EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUROS DE MORA.
FAZENDA PÚBLICA.
1. O Pleno do STF, na Sessão do dia 28.2.07, ao
julgar o RE n. 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes,
declarou a constitucionalidade do artigo 1º-F da Lei n. 9.494, de
1.997, com a redação que lhe foi conferida pela MP 2.180-35. Isso
porque "[o]s débitos da Fazenda Pública, como regra, são fixados
em 6% ao ano, a exemplo do que se dá na desapropriação, nos
títulos da dívida pública e na composição dos precatórios.
Portanto, não há discriminação, muito menos discriminação
arbitrária entre credores da Fazenda Pública".
Agravo
regimental a que se dá provimento.
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUROS DE MORA.
FAZENDA PÚBLICA.
1. O Pleno do STF, na Sessão do dia 28.2.07, ao
julgar o RE n. 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes,
declarou a constitucionalidade do artigo 1º-F da Lei n. 9.494, de
1.997, com a redação que lhe foi conferida pela MP 2.180-35. Isso
porque "[o]s débitos da Fazenda Pública, como regra, são fixados
em 6% ao ano, a exemplo do que se dá na desapropriação, nos
títulos da dívida pública e na composição dos precatórios.
Portanto, não há discriminação, muito menos discriminação
arbitrária...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-013 DIVULG 10-05-2007 PUBLIC 11-05-2007 DJ 11-05-2007 PP-00112 EMENT VOL-02275-07 PP-01430
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUROS DE MORA.
FAZENDA PÚBLICA.
1. O Pleno do STF, na Sessão do dia 28.2.07, ao
julgar o RE n. 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes,
declarou a constitucionalidade do artigo 1º-F da Lei n. 9.494, de
1.997, com a redação que lhe foi conferida pela MP 2.180-35. Isso
porque "[o]s débitos da Fazenda Pública, como regra, são fixados
em 6% ao ano, a exemplo do que se dá na desapropriação, nos
títulos da dívida pública e na composição dos precatórios.
Portanto, não há discriminação, muito menos discriminação
arbitrária entre credores da Fazenda Pública".
Agravo
regimental a que se dá provimento.
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUROS DE MORA.
FAZENDA PÚBLICA.
1. O Pleno do STF, na Sessão do dia 28.2.07, ao
julgar o RE n. 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes,
declarou a constitucionalidade do artigo 1º-F da Lei n. 9.494, de
1.997, com a redação que lhe foi conferida pela MP 2.180-35. Isso
porque "[o]s débitos da Fazenda Pública, como regra, são fixados
em 6% ao ano, a exemplo do que se dá na desapropriação, nos
títulos da dívida pública e na composição dos precatórios.
Portanto, não há discriminação, muito menos discriminação
arbitrária...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-013 DIVULG 10-05-2007 PUBLIC 11-05-2007 DJ 11-05-2007 PP-00111 EMENT VOL-02275-05 PP-00970
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUROS DE MORA.
FAZENDA PÚBLICA.
1. O Pleno do STF, na Sessão do dia 28.2.07, ao
julgar o RE n. 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes,
declarou a constitucionalidade do artigo 1º-F da Lei n. 9.494, de
1.997, com a redação que lhe foi conferida pela MP 2.180-35. Isso
porque "[o]s débitos da Fazenda Pública, como regra, são fixados
em 6% ao ano, a exemplo do que se dá na desapropriação, nos
títulos da dívida pública e na composição dos precatórios.
Portanto, não há discriminação, muito menos discriminação
arbitrária entre credores da Fazenda Pública".
Agravo
regimental a que se dá provimento.
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUROS DE MORA.
FAZENDA PÚBLICA.
1. O Pleno do STF, na Sessão do dia 28.2.07, ao
julgar o RE n. 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes,
declarou a constitucionalidade do artigo 1º-F da Lei n. 9.494, de
1.997, com a redação que lhe foi conferida pela MP 2.180-35. Isso
porque "[o]s débitos da Fazenda Pública, como regra, são fixados
em 6% ao ano, a exemplo do que se dá na desapropriação, nos
títulos da dívida pública e na composição dos precatórios.
Portanto, não há discriminação, muito menos discriminação
arbitrária...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-008 DIVULG 03-05-2007 PUBLIC 04-05-2007 DJ 04-05-2007 PP-00091 EMENT VOL-02274-09 PP-01769
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUROS DE MORA.
