APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO. ROUBO. SUPERVENIÊNCIA DE ACÓRDÃO DEFINITIVO DO STJ QUE REFORMOU A DESCLASSIFICAÇÃO OPERADA POR ESTE TRIBUNAL EM JULGAMENTO ANTERIOR, MANTEVE A CONDENAÇÃO DO PROCESSADO NO TIPO DO ARTIGO 217-A DO CP. Diante da decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça em que reformou o Acórdão desta Corte no sentido de afastar a desclassificação do crime de estupro de vulnerável para constrangimento ilegal, resta a este Tribunal acolher o pronunciamento da Corte Superior e restabelecer a condenação fixada na sentença, julgando desprovido o recurso apelatório. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO.
(TJGO, APELACAO CRIMINAL 100519-19.2014.8.09.0146, Rel. DES. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS, 1A CAMARA CRIMINAL, julgado em 03/05/2018, DJe 2514 de 29/05/2018)
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APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO. ROUBO. SUPERVENIÊNCIA DE ACÓRDÃO DEFINITIVO DO STJ QUE REFORMOU A DESCLASSIFICAÇÃO OPERADA POR ESTE TRIBUNAL EM JULGAMENTO ANTERIOR, MANTEVE A CONDENAÇÃO DO PROCESSADO NO TIPO DO ARTIGO 217-A DO CP. Diante da decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça em que reformou o Acórdão desta Corte no sentido de afastar a desclassificação do crime de estupro de vulnerável para constrangimento ilegal, resta a este Tribunal acolher o pronunciamento da Corte Superior e restabelecer a condenação fixada na sentença, julgando desprovido o recurso apelatório. APELO CONHECID...
Data da Publicação:03/05/2018
Classe/Assunto:1A CAMARA CRIMINAL
Relator(a):DES. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS
APELAÇÃO CRIMINAL. USO DE DOCUMENTO FALSO. MATERIALIDADE CONSTADA. A materialidade do crime se encontra demonstrada pelo Laudo de Exame Pericial Documentoscópico, especialmente na conclusão dos peritos criminais que a CNH, utilizada pelo agente, é materialmente falsa. 2- FALSIFICAÇÃO GROSSEIRA. INOCORRÊNCIA. A falsificação de documento somente pode ser considerada grosseira quando perceptível, a olho nu, evidente sinal de adulteração, a ponto de ser incapaz de induzir em erro qualquer pessoa. 3- ABSOLVIÇÃO POR AUSÊNCIA DE DOLO. INSUCESSO. É inviável a absolvição por ausência de dolo quando empreendeu-se a saída do documento falso da esfera pessoal do apelante/agente, iniciando-se com o policial militar uma relação capaz de produzir efeitos jurídicos. Maiormente quando o documento falso foi utilizado como se verdadeiro fosse, com o escopo de provar fato juridicamente relevante. 4- DOSIMETRIA DA PENA. ATECNIAS NÃO CONSTATADAS. MANUTENÇÃO DA REPRIMENDA. Não há que se falar em redução da pena quando o dirigente processual obedeceu, com rigor, às diretrizes dos artigos 59 e 68, ambos do Código Penal. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO.
(TJGO, APELACAO CRIMINAL 65433-60.2015.8.09.0175, Rel. DES. LEANDRO CRISPIM, 2A CAMARA CRIMINAL, julgado em 03/05/2018, DJe 2512 de 25/05/2018)
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APELAÇÃO CRIMINAL. USO DE DOCUMENTO FALSO. MATERIALIDADE CONSTADA. A materialidade do crime se encontra demonstrada pelo Laudo de Exame Pericial Documentoscópico, especialmente na conclusão dos peritos criminais que a CNH, utilizada pelo agente, é materialmente falsa. 2- FALSIFICAÇÃO GROSSEIRA. INOCORRÊNCIA. A falsificação de documento somente pode ser considerada grosseira quando perceptível, a olho nu, evidente sinal de adulteração, a ponto de ser incapaz de induzir em erro qualquer pessoa. 3- ABSOLVIÇÃO POR AUSÊNCIA DE DOLO. INSUCESSO. É inviável a absolvição por ausência de dolo quando...
APELAÇÃO. E.C.A. ATO INFRACIONAL EQUIPARADO A TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. A insurgência quanto à condenação não persiste se demonstradas a materialidade e a autoria pelas provas técnica e oral colhidas em Juízo, especialmente as declarações da vítima, sintonizadas com a confissão parcial do representado. 2 - MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. MODIFICAÇÃO. INSUCESSO. Ao impor a medida socioeducativa de internação, o juiz sentenciante expressamente fundamentou a sua decisão, a partir das diretrizes do artigo 112, §1º, do ECA, e da Lei 12.594/12, entendendo ser a medida mais adequada e suficiente, haja vista a conduta praticada pelo menor - tentativa de homicídio qualificado. Ainda mais existindo atos infracionais equiparados a crimes cometidos pelo adolescente, o que denota a reiteração criminosa. APELAÇÃO CONHECIDA E DESPROVIDA.
