PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0000012-10.2017.8.16.0030/0
Recurso: 0000012-10.2017.8.16.0030
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): TIM CELULAR S.A.
Recorrido(s): FILIPE CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE LACERDA
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO.
CALLCENTER INEFICIENTE. COBRANÇAS INDEVIDAS. PRATICA
ABUSIVA. DANO MORAL CARACTERIZADO. INDENIZATÓRIOQUANTUM
ARBITRADO DE ACORDO COM AS PECULIARIDADES DO CASO
CONCRETO (R$6.000,00). MATÉRIA JÁ DECIDIDA PELO COLEGIADO.
RECURSO REPETITIVO. ENUNCIADOS N. º 1.6 E 12.15 DAS TURMAS
RECURSAIS DO PARANÁ. SÚMULA DO JULGAMENTO (ART. 46 DA LEI
9.099/95). NEGADO PROVIMENTO.
A Turma Recursal do Paraná, em diversos julgados, já consolidou o entendimento segundo o qual é presumida a
existência de dano moral, nos casos de inscrição e/ou manutenção em órgão de restrição ao crédito, quando
indevida. Assim como a obstacularização, pela precariedade e/ou ineficiência do serviço de , por parte dacallcenter
empresa de telefonia, como estratégia para não dar o devido atendimento aos reclamados do consumidor também
caracteriza dano moral.
Aplica-se, portanto, os Enunciados N° 1.6 e 12.15 desta Turma:
Enunciado N° 1.6 – Configura dano moral a obstacularização, ineficiente – dano moral:Call center
pela precariedade e/ou ineficiência do serviço de por parte da empresa de telefonia, comocall center,
estratégia para não dar o devido atendimento aos reclamos do consumidor.
Enunciado N° 12.15 - Dano moral – inscrição e/ou manutenção indevida: É presumida a existência de
dano moral, nos casos de inscrição e/ou manutenção em órgão de restrição ao crédito, quando indevida.
(Res. n° 0002/2010, publicado em 29/12/200, DJ n°539)
Nesse sentido:
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. TELEFONIA. ENVIO DE MENSAGENS PUBLICITÁRIAS.
SOLICITAÇÃO DE NÃO ENVIO DO CONSUMIDOR. CALL INEFICIENTE.
TENTATIVA DE RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA.CENTER SENTENÇA DE
PROCEDÊNCIA. CONDENANDO A RÉ A NÃO ENVIAR MENSAGENS DE CUNHO
PUBLICITÁRIO AO CONSUMIDOR E AINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
INSURGÊNCIA RECURSAL DA RÉ. RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA.FORNECEDOR QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM ATENDER AOS
R E C L A M O S D A P A R T E
AUTORA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 14,
DO CDC. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DOCAPUT,
FORNECEDOR DE SERVIÇOS. DANO MORAL CONFIGURADO. APLICAÇÃO DO
ENUNCIADO 1.6 DA TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DO PARANÁ.
PLEITO DE INEXISTÊNCIA OU IMPOSSIBILIDADE DO QUANTUM ARBITRADO A
TÍTULO DE DANOS MORAIS. IMPROCEDENTE.SITUAÇÃO QUE ULTRAPASSA O
MERO DISSABOR.INDENIZATÓRIOQUANTUM ARBITRADO DE MANEIRA A
A T E N D E R A S F I N A L I D A D E S P U N I T I V A ,
COMPENSATÓRIA E PEDAGÓGICA. MANUTENÇÃO. VALORES NÃO
IMPUGNADOS. SENTENÇA MANTIDA PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS NOS
TERMOS DO ART. 46 DA LEI Nº 9099/95. Recurso conhecido e desprovido. (TJPR - 3ª
Turma Recursal - DM92 - 0002904-69.2016.8.16.0047/0 – Assaí – Rel.: Leo Henrique
Furtado Araújo - - J. 28.06.2017)
RECURSO INOMINADO. AÇÃO POR COBRANÇA INDEVIDA C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. TELECOMUNICAÇÕES. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO
ENTRE AS PARTES. INSCRIÇÃO INDEVIDA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA, COM
A C A N D E N A Ç Ã O A O P A G A M E N T O D E
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INSURGÊNCIA RECURSAL DA PARTE RÉ.
RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AUSÊNCIA DE DOCUMENTO OU PROVA QUE.
COMPROVE A LEGALIDADE DAS COBRANÇAS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO.
INTELIGÊNCIA DO ART. 14,, DO CDC.CAPUT RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO
F O R N E C E D O R D E S E R V I Ç O S . P A R T E
RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATOS IMPEDITIVOS,
MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR,NÃO SE
DESINCUMBINDO DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO ARTIGO
373, II C/C ARTIGO 6º, VIII DO CDC. APLICAÇÃO DO ENUNCIADO 12.15 DAS
TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DO PARANÁ. DANO MORAL CONFIGURADO.
PLEITO DE MINORAÇÃO DA INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE
DANOS MORAIS. DESCABIMENTO. ARBITRADO DE MANEIRA AVALOR
ATENDER AS FINALIDADES PUNITIVA, COMPENSATÓRIA E PEDAGÓGICA, EM
OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE.
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
Recurso conhecido eFUNDAMENTOS A TEOR DO ART. 46 DA LEI 9.099/95.
desprovido. (TJPR - 3ª Turma Recursal - DM92 - 0000829-50.2016.8.16.0114 –
Marilândia do Sul – Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - - J. 29.06.2017)
Neste sentido, verifica-se que o valor fixado a título de indenização por danos morais não se mostra
exorbitante R$6.000,00 (seis mil reais), não cabendo qualquer alteração, estando de acordo com os
parâmetros desta Corte.
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV, alínea “a” CPC, ao presente recurso, de formaNEGO PROVIMENTO
monocrática, por confrontar com a jurisprudência consolidada desta Turma Recursal. Pela sucumbência, condeno a
recorrente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais arbitro em 20% sobre o valor da
condenação.
Intimem-se.
Curitiba, data da assinatura digital.
Fernanda de Quadros Jorgensen Geronasso
Juíza Relatora
(TJPR - 0000012-10.2017.8.16.0030 - Foz do Iguaçu - Rel.: FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO - J. 05.07.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0000012-10.2017.8.16.0030/0
Recurso: 0000012-10.2017.8.16.0030
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): TIM CELULAR S.A.
Recorrido(s): FILIPE CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE LACERDA
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO.
CALLCENTER INEFICIENTE. COBRANÇAS INDEVIDAS. PRATICA
ABUSIVA. DANO MORAL CARACTERIZADO. INDENIZATÓRIOQUANTUM
ARBITRADO DE A...
Data do Julgamento:05/07/2017 00:00:00
Data da Publicação:05/07/2017
Relator(a):FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0004240-65.2015.8.16.0105/0
Recurso: 0004240-65.2015.8.16.0105
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): OI MOVEL S.A.
Recorrido(s): Luiz Carlos Milharesi
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. CHIP
APRESENTA DEFEITO. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS.
CALLCENTER INEFICIENTE. COBRANÇA DE MULTA POR QUEBRA DE
FIDELIDADE. PRÁTICA ABUSIVA. APLICAÇÃO DO ENUNCIADOS 1.6 E
1.7 DAS TURMAS RECURSAIS DO PARANÁ. DANO MORAL
CONFIGURADO. PEDIDO PARA MINORAÇÃO DO VALOR NÃO
ATENDIDO. QUE ATENDE O CARÁTER PUNITIVO EQUANTUM
PEDAGÓGICO (R$8.000,00). SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. SÚMULA DE JULGAMENTO. (ART. 46 DA LEI 9.099/95).
NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.
A Turma Recursal do Paraná, em diversos julgados, já consolidou o entendimento segundo o qual a
obstacularização, pela precariedade e/ou ineficiência do serviço de por parte da empresa decallcenter,
telefonia, como estratégia para não dar o devido atendimento aos reclamados do consumidor caracteriza
dano moral.
Assim como é inexigível a cobrança de multa por quebra de fidelidade quando o serviço de telefonia
apresentar defeito ou quando a empresa não comprovar ter dado ao consumidor informação clara e
adequada sobre a cláusula que estabelece a referida multa (art.6º, III, do CDC), não se olvidando o
contido no art. 54, § 4º, do CDC, que impõe ao fornecedor, nos contratos de adesão, o dever de redigir
cláusulas restritivas de direito de forma destacada, permitindo sua "imediata e fácil compreensão".
Nesse sentido:
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. TELEFONIA. ENVIO DE
MENSAGENS PUBLICITÁRIAS. SOLICITAÇÃO DE NÃO ENVIO DO
CONSUMIDOR. CALL INEFICIENTE. TENTATIVA DE RESOLUÇÃO
ADMINISTRATIVA.CENTER SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA.
CONDENANDO A RÉ A NÃO ENVIAR MENSAGENS DE CUNHO
PUBLICITÁRIO AO CONSUMIDOR E AINDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. INSURGÊNCIA RECURSAL DA RÉ. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.FORNECEDOR QUE NÃO LOGROU
ÊXITO EM ATENDER AOS RECLAMOS DA PARTE
AUTORA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. INTELIGÊNCIA DO
ARTIGO 14, DO CDC. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DOCAPUT,
FORNECEDOR DE SERVIÇOS. DANO MORAL CONFIGURADO.
APLICAÇÃO DO ENUNCIADO 1.6 DA TURMAS RECURSAIS DO ESTADO
D O P A R A N Á .
PLEITO DE INEXISTÊNCIA OU IMPOSSIBILIDADE DO QUANTUM
ARBITRADO A TÍTULO DE DANOS MORAIS. IMPROCEDENTE.SITUAÇÃO
QUE ULTRAPASSA O MERO DISSABOR.INDENIZATÓRIOQUANTUM
ARBITRADO DE MANEIRA A ATENDER AS FINALIDADES PUNITIVA,
COMPENSATÓRIA E PEDAGÓGICA. MANUTENÇÃO. VALORES NÃO
IMPUGNADOS. SENTENÇA MANTIDA PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS
NOS TERMOS DO ART. 46 DA LEI Nº 9099/95. Recurso conhecido e desprovido.
(TJPR - 3ª Turma Recursal - DM92 - 0002904-69.2016.8.16.0047/0 – Assaí – Rel.:
Leo Henrique Furtado Araújo - - J. 28.06.2017)
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA
JURÍDICA C/C DANOS MORAIS E REPETIÇÃO DE INDÉBITO. SERVIÇO DE
TELEFONIA. COBRANÇA SUPERIOR INDEVIDA. FALHA NA PRESTAÇÃO
DOS SERVIÇOS. DANO MORAL CONFIGURADO. MANTIDO
(R$2.000,00).QUANTUM SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS.
(TJPR - 3ª Turma Recursal - DM92 - 0000620-66.2016.8.16.0119/0 - Nova
Esperança - Rel.: FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO - - J.
17.11.2016)
Com relação à fixação do quantum indenizatório resta consolidado, tanto na doutrina, como na
jurisprudência pátria o entendimento de que a fixação do valor da indenização por dano moral deve
observar o princípio da razoabilidade, levando-se em conta as peculiaridades do caso concreto, como a
situação econômica do autor, o porte econômico da ré, o grau de culpa e a atribuição do efeito
sancionatório e seu caráter pedagógico.
Por tais razões, conclui-se que o valor dos danos morais fixados em R$8.000,00 (oito mil reais) não pode
ser considerado elevado, estando de acordo com os parâmetros desta Corte.