FAZENDA PÚBLICA.
1. O Pleno do STF, na Sessão do dia 28.2.07, ao
julgar o RE n. 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes,
declarou a constitucionalidade do artigo 1º-F da Lei n. 9.494, de
1.997, com a redação que lhe foi conferida pela MP 2.180-35. Isso
porque "[o]s débitos da Fazenda Pública, como regra, são fixados
em 6% ao ano, a exemplo do que se dá na desapropriação, nos
títulos da dívida pública e na composição dos precatórios.
Portanto, não há discriminação, muito menos discriminação
arbitrária entre credores da Fazenda Pública".
Agravo
regimental a que se dá provimento.
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUROS DE MORA.
FAZENDA PÚBLICA.
1. O Pleno do STF, na Sessão do dia 28.2.07, ao
julgar o RE n. 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes,
declarou a constitucionalidade do artigo 1º-F da Lei n. 9.494, de
1.997, com a redação que lhe foi conferida pela MP 2.180-35. Isso
porque "[o]s débitos da Fazenda Pública, como regra, são fixados
em 6% ao ano, a exemplo do que se dá na desapropriação, nos
títulos da dívida pública e na composição dos precatórios.
Portanto, não há discriminação, muito menos discriminação
arbitrária...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-008 DIVULG 03-05-2007 PUBLIC 04-05-2007 DJ 04-05-2007 PP-00086 EMENT VOL-02274-03 PP-00458
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUROS DE MORA.
FAZENDA PÚBLICA.
1. O Pleno do STF, na Sessão do dia 28.2.07, ao
julgar o RE n. 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes,
declarou a constitucionalidade do artigo 1º-F da Lei n. 9.494, de
1.997, com a redação que lhe foi conferida pela MP 2.180-35. Isso
porque "[o]s débitos da Fazenda Pública, como regra, são fixados
em 6% ao ano, a exemplo do que se dá na desapropriação, nos
títulos da dívida pública e na composição dos precatórios.
Portanto, não há discriminação, muito menos discriminação
arbitrária entre credores da Fazenda Pública".
Agravo
regimental a que se dá provimento.
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUROS DE MORA.
FAZENDA PÚBLICA.
1. O Pleno do STF, na Sessão do dia 28.2.07, ao
julgar o RE n. 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes,
declarou a constitucionalidade do artigo 1º-F da Lei n. 9.494, de
1.997, com a redação que lhe foi conferida pela MP 2.180-35. Isso
porque "[o]s débitos da Fazenda Pública, como regra, são fixados
em 6% ao ano, a exemplo do que se dá na desapropriação, nos
títulos da dívida pública e na composição dos precatórios.
Portanto, não há discriminação, muito menos discriminação
arbitrária...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-008 DIVULG 03-05-2007 PUBLIC 04-05-2007 DJ 04-05-2007 PP-00085 EMENT VOL-02274-02 PP-00298
EMENTA: HABEAS CORPUS. RECURSOS ESPECIAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
CONTRA DESPRONÚNCIA. PROVIMENTO EM RELAÇÃO AOS PACIENTES.
POSTERIOR CONDENAÇÃO DOS MESMOS PELO TRIBUNAL DO JÚRI. IMPETRAÇÃO
CONTRA OS ACÓRDÃOS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, QUE
RESTABELECERAM A PRONÚNCIA. ART. 571, V, DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL. PRECLUSÃO.
DIFERENÇA DE TRATAMENTO EM RELAÇÃO AOS
CO-RÉUS. SITUAÇÕES JURÍDICAS DIVERSAS. LEGITIMIDADE.
ANÁLISE DE
FATOS E PROVAS PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA NO JULGAMENTO
DOS RECURSOS ESPECIAIS. INOCORRÊNCIA. ELOQÜÊNCIA DEFENSIVA NO
ACÓRDÃO DE DESPRONÚNCIA. CONTROLE SOBRE A FUNDAMENTAÇÃO. ART. 408
DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
WRIT INDEFERIDO.
1. O habeas
corpus impugna acórdãos do Superior Tribunal de Justiça que
restabeleceram a sentença de pronúncia dos pacientes. Ocorre que,
posteriormente, os pacientes vieram a ser considerados culpados
pelo Tribunal do Júri, sem que as alegações contidas neste writ
tenham sido argüidas após a abertura da sessão de julgamento.
