PROCESSO PENAL - HABEAS CORPUS - TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO PELO MOTIVO FÚTIL - PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA - TESE DA LEGÍTIMA DEFESA - NECESSIDADE DE ANÁLISE APROFUNDADA DA PROVA - INVIABILIDADE NA VIA DO HABEAS CORPUS - PRESENÇA DE CIRCUNSTÂNCIAS QUE AUTORIZAM A SEGREGAÇÃO CAUTELAR - CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS NÃO EXCLUEM A NECESSIDADE DA MEDIDA - ORDEM DENEGADA.1. A via restrita e sumaríssima do habeas corpus não se presta a discutir questões que exigem análise de matéria fático-probatória, refugindo de sua tutela a pretensão fundada na incerta ocorrência da legítima defesa.2. Está assente na jurisprudência e na doutrina que a antecipação cautelar da prisão - qualquer que seja a modalidade autorizada pelo ordenamento positivo (prisão temporária, prisão preventiva ou prisão decorrente da sentença de pronúncia) - não se revela incompatível com o princípio constitucional da presunção de não-culpabilidade, até porque visa o mero acautelamento, não se confundindo com a prisão decorrente da pena, que tem, esta sim, caráter de reprimenda, consoante o enunciado da Sumula nº 9 do STJ. 3. O fato de ser o réu primário, ter bons antecedentes e residência fixa não conduz à necessária concessão da liberdade provisória, havendo que se cotejar, caso a caso, a existência ou não da presença dos motivos autorizadores da decretação da prisão preventiva, mostrando-se escorreita a decisão que a indefere ao constatá-los.4. A tentativa de homicídio, perpetrada mediante quatro golpes de facas no braço e abdome da vítima, qualificado pelo motivo fútil, caracteriza a extrema gravidade do crime, amplamente reprovável no seio social, bem como a alta periculosidade do agente, evidenciando a necessidade da custódia cautelar para garantia da ordem pública. 5. Ordem denegada.
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PROCESSO PENAL - HABEAS CORPUS - TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO PELO MOTIVO FÚTIL - PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA - TESE DA LEGÍTIMA DEFESA - NECESSIDADE DE ANÁLISE APROFUNDADA DA PROVA - INVIABILIDADE NA VIA DO HABEAS CORPUS - PRESENÇA DE CIRCUNSTÂNCIAS QUE AUTORIZAM A SEGREGAÇÃO CAUTELAR - CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS NÃO EXCLUEM A NECESSIDADE DA MEDIDA - ORDEM DENEGADA.1. A via restrita e sumaríssima do habeas corpus não se presta a discutir questões que exigem análise de matéria fático-probatória, refugindo de sua tutela a pretensão fundada na incerta ocorrência da legítima defesa.2....
PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO. PRISÃO EM FLAGRANTE. COAÇÃO ILEGAL. PRESENÇA DOS ELEMENTOS ENSEJADORES DA PRISÃO CAUTELAR. ART. 312 CPP. DENEGAÇÃO.1 - Havendo provas da existência do crime e indícios suficientes da autoria e estando presentes os motivos ensejadores da prisão cautelar, no caso, a garantia da ordem pública e a conveniência da instrução criminal - art. 312, CPP, em face de antecedente, não há que se falar em constrangimento ilegal.2 - A via estreita do habeas corpus não se presta para exame de matéria probatória relativa à negativa de autoria.3 - Precedentes.4 - Ordem denegada.
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PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO. PRISÃO EM FLAGRANTE. COAÇÃO ILEGAL. PRESENÇA DOS ELEMENTOS ENSEJADORES DA PRISÃO CAUTELAR. ART. 312 CPP. DENEGAÇÃO.1 - Havendo provas da existência do crime e indícios suficientes da autoria e estando presentes os motivos ensejadores da prisão cautelar, no caso, a garantia da ordem pública e a conveniência da instrução criminal - art. 312, CPP, em face de antecedente, não há que se falar em constrangimento ilegal.2 - A via estreita do habeas corpus não se presta para exame de matéria probatória relativa à negativa de autoria.3 - Precedentes.4 - Ordem...
