCONTRA MAIS CONVOCADO. IMPOSSIBILIDADE.AGRAVO PROVIDO.1.Segundo o artigo 62, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, a distribuição de ação originária e de recurso torna preventos o órgão e o relator para todos os feitos posteriores referentes ao mesmo processo.2.Somente no período de convocação é possível a distribuição de processos a Juiz de Direito.3.Não há como proceder à red...
HABEAS CORPUS. EXTORSÃO. SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE NÃO CONCEDEU AO PACIENTE O DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. PACIENTE PRIMÁRIO E DE BONS ANTECEDENTES. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM CONCEDIDA.1. De acordo com o princípio da necessidade de fundamentação insculpido no parágrafo único do artigo 387 do Código de Processo Penal, introduzido pela Lei nº 11.719, de 20 de junho de 2008, não pode o juiz, ao decretar a prisão preventiva do réu na sentença condenatória, ou decidir pela manutenção de sua custódia cautelar, não lhe concedendo o direito de recorrer em liberdade, apenas anotar que decreta a prisão, ou que a mantém, como garantia da ordem pública. Para que a decisão proferida na sentença condenatória seja válida é preciso que o juiz demonstre, com base em elementos concretos, a existência dos pressupostos do artigo 312 do Código de Processo Penal, independentemente de o réu estar respondendo preso ao processo.2. No caso em exame, a decisão proferida pelo juiz na sentença condenatória é ilegal porque não fundamentou a manutenção da prisão cautelar do réu em caso concreto, eis que apenas assentou: recomendo o réu na prisão em que se encontra, pois ainda presente o motivo que ensejou sua custódia cautelar, assim entendido como a necessidade de garantia da ordem pública.3. Ademais, o réu, condenado por infração ao artigo 158, caput, do Código Penal, a 04 (quatro) anos e 08 (oito) de reclusão, em regime inicial semi-aberto, é primário e possui bons antecedentes, segundo atesta a sua folha penal anexada aos autos. 4. Habeas corpus admitido e ordem concedida para garantir ao paciente o direito de recorrer em liberdade, confirmando-se a liminar anteriormente deferida.
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HABEAS CORPUS. EXTORSÃO. SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE NÃO CONCEDEU AO PACIENTE O DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. PACIENTE PRIMÁRIO E DE BONS ANTECEDENTES. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM CONCEDIDA.1. De acordo com o princípio da necessidade de fundamentação insculpido no parágrafo único do artigo 387 do Código de Processo Penal, introduzido pela Lei nº 11.719, de 20 de junho de 2008, não pode o juiz, ao decretar a prisão preventiva do réu na sentença condenatória, ou decidir pela manutenção de sua custódia cautelar, não lhe concedendo o direito de recorrer em liberdade,...
MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. PRELIMINAR. CITAÇÃO DOS LITISCONSORTES. REJEIÇÃO. CANDIDATO PORTADOR DE VISÃO MONOCULAR. DIREITO LÍQUIDO E CERTO EVIDENCIADO. RESERVA DE VAGA. SEGURANÇA DEFERIDA.Não há o alegado litisconsórcio necessário. Desnecessária a citação dos demais candidatos, pois, mesmo aprovados, não teriam direito líquido e certo à nomeação, mas tão-somente expectativa de direito. Precedentes desta Corte e do STJ.A documentação acostada à inicial evidencia visão monocular. A jurisprudência das Cortes Superiores e do Conselho Especial do TJDFT, considera que o candidato com visão monocular deve ser incluído na disputa das vagas reservadas aos portadores de deficiência física. Enquadramento no conceito de deficiente físico do Decreto 3.298/99.Segurança concedida.
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MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. PRELIMINAR. CITAÇÃO DOS LITISCONSORTES. REJEIÇÃO. CANDIDATO PORTADOR DE VISÃO MONOCULAR. DIREITO LÍQUIDO E CERTO EVIDENCIADO. RESERVA DE VAGA. SEGURANÇA DEFERIDA.Não há o alegado litisconsórcio necessário. Desnecessária a citação dos demais candidatos, pois, mesmo aprovados, não teriam direito líquido e certo à nomeação, mas tão-somente expectativa de direito. Precedentes desta Corte e do STJ.A documentação acostada à inicial evidencia visão monocular. A jurisprudência das Cortes Superiores e do Conselho Especial do TJDFT, considera que...