(TJGO, APELACAO (E.C.A.) 130252-23.2016.8.09.0158, Rel. DES. LEANDRO CRISPIM, 2A CAMARA CRIMINAL, julgado em 03/05/2018, DJe 2512 de 25/05/2018)
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APELAÇÃO. E.C.A. ATO INFRACIONAL EQUIPARADO A TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. A insurgência quanto à condenação não persiste se demonstradas a materialidade e a autoria pelas provas técnica e oral colhidas em Juízo, especialmente as declarações da vítima, sintonizadas com a confissão parcial do representado. 2 - MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. MODIFICAÇÃO. INSUCESSO. Ao impor a medida socioeducativa de internação, o juiz sentenciante expressamente fundamentou a sua decisão, a partir das diretrizes do artigo 112, §1º, do ECA, e da Lei 12.594/12, ent...
HABEAS CORPUS. ARTIGOS 33, CAPUT E 35, DA LEI Nº 11.343/06. NEGATIVA DE AUTORIA. OFENSA À SÚMULA VINCULANTE Nº11 DO STF. SEGREGAÇÃO CAUTELAR JUSTIFICADA. ORDEM PÚBLICA. FUNDAMENTO IDÔNEO. PREDICADOS PESSOAIS. PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA E HOMOGENEIDADE. APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES (ART. 319 CPP) 1- A via estreita do Habeas Corpus não comporta dilação probatória em relação à autoria do crime, uma vez que a presente ação constitucional é de rito célere e sumário. 2- Se devidamente justificada a necessidade do uso de algemas em audiência, não há que se falar em nulidade da prisão por violação da Súmula Vinculante nº11 do STF. 3- Os aventados predicados pessoais, por si sós, não ensejam a liberdade, enquanto a prisão de natureza cautelar, acompanhada de fundamentação, não ofende o princípio constitucional da presunção inocência. A alegação de que, em caso de condenação, não irá cumprir pena em regime fechado, retrata situação hipotética, que somente será averiguada quando for prolatada a sentença, o que não deverá, por ora, acarretar a soltura do paciente. 4- Inaplicáveis as medidas cautelares diversas do cárcere (art. 319, do CPP), se a prisão preventiva encontra-se alicerçada nos requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal. 5- Ordem parcialmente conhecida e, nesta extensão, denegada.
(TJGO, HABEAS-CORPUS 42697-83.2018.8.09.0000, Rel. DR(A). JAIRO FERREIRA JUNIOR, 1A CAMARA CRIMINAL, julgado em 03/05/2018, DJe 2511 de 23/05/2018)
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HABEAS CORPUS. ARTIGOS 33, CAPUT E 35, DA LEI Nº 11.343/06. NEGATIVA DE AUTORIA. OFENSA À SÚMULA VINCULANTE Nº11 DO STF. SEGREGAÇÃO CAUTELAR JUSTIFICADA. ORDEM PÚBLICA. FUNDAMENTO IDÔNEO. PREDICADOS PESSOAIS. PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA E HOMOGENEIDADE. APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES (ART. 319 CPP) 1- A via estreita do Habeas Corpus não comporta dilação probatória em relação à autoria do crime, uma vez que a presente ação constitucional é de rito célere e sumário. 2- Se devidamente justificada a necessidade do uso de algemas em audiência, não há que se falar em nulidade da prisão por...
HABEAS CORPUS. ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. PREDICADOS PESSOAIS, PRINCÍPIO DA NÃO-CULPABILIDADE E MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. EXCESSO DE PRAZO. OFÍCIO CIRCULAR 042/2011/ASSJ. 1- Os predicados pessoais, o princípio da não-culpabilidade e as medidas cautelares diversas do cárcere não afastam a prisão preventiva quando presentes os requisitos do artigo 312 do CPP. 2- Incomportável o reconhecimento de excesso de prazo para a conclusão da instrução, quando não se vislumbra transposição desproporcional ou qualquer desídia por parte da condutora procedimental, em cotejo ao princípio da razoabilidade, sobretudo, pela complexidade do feito: pluralidade de denunciados, defensores diversos, expedição de precatórias, somada à gravidade dos supostos crimes imputados. 3- O prazo estabelecido no Ofício Circular nº 042/2011/ASSJ deste Tribunal pode ser relativizado, a depender da complexidade da ação penal, por se tratar de mera recomendação. 4- Ordem conhecida e denegada.
