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Jurisprudência

TJDF APR -Apelação Criminal-20040610055148APR
Ementa
ROUBO CIRCUNSTANCIADO. CONDENAÇÃO DE APENAS UM DOS RÉUS. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO E DA DEFESA. RECONHECIMENTO SEGURO DA VÍTIMA. PROVA SUFICIENTE PARA A CONDENAÇÃO. PRIVAÇÃO DA LIBERDADE DA VÍTIMA. NÃO CARACTERIZAÇÃO. REINCIDÊNCIA. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO DO MP E IMPROVIMENTO DO RECURSO DO RÉU.1. A palavra da vítima, coerente e harmônica, assume a máxima relevância nos crimes de roubo. Deste modo, o reconhecimento seguro feito por uma das vítimas, durante a fase inquisitorial e judicial, aliado ao contexto probatório, há de ser aceito como elemento apto para embasar o decreto condena...
Data do Julgamento : 18/09/2008
Data da Publicação : 11/11/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : EDSON ALFREDO SMANIOTTO
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TJDF APR -Apelação Criminal-20050110234918APR
Ementa
APELAÇÃO CRIMINAL - FURTO SIMPLES - PRELIMINAR DE NULIDADE NO RECONHECIMENTO DE PESSOAS - PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO - FIXAÇÃO DA MULTA.1.A eventual ilegalidade cometida na fase inquisitiva, qual seja, o reconhecimento fotográfico, resta sanada na fase judicial, porquanto o juiz processante, ao realizar o reconhecimento pessoal do acusado na audiência de inquirição de testemunhas, faz em conformidade ao disposto no art. 226 do Código de Processo Penal e na presença do defensor do réu.2.A mera negativa da autoria, sem qualquer justificativa plausível para tamanha confluência de provas, não tem o cond...
Data do Julgamento : 18/09/2008
Data da Publicação : 05/11/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : EDSON ALFREDO SMANIOTTO
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TJDF APR -Apelação Criminal-20060710232038APR
Ementa
PENAL. CRIME DE FURTO QUALIFICADO. CAUSA DE DIMINUIÇÁO DA PENA. ARREPENDIMENTO POSTERIOR. FRAÇÃO APLICADA. PROPORCIONALIDADE. O Julgador tem certa discricionariedade ao fixar a fração a ser diminuída quando se trata do arrependimento posterior. Deve para tanto levar em consideração a peculiaridade de cada situação. Para aqueles que devolvem a coisa subtraída antes mesmo de serem indiciados em inquérito policial deve incidir a causa de diminuição no máximo prevista. Já para outros, como no caso dos autos, que ao serem ouvidos na Delegacia Policial se propõem a devolver a res, a incidência deve...
Data do Julgamento : 18/09/2008
Data da Publicação : 22/10/2008
Classe/Assunto : Segredo de Justiça
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : EDSON ALFREDO SMANIOTTO
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TJDF HBC -Habeas Corpus-20080020124502HBC
Ementa
HABEAS CORPUS - TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE ENTORPECENTES - SENTENÇA CONDENATÓRIA - RÉU PRESO DURANTE TODA A INSTRUÇÃO CRIMINAL - INEXISTÊNCIA DO DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE - ORDEM DENEGADA.1. O RÉU QUE PERMANECEU PRESO DURANTE TODA A INSTRUÇÃO CRIMINAL NÃO TEM DIREITO DE APELAR DA SENTENÇA EM LIBERDADE, EIS QUE OS MOTIVOS QUE FUNDAMENTARAM A PRISÃO ANTE TEMPUS ENCONTRAM-SE CONVALIDADOS PELA DECISÃO CONDENATÓRIA.2. SEGUNDO ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DA SUPERIOR CORTE DE JUSTIÇA, A VEDAÇÃO DE CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA, NA HIPÓTESE DE ACUSADOS DA PRÁTICA DE TRÁFICO ILÍCITO...
Data do Julgamento : 18/09/2008
Data da Publicação : 30/10/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : EDSON ALFREDO SMANIOTTO
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TJDF HBC -Habeas Corpus-20080020121695HBC
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HABEAS CORPUS - ROUBO DUPLAMENTE CIRCUNSTANCIADO - PRISÃO EM FLAGRANTE - PRESENÇA DOS REQUISITOS E CIRCUNSTÂNCIAS QUE AUTORIZAM A MANUTENÇÃO DA SEGREGAÇÃO CAUTELAR - CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS QUE NÃO A EXCLUEM. 1. O indeferimento de pedido de liberdade provisória não caracteriza constrangimento ilegal se da valoração dos elementos contidos no auto de prisão em flagrante verifica-se a presença dos requisitos legais justificadores da prisão preventiva. 2. As condições pessoais favoráveis ao paciente não são garantidoras de eventual direito à liberdade provisória, se outros elementos recome...