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE REVISÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. ARRENDAMENTO MERCANTIL. ANATOCISMO. MATÉRIA DE FATO. ART. 285-A DO CPC. JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO. IMPOSSIBILIDADE. REQUISITOS. INEXISTÊNCIA. NEGATIVA DE JURISDIÇÃO. SENTENÇA CASSADA.I - O art. 285-A do Código de Processo Civil só tem aplicação quando a matéria controvertida for unicamente e exclusivamente de direito e no juízo haja sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos.II - A capitalização indevida de juros, embora se afigure similar a diversas demandas, não é, via de regra, idêntica, tampouco se consubstancia matéria de eminentemente de direito, mas de fato, exigindo, pois, análise individualizada, caso a caso, atenta aos termos do contrato, imprescindindo de instalação do contraditório e, quiçá, de dilação probatória, com a oportuna instrução do feito, mormente em se tratando de arrendamento mercantil, que se consubstancia negócio complexo, sem o quê resulta configurada a negativa de jurisdição.III - Apelo provido para cassar a sentença.
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DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE REVISÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. ARRENDAMENTO MERCANTIL. ANATOCISMO. MATÉRIA DE FATO. ART. 285-A DO CPC. JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO. IMPOSSIBILIDADE. REQUISITOS. INEXISTÊNCIA. NEGATIVA DE JURISDIÇÃO. SENTENÇA CASSADA.I - O art. 285-A do Código de Processo Civil só tem aplicação quando a matéria controvertida for unicamente e exclusivamente de direito e no juízo haja sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos.II - A capitalização indevida de juros, embora se afigure similar a diversas demandas, não é, via de regra, id...
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE REVISÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. ANATOCISMO. MATÉRIA DE FATO. ART. 285-A DO CPC. JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO. IMPOSSIBILIDADE. REQUISITOS. INEXISTÊNCIA. NEGATIVA DE JURISDIÇÃO. SENTENÇA CASSADA.I - O art. 285-A do Código de Processo Civil só tem aplicação quando a matéria controvertida for unicamente e exclusivamente de direito e no juízo haja sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos.II - A capitalização indevida de juros, embora se afigure similar a diversas demandas, não é, via de regra, idêntica, tampouco se consubstancia matéria de eminentemente de direito, mas de fato, exigindo, pois, análise individualizada, caso a caso, atenta aos termos do contrato, imprescindindo de instalação do contraditório e, quiçá, de dilação probatória, com a oportuna instrução do feito, sem o quê resulta configurada a negativa de jurisdição.III - Apelo provido para cassar a sentença.
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DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE REVISÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. ANATOCISMO. MATÉRIA DE FATO. ART. 285-A DO CPC. JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO. IMPOSSIBILIDADE. REQUISITOS. INEXISTÊNCIA. NEGATIVA DE JURISDIÇÃO. SENTENÇA CASSADA.I - O art. 285-A do Código de Processo Civil só tem aplicação quando a matéria controvertida for unicamente e exclusivamente de direito e no juízo haja sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos.II - A capitalização indevida de juros, embora se afigure similar a diversas demandas, não é, via de regra,...
MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. PRELIMINARES. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA E CITAÇÃO DOS LITISCONSORTES. REJEIÇÃO. CANDIDATA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA FÍSICA. VISÃO SUBNORMAL. DIREITO LÍQUIDO E CERTO EVIDENCIADO. RESERVA DE VAGA. SEGURANÇA DEFERIDA.Há prova documental da alegada deficiência, consistente em relatórios médicos e laudo médico oficial, sendo desnecessária dilação probatória.Não há o alegado litisconsórcio necessário. Desnecessária a citação dos demais candidatos, pois, mesmo aprovados, não teriam direito líquido e certo à nomeação, mas tão-somente expectativa de direito. Precedentes desta Corte e do STJ.Os relatórios médicos acostados à inicial, confirmados pelos laudos periciais atestam visão subnormal em ambos os olhos. A impetrante tem baixa visão em ambos os olhos e a acuidade visual no melhor olho é de 0,3, mas pelo relatório mais recente varia para pior, 0,2. Enquadramento no conceito de baixa visão do Decreto 3.298/99.Segurança concedida.