(TJGO, HABEAS-CORPUS 41962-50.2018.8.09.0000, Rel. DR(A). JAIRO FERREIRA JUNIOR, 1A CAMARA CRIMINAL, julgado em 03/05/2018, DJe 2511 de 23/05/2018)
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HABEAS CORPUS. ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. PREDICADOS PESSOAIS, PRINCÍPIO DA NÃO-CULPABILIDADE E MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. EXCESSO DE PRAZO. OFÍCIO CIRCULAR 042/2011/ASSJ. 1- Os predicados pessoais, o princípio da não-culpabilidade e as medidas cautelares diversas do cárcere não afastam a prisão preventiva quando presentes os requisitos do artigo 312 do CPP. 2- Incomportável o reconhecimento de excesso de prazo para a conclusão da instrução, quando não se vislumbra transposição desproporcional ou qualquer desídia por parte da condutora procedimental, em cotejo ao princípio da razoabili...
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. LESÃO CORPORAL. INJÚRIA. AMEAÇA. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. CONFIGURAÇÃO. COMPETÊNCIA DO JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. 1 - Se o possível autor do crime é maior de 18 anos, o fato da vítima ser menor de idade não é suficiente para atrair a competência do Juizado da Infância e Juventude, nos termos do artigo 148, inciso I, do ECA. 2 - Configurada na hipótese violência doméstica e familiar contra a mulher, qualificada como violência de gênero, a competência para processar e julgar a ação é do Juízo do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Goiânia-GO. CONFLITO JULGADO PROCEDENTE PARA DECLARAR COMPETENTE O JUÍZO SUSCITADO.
(TJGO, CONFLITO DE COMPETENCIA 38757-13.2018.8.09.0000, Rel. DES. CARMECY ROSA MARIA A. DE OLIVEIRA, SECAO CRIMINAL, julgado em 02/05/2018, DJe 2529 de 21/06/2018)
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CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. LESÃO CORPORAL. INJÚRIA. AMEAÇA. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. CONFIGURAÇÃO. COMPETÊNCIA DO JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. 1 - Se o possível autor do crime é maior de 18 anos, o fato da vítima ser menor de idade não é suficiente para atrair a competência do Juizado da Infância e Juventude, nos termos do artigo 148, inciso I, do ECA. 2 - Configurada na hipótese violência doméstica e familiar contra a mulher, qualificada como violência de gênero, a competência para processar e julgar a ação é do Juízo do Juizado de Violência Doméstica e Famili...
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. LESÃO CORPORAL. INJÚRIA. AMEAÇA. DANO. FILHO CONTRA MÃE. PRESSUPOSTO DO GÊNERO NÃO CONFIGURADO. COMPETÊNCIA DA VARA CRIMINAL. Tratando-se a imputação de crime praticado por filho contra mãe, porém, não em virtude de preconceito, hipossuficiência do gênero, discriminação ou vulnerabilidade da ofendida, refoge-se da competência estabelecida pela Lei 11.340/2006 e compete à vara criminal processar e julgar o feito. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA IMPROCEDENTE.
(TJGO, CONFLITO DE COMPETENCIA 21147-09.2018.8.09.0137, Rel. DES. LEANDRO CRISPIM, SECAO CRIMINAL, julgado em 02/05/2018, DJe 2513 de 28/05/2018)
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CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. LESÃO CORPORAL. INJÚRIA. AMEAÇA. DANO. FILHO CONTRA MÃE. PRESSUPOSTO DO GÊNERO NÃO CONFIGURADO. COMPETÊNCIA DA VARA CRIMINAL. Tratando-se a imputação de crime praticado por filho contra mãe, porém, não em virtude de preconceito, hipossuficiência do gênero, discriminação ou vulnerabilidade da ofendida, refoge-se da competência estabelecida pela Lei 11.340/2006 e compete à vara criminal processar e julgar o feito. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA IMPROCEDENTE.
(TJGO, CONFLITO DE COMPETENCIA 21147-09.2018.8.09.0137, Rel. DES. LEANDRO CRISPIM, SECAO CRIMINAL, julg...
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. PRESUNÇÃO DE VIOLÊNCIA. CONDIÇÃO DE PADRASTO. INAPLICABILIDADE DA LEI MARIA DA PENHA. 1. Tratando-se de suposto crime sexual contra menores de 14 (quatorze) anos de idade, refoge da competência estabelecida pela Lei nº 11.340/2006, por não caracterizar violência de gênero e sim pela vulnerabilidade decorrente da menoridade absoluta. 2. Conflito conhecido e julgado procedente para declarar a competência do juízo suscitado.
