EMENTA:- Contestação, pelo Recorrente, da configuração de
coisa julgada acolhida pelo acórdão recorrido, e dependente de
interpretação de decisão anterior, por meio da qual se tornara
imutavel alteração contratual cujos termos não dao os autos a
conhecer.
Recurso extraordinário, em tais condições, incabivel.
Ementa
- Contestação, pelo Recorrente, da configuração de
coisa julgada acolhida pelo acórdão recorrido, e dependente de
interpretação de decisão anterior, por meio da qual se tornara
imutavel alteração contratual cujos termos não dao os autos a
conhecer.
Recurso extraordinário, em tais condições, incabivel.
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 06-10-1995 PP-33133 EMENT VOL-01803-03 PP-00605
EMENTA: - Agravo Regimental.
- A certidão de publicação do acórdão recorrido e peca
essencial para a verificação da tempestividade do recurso
extraordinário não-admitido, acarretando sua falta a aplicação da
Súmula 288.
Agravo a que se nega provimento.
Ementa
- Agravo Regimental.
- A certidão de publicação do acórdão recorrido e peca
essencial para a verificação da tempestividade do recurso
extraordinário não-admitido, acarretando sua falta a aplicação da
Súmula 288.
Agravo a que se nega provimento.
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 22-09-1995 PP-30606 EMENT VOL-01801-06 PP-01192
EMENTA: Recurso extraordinário inadmitido. Formação
deficiente do agravo de instrumento. Traslado incompleto. Ausência
de peça que comprove a tempestividade do recurso extraordinário.
Aplicação da Súmula 288. 2. A prova de que o recurso extraordinário
cujo processamento se pretende, e objeto de juízo negativo de
admissibilidade na Corte a quo, é tempestivo constitui sempre
elemento indispensável, no julgamento de agravo de instrumento
contra o despacho que não admitiu o apelo derradeiro. De um lado,
porque, se o traslado estiver devidamente instruído, pode-se, desde
logo, julgar o recurso extraordinário, sendo sempre o juízo sobre a
tempestividade do apelo um prius ao exame do mérito. De outra parte,
saber se o recurso extraordinário é tempestivo constitui, em
qualquer hipótese, preliminar não só ao exame do mérito, mas dos
próprios pressupostos específicos para o processamento do recurso
extraordinário, inadmitido pelo Presidente da Corte a quo,
notadamente quando, no despacho agravado, não se afirmou ser o
recurso tempestivo. Incumbe, ademais, ao Tribunal ad quem, em
qualquer hipótese, o exame da tempestividade do recurso que há de
julgar. 3. Destina-se o agravo de instrumento, na espécie, ao exame
do cabimento, ou não, do recurso extraordinário interposto, cuja não
admissão ocorreu por despacho do Presidente do Tribunal a quo. Não
devolve ele à apreciação do STF apenas os fundamentos da não-
admissão, mas, também, de forma ampla, o exame dos requisitos do
cabimento da irresignação extrema. 4. A tempestividade do recurso
extraordinário é pressuposto de ordem pública de seu cabimento,
podendo, destarte, verificar-se de ofício. Cumpre, assim, exista no
traslado peça que torne possível essa aferição. 5. Hipótese em que a
inexistência desse elemento no traslado conduz à aplicação da Súmula
288. 6. Agravo Regimental desprovido.
Ementa
Recurso extraordinário inadmitido. Formação
deficiente do agravo de instrumento. Traslado incompleto. Ausência
de peça que comprove a tempestividade do recurso extraordinário.
Aplicação da Súmula 288. 2. A prova de que o recurso extraordinário
cujo processamento se pretende, e objeto de juízo negativo de
admissibilidade na Corte a quo, é tempestivo constitui sempre
elemento indispensável, no julgamento de agravo de instrumento
contra o despacho que não admitiu o apelo derradeiro. De um lado,
porque, se o traslado estiver devidamente instruído, pode-se, desde
logo, julgar o recurso extraordiná...
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 08-11-1996 PP-43206 EMENT VOL-01849-04 PP-00855
EMENTA: - Direito Penal e Processual Penal.
Art. 580 do Código de Processo Penal.
Concurso de agentes. Art. 29 do C. Penal.
Recurso.
Absolvição de um deles. Extensão ao outro.
1. No caso de concurso de agentes (art. 29 do C. Penal), a
decisão do recurso interposto por um dos reus, se fundado em motivos
que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitara aos
outros (art. 580 do C.P.Penal).
2. Assim, "a decisão em favor de um réu só podera ser
estendida a outro se forem identicas as situações de ambos no mesmo
processo" (S.T.F. - RTJ 67/685).