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV, alínea “a” CPC, ao presente recurso,NEGO PROVIMENTO
de forma monocrática, por confrontar com a jurisprudência consolidada desta Turma Recursal. Pela
sucumbência, condeno a recorrente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os
quais arbitro em 20% sobre o valor da condenação.
Intimem-se.
Curitiba, data da assinatura digital.
Fernanda de Quadros Jorgensen Geronasso
Juíza Relatora
(TJPR - 0004240-65.2015.8.16.0105 - Loanda - Rel.: FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO - J. 05.07.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0004240-65.2015.8.16.0105/0
Recurso: 0004240-65.2015.8.16.0105
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): OI MOVEL S.A.
Recorrido(s): Luiz Carlos Milharesi
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. CHIP
APRESENTA DEFEITO. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS.
CALLCENTER INEFICIENTE. COBRANÇA DE MULTA POR QUEBRA DE
FIDELIDADE. PRÁTICA ABUSIVA. APLI...
Data do Julgamento:05/07/2017 00:00:00
Data da Publicação:05/07/2017
Relator(a):FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
2ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0000660-04.2014.8.16.0124/1
Recurso: 0000660-04.2014.8.16.0124 ED 1
Classe Processual: Embargos de Declaração
Assunto Principal: Protesto Indevido de Título
Embargante(s): BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Embargado(s):
Vistos, etc...
A Recorrente BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO protocolou petição requerendo a desistência dos embargos declaratórios (seq. 6).
Pois bem, e determino ahomologo o requerimento de desistência do recurso
baixa dos autos ao juízo a quo.
Oportunamente, arquive-se o feito.
Intimem-se. Diligências necessárias.
Curitiba, data da assinatura digital.
Rafael Luis Brasileiro Kanayama
Magistrado
(TJPR - 0000660-04.2014.8.16.0124 - Palmeira - Rel.: Rafael Luis Brasileiro Kanayama - J. 05.07.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
2ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0000660-04.2014.8.16.0124/1
Recurso: 0000660-04.2014.8.16.0124 ED 1
Classe Processual: Embargos de Declaração
Assunto Principal: Protesto Indevido de Título
Embargante(s): BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Embargado(s):
Vistos, etc...
A Recorrente BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO protocolou petição requerendo a desistência dos embargos declaratórios (seq. 6).
Pois bem, e determin...
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDIRua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:3017-2568Autos nº. 0010907-86.2015.8.16.0131/0 Recurso: 0010907-86.2015.8.16.0131Classe Processual: Recurso InominadoAssunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de InadimplentesRecorrente(s): OI MOVEL S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIALRecorrido(s): SEBASTIÃO ADELCIO SILVEIRA BORGESRECURSO INOMINADO. SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÃO. AÇÃODECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO c/c INDENIZAÇÃO PORDANOS MORAIS. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. INEXISTÊNCIA DERELAÇÃO JURÍDICA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. INDENIZATÓRIOQUANTUM(R$10.000,00). MINORAÇÃO INDEVIDA. VALOR ADEQUADO AO CASOCONCRETO. MATÉRIA JÁ DECIDIDA PELO COLEGIADO. RECURSOREPETITIVO. ENUNCIADO N.º 1.3 DAS TURMAS RECURSAIS DO PARANÁ.SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. SÚMULA DOJULGAMENTO (ART. 46 DA LEI 9.099/95). NEGADO PROVIMENTO AORECURSO. A Turma Recursal do Paraná, em diversos julgados, já consolidou o entendimento, segundo o qual é devida aindenização por danos morais quando, mesmo inexistindo contrato entre as partes, a empresa de telecomunicaçãoinsere os dados do consumidor no rol de inadimplentes.Aplica-se, portanto, o Enunciado 1.3 desta Turma: Enunciado N.º 1.3- Inexistência de contrato entre as partes – inscrição – dano moral: Apessoa que não celebrou contrato com a empresa de telefonia não pode ser reputadadevedora, nem penalizada com a inscrição de seu nome em órgãos de restrição ao crédito, emrazão da vulnerabilidade do sistema de contratação da referida empresa, configurando danomoral a inscrição indevida. Diante do exposto vê-se que a recorrente não comprovou a ausência de contrato firmado entre as partes, comotambém não comprovou serviços supostamente utilizados pela recorrida. Dada a falta de provas da recorrente, nãohá o que se dizer quanto a ausência de danos morais, sendo que a recorrida foi comprovadamente inscrita junto aoSPC e SERASA. Dessa forma deve ser declarada a inexistência de débitos em razão da relação jurídica. Abaixo, seguem ementas de precedentes deste Colegiado, demonstrando que se trata de recurso repetitivo dematéria já decidida pela Turma Recursal:RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DEINEXIGIBILIDADE DE TÍTULO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOSMORAIS.TELECOMUNICAÇÕES. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ENTRE ASPARTES. COBRANÇA INDEVIDA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA, COM ADECLARAÇÃO DA INEXISTÊNCIA DOS DÉBITOS EM NOME DARECORRENTE E CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO PORDANOS MORAIS. INSURGÊNCIA RECURSAL DA RÉ. RELAÇÃO DECONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. FALHA NA PRESTAÇÃO DESERVIÇOS. INTELIGÊNCIA DO ART. 14, DO CDC.CAPUT, RESPONSABILIDADEOBJETIVA DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS. PARTERÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATOS IMPEDITIVOS,MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR, NÃO SEDESINCUMBINDO DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO ARTIGO373, II C/C ARTIGO 6º, VIII DO CDC. DANO MORAL CONFIGURADO. APLICAÇÃODE ENUNCIADO 1.3 DAS TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DOPARANÁ. PLEITO DE APLICAÇÃO DO SÚMULA 385 DO SUPERIOR TRIBUNAL DEJUSTIÇA. NÃO CONHECIDO. INOVAÇÃO RECURSAL CARACTERIZADA.QUESTÃO NÃO SUSCITADA E DISCUTIDA NO PROCESSO. INOBSERVÂNCIA DOA R T . 1 . 0 1 3 , § 1 º , D O C P C . P L E I T O D EMINORAÇÃO DO ARBITRADO A TÍTULO DE DANOS MORAIS.QUANTUMDESCABIMENTO. VALOR ARBITRADO DE ACORDO COM A PECULIARIDADESDO CASO CONCRETO, CONFORME OS PRINCÍPIOS DO PROPORCIONALIDADE EDA RAZOABILIDADE.SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS. APLICABILIDADE DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. Recurso conhecido e desprovido. (TJPR - 3ª Turma Recursal - DM92- 0002664-60.2015.8.16.0162/0 – Sertanópolis – Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - - J.27.06.2017) Neste diapasão, verifica-se que o valor fixado a título de indenização por danos morais não se mostra exorbitanteR$10.000,00 (dez mil reais), não cabendo qualquer alteração, estando de acordo com os parâmetros desta Corte.Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV. ‘a’ do novo CPC, aplicável ao sistema do juizado especial cível(Enunciado n.º 13.17 – TR´s/PR), ao recurso interposto pelo recorrente, na formaNEGO PROVIMENTOmonocrática, por confrontar com a jurisprudência consolidada desta Turma Recursal. Pela sucumbência, condeno orecorrente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais arbitro em 20% sobre o valor dacondenação.Intimem-se. Curitiba, data da assinatura digital.Fernanda de Quadros Jorgensen GeronassoJuíza Relatora
(TJPR - 0010907-86.2015.8.16.0131 - Pato Branco - Rel.: FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO - J. 04.07.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDIRua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:3017-2568Autos nº. 0010907-86.2015.8.16.0131/0 Recurso: 0010907-86.2015.8.16.0131Classe Processual: Recurso InominadoAssunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de InadimplentesRecorrente(s): OI MOVEL S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIALRecorrido(s): SEBASTIÃO ADELCIO SILVEIRA BORGESRECURSO INOMINADO. SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÃO. AÇÃODECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO c/c INDENIZAÇÃO PORDANOS MORAIS. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. INEXISTÊNCIA...
Data do Julgamento:04/07/2017 00:00:00
Data da Publicação:04/07/2017
Relator(a):FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0043813-46.2016.8.16.0018/0
Recurso: 0043813-46.2016.8.16.0018
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Espécies de Contratos
Recorrente(s): OI S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Recorrido(s): Sebastiao Antonio Moreira
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. TELEFONIA
MÓVEL. SUSPENSÃO/BLOQUEIO DOS SERVIÇOS. SUSPENSÃO INDEVIDA.
DANO MORAL CARACTERIZADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO.
ARBITRADO DE ACORDO COM AS PECULIARIDADES DO CASO
CONCRETO (R$3.000,00). MATÉRIA JÁ DECIDIDA PELO COLEGIADO.
RECURSO REPETITIVO. ENUNCIADOS N.º 1.5 E 1.6 DAS TURMAS
RECURSAIS DO PARANÁ. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. SÚMULA DO JULGAMENTO (ART. 46 DA LEI 9.099/95).
NEGADO PROVIMENTO.
A Turma Recursal do Paraná, em diversos julgados, já consolidou o entendimento segundo o qual a
suspensão/bloqueio do serviço de telefonia sem causa legítima, bem como, bem como a obstacularização, pela
precariedade e/ou ineficiência do serviço de , por parte da empresa de telefonia, como estratégia para nãocallcenter
dar o devido atendimento aos reclamados do consumidor caracteriza dano moral. ( ).Enunciados 1.5 e 1.6 da TR/PR
Nesse sentido:
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
SUSPENSÃO INDEVIDA DE SERVIÇOS. CALLCENTER INEFICIENTE. SENTENÇA
DE PROCEDÊNCIA. CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS E MATERIAIS. INSURGÊNCIA RECURSAL DA PARTE RÉ.
R E L A Ç Ã O D E C O N S U M O .
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. FORNECEDOR QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM
ATENDER AOS RECLAMOS DA PARTE AUTORA .FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 14, DOCAPUT,
CDC. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS. PARTE
RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATOS IMPEDITIVOS,
MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR,
NÃO SE DESINCUMBINDO DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO
ARTIGO 373, II C/C ARTIGO 6º, VIII DO CDC.DANO MORAL CONFIGURADO.
APLICAÇÃO DOS ENUNCIADOS 1.5 E 1.6 DA TURMAS RECURSAIS DO ESTADO
D O P A R A N Á . P L E I T O D E M I N O R A Ç Ã O D O
ARBITRADO A TÍTULO DE DANOS MORAIS. DESCABIMENTO. QUANTUM
INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE MANEIRA A ATENDER ASQUANTUM
FINALIDADES PUNITIVA, COMPENSATÓRIA E PEDAGÓGICA. SENTENÇA
MANTIDA PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS NOS TERMOS DO ART. 46 DA
Recurso conhecido e desprovido.LEI Nº 9099/95. (TJPR - 3ª Turma Recursal - DM92 -
0024209-02.2016.8.16.0018 – Maringá – Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - - J.
30/06/2017)
Com relação à fixação do quantum indenizatório resta consolidado, tanto na doutrina, como na jurisprudência pátria
o entendimento de que a fixação do valor da indenização por dano moral deve observar o princípio da
razoabilidade, levando-se em conta as peculiaridades do caso concreto, como a situação econômica do autor, o
porte econômico da ré, o grau de culpa e a atribuição do efeito sancionatório e seu caráter pedagógico.