HABEAS CORPUS - USO DE DOCUMENTO FALSO MAUS ANTECEDENTES - PRISÃO EM FLAGRANTE - PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS QUE AUTORIZAM A PRISÃO CAUTELAR - ART. 312 CPP - DENEGAÇÃO.1 - Havendo provas da existência do crime, indícios suficientes da autoria e estando presentes os motivos ensejadores da prisão cautelar, no caso, a garantia da ordem pública e a conveniência da instrução criminal - art. 312, CPP - em face de antecedente, não há que se falar em constrangimento ilegal.2 - A via estreita do habeas corpus não se presta para exame de matéria probatória relativa à negativa de autoria.3 - Precedentes.4 - Ordem denegada.
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HABEAS CORPUS - USO DE DOCUMENTO FALSO MAUS ANTECEDENTES - PRISÃO EM FLAGRANTE - PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS QUE AUTORIZAM A PRISÃO CAUTELAR - ART. 312 CPP - DENEGAÇÃO.1 - Havendo provas da existência do crime, indícios suficientes da autoria e estando presentes os motivos ensejadores da prisão cautelar, no caso, a garantia da ordem pública e a conveniência da instrução criminal - art. 312, CPP - em face de antecedente, não há que se falar em constrangimento ilegal.2 - A via estreita do habeas corpus não se presta para exame de matéria probatória relativa à negativa de autoria.3 - Precedentes....
HABEAS CORPUS. PACIENTE CONDENADO A CUMPRIR PENA NO REGIME INTEGRALMENTE FECHADO. PRETENSÃO À PROGRESSÃO DO REGIME PRISIONAL. INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ART. 2º DA LEI Nº 8.072/90 RECONHECIDA PELO PLENÁRIO DO STF, POR OFENDER O PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. CONCESSÃO DA ORDEM. Tendo em vista a decisão recente no STF (HC 82959-SP), afastando o óbice quanto à progressão do regime de cumprimento de pena atinente aos crimes hediondos, posto pelo § 1º do artigo 2º da Lei nº 8.072/1990, concede-se a ordem de habeas corpus, tendo em vista restar configurado o constrangimento ilegal. No mais, cabe ao MM. Juiz da Vara de Execuções Criminais, em prosseguimento, dispor sobre o pedido de progressão prisional, analisando, como de direito, os requisitos objetivo e subjetivo.
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HABEAS CORPUS. PACIENTE CONDENADO A CUMPRIR PENA NO REGIME INTEGRALMENTE FECHADO. PRETENSÃO À PROGRESSÃO DO REGIME PRISIONAL. INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ART. 2º DA LEI Nº 8.072/90 RECONHECIDA PELO PLENÁRIO DO STF, POR OFENDER O PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. CONCESSÃO DA ORDEM. Tendo em vista a decisão recente no STF (HC 82959-SP), afastando o óbice quanto à progressão do regime de cumprimento de pena atinente aos crimes hediondos, posto pelo § 1º do artigo 2º da Lei nº 8.072/1990, concede-se a ordem de habeas corpus, tendo em vista restar configurado o constrangimento ilegal. No...
HABEAS CORPUS. PACIENTE CONDENADO A CUMPRIR PENA NO REGIME INTEGRALMENTE FECHADO. PRETENSÃO À PROGRESSÃO DO REGIME PRISIONAL. INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ART. 2º DA LEI Nº 8.072/90 RECONHECIDA PELO PLENÁRIO DO STF, POR OFENDER O PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. CONCESSÃO DA ORDEM. Tendo em vista a decisão recente no STF (HC 82959-SP), afastando o óbice quanto à progressão do regime de cumprimento de pena atinente aos crimes hediondos, posto pelo § 1º do artigo 2º da Lei nº 8.072/1990, concede-se a ordem de habeas corpus, tendo em vista restar configurado o constrangimento ilegal. No mais, cabe ao MM. Juiz da Vara de Execuções Criminais, em prosseguimento, dispor sobre o pedido de progressão prisional, analisando, como de direito, os requisitos objetivo e subjetivo.