Data do Julgamento : 18/09/2008
Data da Publicação : 30/10/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : EDSON ALFREDO SMANIOTTO
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TJDF APR -Apelação Criminal-20070410039236APR
Ementa
APELAÇÃO CRIMINAL - RECEPTAÇÃO - ABSOLVIÇÃO - DESCLASSIFICAÇÃO PARA A MODALIDADE CULPOSA - FIXAÇÃO DA PENA -- PERSONALIDADE E MAUS ANTECEDENTES - REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA.1.Para se aferir a consciência da origem ilícita dos bens oriundos do crime de receptação deve se verificar as circunstâncias que envolvem a infração, bem como a conduta do réu que, ao ser surpreendido na posse de um celular furtado, jamais soube justificar a sua procedência ou em que situação o teria adquirido. Pleito absolutório e desclassficatório afastado.2.No cotejo da personalidade estabelece-se um juízo de valor...
Data do Julgamento : 04/09/2008
Data da Publicação : 05/11/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : EDSON ALFREDO SMANIOTTO
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TJDF APR -Apelação Criminal-20060111103917APR
Ementa
PENAL - PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO - ART. 16, PARÁGRAFO ÚNICO, IV, DA LEI 10.826/2003 - ALEGADA ATIPICIDADE DA CONDUTA - AUSÊNCIA DE LESIVIDADE - CRIME DE MERA CONDUTA - REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA - RECURSO IMPROVIDO. 1. O delito do art. 16 da Lei n.º 10.826/03 é considerado de mera conduta ou de perigo abstrato, pois o simples fato de portar a arma sem a devida autorização rompe a confiança existente na sociedade, criando, sim, um risco proibido. Irrelevante a circunstância de a arma estar desmuniciada, já que poderia ser provida de munição a qualquer tempo, o que faz dela instrumento do...
Data do Julgamento : 04/09/2008
Data da Publicação : 11/11/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : EDSON ALFREDO SMANIOTTO
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TJDF APR -Apelação Criminal-20040310158213APR
Ementa
CRIME DE PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. LEI Nº. 10.826/03. REGISTRO. EXIGÊNCIA POR LEI. AGENTE PENITENCIÁRIO. SEM REGISTRO PARA PORTE. 1 - Restando comprovada a materialidade e autoria do delito, inclusive com a confissão do acusado, não se pode afirmar que as provas sejam insuficientes para a condenação. 2 - A circunstância de o apelante ser agente penitenciário não o exime da obrigação legal de registrar a arma de propriedade dele. O registro de arma de fogo, como imperativo de lei, tem por objetivo informar às autoridades de segurança pública a quantidade de armas existentes no território na...
Data do Julgamento : 04/09/2008
Data da Publicação : 22/10/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : EDSON ALFREDO SMANIOTTO
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TJDF APR -Apelação Criminal-20040110587866APR
Ementa
PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO - ATIPICIDADE -- DOSIMETRIA DA PENA - FIXAÇÃO NO MÍNIMO LEGAL - PROIBIÇÃO DE APLICAÇÃO DA PENA AQÚEM DO MINIMO LEGAL. 1. Resta devidamente caracterizado o crime de porte de armas, ainda que a novel legislação admita prazo para o registro das armas, se o réu não comprova que tinha a autorização para ostentar a arma em via pública..2. O reconhecimento de circunstância atenuante não tem o condão de reduzir a pena-base a patamar aquém do mínimo legal, tendo em vista o disposto na súmula 231 do STJ e reiteradas manifestações deste Tribunal de Justiça.
Data do Julgamento : 04/09/2008
Data da Publicação : 22/10/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : EDSON ALFREDO SMANIOTTO
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TJDF APR -Apelação Criminal-20030710084215APR
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APELAÇÃO CRIMINAL - TENTATIVA DE HOMICÍDIO - CONFISSÃO CUMULADA COM INVOCAÇÃO DE LEGÍTIMA DEFESA - REJEIÇÃO DA ATENUANTE - JULGAMENTO NÃO CONTRÁRIO À PROVA DOS AUTOS - ALEGAÇÃO DE PENA-BASE EXACERBADA - 1. APENAS A DECISÃO COMPLETAMENTE DISSOCIADA DAS PROVAS ACOSTADAS AOS AUTOS ENSEJA O NOVO JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÚRI. 2. PODEM OS JURADOS NEGAR A ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA QUANDO O RÉU, A PAR DE CONFESSAR A AUTORIA DO CRIME, INVOCA A DIRIMENTE DA LEGÍTIMA DEFESA, ESTA SIM, MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS E CORRETAMENTE REJEITADA PELOS JUÍZES LEIGOS.3. NÃO OFENDE O PRI...