(TJGO, CONFLITO DE COMPETENCIA 101706-77.2014.8.09.0044, Rel. DR(A). JAIRO FERREIRA JUNIOR, SECAO CRIMINAL, julgado em 02/05/2018, DJe 2506 de 16/05/2018)
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CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. PRESUNÇÃO DE VIOLÊNCIA. CONDIÇÃO DE PADRASTO. INAPLICABILIDADE DA LEI MARIA DA PENHA. 1. Tratando-se de suposto crime sexual contra menores de 14 (quatorze) anos de idade, refoge da competência estabelecida pela Lei nº 11.340/2006, por não caracterizar violência de gênero e sim pela vulnerabilidade decorrente da menoridade absoluta. 2. Conflito conhecido e julgado procedente para declarar a competência do juízo suscitado.
(TJGO, CONFLITO DE COMPETENCIA 101706-77.2014.8.09.0044, Rel. DR(A). JAIRO FERREIRA JUNIOR, SECAO CRIMINAL, julg...
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL E VARA CRIMINAL COMUM. CRIME DE ATENTADO CONTRA SERVIÇO PÚBLICO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA A CONTRAVENÇÃO PENAL DO EXERCÍCIO ILEGAL DE PROFISSÃO. COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. 1 - A conduta referente ao transporte irregular de passageiros, sem a permissão ou licenciamento, amolda-se ao tipo previsto no art. 47 do Decreto-lei nº 3.688/41. 2 - Conflito conhecido e julgado procedente.
(TJGO, CONFLITO DE COMPETENCIA 29290-37.2017.8.09.0164, Rel. DR(A). JAIRO FERREIRA JUNIOR, SECAO CRIMINAL, julgado em 02/05/2018, DJe 2506 de 16/05/2018)
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CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL E VARA CRIMINAL COMUM. CRIME DE ATENTADO CONTRA SERVIÇO PÚBLICO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA A CONTRAVENÇÃO PENAL DO EXERCÍCIO ILEGAL DE PROFISSÃO. COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. 1 - A conduta referente ao transporte irregular de passageiros, sem a permissão ou licenciamento, amolda-se ao tipo previsto no art. 47 do Decreto-lei nº 3.688/41. 2 - Conflito conhecido e julgado procedente.
(TJGO, CONFLITO DE COMPETENCIA 29290-37.2017.8.09.0164, Rel. DR(A). JAIRO FERREIRA JUNIOR, SECAO CRIMINAL, julgado em 02/05/2018, DJe 2506 de 16/05...
APELAÇÃO CRIMINAL DUPLA. ARTIGO 250, § 1º, INCISO II. ALÍNEA 'B' E ARTIGO 305, AMBOS DO CÓDIGO PENAL. ABSOLVIÇÃO. RECONHECIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA. EXCLUSÃO DA QUALIFICADORA. REANÁLISE DO PROCESSO DOSIMÉTRICO. BENEFÍCIOS DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. 1. Comprovadas materialidade e autoria não há que se falar em absolvição da prática dos crimes previstos no artigo 250, § 1º, inciso II, alínea “b” e artigo 305, ambos do Estatuto Repressivo, nos termos do artigo 386, incisos IV, V ou VII do Código de Processo Penal. 2. Não há como excluir a qualificadora do crime circunstanciado, porquanto devidamente demonstrado pelo conjunto probatório o concurso de pessoas na prática do delito. 3. Inadmissível o reconhecimento de participação de menor importância quando as provas revelam a atuação contínua e decisiva do apelante na execução dos delitos 4. Impõe-se a redução da pena base quando o magistrado, equivocadamente, analisa as circunstâncias judiciais insertas no artigo 59 do CP. 5. Resta prejudicado a análise da concessão dos benefícios da assistência judiciária quando já deferido na primeira instância. APELOS CONHECIDOS E PARCIALMENTE PROVIDOS.
(TJGO, APELACAO CRIMINAL 311231-32.2016.8.09.0076, Rel. DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS, 1A CAMARA CRIMINAL, julgado em 26/04/2018, DJe 2551 de 23/07/2018)
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APELAÇÃO CRIMINAL DUPLA. ARTIGO 250, § 1º, INCISO II. ALÍNEA 'B' E ARTIGO 305, AMBOS DO CÓDIGO PENAL. ABSOLVIÇÃO. RECONHECIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA. EXCLUSÃO DA QUALIFICADORA. REANÁLISE DO PROCESSO DOSIMÉTRICO. BENEFÍCIOS DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. 1. Comprovadas materialidade e autoria não há que se falar em absolvição da prática dos crimes previstos no artigo 250, § 1º, inciso II, alínea “b” e artigo 305, ambos do Estatuto Repressivo, nos termos do artigo 386, incisos IV, V ou VII do Código de Processo Penal. 2. Não há como excluir a qualificadora do crime circunstanciado,...