Portanto, a questão está preclusa.
2. Ainda que se pretenda, de
ofício, conhecer do habeas corpus, constata-se que as alegações
nele veiculadas não encontram qualquer fundamento nos autos.
3.
A diferença de tratamento entre os pacientes e os co-réus, no
julgamento dos recursos especiais pelo Superior Tribunal de
Justiça, ocorreu, simplesmente, porque diversas são as situações
jurídicas de cada um. Não cabe, assim, invocar decisão
idêntica.
4. A alegação de que o Superior Tribunal de Justiça
analisou fatos e provas, no julgamento dos recursos dos pacientes,
não é verdadeira, como o demonstra a simples leitura dos
acórdãos impugnados.
5. Constatou-se, apenas, que o Tribunal de
Justiça do Estado de Roraima, ao dar provimento ao recurso em
sentido estrito dos pacientes e despronunciá-los, violou os
estreitos limites do juízo sobre o recebimento da denúncia.
6.
Na comparação entre a pronúncia e a despronúncia, o Superior
Tribunal de Justiça constatou que houve uma valoração dos
indícios de autoria existentes contra os pacientes, por ocasião
da despronúncia, que, assim, incorreu em excesso de eloqüência
defensiva.
7. Ausência de ilegalidade.
8. Writ indeferido.
Ementa
HABEAS CORPUS. RECURSOS ESPECIAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
CONTRA DESPRONÚNCIA. PROVIMENTO EM RELAÇÃO AOS PACIENTES.
POSTERIOR CONDENAÇÃO DOS MESMOS PELO TRIBUNAL DO JÚRI. IMPETRAÇÃO
CONTRA OS ACÓRDÃOS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, QUE
RESTABELECERAM A PRONÚNCIA. ART. 571, V, DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL. PRECLUSÃO.
DIFERENÇA DE TRATAMENTO EM RELAÇÃO AOS
CO-RÉUS. SITUAÇÕES JURÍDICAS DIVERSAS. LEGITIMIDADE.
ANÁLISE DE
FATOS E PROVAS PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA NO JULGAMENTO
DOS RECURSOS ESPECIAIS. INOCORRÊNCIA. ELOQÜÊNCIA DEFENSIVA NO
ACÓRDÃO DE DESPRONÚNCIA. CO...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-087 DIVULG 23-08-2007 PUBLIC 24-08-2007 DJ 24-08-2007 PP-00080 EMENT VOL-02286-04 PP-00706
EMENTA: HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.
ART. 1º-D DA LEI 9.494/97 COM REDAÇÃO DA MP 2.180/01. OBRIGAÇÕES
DEFINIDAS EM LEI COMO DE PEQUENO VALOR. RESSALVA.
- Embargos de
declaração acolhidos para dar provimento ao agravo regimental com
o fim de dar parcial provimento ao recurso extraordinário para,
de acordo com o precedente do RE 420.816, ressalvar a hipótese de
obrigação de pequeno valor.
Ementa
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.
ART. 1º-D DA LEI 9.494/97 COM REDAÇÃO DA MP 2.180/01. OBRIGAÇÕES
DEFINIDAS EM LEI COMO DE PEQUENO VALOR. RESSALVA.
- Embargos de
declaração acolhidos para dar provimento ao agravo regimental com
o fim de dar parcial provimento ao recurso extraordinário para,
de acordo com o precedente do RE 420.816, ressalvar a hipótese de
obrigação de pequeno valor.
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-072 DIVULG 02-08-2007 PUBLIC 03-08-2007 DJ 03-08-2007 PP-00121 EMENT VOL-02283-06 PP-01118
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. HABEAS CORPUS. SÚMULA 691 DO STF.
ALEGAÇÃO DE FLAGRANTE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. INEXISTÊNCIA.
SEGUNDA REVISÃO CRIMINAL. TRÂNSITO EM JULGADO.
A presente
impetração busca o deferimento do writ para que o paciente
aguarde em liberdade a conclusão do julgamento de futuros
recursos especial e extraordinário. Recursos que serão
interpostos no bojo de uma segunda revisão criminal, já que a
primeira não teve sucesso. Pelo que não se está diante de
constrangimento ilegal verificável de plano (primo oculi), a
impedir o abrandamento da Súmula 691 desta Suprema Corte.