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MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. PRELIMINARES. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA E CITAÇÃO DOS LITISCONSORTES. REJEIÇÃO. CANDIDATA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA FÍSICA. VISÃO SUBNORMAL. DIREITO LÍQUIDO E CERTO EVIDENCIADO. RESERVA DE VAGA. SEGURANÇA DEFERIDA.Há prova documental da alegada deficiência, consistente em relatórios médicos e laudo médico oficial, sendo desnecessária dilação probatória.Não há o alegado litisconsórcio necessário. Desnecessária a citação dos demais candidatos, pois, mesmo aprovados, não teriam direito líquido e certo à nomeação, mas tão-somente expectativa...
MANDADO DE SEGURANÇA. COMPENSAÇÃO DE DÉBITOS TRIBUTÁRIOS COM PRECATÓRIO DO DER-DF. NOTIFICAÇÃO POR MEIO DO CORREIO AO CONTRIBUINTE PARA SUBSTITUIR O PRECATÓRIO. AR RECEBIDO NO ENDEREÇO DA IMPETRANTE SEM RESSALVA. VALIDADE. CIÊNCIA INEQUÍVOCA DO ATO DE EFEITO CONCRETO. SEGURANÇA AJUIZADA DECORRIDOS MAIS DE CENTO E VINTE DIAS. DECADÊNCIA DO DIREITO DE IMPETRAÇÃO. 01.Em homenagem à teoria da aparência, é válido o ato notificatório enviado para a sede da pessoa jurídica e nele recebida sem qualquer ressalva.02.Na forma do artigo 18, da Lei 1.533 de 31.12.1951, é de cento e vinte dias, o prazo de decadência do direito à impetração do mandado de segurança, a contar da data em que o impetrante toma ciência do ato de efeito concreto impugnável pela ação mandamental.03.Distribuído o mandado de segurança quando já decorrido o prazo decadencial do direito à impetração da segurança, a extinção do feito com julgamento do mérito é conseqüência que se impõe.04.Recurso conhecido e desprovido, sentença mantida.
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MANDADO DE SEGURANÇA. COMPENSAÇÃO DE DÉBITOS TRIBUTÁRIOS COM PRECATÓRIO DO DER-DF. NOTIFICAÇÃO POR MEIO DO CORREIO AO CONTRIBUINTE PARA SUBSTITUIR O PRECATÓRIO. AR RECEBIDO NO ENDEREÇO DA IMPETRANTE SEM RESSALVA. VALIDADE. CIÊNCIA INEQUÍVOCA DO ATO DE EFEITO CONCRETO. SEGURANÇA AJUIZADA DECORRIDOS MAIS DE CENTO E VINTE DIAS. DECADÊNCIA DO DIREITO DE IMPETRAÇÃO. 01.Em homenagem à teoria da aparência, é válido o ato notificatório enviado para a sede da pessoa jurídica e nele recebida sem qualquer ressalva.02.Na forma do artigo 18, da Lei 1.533 de 31.12.1951, é de cento e vinte dias, o prazo de d...
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. PRELIMINARES. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. CITAÇÃO DOS LITISCONSORTES E NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. REJEIÇÃO. CONCURSO PÚBLICO. ANALISTA JUDICIÁRIO. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS. EDITAL N. 01/2007. QUESTÕES OBJETIVAS. ALEGAÇÃO DE ERRO MATERIAL. CRITÉRIOS SUBJETIVOS DE FORMULAÇÃO E CORREÇÃO DE PROVAS. INVIABILIDADE DE REEXAME PELO JUDICIÁRIO. Havendo, em abstrato, em face da inexistência de proibição, no ordenamento jurídico pátrio, viabilidade do exercício do direito público subjetivo de obter a prestação jurisdicional invocada, concorre a possibilidade jurídica do pedido.Não há o alegado litisconsórcio necessário. Desnecessária a citação dos demais candidatos, pois, mesmo aprovados, não teriam direito líquido e certo à nomeação, mas tão-somente expectativa de direito. Precedentes desta Corte e do STJ.Suficiente a documentação juntada aos autos, para a análise do pedido, não há necessidade de dilação probatória.São insuscetíveis de reexame pelo Judiciário os critérios subjetivos de formulação e correção de questões que encontrem amparo nas normas do certame público, e que sejam uniformemente aplicados a todos os candidatos, não se configurando qualquer ilegalidade ou erro grosseiro.Segurança denegada.