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HABEAS CORPUS. PACIENTE CONDENADO A CUMPRIR PENA NO REGIME INTEGRALMENTE FECHADO. PRETENSÃO À PROGRESSÃO DO REGIME PRISIONAL. INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ART. 2º DA LEI Nº 8.072/90 RECONHECIDA PELO PLENÁRIO DO STF, POR OFENDER O PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. CONCESSÃO DA ORDEM. Tendo em vista a decisão recente no STF (HC 82959-SP), afastando o óbice quanto à progressão do regime de cumprimento de pena atinente aos crimes hediondos, posto pelo § 1º do artigo 2º da Lei nº 8.072/1990, concede-se a ordem de habeas corpus, tendo em vista restar configurado o constrangimento ilegal. No...
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - PRONÚNCIA - TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO.1.Para a pronúncia do réu, basta a prova da existência do crime e indícios de autoria, o que restou configurado pelos depoimentos prestados em juízo pela testemunha e pela vítima.2.A qualificadora do homicídio só é afastada na decisão de pronúncia, quando estiver, manifestamente, dissociada do contexto fático, o que não ocorre no caso.3.Não se verifica a nulidade da sentença de pronúncia, vez que o juízo a quo, baseando-se nas provas constantes dos autos, manifestou-se, com sobriedade e comedimento, acerca da possível autoria e materialidade a autorizarem o decreto de pronúncia (CPP 408).4.Negou-se provimento ao Recurso em sentido estrito.
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RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - PRONÚNCIA - TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO.1.Para a pronúncia do réu, basta a prova da existência do crime e indícios de autoria, o que restou configurado pelos depoimentos prestados em juízo pela testemunha e pela vítima.2.A qualificadora do homicídio só é afastada na decisão de pronúncia, quando estiver, manifestamente, dissociada do contexto fático, o que não ocorre no caso.3.Não se verifica a nulidade da sentença de pronúncia, vez que o juízo a quo, baseando-se nas provas constantes dos autos, manifestou-se, com sobriedade e comedimento, acerca da possível...
APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO SIMPLES. DESCLASSIFICAÇÃO PARA EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE.I - A prova da autoria e da materialidade do delito declinado na denúnica é segura e não admite tergiversação, razão pela qual é inadmissível a almejada desclassifição.II - É inegável o valor econômico dos bens subtraídos, não havendo que se cogitar de crime de bagatela.III - A substituição da pena corporal pela pena restritiva de direitos não se revela socialmente recomendável, uma vez que a apelante, além de reincidente, apresenta várias anotações em sua folha penal.IV - Negou-se provimento ao recurso. Unânime.
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APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO SIMPLES. DESCLASSIFICAÇÃO PARA EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE.I - A prova da autoria e da materialidade do delito declinado na denúnica é segura e não admite tergiversação, razão pela qual é inadmissível a almejada desclassifição.II - É inegável o valor econômico dos bens subtraídos, não havendo que se cogitar de crime de bagatela.III - A substituição da pena corporal pela pena restritiva de direitos não se revela socialmente rec...
HABEAS CORPUS - ESTUPRO - CONDENAÇÃO - PROGRESSÃO DO REGIME - POSSIBILIDADE - ÓBICE LEGAL AFASTADO PELO STF - TRABALHO EXTERNO E SAÍDAS TEMPORÁRIAS - VERIFICAÇÃO PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO - ORDEM CONCEDIDA EM PARTE - UNÂNIME.Declarada a inconstitucionalidade do §1.º, do artigo 2.º, da Lei n.º 8.072/90, pelo Plenário do col. Supremo Tribunal Federal, impõe-se o reconhecimento ao direito à progressão do regime a paciente condenado pela prática de crime hediondo.Para a concessão dos benefícios referentes a trabalho externo e saídas temporárias, é imprescindível a verificação, pelo Juízo da Execução, do relatório carcerário, a fim de auferir se o paciente preenche os requisitos legais exigidos.