Acresce que o próprio pedido de concessão da medida liminar se
apóia no alegação de "estar provado o equívoco da condenação com
as novas provas colhidas, os fatos supervenientes, ainda mantida
somente pela confissão, imprestável...". Tudo a sinalizar que a
solução da causa passa pelo revolvimento de matéria
fático-probatória. Donde, ainda que ultrapassado o óbice sumular,
o habeas corpus correr o risco de ser denegado. Logo, a análise
per saltum da controvérsia e uma eventual denegação desta ação
constitucional acarretarão prejuízo ao paciente, que já não
poderá renovar o pedido na instância precedente.
Agravo
regimental desprovido.
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL. HABEAS CORPUS. SÚMULA 691 DO STF.
ALEGAÇÃO DE FLAGRANTE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. INEXISTÊNCIA.
SEGUNDA REVISÃO CRIMINAL. TRÂNSITO EM JULGADO.
A presente
impetração busca o deferimento do writ para que o paciente
aguarde em liberdade a conclusão do julgamento de futuros
recursos especial e extraordinário. Recursos que serão
interpostos no bojo de uma segunda revisão criminal, já que a
primeira não teve sucesso. Pelo que não se está diante de
constrangimento ilegal verificável de plano (primo oculi), a
impedir o abrandamento da Súmula 691 desta Supre...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-032 DIVULG 06-06-2007 PUBLIC 08-06-2007 DJ 08-06-2007 PP-00030 EMENT VOL-02279-04 PP-00616
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. FALTA
DE PREQUESTIONAMENTO DE TEMA CONSTITUCIONAL. DEFICIÊNCIA NA
FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
Embora
tenham sido interpostos os embargos de declaração, a ofensa tida
por existente não constou daquele recurso. Ausência de
prequestionamento. Questão não ventilada na decisão
recorrida.
Deficiência na fundamentação. Súmula 284 do Supremo
Tribunal Federal.
Agravo regimental a que se nega provimento.
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. FALTA
DE PREQUESTIONAMENTO DE TEMA CONSTITUCIONAL. DEFICIÊNCIA NA
FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
Embora
tenham sido interpostos os embargos de declaração, a ofensa tida
por existente não constou daquele recurso. Ausência de
prequestionamento. Questão não ventilada na decisão
recorrida.
Deficiência na fundamentação. Súmula 284 do Supremo
Tribunal Federal.
Agravo regimental a que se nega provimento.
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-072 DIVULG 02-08-2007 PUBLIC 03-08-2007 DJ 03-08-2007 PP-00092 EMENT VOL-02283-09 PP-01745
EMENTA: HABEAS CORPUS. CONCURSO MATERIAL. PEDIDO DE APLICAÇÃO DO
DISPOSTO NO ART. 71 DO CÓDIGO PENAL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE DA
DOSIMETRIA DA PENA.
Viabilidade, em tese, de se analisar em
sede de habeas corpus a correção de decisão que entendeu
configurado o concurso material em face de alegação de
configuração da continuidade delitiva.
Sentença deficientemente
fundamentada, sem indicação específica das circunstâncias e fatos
que caracterizariam o concurso material, nem referência às razões
a justificar a não-aplicação do disposto no art. 71 do Código
Penal.
Ordem deferida parcialmente, apenas para determinar nova
dosimetria da pena, devidamente justificada.
Ementa
HABEAS CORPUS. CONCURSO MATERIAL. PEDIDO DE APLICAÇÃO DO
DISPOSTO NO ART. 71 DO CÓDIGO PENAL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE DA
DOSIMETRIA DA PENA.
Viabilidade, em tese, de se analisar em
sede de habeas corpus a correção de decisão que entendeu
configurado o concurso material em face de alegação de
configuração da continuidade delitiva.
Sentença deficientemente
fundamentada, sem indicação específica das circunstâncias e fatos
que caracterizariam o concurso material, nem referência às razões
a justificar a não-aplicação do disposto no art. 71 do Código
Penal.
Ordem deferid...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-032 DIVULG 06-06-2007 PUBLIC 08-06-2007 DJ 08-06-2007 PP-00047 EMENT VOL-02279-03 PP-00569
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. FGTS. MULTA DE 40%. EXPURGOS
INFLACIONÁRIOS. PRAZO PRESCRICIONAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL.