Data do Julgamento : 04/09/2008
Data da Publicação : 19/11/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : EDSON ALFREDO SMANIOTTO
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TJDF APR -Apelação Criminal-20070350033487APR
Ementa
PENAL E PROCESSO PENAL. TRIBUNAL DO JÚRI. HOMICÍDIO SIMPLES. CONDENAÇÃO. RECURSO DA DEFESA. PRELIMINAR. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO CONCESSÃO À DEFESA DO DIREITO DE LER OS QUESITOS AOS JURADOS. DOSIMETRIA. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA. PARCIAL PROVIMENTO. 1.Não há que se falar em cerceamento de defesa se o Juiz Presidente seguiu estritamente o devido processo legal, bem como não restou caracterizado o efetivo prejuízo à parte.2.Se a vítima contribuiu significativamente para a ocorrência do resultado do crime, a circunstância judicial relativa ao comportamento da vítima deve ser aferida apenas em ben...
Data do Julgamento : 04/09/2008
Data da Publicação : 05/11/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : EDSON ALFREDO SMANIOTTO
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TJDF APR -Apelação Criminal-20070810059928APR
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APELAÇÃO CRIMINAL - EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO - FIXAÇÃO DA PENA - MAUS ANTECEDENTES - CONDUTA SOCIAL - CONCURSO DE ATENUANTES E AGRAVANTES - INCIDÊNCIA DA QUALIFICADORA PREVISTA NO ART. 159, §1º DO CP.1. A exasperação da pena-base, por conta dos antecedentes penais do réu, ainda que se trate de registros pendentes de sentença com trânsito em julgado, não ofende o princípio da presunção de inocência.2. Demonstra ter conduta social reprovável, o acusado que, se valendo da condição de inquilino do imóvel do pai da vítima, não se intimida para a prática do crime, ao contrário, vale-se desta situ...
Data do Julgamento : 21/08/2008
Data da Publicação : 11/11/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : EDSON ALFREDO SMANIOTTO
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TJDF HBC -Habeas Corpus-20080020135982HBC
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HABEAS CORPUS - DESERÇÃO - PACIENTE QUE PASSOU OS ÚLTIMOS ANOS NO EXTERIOR - PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO REJEITADA - AUSÊNCIA DE VÍCIO NO TERMO - INEXISTÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA - DENEGAÇÃO. I A deserção é crime instantâneo de efeitos permanentes. A consumação prolonga-se no tempo e só cessa quando o desertor se apresenta ou é capturado. Precedentes. II Não há falar em ilegalidade ou abuso de poder se o termo de deserção não tem vícios e estão presentes os requisitos da prisão preventiva. A ameaça de prisão que recai sobre o desertor decorre de previsão legal e Constitucional. III Ordem...
Data do Julgamento : 13/10/2008
Data da Publicação : 30/10/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : SANDRA DE SANTIS
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TJDF HBC -Habeas Corpus-20080020141057HBC
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HABEAS CORPUS - TRÁFICO DE SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO - LEI 11.343/06 - PRISÃO TEMPORÁRIA - INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE - GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA.I. A prisão temporária é medida cautelar cabível quando imprescindível para as investigações do inquérito policial, quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado (Art. 1º, inciso III, da Lei 7.960/89). II. Viável a constrição em face de representação da autoridade policial, formulada com apoio em interceptação telefônica e demonstr...
Data do Julgamento : 13/10/2008
Data da Publicação : 30/10/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : SANDRA DE SANTIS
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TJDF HBC -Habeas Corpus-20080020138220HBC
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HABEAS CORPUS - TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO - LEI 11.343/06 - PRISÃO EM FLAGRANTE - AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO À AUTORIDADE JUDICIÁRIA NO PRAZO DE 24 HORAS - RELAXAMENTO - IMPROCEDÊNCIA - LIBERDADE PROVISÓRIA - INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE - GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA.I. A demora na comunicação do flagrante, desde que inserida em lapso temporal razoável - como se dá na espécie em exame - constitui mera irregularidade, se respeitados os demais requisitos legais. Precedentes do STJ. II. Presentes indícios da autoria e materialidade do crime, bem como a necessi...