APELAÇÃO CRIMINAL. CRIMES DE LATROCÍNIO E CORRUPÇÃO DE MENORES. RECONHECIMENTO DA AUSÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO OU DA PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA NO PRIMEIRO CRIME. IMPOSSIBILIDADE. Evidenciado que o atuar concreto do agente no desenrolar do fato delituoso se deu na forma de coautoria, não há falar em ausência de participação ou em participação de menor importância. APELAÇÃO CONHECIDA E IMPROVIDA. DE OFÍCIO, RECONHECIDO O PERÍODO DE PRISÃO PROVISÓRIA PARA FINS DE DETRAÇÃO.
(TJGO, APELACAO CRIMINAL 95696-07.2017.8.09.0175, Rel. DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS, 1A CAMARA CRIMINAL, julgado em 26/04/2018, DJe 2551 de 23/07/2018)
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APELAÇÃO CRIMINAL. CRIMES DE LATROCÍNIO E CORRUPÇÃO DE MENORES. RECONHECIMENTO DA AUSÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO OU DA PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA NO PRIMEIRO CRIME. IMPOSSIBILIDADE. Evidenciado que o atuar concreto do agente no desenrolar do fato delituoso se deu na forma de coautoria, não há falar em ausência de participação ou em participação de menor importância. APELAÇÃO CONHECIDA E IMPROVIDA. DE OFÍCIO, RECONHECIDO O PERÍODO DE PRISÃO PROVISÓRIA PARA FINS DE DETRAÇÃO.
(TJGO, APELACAO CRIMINAL 95696-07.2017.8.09.0175, Rel. DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS, 1A CAMARA CRIMINAL, julgado em 26/0...
APELAÇÃO CRIMINAL. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. ABSOLVIÇÃO. PROVAS INSUFICIENTES. IMPOSSIBILIDADE. MITIGAÇÃO DA PENA. INVIABILIDADE. 1. Improcede o pleito absolutório por se encontrarem as declarações da vítima em convergência com as demais provas jurisdicionalizadas, conduzindo à condenação do apelante nas sanções do crime de atentado violento ao pudor. 2. Verificando-se que as fases previstas no art. 68 do Código Penal foram devidamente observadas, e a fundamentação satisfaz à garantia constitucional de ampla defesa, resultando em apenamento definitivo para o acusado próximo ao mínimo legal previsto para o tipo, afigura-se suficiente a pena fixada, a cumprir com sua finalidade preventiva e retributiva. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO.
(TJGO, APELACAO CRIMINAL 172610-05.2009.8.09.0172, Rel. DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS, 1A CAMARA CRIMINAL, julgado em 26/04/2018, DJe 2546 de 16/07/2018)
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APELAÇÃO CRIMINAL. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. ABSOLVIÇÃO. PROVAS INSUFICIENTES. IMPOSSIBILIDADE. MITIGAÇÃO DA PENA. INVIABILIDADE. 1. Improcede o pleito absolutório por se encontrarem as declarações da vítima em convergência com as demais provas jurisdicionalizadas, conduzindo à condenação do apelante nas sanções do crime de atentado violento ao pudor. 2. Verificando-se que as fases previstas no art. 68 do Código Penal foram devidamente observadas, e a fundamentação satisfaz à garantia constitucional de ampla defesa, resultando em apenamento definitivo para o acusado próximo ao mínimo legal p...
APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. CORRUPÇÃO DE MENOR. RECEPTAÇÃO. ABSOLVIÇÃO. O conjunto probatório formado pelo inquérito policial e pela prova jurisdicionalizada é idôneo e uniforme quanto à materialidade e autoria dos crimes praticados pelos apelantes, não tendo que se falar em absolvição. 2- REDUÇÃO DA PENA. Inviável se proceder com a redução da pena aplicada ao apelante, se fixada da forma mais benéfica possível, com patamares mínimos em todas as fases. Mantido, igualmente, a sanção pecuniária aplicada. 3- DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE. INSUCESSO. Não há se falar em direito de recorrer em liberdade, se sobressaem, do conjunto probatório, justificativas bastantes para a manutenção da segregação cautelar, pela necessidade da garantia da ordem pública. Mormente em se tratando de acusado que permaneceu preso durante toda a instrução processual. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO.