3. Não sendo esse o caso dos autos e estando satisfatoriamente
fundamentada a condenação do paciente, e de se lhe denegar a
pretendida extensão dos efeitos da absolvição do co-réu.
4. "H.C". indeferido.
Ementa
- Direito Penal e Processual Penal.
Art. 580 do Código de Processo Penal.
Concurso de agentes. Art. 29 do C. Penal.
Recurso.
Absolvição de um deles. Extensão ao outro.
1. No caso de concurso de agentes (art. 29 do C. Penal), a
decisão do recurso interposto por um dos reus, se fundado em motivos
que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitara aos
outros (art. 580 do C.P.Penal).
2. Assim, "a decisão em favor de um réu só podera ser
estendida a outro se forem identicas as situações de ambos no mesmo
processo"...
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 18-08-1995 PP-24896 EMENT VOL-01796-02 PP-00316
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PRESSUPOSTOS DE
RECORRIBILIDADE - AUSÊNCIA DE ATENDIMENTO. Constatando o relator que
o recurso extraordinário, admitido na origem sob o angulo da
existência de entendimentos discrepantes, não tem enquadramento em um
dos permissivos do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal,
cabe-lhe decidir no sentido da impropriedade do seguimento. Isto
ocorre quando, no acórdão impugnado, interpretando-se o artigo 58 do
Ato das Disposições Constitucionais Transitorias, cogita-se da
manutenção do poder aquisitivo do beneficio previdenciário,
colocando-se em segundo plano a circunstancia de haver se tornado
devido após a promulgação da Lei Maxima. A teor do inciso IV do
paragrafo único do artigo 194 do corpo permanente da Carta,
assegura-se ao detentor do direito ao beneficio a irredutibilidade do
valor deste.
Ementa
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PRESSUPOSTOS DE
RECORRIBILIDADE - AUSÊNCIA DE ATENDIMENTO. Constatando o relator que
o recurso extraordinário, admitido na origem sob o angulo da
existência de entendimentos discrepantes, não tem enquadramento em um
dos permissivos do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal,
cabe-lhe decidir no sentido da impropriedade do seguimento. Isto
ocorre quando, no acórdão impugnado, interpretando-se o artigo 58 do
Ato das Disposições Constitucionais Transitorias, cogita-se da
manutenção do poder aquisitivo do beneficio...
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 22-09-1995 PP-30634 EMENT VOL-01801-14 PP-02668
EMENTA: HABEAS CORPUS. PROVA. EXAME. NÃO CABIMENTO.
A necessidade de exame de elementos probatorios desautoriza
o meio utilizado ante o STF.
Ordem indeferida.
Ementa
HABEAS CORPUS. PROVA. EXAME. NÃO CABIMENTO.
A necessidade de exame de elementos probatorios desautoriza
o meio utilizado ante o STF.
Ordem indeferida.
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 03-05-1996 PP-13900 EMENT VOL-01826-02 PP-00208
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA
CONSTITUCIONAL. PRECATORIO. ARTIGO 57, PAR. 3., DA CONSTITUIÇÃO DO
ESTADO DE SÃO PAULO. PAGAMENTO DOS DEBITOS DA FAZENDA PÚBLICA DE UMA
ÚNICA VEZ. INCONSTITUCIONALIDADE.
Esta Corte, ao apreciar a ADI n. 446-8, não acolheu o
pedido de suspensão da eficacia do art. 57, par. 3., da Constituição
do Estado de São Paulo, esclarecendo que o art. 100, PAR. 1., da
Constituição Federal de 1988 não estabelece qual a forma de pagamento
dos requisitorios, após a sua inclusão no orcamento.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. AUSÊNCIA.
A certidão de publicação do aresto recorrido e peca
essencial para se aferir a tempestividade do recurso interposto.
Incidencia da Súmula 288, desta Corte.
Agravo regimental improvido.
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA
CONSTITUCIONAL. PRECATORIO. ARTIGO 57, PAR. 3., DA CONSTITUIÇÃO DO
ESTADO DE SÃO PAULO. PAGAMENTO DOS DEBITOS DA FAZENDA PÚBLICA DE UMA
ÚNICA VEZ. INCONSTITUCIONALIDADE.
Esta Corte, ao apreciar a ADI n. 446-8, não acolheu o
pedido de suspensão da eficacia do art. 57, par. 3., da Constituição
do Estado de São Paulo, esclarecendo que o art. 100, PAR. 1., da
Constituição Federal de 1988 não estabelece qual a forma de pagamento
dos requisitorios, após a sua inclusão no orcamento.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRID...