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HABEAS CORPUS - ESTUPRO - CONDENAÇÃO - PROGRESSÃO DO REGIME - POSSIBILIDADE - ÓBICE LEGAL AFASTADO PELO STF - TRABALHO EXTERNO E SAÍDAS TEMPORÁRIAS - VERIFICAÇÃO PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO - ORDEM CONCEDIDA EM PARTE - UNÂNIME.Declarada a inconstitucionalidade do §1.º, do artigo 2.º, da Lei n.º 8.072/90, pelo Plenário do col. Supremo Tribunal Federal, impõe-se o reconhecimento ao direito à progressão do regime a paciente condenado pela prática de crime hediondo.Para a concessão dos benefícios referentes a trabalho externo e saídas temporárias, é imprescindível a verificação, pelo Juízo da Execução,...
PENAL - PROCESSO PENAL - ROUBO CIRCUNSTANCIADO - APELAÇÃO - 1.º DELITO - ABSOLVIÇÃO - 2.º DELITO - DESCLASSIFICAÇÃO - ROUBO TENTADO - COMPROVAÇÃO AUTORIA - MATERIALIDADE - CONSUMAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.I - Comprovadas a autoria e materialidade do delito perpetrado, a condenação por roubo circunstanciado é medida que se impõe, não merecendo prosperar o pleito absolutório.II - Nos crimes contra o patrimônio, mormente cometido às ocultas, a palavra da vítima tem especial relevância e, quando corroboradas com outros elementos probatórios, enseja a condenação do réu. III - Não há que se falar em roubo, na sua forma tentada, se o réu, após cessada a violência e grave ameaça, exercida com o uso de arma de fogo, obtém, para si, a posse mansa e pacífica da res subtraída.
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PENAL - PROCESSO PENAL - ROUBO CIRCUNSTANCIADO - APELAÇÃO - 1.º DELITO - ABSOLVIÇÃO - 2.º DELITO - DESCLASSIFICAÇÃO - ROUBO TENTADO - COMPROVAÇÃO AUTORIA - MATERIALIDADE - CONSUMAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.I - Comprovadas a autoria e materialidade do delito perpetrado, a condenação por roubo circunstanciado é medida que se impõe, não merecendo prosperar o pleito absolutório.II - Nos crimes contra o patrimônio, mormente cometido às ocultas, a palavra da vítima tem especial relevância e, quando corroboradas com outros elementos probatórios, enseja a condenação do réu. III - Não há que se...
PENAL - DISPARO DE ARMA DE FOGO EM VIA PÚBLICA - ARTIGO 15 DA LEI N.º 10.826/2003 - ABSOLVIÇÃO - RECURSO DA ACUSAÇÃO - NÃO OCORRÊNCIA DA TESE DE INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA - DESCLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA - OCORRÊNCIA DO CRIME DE PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.I - O acusado, vigia noturno de um estabelecimento comercial em Samambaia, acreditando estar sendo vítima de um assalto, disparou dois tiros para cima com o intuito de dispersar os ladrões, vindo a descobrir, posteriormente, estar sendo alvo de uma brincadeira de conhecidos.II - O conjunto probatório demonstra, indubitavelmente, que o acusado reagiu a uma situação injusta, a qual julgou ser real, não lhe restando alternativa para defender-se, estando ausente, portanto, o dolo específico exigido pelo tipo penal constante na denúncia, qual seja, a intenção de ofender a incolumidade pública.III - A inexigibilidade de conduta diversa constitui causa supralegal de exclusão de culpabilidade desde que o julgador verifique, no caso concreto, a sua plausibilidade, sem se perder de vista que a análise da exigibilidade de conduta diversa incide sobre o juízo de censura, a reprovabilidade que recai sobre a conduta típica e ilícita praticada pelo agente, de acordo com as suas condições pessoais.IV - Não há que se falar em desclassificação da conduta descrita na denúncia, artigo 15 da Lei n.º 10.826/2003, para o artigo 14 do mesmo Estatuto, pois essa capitulação não foi atribuída ao acusado pela denúncia, o que ofenderia os princípios maiores do contraditório e da ampla defesa.
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PENAL - DISPARO DE ARMA DE FOGO EM VIA PÚBLICA - ARTIGO 15 DA LEI N.º 10.826/2003 - ABSOLVIÇÃO - RECURSO DA ACUSAÇÃO - NÃO OCORRÊNCIA DA TESE DE INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA - DESCLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA - OCORRÊNCIA DO CRIME DE PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.I - O acusado, vigia noturno de um estabelecimento comercial em Samambaia, acreditando estar sendo vítima de um assalto, disparou dois tiros para cima com o intuito de dispersar os ladrões, vindo a descobrir, posteriormente, estar sendo alvo de uma brincadeira de conhecidos.II - O conjunto probatório dem...