Ambas as Turmas desta Corte firmaram o entendimento de que é
inviável em recurso extraordinário o debate acerca do prazo
prescricional e da responsabilidade do empregador pelo pagamento
da diferença da multa compensatória de 40% incidente sobre as
diferenças decorrentes dos expurgos inflacionários não creditados
nas contas vinculadas do FGTS. Isso porque tal discussão se
encontra no âmbito infraconstitucional, de modo que eventual
violação da Constituição federal, se existente, seria indireta ou
reflexa.
Agravo regimental a que se nega provimento.
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL. FGTS. MULTA DE 40%. EXPURGOS
INFLACIONÁRIOS. PRAZO PRESCRICIONAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL.
Ambas as Turmas desta Corte firmaram o entendimento de que é
inviável em recurso extraordinário o debate acerca do prazo
prescricional e da responsabilidade do empregador pelo pagamento
da diferença da multa compensatória de 40% incidente sobre as
diferenças decorrentes dos expurgos inflacionários não creditados
nas contas vinculadas do FGTS. Isso porque tal discussão se
encontra no âmbito infraconstitucional, de modo que eventual
violação da Constituição f...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-072 DIVULG 02-08-2007 PUBLIC 03-08-2007 DJ 03-08-2007 PP-00092 EMENT VOL-02283-10 PP-01978
E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ACÓRDÃO QUE CONFIRMA
DEFERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA - ATO DECISÓRIO
QUE NÃO SE REVESTE DE DEFINITIVIDADE - MERA ANÁLISE DOS
PRESSUPOSTOS DO "FUMUS BONI JURIS" E DO "PERICULUM IN MORA" -
INVIABILIDADE DO APELO EXTREMO - RECURSO DE AGRAVO
IMPROVIDO.
- Não cabe recurso extraordinário contra decisões
que concedem ou que denegam a antecipação dos efeitos da tutela
jurisdicional ou provimentos liminares, pelo fato de que tais
atos decisórios - precisamente porque fundados em mera
verificação não conclusiva da ocorrência do "periculum in mora" e
da relevância jurídica da pretensão deduzida pela parte
interessada - não veiculam qualquer juízo definitivo de
constitucionalidade, deixando de ajustar-se, em conseqüência, às
hipóteses consubstanciadas no art. 102, III, da Constituição da
República. Precedentes.
Ementa
E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ACÓRDÃO QUE CONFIRMA
DEFERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA - ATO DECISÓRIO
QUE NÃO SE REVESTE DE DEFINITIVIDADE - MERA ANÁLISE DOS
PRESSUPOSTOS DO "FUMUS BONI JURIS" E DO "PERICULUM IN MORA" -
INVIABILIDADE DO APELO EXTREMO - RECURSO DE AGRAVO
IMPROVIDO.
- Não cabe recurso extraordinário contra decisões
que concedem ou que denegam a antecipação dos efeitos da tutela
jurisdicional ou provimentos liminares, pelo fato de que tais
atos decisórios - precisamente porque fundados em mera
verificação não conclusiva da ocorrênci...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-047 DIVULG 28-06-2007 PUBLIC 29-06-2007 DJ 29-06-2007 PP-00080 EMENT VOL-02282-21 PP-04194
EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PRONÚNCIA. CRIME
CONEXO. USURPAÇÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA. FALSIDADE IDEOLÓGICA.
CONEXÃO OBJETIVA. ART. 408 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. NULIDADE.
INOCORRÊNCIA. ORDEM DENEGADA.
I - A sentença de pronúncia será
nula quando extrapolar a demonstração de seus pressupostos legais
e não deve realizar aprofundado exame do acervo probatório.
II -
A pronúncia exige, tão-somente, a demonstração da materialidade e
de indícios suficientes de autoria.
III - A conciliação do
preceito constitucional que, de um lado, obriga a fundamentação
das decisões judiciais, com aquele que, de outro, afirma a
soberania dos veredictos do Tribunal do Júri, impõe que o
magistrado se abstenha de realizar, na sentença de pronúncia,
exame aprofundado do acervo probatório.
IV - Ordem denegada.
Ementa
PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PRONÚNCIA. CRIME
CONEXO. USURPAÇÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA. FALSIDADE IDEOLÓGICA.