Por tais razões, conclui-se que o valor dos danos morais fixados em R$3.000,00 (três mil reais) não pode ser
considerado elevado, estando de acordo com os parâmetros desta Corte.
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV, alínea “a” CPC, ao presente recurso, de formaNEGO PROVIMENTO
monocrática, por confrontar com a jurisprudência consolidada desta Turma Recursal. Pela sucumbência, condeno a
recorrente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais arbitro em 20% sobre o valor da
condenação.
Intimem-se.
Curitiba, data da assinatura digital.
Fernanda de Quadros Jorgensen Geronasso
Juíza Relatora
(TJPR - 0043813-46.2016.8.16.0018 - Maringá - Rel.: FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO - J. 04.07.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0043813-46.2016.8.16.0018/0
Recurso: 0043813-46.2016.8.16.0018
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Espécies de Contratos
Recorrente(s): OI S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Recorrido(s): Sebastiao Antonio Moreira
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. TELEFONIA
MÓVEL. SUSPENSÃO/BLOQUEIO DOS SERVIÇOS. SUSPENSÃO INDEVIDA.
DANO MORAL CARACTERIZADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO.
ARBITRADO DE ACORDO COM AS P...
Data do Julgamento:04/07/2017 00:00:00
Data da Publicação:04/07/2017
Relator(a):FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0001965-65.2015.8.16.0131/0
Recurso: 0001965-65.2015.8.16.0131
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): OI MOVEL S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Recorrido(s): LUIZ FERNANDE CASAGRANDE
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. INSCRIÇÃO
INDEVIDA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA. PRÁTICA ABUSIVA.
DANO MORAL CARACTERIZADO. INDENIZATÓRIOQUANTUM
ARBITRADO DE ACORDO COM AS PECULIARIDADES DO CASO
CONCRETO (R$ 8.000,00). MINORAÇÃO INDEVIDA. MATÉRIA JÁ DECIDIDA
PELO COLEGIADO. RECURSO REPETITIVO. APLICAÇÃO DO
ENUNCIADOS 1.3 E 12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO PARANÁ. NEGADO
PROVIMENTO.
A Turma Recursal do Paraná, em diversos julgados, já consolidou o entendimento segundo o qual é presumida a
existência de dano moral, nos casos de inscrição e/ou manutenção em órgão de restrição ao crédito quando
indevida, assim como é devida a indenização por danos morais quando, mesmo inexistindo contrato entre as partes,
a empresa de telecomunicação insere os dados do consumidor no rol de inadimplentes. (Enunciados 1.3 e 12.15 das
).TRs/PR
No caso em comento, resta comprovada que foi indevida a inclusão dos dados do consumidor no rol de
inadimplentes, configurando prática abusiva e violadora das disposições do Código de Defesa do Consumidor (art.
14 do CDC). Assim, devida a indenização por danos morais.
Nesse sentido:
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXIGIBILIDADE DE TÍTULO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS.TELECOMUNICAÇÕES. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ENTRE AS
PARTES. COBRANÇA INDEVIDA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA, COM A
DECLARAÇÃO DA INEXISTÊNCIA DOS DÉBITOS EM NOME DA RECORRENTE E
CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
INSURGÊNCIA RECURSAL DA RÉ. RELAÇÃO DE
CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. INTELIGÊNCIA DO ART. 14, DO CDC.CAPUT, RESPONSABILIDADE
OBJETIVA DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS. PARTE
RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATOS IMPEDITIVOS,
MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR, NÃO SE
DESINCUMBINDO DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO ARTIGO
373, II C/C ARTIGO 6º, VIII DO CDC. DANO MORAL CONFIGURADO. APLICAÇÃO
DE ENUNCIADO 1.3 DAS TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DO
PARANÁ. PLEITO DE APLICAÇÃO DO SÚMULA 385 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. NÃO CONHECIDO. INOVAÇÃO RECURSAL CARACTERIZADA.
QUESTÃO NÃO SUSCITADA E DISCUTIDA NO PROCESSO. INOBSERVÂNCIA DO
A R T . 1 . 0 1 3 , § 1 º , D O C P C . P L E I T O D E
MINORAÇÃO DO ARBITRADO A TÍTULO DE DANOS MORAIS.QUANTUM
DESCABIMENTO. VALOR ARBITRADO DE ACORDO COM A PECULIARIDADES
DO CASO CONCRETO, CONFORME OS PRINCÍPIOS DO PROPORCIONALIDADE E
DA RAZOABILIDADE. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOS
FUNDAMENTOS. APLICABILIDADE DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. Recurso conhecido e desprovido. (TJPR - 3ª Turma Recursal - DM92
- 0002664-60.2015.8.16.0162/0 – Sertanópolis – Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - - J.
27.06.2017)
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
INSTITUIÇÃO DE ENSINO. INSCRIÇÃO INDEVIDA DE DÍVIDA PAGA .SENTENÇA
DE PROCEDÊNCIA, DECLARANDO A INEXISTÊNCIA DO DÉBITO CONTESTADO
E CONDENANDO A RÉ A INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS (R$ 8.000,00). INSURGÊNCIA RECURSAL DA PARTE RÉ.
RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AUSÊNCIA DE PROVAS QUE COMPROVEM A.
LEGALIDADE DAS COBRANÇAS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO.
INTELIGÊNCIA DO ART. 14, , DO CDC. RESPONSABILIDADECAPUT OBJETIVA
DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS. APLICAÇÃO DO ENUNCIADO 12.15 DAS
TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DO PARANÁ. DANO MORAL CONFIGURADO.
PLEITO DE INEXISTÊNCIA OU MINORAÇÃO DA INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE
DANOS MORAIS. IMPROCEDENTE. QUANTUM INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE
M A N E I R A A A T E N D E R A S F I N A L I D A D E S
PUNITIVA, COMPENSATÓRIA E PEDAGÓGICA, EM OBSERVÂNCIA AOS
PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE .SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS A TEOR DO ART. 46 DA
RLEI 9.099/95. ecurso conhecido e desprovido. (TJPR - 3ª Turma Recursal - DM92 -
0075690-16.2016.8.16.0014 – Tibagi – Rel: Leo Henrique Furtado Araújo - - J. 12.06.2017)
Com relação à fixação do quantum indenizatório resta consolidado, tanto na doutrina, como na jurisprudência pátria
o entendimento de que a fixação do valor da indenização por dano moral deve observar o princípio da
razoabilidade, levando-se em conta as peculiaridades do caso concreto, como a situação econômica do autor, o
porte econômico da ré, o grau de culpa e a atribuição do efeito sancionatório e seu caráter pedagógico.
Por tais razões, conclui-se que o valor dos danos morais fixados em R$8.000,00 (oito mil reais) não pode ser
considerado elevado, estando de acordo com os parâmetros desta Corte.
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV, alínea “a” CPC, ao presente recurso, de formaNEGO PROVIMENTO
monocrática, por confrontar com a jurisprudência consolidada desta Turma Recursal. Pela sucumbência, condeno a
recorrente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais arbitro em 20% sobre o valor da
condenação.
Intimem-se.
Curitiba, data da assinatura digital.
Fernanda de Quadros Jorgensen Geronasso
Juíza Relatora
(TJPR - 0001965-65.2015.8.16.0131 - Pato Branco - Rel.: FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO - J. 04.07.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0001965-65.2015.8.16.0131/0
Recurso: 0001965-65.2015.8.16.0131
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): OI MOVEL S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Recorrido(s): LUIZ FERNANDE CASAGRANDE
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. INSCRIÇÃO
INDEVIDA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA. PRÁTICA ABUSIVA.
DANO MORAL CARACTERIZADO. INDENIZATÓRIOQUANTU...
Data do Julgamento:04/07/2017 00:00:00
Data da Publicação:04/07/2017
Relator(a):FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO
EMENTA: RECURSO INOMINADO. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA. PRÉVIA LEI ESPECÍFICA. AUSÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Cabível o julgamento monocrático do recurso, com aplicação analógica da1. Súmula 568/STJ, pois há entendimento unânime na Turma Recursal sobre a questão devolvida. No caso, a Prefeitura de Paranavaí/PR realizou obras de pavimentação2. asfáltica no Município, com término no ano de 2010 e, posteriormente, editou lei instituindo a cobrança de contribuição de melhoria decorrente da execução dessas obras (Lei Municipal n° 4.250/14). A exigência de lei relativa à contribuição de melhoria está no art. 82 do CTN e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, em sua interpretação, entendeu pela necessidade de “lei específica para cada obra”. Nesse sentido, STJ: REsp 927.846/RS, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 03/08/2010, DJe 20/08/2010; REsp 739.342/RS, Rel. Ministro Francisco Falcão, Primeira Turma, julgado em 04/04/2006, DJ 04/05/2006, p. 141). Não basta, portanto, a existência de lei geral estabelecendo a possibilidade local de cobrança de contribuições de melhoria, como a Lei Municipal n° 478/2001. Deve-se estabelecer qual será a obra que gerará a cobrança, por meio de lei, com a veiculação dos editais referidos no mesmo art. 82 do CTN, possibilitando aos contribuintes que identifiquem previamente que serão sujeitos passivos da espécie tributária, organizando seu orçamento nos moldes preconizados pelo art. 150, III, “a”, da Constituição Federal (nesse exato sentido: EDcl no REsp 739.342/RS, Rel. Ministro Francisco Falcão, Primeira Turma, julgado em 01/06/2006, DJ 19/06/2006, p. 110). Essa é a posição unânime de todos os juízes integrantes desta Turma Recursal, única competente para o julgamento dos recursos dessas causas: Em conclusão, conheço do recurso e a ele , nos termos da3. nego provimento fundamentação. Condena-se o reclamado recorrente a pagamento dos honorários advocatícios, fixados estes em 20% (vinte por cento) do valor corrigido da causa, em observância aos preceitos legais dispostos nos arts. 55 da Lei nº. 9.099/95 e 85, §4º, inciso III, CPC, ficando dispensado do pagamento das custas nos termos do art. 5º da Lei nº. 18.413/2014. Curitiba, data da assinatura digital. Manuela Tallão Benke Juíza Relatora
(TJPR - 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais - 0001017-58.2017.8.16.0130 - Paranavaí - Rel.: Manuela Tallão Benke - J. 04.07.2017)
Ementa
RECURSO INOMINADO. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA. PRÉVIA LEI ESPECÍFICA. AUSÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Cabível o julgamento monocrático do recurso, com aplicação analógica da1. Súmula 568/STJ, pois há entendimento unânime na Turma Recursal sobre a questão devolvida. No caso, a Prefeitura de Paranavaí/PR realizou obras de pavimentação2. asfáltica no Município, com término no ano de 2010 e, posteriormente, editou lei instituindo a cobrança de contribuição de melhoria decorrente da execução dessas obras (Lei Municipal n° 4.250/14). A exigência de lei...
Data do Julgamento:04/07/2017 00:00:00
Data da Publicação:04/07/2017
Órgão Julgador:4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0003405-09.2016.8.16.0181/0
Recurso: 0003405-09.2016.8.16.0181
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): OI MOVEL S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Recorrido(s): ADRIANA DREI
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. INSCRIÇÃO
INDEVIDA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA. PRÁTICA ABUSIVA.
DANO MORAL CARACTERIZADO. INDENIZATÓRIOQUANTUM
ARBITRADO DE ACORDO COM AS PECULIARIDADES DO CASO
CONCRETO (R$ 5.000,00). MINORAÇÃO INDEVIDA. MATÉRIA JÁ DECIDIDA
PELO COLEGIADO. RECURSO REPETITIVO. APLICAÇÃO DO
ENUNCIADOS 1.3 E 12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO PARANÁ. NEGADO
PROVIMENTO.