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 29-09-1995 PP-31909 EMENT VOL-01802-03 PP-00512
EMENTA: - Habeas Corpus. Condenação por
estelionato. Código Penal, art. 171. 2. Pedido de que se conhece,
embora aforado anterior habeas corpus, cujos autos ainda se
encontram na Procuradoria-Geral da República. Se os fundamentos
do outro habeas corpus forem os mesmos, julgado este, restará
prejudicado o anterior. 3. Decisões condenatórias que se basearam
em provas da ilicitude penal da conduta do paciente; não
cabe, em habeas corpus, reapreciá-las. 4. Habeas Corpus
indeferido, havendo inclusive o paciente já requerido revisão
criminal.
Ementa
- Habeas Corpus. Condenação por
estelionato. Código Penal, art. 171. 2. Pedido de que se conhece,
embora aforado anterior habeas corpus, cujos autos ainda se
encontram na Procuradoria-Geral da República. Se os fundamentos
do outro habeas corpus forem os mesmos, julgado este, restará
prejudicado o anterior. 3. Decisões condenatórias que se basearam
em provas da ilicitude penal da conduta do paciente; não
cabe, em habeas corpus, reapreciá-las. 4. Habeas Corpus
indeferido, havendo inclusive o paciente já requerido revisão
criminal.
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 27-09-1996 PP-36151 EMENT VOL-01843-02 PP-00212
DISPONIBILIDADE - DIREITO DE DEFESA. Por estar a
disponibilidade jungida a conveniencia e a oportunidade, não há
cogitar-se da observancia do devido processo legal, albergada a fase
alusiva ao exercício do direito de defesa.
DISPONIBILIDADE - ALCANCE - SERVIDOR DO LEGISLATIVO. A
norma inserta no par. 3. do artigo 41 da Constituição Federal alcanca
os servidores dos tres Poderes.
DISPONIBILIDADE - FORMALIZAÇÃO - LEI. A disponibilidade
faz-se no âmbito do juízo da conveniencia e da oportunidade formulado
pela administração pública descabendo, assim, cuidar de lei que
discipline a matéria. A regra insculpida no par. 3. do artigo 41 da
Carta da Republica e auto-aplicavel. Precedente: mandado de segurança
n. 21.227-6, relatado perante o Pleno pelo Ministro Octavio Gallotti,
com acórdão publicado no Diario da Justiça de 22 de outubro de 1993.
Ementa
DISPONIBILIDADE - DIREITO DE DEFESA. Por estar a
disponibilidade jungida a conveniencia e a oportunidade, não há
cogitar-se da observancia do devido processo legal, albergada a fase
alusiva ao exercício do direito de defesa.
DISPONIBILIDADE - ALCANCE - SERVIDOR DO LEGISLATIVO. A
norma inserta no par. 3. do artigo 41 da Constituição Federal alcanca
os servidores dos tres Poderes.
DISPONIBILIDADE - FORMALIZAÇÃO - LEI. A disponibilidade
faz-se no âmbito do juízo da conveniencia e da oportunidade formulado
pela administração pública descabendo, assim,...
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 22-09-1995 PP-30601 EMENT VOL-01801-05 PP-00882
PRESCRIÇÃO - SENTENÇA ABSOLUTORIA - INTERRUPÇÃO -
CONDENAÇÃO DE CO-RÉU. O fato de co-réu haver sido condenado pelo
Juízo implica a interrupção da prescrição quanto ao absolvido caso
condenado em segunda estancia.
PRESCRIÇÃO DA PRETENSAO PUNITIVA - RECONHECIMENTO -
CO-RÉU. O instituto da extensão da ordem pressupoe a possibilidade de
ser proferida sentença única. Julgado o habeas-corpus de co-réu, a
peca apresentada consubstancia medida idêntica, mas autonoma.
Ementa
PRESCRIÇÃO - SENTENÇA ABSOLUTORIA - INTERRUPÇÃO -
CONDENAÇÃO DE CO-RÉU. O fato de co-réu haver sido condenado pelo
Juízo implica a interrupção da prescrição quanto ao absolvido caso
condenado em segunda estancia.
PRESCRIÇÃO DA PRETENSAO PUNITIVA - RECONHECIMENTO -
CO-RÉU. O instituto da extensão da ordem pressupoe a possibilidade de
ser proferida sentença única. Julgado o habeas-corpus de co-réu, a
peca apresentada consubstancia medida idêntica, mas autonoma.
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 18-08-1995 PP-08206 EMENT VOL-01796-02 PP-00309
CRIME MILITAR - ATENUANTE. A teor do disposto no artigo
73 do Código Penal Militar, assentada a atenuante, o juiz deve fixar
o "quantum" dela decorrente entre um quinto e um terco, guardados os
limites da pena cominada ao crime.