CONEXÃO OBJETIVA. ART. 408 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. NULIDADE.
INOCORRÊNCIA. ORDEM DENEGADA.
I - A sentença de pronúncia será
nula quando extrapolar a demonstração de seus pressupostos legais
e não deve realizar aprofundado exame do acervo probatório.
II -
A pronúncia exige, tão-somente, a demonstração da materialidade e
de indícios suficientes de autoria.
III - A conciliação do
preceito constitucional que, de um lado, obriga a fundamentação
das dec...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-008 DIVULG 03-05-2007 PUBLIC 04-05-2007 DJ 04-05-2007 PP-00038 EMENT VOL-02274-01 PP-00080 LEXSTF v. 29, n. 342, 2007, p. 471-477 RT v. 96, n. 864, 2007, p. 500-503
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUROS DE MORA.
FAZENDA PÚBLICA.
1. O Pleno do STF, na Sessão do dia 28.2.07, ao
julgar o RE n. 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes,
declarou a constitucionalidade do artigo 1º-F da Lei n. 9.494, de
1.997, com a redação que lhe foi conferida pela MP 2.180-35. Isso
porque "[o]s débitos da Fazenda Pública, como regra, são fixados
em 6% ao ano, a exemplo do que se dá na desapropriação, nos
títulos da dívida pública e na composição dos precatórios.
Portanto, não há discriminação, muito menos discriminação
arbitrária entre credores da Fazenda Pública".
Agravo
regimental a que se dá provimento.
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUROS DE MORA.
FAZENDA PÚBLICA.
1. O Pleno do STF, na Sessão do dia 28.2.07, ao
julgar o RE n. 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes,
declarou a constitucionalidade do artigo 1º-F da Lei n. 9.494, de
1.997, com a redação que lhe foi conferida pela MP 2.180-35. Isso
porque "[o]s débitos da Fazenda Pública, como regra, são fixados
em 6% ao ano, a exemplo do que se dá na desapropriação, nos
títulos da dívida pública e na composição dos precatórios.
Portanto, não há discriminação, muito menos discriminação
arbitrária...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-013 DIVULG 10-05-2007 PUBLIC 11-05-2007 DJ 11-05-2007 PP-00116 EMENT VOL-02275-10 PP-01991
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUROS DE MORA.
FAZENDA PÚBLICA.
1. O Pleno do STF, na Sessão do dia 28.2.07, ao
julgar o RE n. 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes,
declarou a constitucionalidade do artigo 1º-F da Lei n. 9.494, de
1.997, com a redação que lhe foi conferida pela MP 2.180-35. Isso
porque "[o]s débitos da Fazenda Pública, como regra, são fixados
em 6% ao ano, a exemplo do que se dá na desapropriação, nos
títulos da dívida pública e na composição dos precatórios.
Portanto, não há discriminação, muito menos discriminação
arbitrária entre credores da Fazenda Pública".
Agravo
regimental a que se dá provimento.
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUROS DE MORA.
FAZENDA PÚBLICA.
1. O Pleno do STF, na Sessão do dia 28.2.07, ao
julgar o RE n. 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes,
declarou a constitucionalidade do artigo 1º-F da Lei n. 9.494, de
1.997, com a redação que lhe foi conferida pela MP 2.180-35. Isso
porque "[o]s débitos da Fazenda Pública, como regra, são fixados
em 6% ao ano, a exemplo do que se dá na desapropriação, nos
títulos da dívida pública e na composição dos precatórios.
Portanto, não há discriminação, muito menos discriminação
arbitrária...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-008 DIVULG 03-05-2007 PUBLIC 04-05-2007 DJ 04-05-2007 PP-00089 EMENT VOL-02274-08 PP-01524
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. SERVIDOR PÚBLICO. MUDANÇA DE REGIME
JURÍDICO. EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. PRESCRIÇÃO. INICÍO DO
PRAZO.
A mudança do regime jurídico celetista para o estatutário
acarreta a extinção do contrato de trabalho.
Prazo prescricional
de dois anos contado a partir dessa alteração.
Inexistência de
violação ao art. 7º, XXIX, "a", da Constituição.
Agravo
regimental a que se nega provimento.
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL. SERVIDOR PÚBLICO. MUDANÇA DE REGIME
JURÍDICO. EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. PRESCRIÇÃO. INICÍO DO
PRAZO.