A Turma Recursal do Paraná, em diversos julgados, já consolidou o entendimento segundo o qual é presumida a
existência de dano moral, nos casos de inscrição e/ou manutenção em órgão de restrição ao crédito quando
indevida, assim como é devida a indenização por danos morais quando, mesmo inexistindo contrato entre as partes,
a empresa de telecomunicação insere os dados do consumidor no rol de inadimplentes. (Enunciados 1.3 e 12.15 das
).TRs/PR
No caso em comento, resta comprovada que foi indevida a inclusão dos dados do consumidor no rol de
inadimplentes, configurando prática abusiva e violadora das disposições do Código de Defesa do Consumidor (art.
14 do CDC). Assim, devida a indenização por danos morais.
Nesse sentido:
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXIGIBILIDADE DE TÍTULO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS.TELECOMUNICAÇÕES. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ENTRE AS
PARTES. COBRANÇA INDEVIDA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA, COM A
DECLARAÇÃO DA INEXISTÊNCIA DOS DÉBITOS EM NOME DA RECORRENTE E
CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
INSURGÊNCIA RECURSAL DA RÉ. RELAÇÃO DE
CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. INTELIGÊNCIA DO ART. 14, DO CDC.CAPUT, RESPONSABILIDADE
OBJETIVA DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS. PARTE
RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATOS IMPEDITIVOS,
MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR, NÃO SE
DESINCUMBINDO DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO ARTIGO
373, II C/C ARTIGO 6º, VIII DO CDC. DANO MORAL CONFIGURADO. APLICAÇÃO
DE ENUNCIADO 1.3 DAS TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DO
PARANÁ. PLEITO DE APLICAÇÃO DO SÚMULA 385 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. NÃO CONHECIDO. INOVAÇÃO RECURSAL CARACTERIZADA.
QUESTÃO NÃO SUSCITADA E DISCUTIDA NO PROCESSO. INOBSERVÂNCIA DO
A R T . 1 . 0 1 3 , § 1 º , D O C P C . P L E I T O D E
MINORAÇÃO DO ARBITRADO A TÍTULO DE DANOS MORAIS.QUANTUM
DESCABIMENTO. VALOR ARBITRADO DE ACORDO COM A PECULIARIDADES
DO CASO CONCRETO, CONFORME OS PRINCÍPIOS DO PROPORCIONALIDADE E
DA RAZOABILIDADE. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOS
FUNDAMENTOS. APLICABILIDADE DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. Recurso conhecido e desprovido. (TJPR - 3ª Turma Recursal - DM92
- 0002664-60.2015.8.16.0162/0 – Sertanópolis – Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - - J.
27.06.2017)
RECURSO INOMINADO. AÇÃO POR COBRANÇA INDEVIDA C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. TELECOMUNICAÇÕES. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO
ENTRE AS PARTES. INSCRIÇÃO INDEVIDA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA, COM
A C A N D E N A Ç Ã O A O P A G A M E N T O D E
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INSURGÊNCIA RECURSAL DA PARTE RÉ.
RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AUSÊNCIA DE DOCUMENTO OU PROVA QUE.
COMPROVE A LEGALIDADE DAS COBRANÇAS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO.
INTELIGÊNCIA DO ART. 14,, DO CDC.CAPUT RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO
F O R N E C E D O R D E S E R V I Ç O S . P A R T E
RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATOS IMPEDITIVOS,
MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR,NÃO SE
DESINCUMBINDO DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO ARTIGO
373, II C/C ARTIGO 6º, VIII DO CDC. APLICAÇÃO DO ENUNCIADO 12.15 DAS
TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DO PARANÁ. DANO MORAL CONFIGURADO.
PLEITO DE MINORAÇÃO DA INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE
DANOS MORAIS. DESCABIMENTO. ARBITRADO DE MANEIRA AVALOR
ATENDER AS FINALIDADES PUNITIVA, COMPENSATÓRIA E PEDAGÓGICA, EM
OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE.
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
Recurso conhecido eFUNDAMENTOS A TEOR DO ART. 46 DA LEI 9.099/95.
desprovido. (TJPR - 3ª Turma Recursal - DM92 - 0000829-50.2016.8.16.0114 –
Marilândia do Sul – Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - - J. 29.06.2017)
Com relação à fixação do quantum indenizatório resta consolidado, tanto na doutrina, como na jurisprudência pátria
o entendimento de que a fixação do valor da indenização por dano moral deve observar o princípio da
razoabilidade, levando-se em conta as peculiaridades do caso concreto, como a situação econômica do autor, o
porte econômico da ré, o grau de culpa e a atribuição do efeito sancionatório e seu caráter pedagógico.
Por tais razões, conclui-se que o valor dos danos morais fixados em R$5.000,00 (cinco mil reais) não pode ser
considerado elevado, estando de acordo com os parâmetros desta Corte.
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV, alínea “a” CPC, ao presente recurso, de formaNEGO PROVIMENTO
monocrática, por confrontar com a jurisprudência consolidada desta Turma Recursal. Pela sucumbência, condeno a
recorrente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais arbitro em 20% sobre o valor da
condenação.
Intimem-se.
Curitiba, data da assinatura digital.
Fernanda de Quadros Jorgensen Geronasso
Juíza Relatora
(TJPR - 0003405-09.2016.8.16.0181 - Marmeleiro - Rel.: FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO - J. 03.07.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0003405-09.2016.8.16.0181/0
Recurso: 0003405-09.2016.8.16.0181
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): OI MOVEL S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Recorrido(s): ADRIANA DREI
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. INSCRIÇÃO
INDEVIDA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA. PRÁTICA ABUSIVA.
DANO MORAL CARACTERIZADO. INDENIZATÓRIOQUANTUM
ARBITRADO...
Data do Julgamento:03/07/2017 00:00:00
Data da Publicação:03/07/2017
Relator(a):FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO
devendo ser majorado para R$ 15.000,00 (quinze mil reais), com aplicação dos Enunciados 12.13, “A” e 12.15 da TRU/PR. Em observância ao Enunciado nº 12.13, “A”, do TRU/PR, por existir relação contratual entre as partes, a correção monetária incidirá a partir da decisão condenatória, corrigidos pelo INPC IGP/DI, e os juros moratórios, desde a citação, na razão de 1% ao mês. Quanto ao pedido de inexigibilidade de cobrança da fatura no valor de R$ 34,08, com vencimento em 21 de janeiro de 2016, não creio que este deva ser provido, senão vejamos. Embora tenha ocorrido a falha na prestação de serviços e apresentação de diversos protocolos referentes aos contatos com a reclamada, tendo tais tentativas restado infrutíferas, não entendo que tais reclamações sejam suficientes para ensejar o reconhecimento da inexigibilidade do débito relativo a mês de janeiro, momento em que os serviços ainda estavam vigentes, sendo o cancelamento realizado posteriormente. Assim, embora os serviços prestados tenham sido de má qualidade, o pedido de cancelamento se deu posteriormente a sua prestação e consumo, possuindo a reclamada o direito de cobrar pela retribuição de serviço fornecido. Deste modo, julgo improcedente o pedido relativo a inexigibilidade do débito referente à fatura com vencimento em 21 de janeiro de 2016. Diante do exposto, o recurso interposto pela parte reclamante,merece provimento devendo a r. sentença ser pontualmente reformada para o fim de majorar a condenação de indenização por danos morais para R$ 15.000,000 (quinze mil reais), de acordo com o Enunciado 12.13, “A”, da TRU/PR. Isento o recorrente/reclamante de arcar com o pagamento das custas processuais e honorários advocatícios em razão do sucesso recursal. Diligências necessárias. Intimem-se as partes. Curitiba, Data da assinatura digital. , o recurso interposto pela parte reclamante,merece provimentodevendo a
(TJPR - 0018985-83.2016.8.16.0018 - Maringá - Rel.: Marco Vinícius Schiebel - J. 03.07.2017)
Ementa
devendo ser majorado para R$ 15.000,00 (quinze mil reais), com aplicação dos Enunciados 12.13, “A” e 12.15 da TRU/PR. Em observância ao Enunciado nº 12.13, “A”, do TRU/PR, por existir relação contratual entre as partes, a correção monetária incidirá a partir da decisão condenatória, corrigidos pelo INPC IGP/DI, e os juros moratórios, desde a citação, na razão de 1% ao mês. Quanto ao pedido de inexigibilidade de cobrança da fatura no valor de R$ 34,08, com vencimento em 21 de janeiro de 2016, não creio que este deva ser provido, senão vejamos. Embora tenha ocorrido a falha na prestação de servi...
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
2ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0001366-65.2016.8.16.0043/0
Recurso: 0001366-65.2016.8.16.0043
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Contratos Bancários
Recorrente(s): Banco do Brasil S/A
Recorrido(s): LAUDEMIR DA COSTA DIAS
Trata-se de AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS movida por ANA CRISTINA LAUDEMIR DA COSTA DIAS em face de
BANCO DO BRASIL S.A.
Em sede recursal, foi juntada petição que anuncia transação entre as partes (evento 7.1).
Ante o teor do peticionado, dando conta do acordo entabulado entre as partes, e não
havendo óbices legais, para que surta seus jurídicos e legais efeitos e homologo a transação julgo
nos termos do do Código deextinto o feito, com resolução de mérito, artigo 487, inciso III, “b”
Processo Civil.
Custas e honorários na forma do acordo.
Certifique-se o imediato trânsito em julgado.
Cumpra-se, no que couber, o Código de Normas da Corregedoria Geral de Justiça e,
cumpridas as formalidades legais, arquivem-se os autos.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Curitiba, data da assinatura digital.
Rafael Luís Brasileiro Kanayama
Juiz Relator
(TJPR - 0001366-65.2016.8.16.0043 - Antonina - Rel.: Rafael Luis Brasileiro Kanayama - J. 03.07.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
2ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0001366-65.2016.8.16.0043/0
Recurso: 0001366-65.2016.8.16.0043
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Contratos Bancários
Recorrente(s): Banco do Brasil S/A
Recorrido(s): LAUDEMIR DA COSTA DIAS
Trata-se de AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS movida por ANA CRISTINA LAUDEMIR DA COSTA DIAS em face de
BANCO DO BRASIL S.A.
Em sede recursal, foi juntada petição que anuncia...
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0007999-67.2016.8.16.0019/0
Recurso: 0007999-67.2016.8.16.0019
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): TIM CELULAR S.A.
Recorrido(s): AUDREY PIETROBELLI DE SOUZA
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. INSCRIÇÃO
INDEVIDA. FATURA IRREGULAR. DANO MORAL CARACTERIZADO.
INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE ACORDO COM ASQUANTUM
PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO (R$6.000,00). MATÉRIA JÁ
DECIDIDA PELO COLEGIADO. RECURSO REPETITIVO. APLICAÇÃO DOS
ENUNCIADOS 1.2 E 12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO PARANÁ. NEGADO
PROVIMENTO.
A Turma Recursal do Paraná, em diversos julgados, já consolidou o entendimento segundo o qual é presumida a
existência de dano moral, nos casos de recebimento de fatura irregular, contendo cobranças de serviços não
contratados, assim como inscrição e/ou manutenção em órgão de restrição ao crédito, quando indevida. (
).Enunciados 1.2 e 12.15 das TRs/PR
No caso em comento, resta comprovada que foi indevida a inclusão dos dados do consumidor no rol de
inadimplentes, configurando prática abusiva e violadora das disposições do Código de Defesa do Consumidor (art.