(TJGO, APELACAO CRIMINAL 80494-21.2017.8.09.0100, Rel. DR(A). JAIRO FERREIRA JUNIOR, 2A CAMARA CRIMINAL, julgado em 26/04/2018, DJe 2520 de 08/06/2018)
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APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. CORRUPÇÃO DE MENOR. RECEPTAÇÃO. ABSOLVIÇÃO. O conjunto probatório formado pelo inquérito policial e pela prova jurisdicionalizada é idôneo e uniforme quanto à materialidade e autoria dos crimes praticados pelos apelantes, não tendo que se falar em absolvição. 2- REDUÇÃO DA PENA. Inviável se proceder com a redução da pena aplicada ao apelante, se fixada da forma mais benéfica possível, com patamares mínimos em todas as fases. Mantido, igualmente, a sanção pecuniária aplicada. 3- DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE. INSUCESSO. Não há se falar em direito de recorrer...
APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL EM CONTINUIDADE DELITIVA. ERRO DE TIPO. AUSÊNCIA DE PROVAS. CIÊNCIA INEQUÍVOCA QUANTO À MENORIDADE DA VÍTIMA. ABSOLVIÇÃO. Havendo fundada dúvida de que o acusado não tinha convicção de que se relacionava com alguém menor de 14 anos, exclui-se o dolo por erro escusável sobre a elementar do crime de estupro de vulnerável, impondo-se, pois, a absolvição. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO, PARA ABSOLVER O APELANTE.
(TJGO, APELACAO CRIMINAL 343270-30.2016.8.09.0158, Rel. DR(A). SIVAL GUERRA PIRES, 1A CAMARA CRIMINAL, julgado em 26/04/2018, DJe 2514 de 29/05/2018)
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APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL EM CONTINUIDADE DELITIVA. ERRO DE TIPO. AUSÊNCIA DE PROVAS. CIÊNCIA INEQUÍVOCA QUANTO À MENORIDADE DA VÍTIMA. ABSOLVIÇÃO. Havendo fundada dúvida de que o acusado não tinha convicção de que se relacionava com alguém menor de 14 anos, exclui-se o dolo por erro escusável sobre a elementar do crime de estupro de vulnerável, impondo-se, pois, a absolvição. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO, PARA ABSOLVER O APELANTE.
(TJGO, APELACAO CRIMINAL 343270-30.2016.8.09.0158, Rel. DR(A). SIVAL GUERRA PIRES, 1A CAMARA CRIMINAL, julgado em 26/04/2018, DJe 2514 de 29/05/2018)
HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. PRISÃO PREVENTIVA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. DADOS GENÉRICOS. ILEGALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. Não há se falar em ausência de fundamentação quando demonstradas as razões para a manutenção da segregação cautelar, presentes os requisitos do artigo 312 e seguintes do Código de Processo Penal, bem como demonstrado que o paciente é recalcitrante no cometimento de crimes. 2- APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. INCOMPORTABILIDADE. As medidas cautelares diversas da prisão, dispostas nos incisos do artigo 319 do CPP, revelam-se incompatíveis com a medida de exceção que visa a proteção da ordem pública. Mormente quando não comprovados os predicados pessoais do paciente. ORDEM DENEGADA.
(TJGO, HABEAS-CORPUS 43077-09.2018.8.09.0000, Rel. DES. LEANDRO CRISPIM, 2A CAMARA CRIMINAL, julgado em 26/04/2018, DJe 2512 de 25/05/2018)
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HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. PRISÃO PREVENTIVA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. DADOS GENÉRICOS. ILEGALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. Não há se falar em ausência de fundamentação quando demonstradas as razões para a manutenção da segregação cautelar, presentes os requisitos do artigo 312 e seguintes do Código de Processo Penal, bem como demonstrado que o paciente é recalcitrante no cometimento de crimes. 2- APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. INCOMPORTABILIDADE. As medidas cautelares diversas da prisão, dispostas nos incisos do artigo 319 do CPP, revelam-se incompatíveis com a...
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO. MOTIVO FÚTIL. MEIO CRUEL. DESPRONÚNCIA. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. EXCLUSÃO DAS QUALIFICADORAS. REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. 1- Comprovada a materialidade do crime e havendo indícios suficientes de autoria, revelados pelos elementos de convicção colhidos em juízo, mostra-se inviável a despronúncia ou a absolvição sumária. 2- As qualificadoras do motivo fútil e do meio cruel (incisos II e III, § 2º, do art. 121, do CP), não podem ser excluídas na fase da pronúncia, uma vez que constituem circunstâncias que integram o tipo penal incriminador, de competência reservada do Júri. 3- Deve a prisão preventiva ser mantida, tendo em vista que o magistrado a quo justificou a segregação, em estrita consonância com o artigo 413, § 3º, do Código de Processo Penal. 4- Recurso conhecido e desprovido.