PENAL - FURTO QUALIFICADO - PRETENDIDA DESCLASSIFICAÇÃO - ITER CRIMINIS PERCORRIDO - POSSE MANSA E PACÍFICA DA RES - IMPOSSIBILIDADE - PENA - APLICAÇÃO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA - CONSIDERAÇÃO PELO JUIZ A QUO - PREPONDERÂNCIA DA AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA - FIXAÇÃO DA PENA NO MÍNIMO LEGAL - PERSONALIDADE VOLTADA PARA A PRÁTICA DE DELITOS - ABRANDAMENTO DO REGIME PRISIONAL - REGRA LEGAL OBSERVADA - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.I - Os elementos de prova carreados aos autos demonstram a prática de todo o iter criminis, bem como a posse mansa e pacífica da res, ainda que por breves instantes, o que é suficiente para caracterizar a consumação do delito.II - Embora reconhecida, a circunstância atenuante da confissão espontânea deixou de ser aplicada, em virtude da preponderância da circunstância agravante da reincidência, agindo, o il. Magistrado sentenciante, em consonância com a jurisprudência deste Tribunal.III - Demonstrada a necessidade de uma ação mais rigorosa por parte do Estado, diante da personalidade do réu ser voltada para a prática de crimes, não há como se fixar a pena em seu mínimo legal.IV - O regime prisional imposto ao recorrente está de acordo com os ditames inseridos no artigo 33, § 2.º, alínea 'c', do Código Penal.
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PENAL - FURTO QUALIFICADO - PRETENDIDA DESCLASSIFICAÇÃO - ITER CRIMINIS PERCORRIDO - POSSE MANSA E PACÍFICA DA RES - IMPOSSIBILIDADE - PENA - APLICAÇÃO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA - CONSIDERAÇÃO PELO JUIZ A QUO - PREPONDERÂNCIA DA AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA - FIXAÇÃO DA PENA NO MÍNIMO LEGAL - PERSONALIDADE VOLTADA PARA A PRÁTICA DE DELITOS - ABRANDAMENTO DO REGIME PRISIONAL - REGRA LEGAL OBSERVADA - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.I - Os elementos de prova carreados aos autos demonstram a prática de todo o iter criminis, bem como a posse mansa e pacífica da res, ainda que por breves insta...
PENAL - PROCESSO PENAL - ROUBO - CONCURSO DE AGENTES - CONDENAÇÃO - APELAÇÃO - DESCLASSIFICAÇÃO - FURTO - AUSÊNCIA VIOLÊNCIA - AFASTAMENTO - CONCURSO DE PESSOAS - COMPROVAÇÃO - AUTORIA - MATERIALIDADE - SIMULACRO - ARMA DE FOGO - GRAVE AMEAÇA - INTIMIDAÇÃO - CO-AUTOR - COMPROVAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.I - Caracteriza-se a grave ameaça, portanto, o delito de roubo, quando a utilização pelo réu de simulacro de arma de fogo for capaz de causar temor à vítima, não havendo como prosperar, desta forma, o pedido de desclassificação para o crime de furto.II - Se as provas dos autos comprovam a existência de um terceiro indivíduo não identificado, na prática do delito em questão, não há como se afastar a qualificadora de concurso de pessoas, preconizada no artigo 157, §2.º, inciso II, do Código Penal.
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PENAL - PROCESSO PENAL - ROUBO - CONCURSO DE AGENTES - CONDENAÇÃO - APELAÇÃO - DESCLASSIFICAÇÃO - FURTO - AUSÊNCIA VIOLÊNCIA - AFASTAMENTO - CONCURSO DE PESSOAS - COMPROVAÇÃO - AUTORIA - MATERIALIDADE - SIMULACRO - ARMA DE FOGO - GRAVE AMEAÇA - INTIMIDAÇÃO - CO-AUTOR - COMPROVAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.I - Caracteriza-se a grave ameaça, portanto, o delito de roubo, quando a utilização pelo réu de simulacro de arma de fogo for capaz de causar temor à vítima, não havendo como prosperar, desta forma, o pedido de desclassificação para o crime de furto.II - Se as provas dos autos comprovam...