14 do CDC). Assim, devida a indenização por danos morais.
Nesse sentido:
RECURSO INOMINADO . AÇÃO DEDECLARAÇÃO DEINEXIGIBILIDADE DE
DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOSMORAIS. INSCRIÇÃO EM ÓRGÃOS DE
PROTEÇÃO AO CRÉDITO BASEADA EM COBRANÇA DE SERVIÇOS NÃO
SOLICITADOS.ERRO NA FATURA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA.
I N S U R G Ê N C I A R E C U R S A L D A
RECLAMADA. RELAÇÃO DE CONSUMO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
FORNECEDOR QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM ATENDER AOS RECLAMOS DO
CONSUMIDOR. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 14, DO CDC.CAPUT,
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS .DANO
MORAL . APLICAÇÃO DOS ENUNCIADOS 1.2 E 12.15 DASIN RE IPSA TURMAS
RECURSAIS DO ESTADO DO PARANÁ. QUANTUM INDENIZATÓRIO
ARBITRADO DE MANEIRA A ATENDER AS FINALIDADES
PUNITIVA, COMPENSATÓRIA E PEDAGÓGICA. PLEITO DE MINORAÇÃO DA
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. IMPROCEDENTE. SENTENÇA MANTIDA
PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS NOS TERMOS DO ART. 46 DA
LEI Nº 9099/95. APLICABILIDADE DO ART. 932, IV, ?a?, DOCPC. Recurso
conhecido e desprovido. (TJPR - 3ª Turma Recursal - DM92 -
0034383-61.2016.8.16.0021/0 – Cascavel – Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - - J.
26.06.2017)
Com relação à fixação do indenizatório resta consolidado, tanto na doutrina, como na jurisprudência pátriaquantum
o entendimento de que a fixação do valor da indenização por dano moral deve observar o princípio da
razoabilidade, levando-se em conta as peculiaridades do caso concreto, como a situação econômica do autor, o
porte econômico da ré, o grau de culpa e a atribuição do efeito sancionatório e seu caráter pedagógico.
Por tais razões, conclui-se que o valor dos danos morais fixados em R$6.000,00 (seis mil reais) não pode ser
considerado elevado, estando de acordo com os parâmetros desta Corte.
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV, alínea “a” CPC, ao presente recurso, de formaNEGO PROVIMENTO
monocrática, por confrontar com a jurisprudência consolidada desta Turma Recursal. Pela sucumbência, condeno a
recorrente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais arbitro em 20% sobre o valor da
condenação.
Intimem-se.
Curitiba, data da assinatura digital.
Fernanda de Quadros Jorgensen Geronasso
Juíza Relatora
(TJPR - 0007999-67.2016.8.16.0019 - Ponta Grossa - Rel.: FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO - J. 29.06.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0007999-67.2016.8.16.0019/0
Recurso: 0007999-67.2016.8.16.0019
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): TIM CELULAR S.A.
Recorrido(s): AUDREY PIETROBELLI DE SOUZA
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. INSCRIÇÃO
INDEVIDA. FATURA IRREGULAR. DANO MORAL CARACTERIZADO.
INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE ACORDO COM ASQUANTUM
PECULIARIDADES DO CASO...
Data do Julgamento:29/06/2017 00:00:00
Data da Publicação:29/06/2017
Relator(a):FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0032537-18.2016.8.16.0018/0
Recurso: 0032537-18.2016.8.16.0018
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): OI S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Recorrido(s): APARECIDO RODRIGUES DE MEDEIROS
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO.
SOLICITAÇÃO DE CANCELAMENTO. COBRANÇAS POSTERIORES.
INSCRIÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL CARACTERIZADO. QUANTUM
INDENIZATÓRIO (R$ 10.000,00). ARBITRADO DE ACORDO COM AS
PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO. MATÉRIA JÁ DECIDIDA PELO
COLEGIADO. RECURSO REPETITIVO. ENUNCIADO N.º 1.4 DAS TURMAS
RECURSAIS DO PARANÁ. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. SÚMULA DO JULGAMENTO (ART.46 DA LEI 9.099/95).
NEGADO PROVIMENTO.
A recorrida declarou ter solicitado cancelamento do contrato de prestação de serviço de telefonia com a recorrente
em 08/09/2015 pagando as faturas, juntou o protocolo Nº. 2015.001.233.271.74. Porém teve faturas de novas
cobranças e seu nome inscrito no Órgão de Proteção de crédito. Solicitou esclarecimentos a empresa através de
protocolo de reclamação no PROCON.
A Turma Recursal do Paraná, em diversos julgados, já consolidou o entendimento em relação a inscrição em data
posterior ao cancelamento do contrato de telefonia, enseja, assim, indenização por danos morais (Enunciado 1.4 da
).TR/PR
Nesse sentido:
RECURSO INOMINADO. INSCRIÇÃO INDEVIDA DO NOME DA PARTE AUTORA
JUNTO AOS CADASTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DANO MORAL
CONFIGURADO. APLICAÇÃO DOS ENUNCIADOS 1.4 E 12.15 DAS TRR/PR.
INDENIZAÇÃO FIXADA EM R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS). SENTENÇA
REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. Ante o exposto, esta Turma
Recursal resolve, por unanimidade de votos, CONHECER E DAR PROVIMENTO ao recurso,
nos exatos termos do voto (TJPR - 3ª Turma Recursal em Regime de Exceção -
0010495-26.2014.8.16.0056/0 - Cambé - Rel.: Vivian Cristiane Eisenberg de Almeida
Sobreiro - - J. 11.12.2015)
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E
REPETIÇÃO DO INDÉBITO. SERVIÇO DE TELEFONIA. COBRANÇA POSTERIOR AO
PEDIDO DE CANCELAMENTO. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. DEVIDA. DANO MORAL
CONFIGURADO. APLICAÇÃO POR ANALOGIA DOS ENUNCIADOS 1.4 E 1.6 DAS
TRs/PR. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. (TJPR - 3ª Turma Recursal -
DM92 - 0025643-09.2015.8.16.0035/0 - São José dos Pinhais - Rel.: FERNANDA DE
QUADROS JORGENSEN GERONASSO - - J. 17.11.2016)
Com relação à fixação do quantum indenizatório (R$10.000,00) resta consolidado, tanto na doutrina, como na
jurisprudência pátria o entendimento de que a fixação do valor da indenização por dano moral deve observar o
princípio da razoabilidade, levando-se em conta as peculiaridades do caso concreto, como a situação econômica do
autor, o porte econômico da ré, o grau de culpa e a atribuição do efeito sancionatório e seu caráter pedagógico.
Por tais razões, conclui-se que o valor dos danos morais fixados em R$ 10.000,00 respeita aos critérios acima
mencionados, e as peculiaridades do caso concreto.
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV, alínea “a” CPC, ao presente recurso, na formaNEGO PROVIMENTO
monocrática, por confrontar com a jurisprudência consolidada desta Turma Recursal. Pela sucumbência, condeno a
recorrente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais arbitro em 20% sobre o valor da
condenação.
Intimem-se.
Curitiba, data da assinatura digital.
Fernanda de Quadros Jorgensen Geronasso
Juíza Relatora
(TJPR - 0032537-18.2016.8.16.0018 - Maringá - Rel.: FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO - J. 28.06.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0032537-18.2016.8.16.0018/0
Recurso: 0032537-18.2016.8.16.0018
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): OI S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Recorrido(s): APARECIDO RODRIGUES DE MEDEIROS
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO.
SOLICITAÇÃO DE CANCELAMENTO. COBRANÇAS POSTERIORES.
INSCRIÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL CARACTERIZADO. QUANTUM
INDENIZATÓ...
Data do Julgamento:28/06/2017 00:00:00
Data da Publicação:28/06/2017
Relator(a):FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDIRua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:3017-2568Autos nº. 0006668-72.2016.8.16.0044/0 Recurso: 0006668-72.2016.8.16.0044Classe Processual: Recurso InominadoAssunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de InadimplentesRecorrente(s): TIM CELULAR S.A.Recorrido(s): RICARDO HONORIO MARSON RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DEDÉBITO c/c INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS DETELECOMUNICAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA. INSCRIÇÃOINDEVIDA. QUANTUM INDENIZATÓRIO (R$7.000,00). MINORAÇÃOINDEVIDA. VALOR ADEQUADO AO CASO CONCRETO. MATÉRIA JÁDECIDIDA PELO COLEGIADO. RECURSO REPETITIVO. ENUNCIADO N.º 1.3DAS TURMAS RECURSAIS DO PARANÁ. SENTENÇA MANTIDA POR SEUSPRÓPRIOS FUNDAMENTOS. SÚMULA DO JULGAMENTO (ART. 46 DA LEI9.099/95). NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. No caso em comento a recorrente não comprova nos autos a existência de relação jurídica entre as partes, e aindaassim a recorrida teve seu nome inscrito nos órgãos de proteção de crédito indevidamente na data de 01/05/2013. A Turma Recursal do Paraná, em diversos julgados, já consolidou o entendimento, segundo o qual é devida aindenização por danos morais quando, mesmo inexistindo contrato entre as partes, a empresa de telecomunicaçãoinsere os dados do consumidor no rol de inadimplentes. Aplica-se, portanto, o Enunciado 1.3 desta Turma: Enunciado N.º 1.3- Inexistência de contrato entre as partes – inscrição – dano moral: Apessoa que não celebrou contrato com a empresa de telefonia não pode ser reputadadevedora, nem penalizada com a inscrição de seu nome em órgãos de restrição ao crédito, emrazão da vulnerabilidade do sistema de contratação da referida empresa, configurando danomoral a inscrição indevida. Abaixo, seguem ementas de precedentes deste Colegiado, demonstrando que se trata de recurso repetitivo dematéria já decidida pela Turma Recursal: RECURSO INOMINADO. RECLAMAÇÃO CÍVEL. INSCRIÇÃO INDEVIDA. ORIGEMDO DÉBITO NÃO COMPROVADA. PRÁTICA ABUSIVA. INEXISTÊNCIA DERELAÇÃO JURÍDICA. APLICAÇÃO DO ENUNCIADO 1.3 DAS TRs/PR. DANOMORAL CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO NA SENTENÇA A QUO R$ 8.000,00.VALOR MAJORADO PARA R$15.000,00. SENTENÇA PARCIALMENTEREFORMADA. Recurso da reclamante conhecido e provido. (TJPR - 3ª Turma Recursal -DM92 - 0002014-21.2016.8.16.0148/0 - Rolândia - Rel.: FERNANDA DE QUADROSJORGENSEN GERONASSO - - J. 17.11.2016) RECURSO INOMINADO? AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITOC/C PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS E REPETIÇÃODE INDÉBITO? RELAÇÃO JURÍDICA EVIDENCIADA? PARTE REQUERIDA QUENÃO COMPROVOU A EXISTÊNCIA DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOSCOBRADOS? DEVER DE DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORESINDEVIDAMENTE DESCONTADOS? DANO MORAL REDUZIDO PARA R$ 7.000,00.Recurso conhecido e parcialmente provido. (TJPR - 3ª Turma Recursal - DM92 -0001040-39.2015.8.16.0141/0 - Realeza - Rel.: Siderlei Ostrufka Cordeiro - - J. 10.10.2016) Neste diapasão, verifica-se que o valor fixado a título de indenização por danos morais não se mostra exorbitante(R$7.000,00), não cabendo qualquer alteração, estando de acordo com os parâmetros desta Corte.Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV. ‘a’ do novo CPC, aplicável ao sistema do juizado especial cível(Enunciado n.º 13.17 – TR´s/PR), ao recurso interposto pelo recorrente, na formaNEGO PROVIMENTOmonocrática, por confrontar com a jurisprudência consolidada desta Turma Recursal. Pela sucumbência, condeno orecorrente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais arbitro em 20% sobre o valor dacondenação. Intimem-se. Curitiba, data da assinatura digital.Fernanda de Quadros Jorgensen GeronassoJuíza Relatora
(TJPR - 0006668-72.2016.8.16.0044 - Apucarana - Rel.: FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO - J. 28.06.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDIRua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:3017-2568Autos nº. 0006668-72.2016.8.16.0044/0 Recurso: 0006668-72.2016.8.16.0044Classe Processual: Recurso InominadoAssunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de InadimplentesRecorrente(s): TIM CELULAR S.A.Recorrido(s): RICARDO HONORIO MARSON RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DEDÉBITO c/c INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS DETELECOMUNICAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA. INSCRIÇÃOINDEVIDA. QUANTUM INDENIZATÓRIO...