Ementa
CRIME MILITAR - ATENUANTE. A teor do disposto no artigo
73 do Código Penal Militar, assentada a atenuante, o juiz deve fixar
o "quantum" dela decorrente entre um quinto e um terco, guardados os
limites da pena cominada ao crime.
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 08-09-1995 PP-28357 EMENT VOL-01799-02 PP-00342
EMENTA: - Regular nomeação de defensor dativo, após ciencia
dada, ao paciente, da circunstancia de encontrar-se sem advogado.
Intimação para apresentar razoes de apelação, corretamente
formalizada mediante publicação no "Diario da Justiça" (art. 600,
par. 4., do Cod. Proc. Penal).
Execução da decisão condenatória não obstada pela
interposição de recurso especial ou extraordinário.
Pedido de habeas corpus indeferido.
Ementa
- Regular nomeação de defensor dativo, após ciencia
dada, ao paciente, da circunstancia de encontrar-se sem advogado.
Intimação para apresentar razoes de apelação, corretamente
formalizada mediante publicação no "Diario da Justiça" (art. 600,
par. 4., do Cod. Proc. Penal).
Execução da decisão condenatória não obstada pela
interposição de recurso especial ou extraordinário.
Pedido de habeas corpus indeferido.
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 06-10-1995 PP-33130 EMENT VOL-01803-03 PP-00461
EMENTA: HABEAS CORPUS. PRESCRIÇÃO DA PRETENSAO PUNITIVA.
REITERAÇÃO. PEDIDO PREJUDICADO. FIXAÇÃO DA PENA. ERRO MATERIAL.
ALEGAÇÃO PROCEDENTE.
I - Prescrição da pretensão punitiva. Reiteração da alegação
apresentada no HC 71.302. Pedido prejudicado.
II - Fixação da Pena. Erro material na parte conclusiva da
sentença. Alegação procedente.
Ordem parcialmente concedida para fixar a pena privativa de
liberdade do paciente, pelo latrocinio, em vinte e dois anos de
reclusão.
Ementa
HABEAS CORPUS. PRESCRIÇÃO DA PRETENSAO PUNITIVA.
REITERAÇÃO. PEDIDO PREJUDICADO. FIXAÇÃO DA PENA. ERRO MATERIAL.
ALEGAÇÃO PROCEDENTE.
I - Prescrição da pretensão punitiva. Reiteração da alegação
apresentada no HC 71.302. Pedido prejudicado.
II - Fixação da Pena. Erro material na parte conclusiva da
sentença. Alegação procedente.
Ordem parcialmente concedida para fixar a pena privativa de
liberdade do paciente, pelo latrocinio, em vinte e dois anos de
reclusão.
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 08-09-1995 PP-28356 EMENT VOL-01799-02 PP-00309
EMENTA: ACÓRDÃO QUE NÃO CONHECEU DE RECURSO EM HABEAS
CORPUS, A FALTA DE COPIA DA SENTENÇA QUE ESTARIA INQUINADA DE
NULIDADE.
Decisão que não pode ser tida por ilegal, considerando que
se trata de peca indispensavel a compreensão da controversia.
Ordem concedida de oficio, entretanto, para que o Tribunal
de Alçada aprecie o habeas corpus em seu mérito, após requisitar para
os autos a copia da sentença impugnada.
Ementa
ACÓRDÃO QUE NÃO CONHECEU DE RECURSO EM HABEAS
CORPUS, A FALTA DE COPIA DA SENTENÇA QUE ESTARIA INQUINADA DE
NULIDADE.
Decisão que não pode ser tida por ilegal, considerando que
se trata de peca indispensavel a compreensão da controversia.
Ordem concedida de oficio, entretanto, para que o Tribunal
de Alçada aprecie o habeas corpus em seu mérito, após requisitar para
os autos a copia da sentença impugnada.
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 25-08-1995 PP-34250 EMENT VOL-01797-03 PP-00444
PROVA - PERICIA GRAFOTECNICA - APROPRIAÇÃO INDEBITA. A
prova pericial fica prejudicada, tendo em vista a revelia do réu,
sendo que subsiste o decreto condenatório no que assentado em meio
probante diverso.
Ementa
PROVA - PERICIA GRAFOTECNICA - APROPRIAÇÃO INDEBITA. A
prova pericial fica prejudicada, tendo em vista a revelia do réu,
sendo que subsiste o decreto condenatório no que assentado em meio
probante diverso.
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 18-08-1995 PP-24897 EMENT VOL-01796-02 PP-00411
E M E N T A: HABEAS CORPUS - JÚRI - QUESITOS - ALEGAÇÃO DE
NULIDADE - INOCORRENCIA - "RACHA" AUTOMOBILISTICO - VITIMAS FATAIS -
HOMICIDIO DOLOSO - RECONHECIMENTO DE DOLO EVENTUAL - PEDIDO
INDEFERIDO.