ROUBO - ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO - ELEMENTOS PROBATÓRIOS - MINORAÇÃO DA PENA A PATAMAR AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL - IMPOSSIBILIDADE - RÉU REINCIDENTE E PORTADOR DE MAUS ANTECEDENTES - REGIME PRISIONAL FECHADO - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.- Mantém-se a condenação imposta na r. sentença, lastreada em vasto conjunto probatório.- O reconhecimento fotográfico se apresenta como mais um elemento de convicção, dentre outros que podem apontar à autora dos crimes apurados.- Conforme pacificado pela Súmula n.º 231 a incidência da circunstância atenuante não pode conduzir a redução da pena abaixo do mínimo legal.- É adequado o regime inicialmente fechado, fixado ao recorrente, que é reincidente, por seguir a orientação do art. 33, §2.º, alínea 'b', do Código Penal.
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ROUBO - ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO - ELEMENTOS PROBATÓRIOS - MINORAÇÃO DA PENA A PATAMAR AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL - IMPOSSIBILIDADE - RÉU REINCIDENTE E PORTADOR DE MAUS ANTECEDENTES - REGIME PRISIONAL FECHADO - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.- Mantém-se a condenação imposta na r. sentença, lastreada em vasto conjunto probatório.- O reconhecimento fotográfico se apresenta como mais um elemento de convicção, dentre outros que podem apontar à autora dos crimes apurados.- Conforme pacificado pela Súmula n.º 231 a incidência da circunstância ate...
PENAL - PROCESSO PENAL - CONDENAÇÃO - ARTIGO 14 - LEI 10.826/03 - APELAÇÃO - ABSOLVIÇÃO - CONDUTA - ARTIGO 12 - ANTIJURIDICIDADE SUSPENSA - NÃO OCORRÊNCIA - SUBSTITUIÇÃO - PENA RESTRITIVA DE DIREITOS - MAUS ANTECEDENTES - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.I - Correta a condenação do apelante como incurso nas penas do artigo 14, do Estatuto do Desarmamento, posto que a arma apreendida encontrava-se ocultada na residência de sua ex-companheira.II - Considerando que o agente é possuidor de maus antecedentes, com personalidade voltada para a prática de crimes, escorreita a não substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
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PENAL - PROCESSO PENAL - CONDENAÇÃO - ARTIGO 14 - LEI 10.826/03 - APELAÇÃO - ABSOLVIÇÃO - CONDUTA - ARTIGO 12 - ANTIJURIDICIDADE SUSPENSA - NÃO OCORRÊNCIA - SUBSTITUIÇÃO - PENA RESTRITIVA DE DIREITOS - MAUS ANTECEDENTES - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.I - Correta a condenação do apelante como incurso nas penas do artigo 14, do Estatuto do Desarmamento, posto que a arma apreendida encontrava-se ocultada na residência de sua ex-companheira.II - Considerando que o agente é possuidor de maus antecedentes, com personalidade voltada para a prática de crimes, escorreita a não substituição da pena priv...
PENAL - FURTO QUALIFICADO EM SUA FORMA TENTADA - CONDENAÇÃO - RECURSO DA DEFESA - PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO - ARTIGO 386 DO CPP - ALTERNATIVAMENTE - RECONHECIMENTO DO FURTO PRIVILEGIADO - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.Conforme se infere do conjunto probatório produzido nos autos, a materialidade e autoria do delito restaram estreme de dúvidas.Em que pese a negativa da prática delituosa pela apelante, a autoria, de igual forma, é induvidosa, sobretudo pelos depoimentos testemunhais na fase inquisitorial, corroborados em Juízo.A aplicação do privilégio no crime de furto, previsto no § 4.º, do artigo 155 do Código Penal, é incompatível com o furto em sua forma qualificada.