Data do Julgamento:28/06/2017 00:00:00
Data da Publicação:28/06/2017
Relator(a):FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO
LAURI CAETANO DA SILVA REVISOR: JUÍZA SUBST. 2ºG. LUCIANE BORTOLETO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL NA PLANTA. PEDIDOS JULGADOS PARCIALMENTE PROCEDENTES. RECURSO DE APELAÇÃO: 1. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. LEGALIDADE DA COBRANÇA DA TAXA DE EVOLUÇÃO DE OBRA. 2. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA CONSTRUTORA. PRELIMINARES AFASTADAS. 3. COMISSÃO DE CORRETAGEM. CLÁUSULA DE TRANSFERÊNCIA DA OBRIGAÇÃO AO CONSUMIDOR. VALIDADE. VALOR DO SERVIÇO EXPRESSAMENTE PREVISTO NO CONTRATO. (...). (TJPR - 17ª C.Cível - AC - 1461502-0 - Região Metropolitana de Londrina - Foro Central de Londrina - Rel.: Lauri Caetano da Silva - Unânime - J. 22.02.2017) ESTADO DO PARANÁ APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.422.424-3, DA 21ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBAAPELANTE 1: MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S/A APELANTE 2: MARIA BERNADETE DA SILVA SANTANA APELADOS: OS MESMOS RELATORA: JUÍZA CONV. DILMARI HELENA KESSLER.RELATOR ORIGINÁRIO: DES. LUIZ SÉRGIO NEIVA DE LIMA VIEIRAAPELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO COMINATÓRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE.RECURSO 1 - MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S/A. ALEGAÇÃO DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DA EMPRESA CONSTRUTORA PELA COBRANÇA DE TAXA DE EVOLUÇÃO DE OBRA. DÉBITO DEVIDO EM RAZÃO DO ATRASO DA OBRA. RESPONSABILIDADE CONFIGURADA. PRELIMINAR REJEITADA. MÉRITO.DATA ESTABELECIDA PARA ENTREGA DO IMÓVEL. CLÁUSULA CONTRATUAL QUE PREVÊ PRAZO DUPLO. INTERPRETAÇÃO MAIS FAVORÁVEL AO CONSUMIDOR. ART. 47, DO CDC. (TJPR - 7ª C.Cível - AC - 1422424-3 - Curitiba - Rel.: Dilmari Helena Kessler - Unânime - J. 28.06.2016). 2.2. Quanto à obrigação do Autor arcar com a comissão de corretagem, o Superior Tribunal de Justiça ao julgar os Recursos Especiais nºs 1.551.956/SP e 1.599.511/SP sob o procedimento dos Recursos repetitivos, firmou as seguintes teses: “1.1. Validade da cláusula contratual que transfere ao promitente-comprador a obrigação de pagar a comissão de corretagem nos contratos de promessa de compra e venda de unidade autônoma em regime de incorporação imobiliária, desde que previamente informado o preço total da aquisição da unidade . 1.2.autônoma, com o destaque do valor da comissão de corretagem Abusividade da cobrança pelo promitente-vendedor do serviço de assessoria técnico-imobiliária (SATI), ou atividade congênere, vinculado à celebração de promessa de compra e venda de imóvel”. (REsp n. 1.599.511/SP). “1.1. Incidência da prescrição trienal sobre a pretensão de restituição dos valores pagos a título de comissão de corretagem ou de serviço de assistência técnico-imobiliária (SATI), ou atividade congênere (art. 206, § 3º, IV, CC)”. (REsp n. 1.551.956/SP). Explica o Ministro Paulo de Tarso Sanseverino “há a necessidade de clareza e transparência na previsão contratual acerca da transferência para o comprador ou promitente-comprador (consumidor) do dever de pagar a comissão de corretagem. Para cumprir essa obrigação deve a incorporadora informar (...) o preço total da aquisição da unidade imobiliária, especificando o valor da comissão de corretagem, ainda que esta venha a ser paga destacadamente”. 3. Ou seja, atendendo aos termos do julgado paradigma tem-se que a cobrança da comissão de corretagem (Planilha de seq. 1.6) é regular. Explica-se. No contrato de promessa de compra e venda, celebrado em 03 de dezembro de 2013, a cláusula 16.1 explicita que cabe ao adquirente do bem arcar com o pagamento da comissão de corretagem (seq. 28.2, f. 25). Embora inexista no contrato de promessa de compra e venda (seq. 1.5 e 28.2) o detalhamento de tais valores, a Planilha de Cálculo (seq. 1.6) assinada pelo Requerente em 02 de dezembro de 2013 aponta de maneira prévia e destacada quais são os valores a serem pagos a título de comissão de corretagem, atendendo-se assim ao princípio da informação que rege o direito consumerista. Então, com amparo nessas razões, hei por bem dar provimento ao apelo da empresa Recorrente, a fim de reconhecer a validade da cláusula contratual que transfere ao promitente comprador o encargo da comissão de corretagem. - DISPOSITIVOIII Desta forma, conheço do recurso interposto por BROOKFIELD SÃO PAULO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A e no mérito resolvo monocraticamente, com base na Súmula 568 do STJ e artigo 932 do CPC/2015, dando provimento ao apelo recursal. Diante do êxito recursal, não há condenação ao pagamento de custas. Intimem-se. Curitiba, data da assinatura digital. IIIDesta forma, conheço do recurso interposto por BROOKFIELD SÃO PAULOEMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
(TJPR - 1ª Turma Recursal - 0010928-06.2015.8.16.0182 - Curitiba - Rel.: Lydia Aparecida Martins Sornas - J. 28.06.2017)
Ementa
LAURI CAETANO DA SILVA REVISOR: JUÍZA SUBST. 2ºG. LUCIANE BORTOLETO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL NA PLANTA. PEDIDOS JULGADOS PARCIALMENTE PROCEDENTES. RECURSO DE APELAÇÃO: 1. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. LEGALIDADE DA COBRANÇA DA TAXA DE EVOLUÇÃO DE OBRA. 2. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA CONSTRUTORA. PRELIMINARES AFASTADAS. 3. COMISSÃO DE CORRETAGEM. CLÁUSULA DE TRANSFERÊNCIA DA OBRIGAÇÃO AO CONSUMIDOR. VALIDADE. VALOR DO SERVIÇO EXPRESSAMENTE PREVISTO NO CONTRATO. (...). (TJPR - 17ª C.Cível - AC - 1461502-0 - Região Metropolitana de Londrina - Foro...
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
4ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Recurso: 0001533-46.2017.8.16.9000
Classe Processual: Mandado de Segurança
Assunto Principal: Liminar
Impetrante(s):
LUCAS PAULO JACOBOSKI (RG: 124040655 SSP/PR e CPF/CNPJ:
078.898.249-47)
Rua Minas Gerais, 674 - Dos Estados - GUARAPUAVA/PR - CEP: 85.035-040
Impetrado(s):
Juiz de Direito do Juizado de Origem (CPF/CNPJ: Não Cadastrado)
João Angelo Cordeiro, S/N - SÃO JOSÉ DOS PINHAIS/PR
MANDADO DE SEGURANÇA. DECADÊNCIA. PRAZO DE 120 DIAS APÓS A
CIÊNCIA DO ATO ORIGINÁRIO IMPUGNADO. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 23
DA LEI 12.016/2009. EXTINÇÃO DO WRIT COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL.
O artigo 23 da Lei nº 12.016/2009 prevê o prazo de 120 dias, contados da ciência pelo interessado do ato
impugnado, para requerer mandado de segurança.
No caso dos autos, aduz o impetrante a necessidade de concessão da ordem “a fim de que seja revogada a
determinação que impõe o pagamento de 10% do valor da causa a título de litigância de má-fé em face do
impetrante”.
Analisando os autos de origem, tem-se que a decisão que condenou o impetrante por litigância de má-fé
fora proferida em 07.02.2017 (evento 72), dela tomando ciência o impetrante em 20.02.2017 (evento 76).
Portanto, considerando o lapso temporal superior a 120 dias entre a ciência do impetrante e a data de
protocolo deste writ (26.06.2017), deve ser reconhecida a intempestividade do presente mandado de
segurança.
Aqui, importante destacar que, por se tratar de prazo decadencial, não há que se falar em suspensão ou
interrupção do mesmo por qualquer motivo.
Nesse sentido, válido citar o escólio de Hely Lopes Meirelles:
“Este prazo é decadencial do direito de impetração, e, como tal, não se suspende nem se
interrompe desde que iniciado. A fluência do prazo só se inicia na data em que o ato a ser
impugnado se torna operante ou exeqüível, vale dizer, capaz de produzir lesão ao direito do
impetrante”.(MEIRELLES, Hely Lopes de, Mandado de Segurança, 13ª ed., RT, São
Paulo, 1989, p. 28).
E ainda, veja-se a jurisprudência:
“MANDADO DE SEGURANÇA - DECADÊNCIA - IMPETRAÇÃO EM PRAZO
SUPERIOR A 120 (CENTO E VINTE) DIAS CONTADOS DA CIÊNCIA DO ATO
IMPUGNADO - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 23 DA LEI 12.016/09 - EXTINÇÃO DO
FEITO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.” (MS N.º 2010.0011779-2 - Juíza Relatora
CRISTIANE SANTOS LEITE)
“MANDADO DE SEGURANÇA. DECADÊNCIA. IMPETRAÇÃO EM PRAZO
SUPERIOR A 120 (CENTO E VINTE) DIAS CONTADOS DA CIÊNCIA, PELO
INTERESSADO, DO ATO IMPUGNADO. ART. 23 DA LEI 12.016/09. EXTINÇÃO
COM JULGAMENTO DE MÉRITO”. (MS N.º 2010.0012450-3 - Juiz Relator LEO
HENRIQUE FURTADO ARAUJO).
“O pedido de reconsideração não suspende nem interrompe a contagem do prazo
decadencial de 120 dias, contado da ciência do ato impugnado. Impetração não conhecida.