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PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. PRELIMINARES. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. CITAÇÃO DOS LITISCONSORTES E NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. REJEIÇÃO. CONCURSO PÚBLICO. ANALISTA JUDICIÁRIO. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS. EDITAL N. 01/2007. QUESTÕES OBJETIVAS. ALEGAÇÃO DE ERRO MATERIAL. CRITÉRIOS SUBJETIVOS DE FORMULAÇÃO E CORREÇÃO DE PROVAS. INVIABILIDADE DE REEXAME PELO JUDICIÁRIO. Havendo, em abstrato, em face da inexistência de proibição, no ordenamento jurídico pátrio, viabilidade do exercício do direito público subjetivo de obter a pre...
AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. CONVERSÃO EM AÇÃO DE DEPÓSITO. DIREITO DO CREDOR EM PLEITEAR A EXIBIÇÃO DO BEM DEPOSITADO COM O DEVEDOR. 1.O eventual direito de discutir as cláusulas do contrato de alienação fiduciária, não desobriga do devedor de apresentar o bem dele objeto do qual é depositário e de se sujeitar às penas da lei pela omissão. Isso porque, o depositário há de estar, a todo momento, em situação de restituir o recebido (cf. CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA, Instituições de Direito Civil, 3ª Edição Forense, 1.975, vol.II/316). 2.Recurso improvido.
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AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. CONVERSÃO EM AÇÃO DE DEPÓSITO. DIREITO DO CREDOR EM PLEITEAR A EXIBIÇÃO DO BEM DEPOSITADO COM O DEVEDOR. 1.O eventual direito de discutir as cláusulas do contrato de alienação fiduciária, não desobriga do devedor de apresentar o bem dele objeto do qual é depositário e de se sujeitar às penas da lei pela omissão. Isso porque, o depositário há de estar, a todo momento, em situação de restituir o recebido (cf. CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA, Instituições de Direito Civil, 3ª Edição Forense, 1.975, vol.II/316). 2.Recurso improvido.
HABEAS CORPUS - ROUBO DUPLAMENTE CIRCUNSTANCIADO E CORRUPÇÃO DE MENOR - SENTENÇA CONDENATÓRIA - RÉU PRESO DURANTE TODA A INSTRUÇÃO CRIMINAL - ARTIGO 387 PARÁGRAFO ÚNICO DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA - REGIME SEMI-ABERTO - INEXISTÊNCIA DO DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE - ORDEM DENEGADA.1. O parágrafo único do art. 387 do CPP, incluído pela Lei nº 11.719, estabelece que, ao proferir sentença condenatória, O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento da apelação que vier a ser interposta. 2. Inexiste constrangimento ilegal a ser debelado pela via do habeas corpus se o juiz, ao proferir sentença condenatória, fundamentadamente, mantém a prisão cautelar do réu, negando-lhe o direito de apelar em liberdade. 3. A fixação do regime inicial semi-aberto para o cumprimento da pena, por si só, é insuficiente para garantir ao réu o direito de apelar em liberdade, se outros elementos estão a indicar a necessidade da manutenção de sua prisão cautelar. 4. Ordem denegada.
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HABEAS CORPUS - ROUBO DUPLAMENTE CIRCUNSTANCIADO E CORRUPÇÃO DE MENOR - SENTENÇA CONDENATÓRIA - RÉU PRESO DURANTE TODA A INSTRUÇÃO CRIMINAL - ARTIGO 387 PARÁGRAFO ÚNICO DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA - REGIME SEMI-ABERTO - INEXISTÊNCIA DO DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE - ORDEM DENEGADA.1. O parágrafo único do art. 387 do CPP, incluído pela Lei nº 11.719, estabelece que, ao proferir sentença condenatória, O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimen...
HABEAS CORPUS. ASSOCIAÇÃO PARA TRÁFICO DE ENTORPECENTES. RÉU QUE PERMANECEU EM LIBERDADE DURANTE A INSTRUÇÃO CRIMINAL. POSTERIOR CONDENAÇÃO. NEGADO O DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. ORDEM CONCEDIDA. 1 - O DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE SÓ PODE SER RESTRINGIDO SE ESTIVEREM PRESENTES OS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. 2 - AO RÉU QUE FOI POSTO EM LIBERDADE POR ORDEM DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA E QUE ASSIM PERMANECEU DURANTE TODA A INSTRUÇÃO CRIMINAL, COMPARECENDO A TODOS OS ATOS PROCESSUAIS, ASSISTE O DIREITO DE PERMANECER EM LIBERDADE ENQUANTO AGUARDA O JULGAMENTO DA APELAÇÃO. 3 - ORDEM CONCEDIDA.