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PENAL - FURTO QUALIFICADO EM SUA FORMA TENTADA - CONDENAÇÃO - RECURSO DA DEFESA - PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO - ARTIGO 386 DO CPP - ALTERNATIVAMENTE - RECONHECIMENTO DO FURTO PRIVILEGIADO - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.Conforme se infere do conjunto probatório produzido nos autos, a materialidade e autoria do delito restaram estreme de dúvidas.Em que pese a negativa da prática delituosa pela apelante, a autoria, de igual forma, é induvidosa, sobretudo pelos depoimentos testemunhais na fase inquisitorial, corroborados em Juízo.A aplicação do privilégio no crime de furto, previsto no § 4.º, do artigo...
PENAL - PROCESSO PENAL - CONDENAÇÃO - ROUBO CIRCUNSTANCIADO - APELAÇÕES - PRIMEIRO APELANTE - REDUÇÃO - PENA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL - SEGUNDO APELANTE - ABSOLVIÇÃO - RECONHECIMENTO- DELAÇÃO PREMIADA - PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA - REGIME ABERTO - IMPROCEDÊNCIA - RECURSOS DESPROVIDOS - UNÂNIME.I - A Súmula 231 do STJ proíbe a redução da pena abaixo do mínimo legal, ainda que haja incidência de atenuantes. II - Comprovadas a autoria e materialidade do delito perpetrado, a condenação é medida que se impõe, não merecendo amparo o pleito absolutório, tampouco o reconhecimento de participação de menor importância.III - A delação premiada é um instituto aplicável somente aos crimes praticados em organização criminosa, quando a confissão conduza à certeza de outras autorias desconhecidas, não se coadunando, portanto, ao caso dos autos.IV - Escorreita a fixação do regime semi-aberto ao réu, não reincidente, cuja pena seja superior a quatro (4) anos de reclusão.
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PENAL - PROCESSO PENAL - CONDENAÇÃO - ROUBO CIRCUNSTANCIADO - APELAÇÕES - PRIMEIRO APELANTE - REDUÇÃO - PENA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL - SEGUNDO APELANTE - ABSOLVIÇÃO - RECONHECIMENTO- DELAÇÃO PREMIADA - PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA - REGIME ABERTO - IMPROCEDÊNCIA - RECURSOS DESPROVIDOS - UNÂNIME.I - A Súmula 231 do STJ proíbe a redução da pena abaixo do mínimo legal, ainda que haja incidência de atenuantes. II - Comprovadas a autoria e materialidade do delito perpetrado, a condenação é medida que se impõe, não merecendo amparo o pleito absolutório, tampouco o reconhecimento de participação d...
PENAL E PROCESSUAL PENAL - PORTE DE ARMA - LEI N.º 9.437/97 - SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO - IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO - RÉU QUE RESPONDE A OUTRO PROCESSO - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.- O art. 89 da Lei n.º 9.099/95 é claro ao condicionar a suspensão condicional do processo ao preenchimento de dois requisitos: que o acusado não esteja sendo processado ou tenha sido condenado por outro crime. Basta a ocorrência de um desses requisitos para obstaculizar sua concessão.- In casu, o apelante responde por outra ação penal, inviabilizando, dessa forma, a concessão do benefício reclamado.
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PENAL E PROCESSUAL PENAL - PORTE DE ARMA - LEI N.º 9.437/97 - SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO - IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO - RÉU QUE RESPONDE A OUTRO PROCESSO - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.- O art. 89 da Lei n.º 9.099/95 é claro ao condicionar a suspensão condicional do processo ao preenchimento de dois requisitos: que o acusado não esteja sendo processado ou tenha sido condenado por outro crime. Basta a ocorrência de um desses requisitos para obstaculizar sua concessão.- In casu, o apelante responde por outra ação penal, inviabilizando, dessa forma, a concessão do benefício...