Unânime. (Mandado de Segurança Nº 70057985699, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Aristides Pedroso de Albuquerque Neto, Julgado em 23/01/2014)
O artigo 10 da Lei n.º 12.016/09 dispõe que “a inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada,
quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando
decorrido o prazo legal para a impetração”.
Posto isto, indefiro a petição inicial.
Ciência ao Ministério Público.
Intime-se.
Curitiba, data da assinatura digital.
Manuela Tallão Benke
Juíza Relatora
(TJPR - 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais - 0001533-46.2017.8.16.9000 - Curitiba - Rel.: Manuela Tallão Benke - J. 28.06.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
4ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Recurso: 0001533-46.2017.8.16.9000
Classe Processual: Mandado de Segurança
Assunto Principal: Liminar
Impetrante(s):
LUCAS PAULO JACOBOSKI (RG: 124040655 SSP/PR e CPF/CNPJ:
078.898.249-47)
Rua Minas Gerais, 674 - Dos Estados - GUARAPUAVA/PR - CEP: 85.035-040
Impetrado(s):
Juiz de Direito do Juizado de Origem (CPF/CNPJ: Não Cadastrado)
João Angelo Cordeiro, S/N - SÃO JOSÉ DOS PINHAIS/PR
MANDADO DE SEGURANÇA. DECADÊNCIA. PRAZO DE 120...
Data do Julgamento:28/06/2017 00:00:00
Data da Publicação:28/06/2017
Órgão Julgador:4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0000128-70.2017.8.16.0109/0
Recurso: 0000128-70.2017.8.16.0109
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): TIM CELULAR S.A.
Recorrido(s): GERALDINA DE OLIVEIRA SILVA
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. INSCRIÇÃO
INDEVIDA. PRÁTICA ABUSIVA. DANO MORAL CARACTERIZADO.
INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE ACORDO COM ASQUANTUM
PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO (R$12.000,00). MATÉRIA JÁ
DECIDIDA PELO COLEGIADO. RECURSO REPETITIVO. APLICAÇÃO DO
ENUNCIADO 12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO PARANÁ. NEGADO
PROVIMENTO.
A Turma Recursal do Paraná, em diversos julgados, já consolidou o entendimento segundo o qual é presumida a
existência de dano moral, nos casos de inscrição e/ou manutenção em órgão de restrição ao crédito, quando
indevida. ( ).Enunciado 12.15 das TRs/PR
No caso em comento, resta comprovada que foi indevida a inclusão dos dados do consumidor no rol de
inadimplentes, configurando prática abusiva e violadora das disposições do Código de Defesa do Consumidor (art.
14 do CDC). Assim, devida a indenização por danos morais.
Nesse sentido:
RECURSO INOMINADO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO DE
ENSINO. INSCRIÇÃO INDEVIDA NO ROL DE MAUS PAGADORES. SENTENÇA
DE PROCEDÊNCIA, DETERMINANDO A EXCLUSÃO DO NOME DO AUTOR DO
ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO E CONDENANDO A RÉ A INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS (R$ 12.000,00). INSURGÊNCIA RECURSAL DA PARTE RÉ.
APLICAÇÃO DO CDC. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. AUSÊNCIA DE
PROVAS QUE COMPROVEM A LEGALIDADE DAS COBRANÇAS QUE
ENSEJARAM A INSCRIÇÃO, ÔNUS QUE INCUMBE À RÉ (ART. 373, II, CPC C/C
ART. 6º, VIII, CDC). FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NOS TERMOS DO
ART. 14, , DO CDC. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. APLICAÇÃO DOCAPUT
ENUNCIADO 12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DO PARANÁ. DANO
MORAL CONFIGURADO. PLEITO DE INEXISTÊNCIA OU MINORAÇÃO DA
INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE DANOS MORAIS. IMPROCEDENTE.
INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE MANEIRA AQUANTUM ATENDER AS
FINALIDADES PUNITIVA, COMPENSATÓRIA E PEDAGÓGICA, EM
OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E
RAZOABILIDADE. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
RFUNDAMENTOS A TEOR DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. ecurso conhecido e
desprovido. (TJPR - 3ª Turma Recursal - DM92 - 0004551-86.2016.8.16.0019/0 – Ponta
Grossa – Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - - J. 08/06/2017)
Com relação à fixação do quantum indenizatório resta consolidado, tanto na doutrina, como na jurisprudência pátria
o entendimento de que a fixação do valor da indenização por dano moral deve observar o princípio da
razoabilidade, levando-se em conta as peculiaridades do caso concreto, como a situação econômica do autor, o
porte econômico da ré, o grau de culpa e a atribuição do efeito sancionatório e seu caráter pedagógico.
Por tais razões, conclui-se que o valor dos danos morais fixados em R$12.000,00 (doze mil reais) não pode ser
considerado elevado, estando de acordo com os parâmetros desta Corte.
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV, alínea “a” CPC, ao presente recurso, de formaNEGO PROVIMENTO
monocrática, por confrontar com a jurisprudência consolidada desta Turma Recursal. Pela sucumbência, condeno a
recorrente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais arbitro em 20% sobre o valor da
condenação.
Curitiba, data da assinatura digital.
Intimem-se.
Fernanda de Quadros Jorgensen Geronasso
Juíza Relatora
(TJPR - 0000128-70.2017.8.16.0109 - Mandaguari - Rel.: FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO - J. 27.06.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0000128-70.2017.8.16.0109/0
Recurso: 0000128-70.2017.8.16.0109
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): TIM CELULAR S.A.
Recorrido(s): GERALDINA DE OLIVEIRA SILVA
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. INSCRIÇÃO
INDEVIDA. PRÁTICA ABUSIVA. DANO MORAL CARACTERIZADO.
INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE ACORDO COM ASQUANTUM
PECULIARIDADES DO CASO C...
Data do Julgamento:27/06/2017 00:00:00
Data da Publicação:27/06/2017
Relator(a):FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0004655-90.2016.8.16.0112/0
Recurso: 0004655-90.2016.8.16.0112
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): OI S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Recorrido(s): JAIR PAZ
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. INSCRIÇÃO
INDEVIDA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURIDICA. DANO MORAL
CARACTERIZADO. INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE ACORDOQUANTUM
COM AS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO (R$10.000,00). MATÉRIA
JÁ DECIDIDA PELO COLEGIADO. RECURSO REPETITIVO. APLICAÇÃO
DOS ENUNCIADOS 1.3 E 12.15 DAS TURMAS RECURSAISDO PARANÁ.
NEGADO PROVIMENTO.
A Turma Recursal do Paraná, em diversos julgados, já consolidou o entendimento segundo o qual é presumida a
existência de dano moral, nos casos de inscrição e/ou manutenção em órgão de restrição ao crédito quando
indevida,assim como é devida a indenização por danos morais quando, mesmo inexistindo contrato entre as partes,
a empresa de telecomunicação insere os dados do consumidor no rol de inadimplentes. (Enunciados 1.3 e 12.15 das
).TRs/PR
No caso em comento, resta comprovada que foi indevida a inclusão dos dados do consumidor no rol de
inadimplentes, configurando prática abusiva e violadora das disposições do Código de Defesa do Consumidor (art.
14 do CDC). Assim, devida a indenização por danos morais.
Nesse sentido:
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS.TELECOMUNICAÇÕES. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ENTRE AS
PARTES. INSCRIÇÃO INDEVIDA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA.
DECLARANDO A INEXIGIBILIDADE DOS DÉBITOS DESCRITOS NA PETIÇÃO
INICIAL E CONDENANDO A RÉ A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
INSURGÊNCIA RECURSAL DA PARTE RÉ. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
F A L H A N A
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AUSÊNCIA DE DOCUMENTO OU PROVA QUE.
COMPROVE A LEGALIDADE DAS COBRANÇAS QUE ENSEJARAM A
INSCRIÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ART. 14,,DO CDC.CAPUT
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS.
APLICAÇÃO DOS ENUNCIADOS 1.3 E 12.15 DAS TURMAS RECURSAIS DO
ESTADO DO PARANÁ. DANO MORAL CONFIGURADO. PLEITO DE
IMPOSSIBILIDADE OU MINORAÇÃO DA INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE
DANOSMORAIS.IMPROCEDENTE.INDENIZATÓRIOQUANTUM ARBITRADO DE
MANEIRA A ATENDER AS FINALIDADESPUNITIVA,COMPENSATÓRIAE
PEDAGÓGICA, EM OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS A TEOR DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. Recurso
conhecido e desprovido. (TJPR - 3ª Turma Recursal - DM92 - 3ª Turma Recursal -
DM92 – 0018952-49.2015.8.16.0044/0 – Apucarana – Rel.: Leo Henrique Furtado
Araújo - - J. 26/06/2017)
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. TELEFONIA. INSCRIÇÃO
INDEVIDA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ENTRE AS PARTES. PLEITO DE
CONDENAÇÃO DA RECLAMADA POR DANOS MORAIS. SENTENÇA DE
PROCEDÊNCIA, DETERMINANDO QUE A RÉ DECLARE A INEXISTÊNCIA DA
RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES E EFETUE A BAIXA DEFINITIVA DO
NOME DA AUTORA DOS CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO, BEM
COMO CONDENANDO-A À INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS (R$ 5.000,00).
INSURGÊNCIA RECURSAL DO RECLAMANTE. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. FORNECEDOR QUE NÃO LOGROU ÊXITO
EM ATENDER AOS RECLAMOS DA PARTE AUTORA. FALHA NA PRESTAÇÃO
DO SERVIÇO. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 14, DO CDC. DANO MORAL
CONFIGURADO. APLICAÇÃOCAPUT, DO ENUNCIADO 1.3 DAS TURMAS
RECURSAIS DO ESTADO DO PARANÁ. CONSUMIDOR QUE TEVE SUAS
LEGÍTIMAS EXPECTATIVAS FRUSTRADAS. PLEITO DE MAJORAÇÃO DOS
DANOS MORAIS PROCEDÊNCIA. VALOR. QUE DEVE SER FIXADO DE
ACORDO COM AS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO E OS
PRECEDENTES DAS TURMAS RECURSAIS DO ESTADO DO PARANÁ.
SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. (TJPR - 3ª Turma Recursal - DM92 -
0020944-26.2015.8.16.0018/0 - Maringá - Rel.: Leo Henrique Furtado Araújo - - J.
10.02.2017)
Com relação à fixação do indenizatório resta consolidado, tanto na doutrina, como na jurisprudência pátriaquantum
o entendimento de que a fixação do valor da indenização por dano moral deve observar o princípio da
razoabilidade, levando-se em conta as peculiaridades do caso concreto, como a situação econômica do autor, o
porte econômico da ré, o grau de culpa e a atribuição do efeito sancionatório e seu caráter pedagógico.
Por tais razões, conclui-se que o valor dos danos morais fixados em R$10.000,00 (dez mil reais) não pode ser
considerado elevado, estando de acordo com os parâmetros desta Corte.
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV, alínea “a” CPC, ao presente recurso, de formaNEGO PROVIMENTO
monocrática, por confrontar com a jurisprudência consolidada desta Turma Recursal. Pela sucumbência, condeno a
recorrente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais arbitro em 20% sobre o valor da
condenação.
Intimem-se.
Curitiba, data da assinatura digital.