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HABEAS CORPUS. ASSOCIAÇÃO PARA TRÁFICO DE ENTORPECENTES. RÉU QUE PERMANECEU EM LIBERDADE DURANTE A INSTRUÇÃO CRIMINAL. POSTERIOR CONDENAÇÃO. NEGADO O DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. ORDEM CONCEDIDA. 1 - O DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE SÓ PODE SER RESTRINGIDO SE ESTIVEREM PRESENTES OS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. 2 - AO RÉU QUE FOI POSTO EM LIBERDADE POR ORDEM DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA E QUE ASSIM PERMANECEU DURANTE TODA A INSTRUÇÃO CRIMINAL, COMPARECENDO A TODOS OS ATOS PROCESSUAIS, ASSISTE O DIREITO DE PERMANECER EM LIBERDADE ENQUANTO AGUARDA O JULGAMENTO DA APELAÇÃO. 3 - ORDEM CONCEDIDA...
HABEAS CORPUS. ASSOCIAÇÃO PARA TRÁFICO DE ENTORPECENTES. RÉU QUE PERMANECEU EM LIBERDADE DURANTE A INSTRUÇÃO CRIMINAL. POSTERIOR CONDENAÇÃO. NEGADO O DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. ORDEM CONCEDIDA. 1 - O DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE SÓ PODE SER RESTRINGIDO SE ESTIVEREM PRESENTES OS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. 2 - AO RÉU QUE FOI POSTO EM LIBERDADE POR ORDEM DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA E QUE ASSIM PERMANECEU DURANTE TODA A INSTRUÇÃO CRIMINAL, COMPARECENDO A TODOS OS ATOS PROCESSUAIS, ASSISTE O DIREITO DE PERMANECER EM LIBERDADE ENQUANTO AGUARDA O JULGAMENTO DA APELAÇÃO. 3 - ORDEM CONCEDIDA.
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HABEAS CORPUS. ASSOCIAÇÃO PARA TRÁFICO DE ENTORPECENTES. RÉU QUE PERMANECEU EM LIBERDADE DURANTE A INSTRUÇÃO CRIMINAL. POSTERIOR CONDENAÇÃO. NEGADO O DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. ORDEM CONCEDIDA. 1 - O DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE SÓ PODE SER RESTRINGIDO SE ESTIVEREM PRESENTES OS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. 2 - AO RÉU QUE FOI POSTO EM LIBERDADE POR ORDEM DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA E QUE ASSIM PERMANECEU DURANTE TODA A INSTRUÇÃO CRIMINAL, COMPARECENDO A TODOS OS ATOS PROCESSUAIS, ASSISTE O DIREITO DE PERMANECER EM LIBERDADE ENQUANTO AGUARDA O JULGAMENTO DA APELAÇÃO. 3 - ORDEM CONCEDIDA...
CONSTITUCIONAL- ADMINISTRATIVO- CONCURSO- EDITAL- MÉDICO- POLÍCIA MILITAR- MIOPIA- EXCLUSÃO- CERTAME- OFENSA- PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE- PODER JUDICIÁRIO- MÉRITO ADMINISTRATIVO- POSSIBILIDADE- DIREITO SUBJETIVO- NOMEAÇÃO- EXPECTATIVA DE DIREITO- HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS- MAJORAÇÃO1-Cabe à Administração fazer somente o que a lei lhe permite, contudo, sua prática há de vir pautada por razoabilidade média, a fim de se evitar que o extremo rigorismo contrarie a finalidade, moralidade ou a própria razão de ser da norma disciplinadora na qual se apóia. Caso contrário, pode e deve atuar o Poder Juidiciário. 2-O edital, ao dispor que o candidato ao cargo de médico neurologista para os quadros da Polícia Militar do Distrito Federal tenha, sem óculos ou lentes, no máximo 1 grau de miopia, desrespeita o princípio da igualdade e da proporcionalidade, a revelar, ainda, ausência de critérios razoáveis de compatibilidade entre os meios e a finalidade pública almejada.3-A aprovação em concurso público não assegura a investidura do candidato, gerando apenas expectativa de direito à nomeação, uma vez que é dado à Administração escolher o momento adequado para proceder à nomeação, observando-se, todavia, os critérios de oportunidade e conveniência.4-Atendidos os critérios balizadores das alíneas a, b e c do § 3º, do artigo 20, do CPC, tal como determina o § 4º do mesmo dispositivo, é forçoso concluir que a quantia arbitrada pelo magistrado não merece ser majorada.