- A conduta social desajustada daquele que, agindo com
intensa reprovabilidade etico-jurídica, participa, com o seu veículo
automotor, de inaceitavel disputa automobilistica realizada em plena
via pública, nesta desenvolvendo velocidade exagerada - além de
ensejar a possibilidade de reconhecimento do dolo eventual inerente a
esse comportamento do agente -, justifica a especial exasperação da
pena, motivada pela necessidade de o Estado responder, grave e
energicamente, a atitude de quem, em assim agindo, comete os delitos
de homicidio doloso e de lesões corporais.
- Se a Defesa requerer a desclassificação do evento
delituoso para homicidio meramente culposo - e uma vez superados os
quesitos concernentes a autoria, a materialidade e a letalidade do
fato imputado ao réu -, legitimar-se-a a formulação, em ordem
sequencial imediata, de quesito dirigido ao Conselho de Sentença,
pertinente a existência de dolo na conduta atribuida ao acusado.
A resposta afirmativa dos Jurados ao quesito referente ao
dolo torna incabivel a formulação de quesito concernente a culpa em
sentido estrito. Precedentes.
- Se os varios crimes atribuidos ao réu foram tidos como
praticados em concurso formal, dai resultando a aplicação, em grau
minimo, de uma mesma pena, aumentada, também em bases minimas, de um
sexto (CP, art. 70), torna-se irrelevante - por evidente ausência de
prejuizo - a omissão, nas demais series de quesitos concernentes aos
crimes abrangidos pelo vinculo do concurso ideal, da indagação
relativa a existência de circunstancias atenuantes.
- Reveste-se de legitimidade o ato judicial, que, fazendo
aplicação da causa especial de diminuição a que alude o art. 29, par.
1., do CP, vem, de maneira fundamentada, a optar pela redução minima
de um sexto, autorizada, pelo preceito legal em referencia, desde que
o Conselho de Sentença haja reconhecido o grau de menor importancia
da participação do réu na pratica delituosa. Embora obrigatoria, essa
redução da pena - que supoe a valoração das circunstancias emergentes
do caso concreto - e variavel, essencialmente, em função da maior ou
menor culpabilidade do réu na eclosão do evento delituoso.
- Se, não obstante eventual contradição entre as respostas
dadas aos quesitos, vem os Jurados a responde-los de maneira
favoravel ao réu, permitindo, desse modo, que se lhe dispensa
tratamento penal benefico, não há como reconhecer a ocorrencia de
prejuizo apto a invalidar a condenação imposta.
- Inocorre contradição na declaração dos Jurados, que, em
resposta a indagação sobre o dolo eventual, afirmaram-no existente
nas tres series de quesitos, muito embora diverso o resultado dos
votos apurados em relação a cada uma dessas series (4x3, na primeira
serie, e 5x2, nas segunda e terceira series).
A contradição que se revela apta a gerar a nulidade
processual e somente aquela que se manifesta nos votos proferidos
pela maioria dos Jurados, não sendo possivel inferi-la da eventual
incoerencia de um ou de alguns votos minoritarios.
Ementa
E M E N T A: HABEAS CORPUS - JÚRI - QUESITOS - ALEGAÇÃO DE
NULIDADE - INOCORRENCIA - "RACHA" AUTOMOBILISTICO - VITIMAS FATAIS -
HOMICIDIO DOLOSO - RECONHECIMENTO DE DOLO EVENTUAL - PEDIDO
INDEFERIDO.
- A conduta social desajustada daquele que, agindo com
intensa reprovabilidade etico-jurídica, participa, com o seu veículo
automotor, de inaceitavel disputa automobilistica realizada em plena
via pública, nesta desenvolvendo velocidade exagerada - além de
ensejar a possibilidade de reconhecimento do dolo eventual inerente a
esse comportamento do agente -, jus...