Fernanda de Quadros Jorgensen Geronasso
Juíza Relatora
(TJPR - 0004655-90.2016.8.16.0112 - Marechal Cândido Rondon - Rel.: FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO - J. 27.06.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
3ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0004655-90.2016.8.16.0112/0
Recurso: 0004655-90.2016.8.16.0112
Classe Processual: Recurso Inominado
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Recorrente(s): OI S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Recorrido(s): JAIR PAZ
RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. INSCRIÇÃO
INDEVIDA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURIDICA. DANO MORAL
CARACTERIZADO. INDENIZATÓRIO ARBITRADO DE ACORDOQUANTUM
COM AS PECULIARID...
Data do Julgamento:27/06/2017 00:00:00
Data da Publicação:27/06/2017
Relator(a):FERNANDA DE QUADROS JORGENSEN GERONASSO
O STF ( – RE 576.847, Min. Eros Grau) em 20/05/2009, firmouleading case orientação no sentido de que não cabe mandado de segurança contra decisão interlocutória em sede de juizado especial, ao argumento de que “a Lei n.º 9.099/95 está voltada à promoção de celeridade no processamento e julgamento de causas de complexidade menor. Daí ter consagrado a regra da ”.irrecorribilidade das decisões interlocutórias, inarredável O art.5 , inciso LXIX, da Constituição Federal, reza que: “o conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas-corpus ou habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público” Deste conceito extraem-se os seguintes elementos, que são fundamentais para a concessão do : a existência de um direito líquido e certo e; um ato ilegal ou abusivo pormandamus a) b) parte da autoridade apontada como coatora. Discorrendo sobre "direito líquido e certo" Hely Lopes Meirelles ensina que é o direito “que se apresenta manifesto na sua existência, delimitado na sua extensão e apto a ser exercitado no momento da impetração. Por outras palavras, o direito invocado, para ser amparável por mandado de segurança, há de ser expresso em norma legal e trazer em si todos os requisitos e condições de sua aplicação ao impetrante: Se a sua existência for duvidosa; se sua extensão ainda não estiver determinada; se seu exercício depender de situação e fatos ainda indeterminados, não rende ensejo à (Mandado de Segurança – 29ª ediçãosegurança, embora possa ser defendido por outros meios judiciais” – p. 36 e 37). Analisando o em tela, evidencio que o impetrante não possui direito líquido ewrit certo, e tampouco demonstrou a ilegalidade ou abuso da decisão impugnada. Constato que a r. decisão impetrada está devidamente fundamentada e respaldada em documentos fidedignos que atestam o adimplemento da obrigação e a pendência do gravame. Destarte, exsurge evidência de probabilidade de direito e perigo de dano. Quanto à insurgência subsidiária, igualmente não há ilegalidade ou abuso. O valor da multa deve ser suficiente a infundir no obrigado a intenção de atender ao comando judicial, sem, contudo, constituir enriquecimento sem causa da parte contrária. A multa foi arbitrada ao prudente arbítrio do Juiz, na importância de R$ 300,00 por desatendimento, valor não excessivo, bem como limitado à R$ 3.000,00, como constou na decisão objurgada. Prescreve o art. 10 da Lei n. 12.016/2009: “a inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração”. Pelo exposto, , conforme do artigo 10 da Leiindefiro a petição inicial caput 12.016/2009. Custas pela impetrante. Oportunamente, arquivem-se. Intime-se. Curitiba, data da assinatura digital. , , conforme do artigo 10 da Leiindefiro a petição inicial caput1
(TJPR - 0001521-32.2017.8.16.9000 - Prudentópolis - Rel.: Rafael Luis Brasileiro Kanayama - J. 27.06.2017)
Ementa
O STF ( – RE 576.847, Min. Eros Grau) em 20/05/2009, firmouleading case orientação no sentido de que não cabe mandado de segurança contra decisão interlocutória em sede de juizado especial, ao argumento de que “a Lei n.º 9.099/95 está voltada à promoção de celeridade no processamento e julgamento de causas de complexidade menor. Daí ter consagrado a regra da ”.irrecorribilidade das decisões interlocutórias, inarredável O art.5 , inciso LXIX, da Constituição Federal, reza que: “o conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas-corpus ou habeas-...
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
2ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0003378-82.2016.8.16.0130/1
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO CONSTATADA.
ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA. PROVIMENTO.
1. Trata-se de embargos de declaração opostos pela reclamada sob o fundamento de
existência de omissão na decisão monocrática que conferiu provimento ao recurso
do reclamante. Com razão a embargante. Isto porque de fato houve omissão na
aludida decisão quanto à fixação de juros e correção monetária. Deste modo, dou
provimento aos embargos de declaração para que conste da decisão embargada o
seguinte: "(...) deve ser fixada a indenização por danos morais em R$ 2.000,00
(dois mil reais), com correção monetária pela média do INPC e do IGPD-I e juros
de mora de 1% ao mês, nos termos do Enunciado n. 12.13 B, das TRR".
I n t i m e m - s e .
Curitiba, data da assinatura digital.
RAFAEL LUÍS BRASILEIRO KANAYAMA
JUIZ DE DIREITO
(TJPR - 0003378-82.2016.8.16.0130 - Paranavaí - Rel.: Rafael Luis Brasileiro Kanayama - J. 26.06.2017)
Ementa
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
2ª TURMA RECURSAL - DM92 - PROJUDI
Rua Mauá, 920 - 28º Andar - Alto da Glória - Curitiba/PR - CEP: 80.030-200 - Fone:
3017-2568
Autos nº. 0003378-82.2016.8.16.0130/1
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO CONSTATADA.
ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA. PROVIMENTO.
1. Trata-se de embargos de declaração opostos pela reclamada sob o fundamento de
existência de omissão na decisão monocrática que conferiu provimento ao recurso
do reclamante. Com razão a embargante. Isto porque de fato houve omissão na
aludida decisão quanto à fixação de juros e correção monetária. D...
LAURI CAETANO DA SILVA REVISOR: JUÍZA SUBST. 2ºG. LUCIANE BORTOLETO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL NA PLANTA. PEDIDOS JULGADOS PARCIALMENTE PROCEDENTES. RECURSO DE APELAÇÃO: 1. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. LEGALIDADE DA COBRANÇA DA TAXA DE EVOLUÇÃO DE OBRA. 2. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA CONSTRUTORA. PRELIMINARES AFASTADAS. 3. COMISSÃO DE CORRETAGEM. CLÁUSULA DE TRANSFERÊNCIA DA OBRIGAÇÃO AO CONSUMIDOR. VALIDADE. VALOR DO SERVIÇO EXPRESSAMENTE PREVISTO NO CONTRATO. (...). (TJPR - 17ª C.Cível - AC - 1461502-0 - Região Metropolitana de Londrina - Foro Central de Londrina - Rel.: Lauri Caetano da Silva - Unânime - J. 22.02.2017) Quanto à obrigação dos Autores arcarem com a comissão de corretagem, o Superior Tribunal de Justiça ao julgar os Recursos Especiais nºs 1.551.956/SP e 1.599.511/SP sob o procedimento dos Recursos repetitivos, firmou as seguintes teses: “1.1. Validade da cláusula contratual que transfere ao promitente-comprador a obrigação de pagar a comissão de corretagem nos contratos de promessa de compra e venda de unidade autônoma em regime de incorporação imobiliária, desde que previamente informado o preço total da aquisição da unidade autônoma, com o destaque do valor da comissão de corretagem. 1.2. Abusividade da cobrança pelo promitente-vendedor do serviço de assessoria técnico-imobiliária (SATI), ou atividade congênere, vinculado à celebração de promessa de compra e venda de imóvel”. (REsp n. 1.599.511/SP) Ou seja, atendendo aos termos do julgado paradigma há de se recolher válida o contrato de intermediação imobiliária para fins de compra de imóvel. 3. Com relação à preliminar de prescrição da pretensão o Superior Tribunal de Justiça no julgamento de Recurso Especial sob o rito dos Recursos Repetitivos, colocou fim à celeuma, decidindo: “1.1. Incidência da prescrição trienal sobre a pretensão de restituição dos valores pagos a título de comissão de corretagem ou de serviço de assistência técnico-imobiliária (SATI), ou atividade congênere (art. 206, § 3º, IV, CC)”. (REsp n. 1.551.956/SP). Ainda neste diapasão: AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. COMISSÃO DE CORRETAGEM. ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE ERRO, POIS SE TRATA DE SINAL E PRINCÍPIO DE PAGAMENTO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA. INTERPRETAÇÃO. PRESCRIÇÃO TRIENAL DA COMISSÃO DE CORRETAGEM. APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 5, 7 E 83/STJ. 1. Não tendo havido o prequestionamento do tema posto em debate nas razões do recurso especial e não tendo sido apontada ofensa ao art. 535 do CPC, incidente o enunciado 211 da Súmula do STJ. 2. A adoção de entendimento diverso por esta Corte quanto à caracterização do pagamento efetuado pela autora na celebração do contrato de promessa de compra e venda, se comissão de corretagem ou princípio de pagamento, demanda interpretação de cláusula contratual e reexame de provas, o que encontra óbice nas Súmulas 5 e 7 do STJ. 3. A jurisprudência desta Corte se firmou no sentido da "incidência da prescrição trienal sobre a pretensão de restituição dos valores pagos a título de comissão de corretagem ou de serviço de assistência técnico-imobiliária (SATI), ou atividade congênere (art. 206, § 3º, IV, CC)" (REsp. 1551956/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, SEGUNDA SEÇÃO, DJe 6.9.2016). 4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no REsp. 1542619/DF, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 21/03/2017, DJe 10/04/2017). 4. No caso dos autos, verifica-se que o contrato foi assinado em 21 de maio de 2011 (mov. 1.9) entretanto, apenas em dezembro de 2014 a presente demanda foi proposta. Assim, no caso em análise tem-se a regularidade do contrato de seq. 1.9 e, ainda que se reconhecesse o direito, a pretensão resta fulminada pela prescrição, ou seja, já decorrido o prazo prescricional trienal. III- - DISPOSITIVO Desta forma, conheço do recurso interposto por MISSAU, GALVÃO E SILVA IMOBILIÁRIA PLANEJAMENTO E VENDAS IMOBILIÁRIAS LTDA. e no mérito resolvo monocraticamente, com base na Súmula 568 do STJ e artigo 932 do CPC/2015, dando provimento ao recurso. Diante do êxito recursal, não há condenação do recorrente em custas e honorários. Curitiba, data da assinatura digital. Desta forma, conheço do recurso interposto por MISSAU, GALVÃO E SILVA IMOBILIÁRIAPLANEJAMENTO E VENDAS IMOBILIÁRIAS LTD
(TJPR - 0037033-54.2014.8.16.0182 - Curitiba - Rel.: Lydia Aparecida Martins Sornas - J. 26.06.2017)
Ementa
LAURI CAETANO DA SILVA REVISOR: JUÍZA SUBST. 2ºG. LUCIANE BORTOLETO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL NA PLANTA. PEDIDOS JULGADOS PARCIALMENTE PROCEDENTES. RECURSO DE APELAÇÃO: 1. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. LEGALIDADE DA COBRANÇA DA TAXA DE EVOLUÇÃO DE OBRA. 2. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA CONSTRUTORA. PRELIMINARES AFASTADAS. 3. COMISSÃO DE CORRETAGEM. CLÁUSULA DE TRANSFERÊNCIA DA OBRIGAÇÃO AO CONSUMIDOR. VALIDADE. VALOR DO SERVIÇO EXPRESSAMENTE PREVISTO NO CONTRATO. (...). (TJPR - 17ª C.Cível - AC - 1461502-0 - Região Metropolitana de Londrina - Foro...