(TJGO, RECURSO EM SENTIDO ESTRITO 382607-72.2016.8.09.0175, Rel. DES. J. PAGANUCCI JR., 1A CAMARA CRIMINAL, julgado em 26/04/2018, DJe 2512 de 25/05/2018)
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RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO. MOTIVO FÚTIL. MEIO CRUEL. DESPRONÚNCIA. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. EXCLUSÃO DAS QUALIFICADORAS. REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. 1- Comprovada a materialidade do crime e havendo indícios suficientes de autoria, revelados pelos elementos de convicção colhidos em juízo, mostra-se inviável a despronúncia ou a absolvição sumária. 2- As qualificadoras do motivo fútil e do meio cruel (incisos II e III, § 2º, do art. 121, do CP), não podem ser excluídas na fase da pronúncia, uma vez que constituem circunstâncias que integram o tipo penal incrimina...
APELAÇÃO CRIMINAL. MANEJADA PELO MP E ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO. ATIVIDADE SUPLETIVA. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. DESCLASSIFICAÇÃO PARA CRIME PREVISTO NO ART. 232 DO ECA. COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. RECURSO INADEQUADO. NÃO CONHECIMENTO. 1- Nos termos do artigo 598 do CPP, a legitimidade recursal do Assistente de Acusação é supletiva, podendo ser exercida quando o Ministério Público quedar-se inerte. 2- A decisão que dá nova definição jurídica a conduta imputada determinando a remessa do feito aos Juizados Especiais Criminais, juízo competente, deve ser impugnada por meio de recurso em sentido estrito (art. 581, II, do CPP). 3- Não havendo dúvidas acerca do impulso a ser exercitado, com expressa previsão legal, fica caracterizado erro grosseiro, sendo inviável a aplicação do princípio da fungibilidade recursal (art. 579, do CPP), ao que se impõe o não conhecimento do recurso por inadequação da via eleita, mormente porque a atuação supletiva do Assistente de acusação não foi capaz de superar tal óbice. 4- Constatando-se que entre o recebimento da denúncia até a publicação da sentença transcorreu lapso temporal superior ao exigido em lei (art. 109, inciso V, c/c art. 115, ambos do CP), impõe-se declarar extinta a punibilidade do denunciado pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva. 5- Apelos não conhecidos. De ofício, declarada a extinção da punibilidade pela prescrição.
(TJGO, APELACAO CRIMINAL 425547-96.2012.8.09.0044, Rel. DES. J. PAGANUCCI JR., 1A CAMARA CRIMINAL, julgado em 26/04/2018, DJe 2512 de 25/05/2018)
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APELAÇÃO CRIMINAL. MANEJADA PELO MP E ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO. ATIVIDADE SUPLETIVA. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. DESCLASSIFICAÇÃO PARA CRIME PREVISTO NO ART. 232 DO ECA. COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. RECURSO INADEQUADO. NÃO CONHECIMENTO. 1- Nos termos do artigo 598 do CPP, a legitimidade recursal do Assistente de Acusação é supletiva, podendo ser exercida quando o Ministério Público quedar-se inerte. 2- A decisão que dá nova definição jurídica a conduta imputada determinando a remessa do feito aos Juizados Especiais Criminais, juízo competente, deve ser impugnada por meio de recurso em s...
APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. VÁRIOS ATOS LIBIDINOSOS. NULIDADE PROCESSUAL. CARTA PRECATÓRIA. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO. 1- Não há se falar em nulidade processual quando a defesa foi regularmente intimada da expedição da carta precatória, sendo desnecessária a sua notificação acerca da data da audiência no juízo deprecado (Súmula 273 do STJ). TESES ABSOLUTÓRIAS. AUSÊNCIA DE MATERIALIDADE E NEGATIVA DE AUTORIA. 2- A ausência de vestígios da relação sexual no laudo pericial não afasta, por si só, a materialidade do crime de estupro, diante da possibilidade de sua consumação via atos constrangedores diversos da conjunção carnal, além do que, em delitos desta natureza, praticados na clandestinidade, a palavra da vítima possui maior valor probante. 3- Apelo conhecido e desprovido.