A mudança do regime jurídico celetista para o estatutário
acarreta a extinção do contrato de trabalho.
Prazo prescricional
de dois anos contado a partir dessa alteração.
Inexistência de
violação ao art. 7º, XXIX, "a", da Constituição.
Agravo
regimental a que se nega provimento.
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-072 DIVULG 02-08-2007 PUBLIC 03-08-2007 DJ 03-08-2007 PP-00093 EMENT VOL-02283-11 PP-02315
EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Concurso
público. Polícia militar. Exame psicotécnico. Critérios meramente
subjetivos. Ausência de razões novas. Decisão mantida. Agravo
regimental improvido. Nega-se provimento a agravo regimental
tendente a impugnar, sem razões novas, decisão fundada em
jurisprudência assente na Corte.
2. RECURSO. Agravo.
Regimental. Jurisprudência assentada sobre a matéria. Caráter
meramente abusivo. Litigância de má-fé. Imposição de multa.
Aplicação do art. 557, § 2º, cc. arts. 14, II e III, e 17, VII,
do CPC. Quando abusiva a interposição de agravo, manifestamente
inadmissível ou infundado, deve o Tribunal condenar o agravante a
pagar multa ao agravado.
Ementa
RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Concurso
público. Polícia militar. Exame psicotécnico. Critérios meramente
subjetivos. Ausência de razões novas. Decisão mantida. Agravo
regimental improvido. Nega-se provimento a agravo regimental
tendente a impugnar, sem razões novas, decisão fundada em
jurisprudência assente na Corte.
2. RECURSO. Agravo.
Regimental. Jurisprudência assentada sobre a matéria. Caráter
meramente abusivo. Litigância de má-fé. Imposição de multa.
Aplicação do art. 557, § 2º, cc. arts. 14, II e III, e 17, VII,
do CPC. Quando abusiva a int...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-008 DIVULG 03-05-2007 PUBLIC 04-05-2007 DJ 04-05-2007 PP-00054 EMENT VOL-02274-24 PP-05046
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS.
CONDENAÇÃO POR ROUBO. ACAREAÇÃO ENTRE TESTEMUNHAS. ATO INDEFERIDO
PELO MAGISTRADO. FUNDAMENTAÇAO ADEQUADA. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA
AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO, BEM COMO ÀS REGRAS DO SISTEMA
ACUSATÓRIO. INOCORRÊNCIA. DEFERIMENTO DE PROVAS. DECISÃO
DISCRICIONÁRIA DO MAGISTRADO.
I - O deferimento de provas
submete-se ao prudente arbítrio do magistrado, cuja decisão,
sempre fundamentada, há de levar em conta o conjunto
probatório.
II - É lícito ao juiz indeferir diligências que
reputar impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.
III -
Indeferimento de pedido de acareação de testemunhas, no caso,
devidamente fundamentado.
IV - Inocorrência de afronta aos
princípios da ampla defesa e do contraditório ou às regras do
sistema acusatório.
V - Recurso conhecido e improvido.
Ementa
PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS.
CONDENAÇÃO POR ROUBO. ACAREAÇÃO ENTRE TESTEMUNHAS. ATO INDEFERIDO
PELO MAGISTRADO. FUNDAMENTAÇAO ADEQUADA. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA
AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO, BEM COMO ÀS REGRAS DO SISTEMA
ACUSATÓRIO. INOCORRÊNCIA. DEFERIMENTO DE PROVAS. DECISÃO
DISCRICIONÁRIA DO MAGISTRADO.
I - O deferimento de provas
submete-se ao prudente arbítrio do magistrado, cuja decisão,
sempre fundamentada, há de levar em conta o conjunto
probatório.
II - É lícito ao juiz indeferir diligências que
reputar impertinentes, desnecessár...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-004 DIVULG 26-04-2007 PUBLIC 27-04-2007 DJ 27-04-2007 PP-00070 EMENT VOL-02273-03 PP-00538
EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. AUTONOMIA
DIDÁTICO-CIENTÍFICO DAS UNIVERSIDADES. ART. 207 DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM OPTOMETRIA. ATIVIDADES
QUE SERIAM PRIVATIVAS DO EXERCÍCIO DA MEDICINA E DA OFTALMOLOGIA.