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CONSTITUCIONAL- ADMINISTRATIVO- CONCURSO- EDITAL- MÉDICO- POLÍCIA MILITAR- MIOPIA- EXCLUSÃO- CERTAME- OFENSA- PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE- PODER JUDICIÁRIO- MÉRITO ADMINISTRATIVO- POSSIBILIDADE- DIREITO SUBJETIVO- NOMEAÇÃO- EXPECTATIVA DE DIREITO- HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS- MAJORAÇÃO1-Cabe à Administração fazer somente o que a lei lhe permite, contudo, sua prática há de vir pautada por razoabilidade média, a fim de se evitar que o extremo rigorismo contrarie a finalidade, moralidade ou a própria razão de ser da norma disciplinadora na qual se apóia. Caso contrário, pode e deve atuar o Poder Juid...
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DO DEVEDOR. NULIDADE DA PENHORA. HIPOTECA. ATO SOLENE. DIREITO REAL. CONTRATO DE MÚTUO. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. RECURSO IMPROVIDO.- Os direitos reais são numerus clausus, previstos taxativamente em lei, sendo defeso criar direito real por convenção privada, além dos que estão arrolados no art. 1.225 do Código Civil e só se constituem com o registro imobiliário. O instrumento particular de confissão de dívida não é suficiente para fazer nascer o direito real e mesmo averbado à matrícula do imóvel não caracteriza hipoteca.- No contrato de mútuo incidem as normas consumeristas, porquanto o contratante assume um serviço de natureza financeira (art. 3º, § 2º CPC), como destinatário final, possibilitando a interferência do Estado-Juiz na sua revisão, que deve adequá-lo a fim de evitar desequilíbrio entre as partes contratantes, reduzindo juros e cláusula penal ao patamar de 2% sobre o valor da dívida, ex vi dos artigos 406 do Código Civil e art. 161 do Código Tributário nacional, mormente quando a contratada não se inclui entre as instituições financeiras que tiveram a incidência da Lei de usura afastada pela Súmula 596 e art. 5º da Medida Provisória nº 1963-17.
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APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DO DEVEDOR. NULIDADE DA PENHORA. HIPOTECA. ATO SOLENE. DIREITO REAL. CONTRATO DE MÚTUO. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. RECURSO IMPROVIDO.- Os direitos reais são numerus clausus, previstos taxativamente em lei, sendo defeso criar direito real por convenção privada, além dos que estão arrolados no art. 1.225 do Código Civil e só se constituem com o registro imobiliário. O instrumento particular de confissão de dívida não é suficiente para fazer nascer o direito real e mesmo averbado à matrícula do imóvel não caracteriza hipoteca.- No contrato de mútuo inci...
PROCESSO CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO DE SENTEÇA - IMPUGNAÇÃO À PENHORA - REJEIÇÃO - PROMESSA DE COMPRA E VENDA - LEGALIDADE DA CONSTRIÇÃO SOBRE OS DIREITOS QUE OS PROMITENTES COMPRADORES DETÊM SOBRE O IMÓVEL - DECISÃO MANTIDA.1. O artigo 655, inciso X, do Código de Processual Civil, dispõe que a penhora pode recair sobre direitos, razão pela qual não há qualquer óbice de que os mesmos possam vir a ser constritos judicialmente para a satisfação do crédito espelhado no processo de execução.2. Mesmo que o contrato não tenha sido registrado no Cartório de Registro de Imóveis, cediço que os direitos inerentes à promessa de compra e venda podem ser penhorados. Precedentes do Eg. STJ.3. Agravo de Instrumento conhecido e improvido.