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 03-05-1996 PP-13899 EMENT VOL-01826-01 PP-00159
RECURSO EXTRAORDINÁRIO INADMITIDO. FORMAÇÃO DEFICIENTE DO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRASLADO INCOMPLETO. AUSÊNCIA DE PECA QUE
COMPROVE A TEMPESTIVIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. APLICAÇÃO DA
SÚMULA 288. 2. A PROVA DE QUE O RECURSO EXTRAORDINÁRIO CUJO
PROCESSAMENTO SE PRETENDE, E OBJETO DE JUÍZO NEGATIVO DE
ADMISSIBILIDADE NA CORTE A QUO, E TEMPESTIVO CONSTITUI SEMPRE
ELEMENTO INDISPENSAVEL, NO JULGAMENTO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
CONTRA O DESPACHO QUE NÃO ADMITIU O APELO DERRADEIRO. DE UM LADO,
PORQUE, SE O TRASLADO ESTIVER DEVIDAMENTE INSTRUIDO, PODE-SE, DESDE
LOGO, JULGAR O RECURSO EXTRAORDINÁRIO, SENDO SEMPRE O JUÍZO SOBRE
A TEMPESTIVIDADE DO APELO UM PRIUS AO EXAME DO MÉRITO. DE OUTRA
PARTE, SABER SE O RECURSO EXTRAORDINÁRIO E TEMPESTIVO CONSTITUI,
EM QUALQUER HIPÓTESE, PRELIMINAR NÃO SÓ AO EXAME DO MÉRITO,
MAS DOS PROPRIOS PRESSUPOSTOS ESPECIFICOS PARA O PROCESSAMENTO DO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO, INADMITIDO PELO PRESIDENTE DA CORTE "A QUO",
NOTADAMENTE QUANDO, NO DESPACHO AGRAVADO, NÃO SE AFIRMOU SER O
RECURSO TEMPESTIVO. INCUMBE, ADEMAIS, AO TRIBUNAL "AD QUEM", EM
QUALQUER HIPÓTESE, O EXAME DA TEMPESTIVIDADE DO RECURSO QUE HÁ
DE JULGAR. 3. DESTINA-SE O AGRAVO DE INSTRUMENTO, NA ESPÉCIE, AO
EXAME DO CABIMENTO, OU NÃO, DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO,
CUJA NÃO ADMISSAO OCORREU POR DESPACHO DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL
"A QUO". NÃO DEVOLVE ELE A APRECIAÇÃO DO STF APENAS OS FUNDAMENTOS
DA NÃO-ADMISSAO, MAS, TAMBÉM, DE FORMA AMPLA, O EXAME DOS REQUISITOS
DO CABIMENTO DA IRRESIGNAÇÃO EXTREMA. 4. A TEMPESTIVIDADE DO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO E PRESSUPOSTO DE ORDEM PÚBLICA DE SEU CABIMENTO,
PODENDO, DESTARTE, VERIFICAR-SE DE OFICIO. CUMPRE, ASSIM, EXISTA NO
TRASLADO PECA QUE TORNE POSSIVEL ESSA AFERIÇÃO. 5. HIPÓTESE EM
QUE A EXISTÊNCIA DESSE ELEMENTO NO TRASLADO CONDUZ A APLICAÇÃO DA
SÚMULA 288. 6. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
Ementa
RECURSO EXTRAORDINÁRIO INADMITIDO. FORMAÇÃO DEFICIENTE DO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRASLADO INCOMPLETO. AUSÊNCIA DE PECA QUE
COMPROVE A TEMPESTIVIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. APLICAÇÃO DA
SÚMULA 288. 2. A PROVA DE QUE O RECURSO EXTRAORDINÁRIO CUJO
PROCESSAMENTO SE PRETENDE, E OBJETO DE JUÍZO NEGATIVO DE
ADMISSIBILIDADE NA CORTE A QUO, E TEMPESTIVO CONSTITUI SEMPRE
ELEMENTO INDISPENSAVEL, NO JULGAMENTO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
CONTRA O DESPACHO QUE NÃO ADMITIU O APELO DERRADEIRO. DE UM LADO,
PORQUE, SE O TRASLADO ESTIVER DEVIDAMENTE INSTRUIDO, PODE-SE, DESDE
LOGO, JULGAR O RECURSO EXTRAORDINÁR...
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 01-03-1996 PP-05042 EMENT VOL-01818-02 PP-00331
E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ESTADO ESTRANGEIRO -
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA AJUIZADA POR EMPREGADOS DE EMBAIXADA -
IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO - CARÁTER RELATIVO - RECONHECIMENTO DA
JURISDIÇÃO DOMESTICA DOS JUIZES E TRIBUNAIS BRASILEIROS - AGRAVO
IMPROVIDO.
IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO. CONTROVERSIA DE NATUREZA
TRABALHISTA. COMPETÊNCIA JURISDICIONAL DOS TRIBUNAIS BRASILEIROS.
- A imunidade de jurisdição do Estado estrangeiro, quando se
tratar de litigios trabalhistas, revestir-se-a de caráter meramente
relativo e, em consequencia, não impedira que os juizes e Tribunais
brasileiros conhecam de tais controversias e sobre elas exercam o
poder jurisdicional que lhes e inerente.
ATUAÇÃO DO ESTADO ESTRANGEIRO EM MATÉRIA DE ORDEM PRIVADA.
INCIDENCIA DA TEORIA DA IMUNIDADE JURISDICIONAL RELATIVA OU LIMITADA.