DILAÇÃO PROBATÓRIA.
De acordo com o art. 53 da Lei nº 9.394/96,
as universidades têm a prerrogativa de criar, organizar e
extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação
superior.
Por outro lado, a manifestação do Conselho Nacional de
Saúde somente era exigível para a criação de cursos de graduação
em medicina, em odontologia e em psicologia (art. 27 do Decreto
nº 3.860/2001).
No caso, a alegada "invasão nas atribuições da
profissão médica" depende de comprovação dilatória, inadmissível
na via estreita do mandado de segurança.
Mantém-se a decisão
denegatória do Superior Tribunal de Justiça, tal como proferida.
Ementa
RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. AUTONOMIA
DIDÁTICO-CIENTÍFICO DAS UNIVERSIDADES. ART. 207 DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM OPTOMETRIA. ATIVIDADES
QUE SERIAM PRIVATIVAS DO EXERCÍCIO DA MEDICINA E DA OFTALMOLOGIA.
DILAÇÃO PROBATÓRIA.
De acordo com o art. 53 da Lei nº 9.394/96,
as universidades têm a prerrogativa de criar, organizar e
extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação
superior.
Por outro lado, a manifestação do Conselho Nacional de
Saúde somente era exigível para a criação de cursos de graduação
em medicina, em od...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-008 DIVULG 03-05-2007 PUBLIC 04-05-2007 DJ 04-05-2007 PP-00038 EMENT VOL-02274-01 PP-00065 RT v. 96, n. 863, 2007, p. 139-142 LEXSTF v. 29, n. 342, 2007, p. 164-172
EMENTA: I. Habeas corpus: descabimento: questão relativa à ausência
de indícios suficientes de autoria, que demanda revolvimento de
fatos e provas, ao que não se presta o procedimento sumário e
documental do habeas corpus.
II. Prisão preventiva:
fundamentação inidônea.
Não constitui fundamento idôneo à prisão
preventiva a invocação da gravidade abstrata ou concreta do
delito imputado, definido ou não como hediondo, sem indicação de
fato concreto que a justifique: precedentes.
III. Prisão
preventiva: risco de fuga: "não é do réu o ônus de assegurá-lo
previamente, mas, sim da acusação e do juízo o de demonstrar, à
vista dos fatos concretos, ainda que indiciários - e não de vagas
suposições - haver motivos para temer a fuga às conseqüências da
condenação eventual" (HC 81.148, 1ª T., 11.9.01, Pertence, DJ
19.10.01.).
IV. Prisão preventiva: garantia da ordem
pública.
Afirmação de que "a liberdade do paciente representa
sério risco ao convívio social", não amparada em qualquer fato
concreto que a comprove, tanto mais quanto a denúncia não abrange
o aludido delito de quadrilha ou bando e não se dá notícia sequer
de que teriam prosseguido as investigações para apuração desse
crime por parte do paciente.
V. Prisão preventiva:
conveniência da instrução criminal.
Firme a jurisprudência do
Supremo Tribunal no sentido de que, de regra, com o fim da
instrução criminal, não há falar em sua conveniência para manter
a prisão preventiva.
VI. Prisão preventiva: decreto de mais de
3 anos depois dos fatos, havendo o paciente se apresentado
espontaneamente à Polícia, para prestar esclarecimentos, sendo
liberado em seguida.
VII. Liberdade provisória deferida.
Ementa
I. Habeas corpus: descabimento: questão relativa à ausência
de indícios suficientes de autoria, que demanda revolvimento de
fatos e provas, ao que não se presta o procedimento sumário e
documental do habeas corpus.
II. Prisão preventiva:
fundamentação inidônea.
Não constitui fundamento idôneo à prisão
preventiva a invocação da gravidade abstrata ou concreta do
delito imputado, definido ou não como hediondo, sem indicação de
fato concreto que a justifique: precedentes.
III. Prisão
preventiva: risco de fuga: "não é do réu o ônus de assegurá-lo
previamente, mas, sim da...
Data do Julgamento:27/03/2007
Data da Publicação:DJe-018 DIVULG 17-05-2007 PUBLIC 18-05-2007 DJ 18-05-2007 PP-00083 EMENT VOL-02276-02 PP-00293 LEXSTF v. 29, n. 344, 2007, p. 471-476