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PROCESSO CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO DE SENTEÇA - IMPUGNAÇÃO À PENHORA - REJEIÇÃO - PROMESSA DE COMPRA E VENDA - LEGALIDADE DA CONSTRIÇÃO SOBRE OS DIREITOS QUE OS PROMITENTES COMPRADORES DETÊM SOBRE O IMÓVEL - DECISÃO MANTIDA.1. O artigo 655, inciso X, do Código de Processual Civil, dispõe que a penhora pode recair sobre direitos, razão pela qual não há qualquer óbice de que os mesmos possam vir a ser constritos judicialmente para a satisfação do crédito espelhado no processo de execução.2. Mesmo que o contrato não tenha sido registrado no Cartório de Registro de Imóveis, cediço q...
DIREITO ADMINISTRATIVO. REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL - LEI DISTRITAL N. 3.318/2004. REENQUADRAMENTO EM PATAMAR EQUIVALENTE AO OCUPADO ANTERIORMENTE AO NOVO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. IMPOSSIBILIDADE. 1 - É tranqüila a jurisprudência nos tribunais pátrios no sentido de que inexiste direito adquirido a regime jurídico-funcional aos servidores públicos, não havendo de se falar em violação a direito adquirido e segurança jurídica em razão de reestruturação de carreira, sempre observado o princípio constitucional da irredutibilidade de vencimentos. 2 - Não preenchidos os requisitos exigidos pelo novo plano de cargos e salários, não pode a servidora aposentada ser enquadrada em nível que não corresponda ao tempo que efetivamente trabalhou, critério utilizado pela Lei Distrital n. 3.318/2004. 3 - Recurso improvido.
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DIREITO ADMINISTRATIVO. REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL - LEI DISTRITAL N. 3.318/2004. REENQUADRAMENTO EM PATAMAR EQUIVALENTE AO OCUPADO ANTERIORMENTE AO NOVO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. IMPOSSIBILIDADE. 1 - É tranqüila a jurisprudência nos tribunais pátrios no sentido de que inexiste direito adquirido a regime jurídico-funcional aos servidores públicos, não havendo de se falar em violação a direito adquirido e segurança jurídica em razão de reestruturação de carreira, sempre observado o princípio constitucional da irredutibilidade de vencimentos. 2 - Não p...
CONSTITUCIONAL. AÇÃO COMINATÓRIA. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. CLÁUSULA DA RESERVA DO POSSÍVEL. CONFORMAÇÃO COM O MÍNIMO EXISTÊNCIAL. LIMITAÇÃO MATERIAL E ECONÔMICA PARA O ADIMPLEMENTO. PREVALÊNCIA DO DIREITO À VIDA E À SAÚDE. 1 - Os direitos sociais exigem a implementação de políticas públicas para sua concretização, tendo como parâmetros o princípio da reserva do possível, bem como o do mínimo existencial, ambos a exigirem compatibilização casuística. 2 - O direito à saúde integra o núcleo mínimo existencial necessário à concretização do princípio fundamental da dignidade da pessoa humana (artigo 1º, inciso III, da Constituição Federal), razão pela qual descabe a alegação de impossibilidade de fornecimento de medicamento em virtude da cláusula da reserva do possível, não sendo razoável sobrepor questão orçamentária à concessão de medida imprescindível ao pleno exercício do direito à vida e à saúde. 3 - Havendo a delimitação dos direitos a serem implementados por políticas públicas, o Poder Judiciário poderá e deverá exercer controle, pois não há discricionariedade do administrador frente aos direitos consagrados constitucionalmente, não havendo que se falar em interferência indevida na esfera da Administração Pública.4 - Recurso conhecido e improvido.
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CONSTITUCIONAL. AÇÃO COMINATÓRIA. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. CLÁUSULA DA RESERVA DO POSSÍVEL. CONFORMAÇÃO COM O MÍNIMO EXISTÊNCIAL. LIMITAÇÃO MATERIAL E ECONÔMICA PARA O ADIMPLEMENTO. PREVALÊNCIA DO DIREITO À VIDA E À SAÚDE. 1 - Os direitos sociais exigem a implementação de políticas públicas para sua concretização, tendo como parâmetros o princípio da reserva do possível, bem como o do mínimo existencial, ambos a exigirem compatibilização casuística. 2 - O direito à saúde integra o núcleo mínimo existencial necessário à concretização do princípio fundamental da dignidade da pessoa humana (...