Data do Julgamento : 13/10/2008
Data da Publicação : 11/11/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : SANDRA DE SANTIS
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TJDF APC -Apelação Cível-20060710138256APC
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CIVIL - INDENIZAÇÃO - DIREITOS AUTORAIS - PROPRIEDADE INTELECTUAL DE SOFTWARES - AJUIZAMENTO DE CAUTELAR - ALEGAÇÃO DE PIRATARIA - CONCESSÃO DE LIMINAR - VISTORIA REALIZADA - AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE - DESISTÊNCIA DA AÇÃO - ABUSO DE DIREITO CONFIGURADO - DANOS MORAIS - QUANTUM - VALOR JUSTO E RAZOÁVEL.1. Embora a Lei nº 9.609/98 estabeleça medidas para impedir a contrafação, não se justifica o ajuizamento de cautelar para mera fiscalização, sem qualquer indício de existência de irregularidades no uso de softwares de propriedade da parte.2. Ademais, incorreta a conduta da requerida que, co...
Data do Julgamento : 08/10/2008
Data da Publicação : 17/10/2008
Órgão Julgador : 3ª Turma Cível
Relator(a) : HUMBERTO ADJUTO ULHÔA
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TJDF APR -Apelação Criminal-20050310167853APR
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APELAÇÃO - PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA. PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. DELITO DE TRÂNSITO - INOBSERVÂNCIA DO DEVER OBJETIVO DE CAUTELA - HOMICÍDIO CULPOSO - AUSÊNCIA DE PROVA DA INOBSERVÂNCIA DO DEVER DE CUIDADO. PREVISIBILIDADE DO RESULTADO. 1. Vige em nosso ordenamento jurídico o princípio do livre convencimento motivado, comparecendo desnecessária a conversão do julgamento em diligência quando as provas produzidas convencem o magistrado acerca da decisão a ser proferida. 1.1 O destinatário da prova é o juiz, a ele competindo determinar, se o caso, a produção de provas,...
Data do Julgamento : 09/10/2008
Data da Publicação : 26/11/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : JOÃO EGMONT
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TJDF APR -Apelação Criminal-20080710010390APR
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RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. PRONÚNCIA. HOMICÍDIO QUALIFICADO. MOTIVO TORPE E RECURSO QUE DIFICULTOU A DEFESA DA VÍTIMA. MATERIALIDADE E INDÍCIOS DE AUTORIA. 1. A sentença de pronúncia, segundo a moldura legal do art. 408 do Código de Processo Penal, consubstancia mero juízo de admissibilidade da acusação, em que se exige apenas o convencimento da prova material do crime e da presença de indícios de autoria, sendo vedado ao Juiz realizar forte incursão sobre a pretensão acusatória para não exercer influência no ânimo do Conselho de Jurados, que é o Juiz Natural para o julgamento. 2. No que tang...
Data do Julgamento : 09/10/2008
Data da Publicação : 05/11/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : JOÃO EGMONT
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TJDF APR -Apelação Criminal-20070410097123APR
Ementa
PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. SENTENÇA CONDENATÓRIA - APELAÇÃO CRIMINAL - DOSIMETRIA DA PENA. PERSONALIDADE - MAUS ANTECEDENTES. 1. Registros na folha penal, apontando duas ações penais em fase de instrução, três inquéritos policiais, duas ações penais com condenação e uma ação penal com condenação, aguardando julgamento de recurso da defesa, demonstram, à saciedade, não se tratar de réu primário e nem possuidor de bons antecedentes, demonstrando, ainda, ter personalidade voltada à prática de crimes, devendo a pena-base ser fixada acima do mínimo legal. 1.1 Obséquio ao princípio da individua...
Data do Julgamento : 09/10/2008
Data da Publicação : 22/10/2008
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : JOÃO EGMONT
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TJDF APE -Apelação da Vara da Infância e da Juventude-20070130000740APE
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ECA. ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL EQUIPARADO A ROUBO. CONCURSO DE AGENTES. USO DE ARMA DE FOGO - MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO POR PRAZO INDETERMINADO. PRELIMINARES REJEITADAS. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. 1. O fato de o menor ainda estar cumprindo medida socioeducativa referente a outros atos infracionais por ele cometidos, não isenta o magistrado de impor ao sentenciado outras medidas previstas na lei, mesmo porque além dessa hipótese não se encontrar elencada no art. 189 do ECA, tal situação incorreria em impunidade por parte do Estado frente a infrações dessa natureza. 2. A...
Data do Julgamento : 09/10/2008
Data da Publicação : 05/11/2008
Classe/Assunto : Segredo de Justiça
Órgão Julgador : 1ª Turma Criminal
Relator(a) : JOÃO EGMONT
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