- O novo quadro normativo que se delineou no plano do
direito internacional, e também no âmbito do direito comparado,
permitiu - ante a realidade do sistema de direito positivo dele
emergente - que se construisse a teoria da imunidade jurisdicional
relativa dos Estados soberanos, tendo-se presente, para esse
especifico efeito, a natureza do ato motivador da instauração da
causa em juízo, de tal modo que deixa de prevalecer, ainda que
excepcionalmente, a prerrogativa institucional da imunidade de
jurisdição, sempre que o Estado estrangeiro, atuando em matéria de
ordem estritamente privada, intervier em domínio estranho aquele em
que se praticam os atos jure imperii. Doutrina. Legislação
comparada. Precedente do STF.
A teoria da imunidade limitada ou restrita objetiva
institucionalizar solução jurídica que concilie o postulado basico
da imunidade jurisdicional do Estado estrangeiro com a necessidade
de fazer prevalecer, por decisão do Tribunal do foro, o legitimo
direito do particular ao ressarcimento dos prejuizos que venha a
sofrer em decorrência de comportamento imputavel a agentes
diplomaticos, que, agindo ilicitamente, tenham atuado more
privatorum em nome do Pais que representam perante o Estado
acreditado (o Brasil, no caso).
Não se revela viavel impor aos suditos brasileiros, ou a
pessoas com domicilio no território nacional, o onus de litigarem, em
torno de questões meramente laborais, mercantis, empresariais ou
civis, perante tribunais alienigenas, desde que o fato gerador da
controversia judicial - necessariamente estranho ao especifico
domínio dos acta jure imperii - tenha decorrido da estrita atuação
more privatorum do Estado estrangeiro.
OS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA E A DOUTRINA DA IMUNIDADE DE
JURISDIÇÃO RELATIVA OU LIMITADA.
Os Estados Unidos da America - parte ora agravante - ja
repudiaram a teoria classica da imunidade absoluta naquelas questões
em que o Estado estrangeiro intervem em domínio essencialmente
privado. Os Estados Unidos da America - abandonando a posição
dogmatica que se refletia na doutrina consagrada por sua Corte
Suprema em Schooner Exchang v. McFaddon (1812) - fizeram prevalecer,
ja no inicio da decada de 1950, em tipica declaração unilateral de
caráter diplomatico, e com fundamento nas premissas expostas na
Tate Letter, a conclusão de que "tal imunidade, em certos tipos de
caso, não devera continuar sendo concedida". O Congresso americano,
em tempos mais recentes, institucionalizou essa orientação que
consagra a tese da imunidade relativa de jurisdição, fazendo-a
prevalecer, no que concerne a questões de indole meramente
privada, no Foreign Sovereign Immunities Act (1976).
DESISTENCIA DO RECURSO. NECESSIDADE DE PODER ESPECIAL.
Não se revela licito homologar qualquer pedido de
desistencia, inclusive o concernente a recurso ja interposto, se o
Advogado não dispõe, para tanto, de poderes especiais (CPC, art. 38).
AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
A jurisprudência dos Tribunais e o magisterio da doutrina,
pronunciando-se sobre a ausência de manifestação do Ministério
Público nos processos em que se revela obrigatoria a sua intervenção,
tem sempre ressaltado que, em tal situação, o que verdadeiramente
constitui causa de nulidade processual não e a falta de efetiva
atuação do Parquet, que eventualmente deixe de emitir parecer no
processo, mas, isso sim, a falta de intimação que inviabilize a
participação do Ministério Público na causa em julgamento. Hipótese
inocorrente na espécie, pois ensejou-se a Procuradoria-Geral da
Republica a possibilidade de opinar no processo.
Ementa
E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ESTADO ESTRANGEIRO -
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA AJUIZADA POR EMPREGADOS DE EMBAIXADA -
IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO - CARÁTER RELATIVO - RECONHECIMENTO DA
JURISDIÇÃO DOMESTICA DOS JUIZES E TRIBUNAIS BRASILEIROS - AGRAVO
IMPROVIDO.
IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO. CONTROVERSIA DE NATUREZA
TRABALHISTA. COMPETÊNCIA JURISDICIONAL DOS TRIBUNAIS BRASILEIROS.
- A imunidade de jurisdição do Estado estrangeiro, quando se
tratar de litigios trabalhistas, revestir-se-a de caráter meramente
relativo e, em consequencia, não impedir...