(TJGO, APELACAO CRIMINAL 380519-63.2014.8.09.0100, Rel. DES. J. PAGANUCCI JR., 1A CAMARA CRIMINAL, julgado em 26/04/2018, DJe 2512 de 25/05/2018)
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APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. VÁRIOS ATOS LIBIDINOSOS. NULIDADE PROCESSUAL. CARTA PRECATÓRIA. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO. 1- Não há se falar em nulidade processual quando a defesa foi regularmente intimada da expedição da carta precatória, sendo desnecessária a sua notificação acerca da data da audiência no juízo deprecado (Súmula 273 do STJ). TESES ABSOLUTÓRIAS. AUSÊNCIA DE MATERIALIDADE E NEGATIVA DE AUTORIA. 2- A ausência de vestígios da relação sexual no laudo pericial não afasta, por si só, a materialidade do crime de estupro, diante da possibilidade de sua consumação via atos cons...
TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA CONSUMO PRÓPRIO. DESCABIMENTO. O conjunto probatório é idôneo e uniforme quanto à materialidade e autoria do crime de tráfico ilícito de drogas, praticado pelo apelante, não tendo que se falar em absolvição ou desclassificação para o tipo penal descrito no art. 28 da Lei n. 11.343/06. 2 - REDUÇÃO DA PENA-BASE. INCOMPORTABILIDADE. PENA DE MULTA REDUZIDA. Inviável a redução da pena-base, fixada acima do mínimo legal, à luz do artigo 42 da Lei n. 11.343/06, haja vista a grande quantidade de droga apreendida em poder do apelante. Todavia, deve ser reduzida a pena de multa a fim de guardar proporção com a pena privativa de liberdade. 3 - CONVERSÃO EM PENAS ALTERNATIVAS. POSSIBILIDADE. É Cabível a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, dado que preenchidos os requisitos exigidos pelo artigo 44 do Código Penal. APELAÇÃO CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA.
(TJGO, APELACAO CRIMINAL 46841-39.2016.8.09.0140, Rel. DES. LEANDRO CRISPIM, 2A CAMARA CRIMINAL, julgado em 26/04/2018, DJe 2508 de 18/05/2018)
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TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA CONSUMO PRÓPRIO. DESCABIMENTO. O conjunto probatório é idôneo e uniforme quanto à materialidade e autoria do crime de tráfico ilícito de drogas, praticado pelo apelante, não tendo que se falar em absolvição ou desclassificação para o tipo penal descrito no art. 28 da Lei n. 11.343/06. 2 - REDUÇÃO DA PENA-BASE. INCOMPORTABILIDADE. PENA DE MULTA REDUZIDA. Inviável a redução da pena-base, fixada acima do mínimo legal, à luz do artigo 42 da Lei n. 11.343/06, haja vista a grande quantidade de droga apreendida em poder do apelante. Todavia...
APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. Não prospera o pleito absolutório quando devidamente comprovadas a materialidade do fato e a autoria do crime imputado ao apelante, por meio da confissão judicial do réu e da prova testemunhal, colhida na fase inquisitiva e confirmada em juízo. Além disso, embora registrada a arma de fogo em nome do réu, a portava sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar. 2- RESTITUIÇÃO DA ARMA DE FOGO. IMPOSSIBILIDADE. A condenação por porte ilegal de arma de fogo acarreta o seu perdimento, mesmo que registrada em nome do réu. Aplicação do art. 25 da Lei 10.826/2003 e art. 91, II, “a”, do CP. 3- PENA DE MULTA. PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. EXCLUSÃO. IMPOSSIBILIDADE. Não se exclui a pena de multa, por fazer parte do preceito secundário da norma penal. No entanto, deve ser aplicada na mesma proporção da corpórea, merecendo ser ajustada quando fixada elevadamente. Mantém-se a pena de prestação pecuniária como substituta da pena corpórea quando fixada em patamar compatível com a resposta penal ao delito praticado, se revelar proporcional e justa. Em caso de dificuldade para pagamento, poderá o réu requerer o parcelamento do valor arbitrado, perante o juízo da execução, em aplicação analógica aos arts. 50, do Código Penal e 169 da Lei n. 7.210/84. APELAÇÃO CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA
(TJGO, APELACAO CRIMINAL 159595-47.2015.8.09.0175, Rel. DES. LEANDRO CRISPIM, 2A CAMARA CRIMINAL, julgado em 26/04/2018, DJe 2508 de 18/05/2018)
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APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. Não prospera o pleito absolutório quando devidamente comprovadas a materialidade do fato e a autoria do crime imputado ao apelante, por meio da confissão judicial do réu e da prova testemunhal, colhida na fase inquisitiva e confirmada em juízo. Além disso, embora registrada a arma de fogo em nome do réu, a portava sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar. 2- RESTITUIÇÃO DA ARMA DE FOGO. IMPOSSIBILIDADE. A condenação por porte ilegal de...