PENAL E PROCESSO PENAL - ROUBO QUALIFICADO - PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA - FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO - REJEIÇÃO - PEDIDO DE REDUÇÃO DA REPRIMENDA PARA O MÍNIMO LEGAL - IMPOSSIBILIDADE - EXCLUSÃO DA CAUSA DE AUMENTO POR EMPREGO DE ARMA NÃO APREENDIDA - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.- O que dá ensejo à anulação é a ausência de fundamentação e não a fundamentação sucinta, hipótese dos autos.- Impossibilidade de redução da pena-base, vez que a MM. Juíza bem fundamentou e sopesou as condições da condenação imputada ao recorrente, onde, para sua elevação, foram analisadas a personalidade do agente e as circunstâncias do crime, sendo-lhe desfavoráveis.- Não é necessária a apreensão da arma de fogo para que se dê ensejo à qualificadora prevista no art. 157, § 2.º, inciso I, do Código Penal, bastando que seja comprovada a sua utilização no cometimento do delito.
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PENAL E PROCESSO PENAL - ROUBO QUALIFICADO - PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA - FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO - REJEIÇÃO - PEDIDO DE REDUÇÃO DA REPRIMENDA PARA O MÍNIMO LEGAL - IMPOSSIBILIDADE - EXCLUSÃO DA CAUSA DE AUMENTO POR EMPREGO DE ARMA NÃO APREENDIDA - RECURSO DESPROVIDO - UNÂNIME.- O que dá ensejo à anulação é a ausência de fundamentação e não a fundamentação sucinta, hipótese dos autos.- Impossibilidade de redução da pena-base, vez que a MM. Juíza bem fundamentou e sopesou as condições da condenação imputada ao recorrente, onde, para sua elevação, foram analisadas a personalidade do agent...
PENAL - PROCESSO PENAL - ESTELIONATO - CONDENAÇÃO - APELAÇÃO - CRIME IMPOSSÍVEL - FLAGRANTE PREPARADO - DUAS INVESTIDAS - PRIMEIRA - DELITO CONSUMADO - SEGUNDO - FLAGRANTE PREPARADO - PRELIMINAR - PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA DO ESTADO - EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE - UNÂNIME.É de se reconhecer, no caso, a preliminar de prescrição da pretensão punitiva do Estado, tendo em vista ter decorrido lapso superior a quatro (4) anos entre a data do oferecimento da denúncia e o registro da sentença, considerando que o réu foi condenado a dois (2) anos de reclusão. Inteligência do artigo 109, inciso V e artigo 110 § 1.º, todos do Código Penal.
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PENAL - PROCESSO PENAL - ESTELIONATO - CONDENAÇÃO - APELAÇÃO - CRIME IMPOSSÍVEL - FLAGRANTE PREPARADO - DUAS INVESTIDAS - PRIMEIRA - DELITO CONSUMADO - SEGUNDO - FLAGRANTE PREPARADO - PRELIMINAR - PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA DO ESTADO - EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE - UNÂNIME.É de se reconhecer, no caso, a preliminar de prescrição da pretensão punitiva do Estado, tendo em vista ter decorrido lapso superior a quatro (4) anos entre a data do oferecimento da denúncia e o registro da sentença, considerando que o réu foi condenado a dois (2) anos de reclusão. Inteligência do artigo 109, inciso V e...
Embargos infringentes. Homicídio qualificado. Embargante absolvido pelo tribunal do júri. Decisão cassada por maioria de votos. Recurso provido.1. À justiça togada não compete imiscuir-se no mérito de julgamentos de consciência, como são os dos jurados. Somente a eles delegou a Constituição soberania para decidir sobre crimes dolosos contra a vida.2. Posto que o réu e a vítima mantivessem relacionamento amoroso conturbado, com agressões físicas e ameaças de morte recíprocas, o simples fato de terem sido vistos juntos no dia dos fatos, próximos do local onde foi encontrado o cadáver, não autoriza, por si só, a cassação do veredicto absolutório sob o fundamento de que é manifestamente contrário à prova dos autos.
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Embargos infringentes. Homicídio qualificado. Embargante absolvido pelo tribunal do júri. Decisão cassada por maioria de votos. Recurso provido.1. À justiça togada não compete imiscuir-se no mérito de julgamentos de consciência, como são os dos jurados. Somente a eles delegou a Constituição soberania para decidir sobre crimes dolosos contra a vida.2. Posto que o réu e a vítima mantivessem relacionamento amoroso conturbado, com agressões físicas e ameaças de morte recíprocas, o simples fato de terem sido vistos juntos no dia dos fatos, próximos do local onde foi encontrado o cadáver, não autori...