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 29-03-1996 PP-09348 EMENT VOL-01822-02 PP-00375
EMENTA: Recurso extraordinário inadmitido. Formação deficiente
do agravo de instrumento. Traslado incompleto. Ausência de peça que
comprove a tempestividade do recurso extraordinário. Aplicação da
Súmula 288. 2. A prova de que o recurso extraordinário cujo
processamento se pretende, e objeto de juízo negativo de
admissibilidade na Corte a quo, é tempestivo constitui sempre
elemento indispensável, no julgamento de agravo de instrumento
contra o despacho que não admitiu o apelo derradeiro. De um lado,
porque, se o traslado estiver devidamente instruído, pode-se, desde
logo, julgar o recurso extraordinário, sendo sempre o juízo sobre a
tempestividade do apelo um prius ao exame do mérito. De outra parte,
saber se o recurso extraordinário é tempestivo constitui, em
qualquer hipótese, preliminar não só ao exame do mérito, mas dos
próprios pressupostos específicos para o processamento do recurso
extraordinário, inadmitido pelo Presidente da Corte a quo,
notadamente quando, no despacho agravado, não se afirmou ser o
recurso tempestivo. Incumbe, ademais, ao Tribunal ad quem, em
qualquer hipótese, o exame da tempestividade do recurso que há de
julgar. 3. Destina-se o agravo de instrumento, na espécie, ao exame
do cabimento, ou não, do recurso extraordinário interposto, cuja não
admissão ocorreu por despacho do Presidente do Tribunal a quo. Não
devolve ele à apreciação do STF apenas os fundamentos da não-
admissão, mas, também, de forma ampla, o exame dos requisitos do
cabimento da irresignação extrema. 4. A tempestividade do recurso
extraordinário é pressuposto de ordem pública de seu cabimento,
podendo, destarte, verificar-se de ofício. Cumpre, assim, exista no
traslado peça que torne possível essa aferição. 5. Hipótese em que a
inexistência desse elemento no traslado conduz à aplicação da Súmula
288. 6. Agravo Regimental desprovido.
Ementa
Recurso extraordinário inadmitido. Formação deficiente
do agravo de instrumento. Traslado incompleto. Ausência de peça que
comprove a tempestividade do recurso extraordinário. Aplicação da
Súmula 288. 2. A prova de que o recurso extraordinário cujo
processamento se pretende, e objeto de juízo negativo de
admissibilidade na Corte a quo, é tempestivo constitui sempre
elemento indispensável, no julgamento de agravo de instrumento
contra o despacho que não admitiu o apelo derradeiro. De um lado,
porque, se o traslado estiver devidamente instruído, pode-se, desde
logo, julgar o recurso extraordiná...
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 04-10-1996 PP-37103 EMENT VOL-01844-02 PP-00226
RECURSO - CONTRA-RAZOES - NATUREZA - PRESSUPOSTOS DE
RECORRIBILIDADE - EXAME. As contra-razoes não consubstanciam onus
processual, ou seja, meio sem o qual não se possa alcancar certo
resultado, mas faculdade. Os pressupostos de recorribilidade hao de
ser apreciados quer haja manifestação sobre o tema pela parte
recorrida, ou não.
AGRAVO DE INSTRUMENTO - TRASLADO - FORMAÇÃO. O Pleno do
Supremo Tribunal Federal, defrontando-se com propostas de revisão do
verbete de n. 288, que integra a Súmula da respectiva jurisprudência
predominante, afastou a optica segundo a qual, em se tratando de
pecas obrigatorias ou indicadas pela parte, cabe, no caso de omissão
quanto ao traslado, a diligencia. Na oportunidade, fiquei vencido
como relator do agravo regimental no agravo de instrumento n.
133.580-7 e no agravo regimental no agravo de instrumento n.
137.645-7, relatado pelo Ministro Sepúlveda Pertence, juntamente com
este e com os Ministros Ilmar Galvão e Carlos Velloso. Consoante a
maioria, cumpre a parte agravante não só proceder a indicação das
pecas trasladadas, como também fiscalizar a atuação da secretaria do
Órgão.
Ementa
RECURSO - CONTRA-RAZOES - NATUREZA - PRESSUPOSTOS DE
RECORRIBILIDADE - EXAME. As contra-razoes não consubstanciam onus
processual, ou seja, meio sem o qual não se possa alcancar certo
resultado, mas faculdade. Os pressupostos de recorribilidade hao de
ser apreciados quer haja manifestação sobre o tema pela parte
recorrida, ou não.
AGRAVO DE INSTRUMENTO - TRASLADO - FORMAÇÃO. O Pleno do
Supremo Tribunal Federal, defrontando-se com propostas de revisão do
verbete de n. 288, que integra a Súmula da respectiva jurisprudência
predominante, afastou a optica se...
Data do Julgamento:20/06/1995
Data da Publicação:DJ 22-09-1995 PP-30617 EMENT VOL-01801-10 PP-01890