PENAL E PROCESSUAL PENAL - LATROCÍNIO - PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA - INTIMAÇÃO DE ADVOGADO - ÓRGÃO OFICIAL - AUDIÊNCIA DE TESTEMUNHAS - RÉU PRESO EM OUTRA COMARCA - IMPOSSIBILIDADE DE COMPARECIMENTO - INOCORRÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA - AUTORIA DEMONSTRADA - CRIME HEDIONDO - INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ART. 2º DA LEI 8.072/90 (HC 82.959/SP) - PROGRESSÃO DO REGIME PRISIONAL. A intimação de advogado constituído é feita pelo órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais, a teor do art. 370, § 1º, do Código de Processo Penal, e não por precatória. Estando o réu preso em comarca distante do distrito de culpa, mas aperfeiçoada a intimação do advogado de defesa da audiência de instrução e julgamento, desnecessária a requisição daquele para comparecer ao ato. No mais, trata-se de nulidade relativa, que deve ser invocada no momento oportuno, a teor do art. 571, inciso II, e art. 500, do Código de Processo Penal, sob pena de preclusão. Imprescindível, ainda, a comprovação do efetivo prejuízo, o que não ocorreu no caso dos autos. Não há falar em absolvição por insuficiência de provas quando o réu, delatado pelos comparsas, é reconhecido pelas vítimas e pelas testemunhas como um dos autores do delito. Declarada pelo STF, no HC 82.959/SP, a inconstitucionalidade do § 1º do art. 2º da Lei 8.072/90, reforma-se a sentença para admitir a progressão do regime prisional para os crimes considerados hediondos ou a ele equiparados.
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PENAL E PROCESSUAL PENAL - LATROCÍNIO - PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA - INTIMAÇÃO DE ADVOGADO - ÓRGÃO OFICIAL - AUDIÊNCIA DE TESTEMUNHAS - RÉU PRESO EM OUTRA COMARCA - IMPOSSIBILIDADE DE COMPARECIMENTO - INOCORRÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA - AUTORIA DEMONSTRADA - CRIME HEDIONDO - INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ART. 2º DA LEI 8.072/90 (HC 82.959/SP) - PROGRESSÃO DO REGIME PRISIONAL. A intimação de advogado constituído é feita pelo órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais, a teor do art. 370, § 1º, do Código de Processo Penal, e não por precatória. Estando o réu preso em comarc...
PENAL - ROUBO - NEGATIVA DE AUTORIA - RECONHECIMENTO PELAS VÍTIMAS -CIRCUNSTÂNCIAS PREVISTAS NO ART. 59 DO CÓDIGO PENAL - DESCLASSIFICAÇÃO - CONSUMAÇÃO.Mostra-se fundamentada a fixação da pena quando sopesadas corretamente as circunstâncias judiciais. Constitui prova da autoria atribuída ao acusado o reconhecimento pela vítima, cuja palavra tem especial relevância em crimes cometidos sem testemunhas. O crime de roubo se consuma no momento em que o agente dispõe da res furtiva, ainda que por curto lapso temporal, sendo prescindível a posse tranqüila ou que o bem deixe a esfera de vigilância da vítima.
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PENAL - ROUBO - NEGATIVA DE AUTORIA - RECONHECIMENTO PELAS VÍTIMAS -CIRCUNSTÂNCIAS PREVISTAS NO ART. 59 DO CÓDIGO PENAL - DESCLASSIFICAÇÃO - CONSUMAÇÃO.Mostra-se fundamentada a fixação da pena quando sopesadas corretamente as circunstâncias judiciais. Constitui prova da autoria atribuída ao acusado o reconhecimento pela vítima, cuja palavra tem especial relevância em crimes cometidos sem testemunhas. O crime de roubo se consuma no momento em que o agente dispõe da res furtiva, ainda que por curto lapso temporal, sendo prescindível a posse tranqüila ou que o bem deixe a esfera de vigilância...
PENAL E PROCESSUAL PENAL - TRIBUNAL DO JÚRI - PRONÚNCIA - INDÍCIOS DE AUTORIA - MOTIVO TORPE - CORRUPÇÃO DE MENORES - PLAUSIBILIDADE DA TESE DA ACUSAÇÃO.Havendo plausibilidade na tese da acusação, a pronúncia é medida que se impõe, devendo a questão ser remetida ao Tribunal do Júri, órgão constitucionalmente competente para apreciá-la.Existindo nos autos indícios suficientes que vislumbrem a possibilidade do acusado ter agido por motivo torpe, bem como ter praticado o crime de corrupção de menores, deve ser pronunciado por homicídio qualificado e pelo delito previsto no art. 1º, da Lei 2.252/54, a fim de que a questão seja levada a exame e deliberação dos jurados.
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PENAL E PROCESSUAL PENAL - TRIBUNAL DO JÚRI - PRONÚNCIA - INDÍCIOS DE AUTORIA - MOTIVO TORPE - CORRUPÇÃO DE MENORES - PLAUSIBILIDADE DA TESE DA ACUSAÇÃO.Havendo plausibilidade na tese da acusação, a pronúncia é medida que se impõe, devendo a questão ser remetida ao Tribunal do Júri, órgão constitucionalmente competente para apreciá-la.Existindo nos autos indícios suficientes que vislumbrem a possibilidade do acusado ter agido por motivo torpe, bem como ter praticado o crime de corrupção de menores, deve ser pronunciado por homicídio qualificado e pelo delito previsto no art. 1º, da Lei 2.252/5...
PENAL - TRÁFICO DE ENTORPECENTES - ASSOCIAÇÃO EVENTUAL - PROVA DA AUTORIA EXTRAÍDA DO CONJUNTO PROBATÓRIO - PENA - REGIME PRISIONAL - CRIME HEDIONDO - INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ART. 2º DA LEI 8.072/90 (HC 82.959/SP- STF). Depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão, quando em harmonia com os demais elementos probatórios, têm força para comprovar a autoria do delito. Correta a aplicação da reprimenda quando observados os critérios estabelecidos no art. 59 do Código Penal. Demonstrado que o réu agia em associação criminosa para o tráfico ilícito de entorpecentes, incabível a exclusão da causa de aumento prevista no art. 18, inciso III, da Lei Antitóxicos.Declarada pelo STF, no HC 82.959/SP, a inconstitucionalidade do § 1º do art. 2º da Lei 8.072/90, reforma-se a sentença para admitir a progressão do regime prisional para os crimes considerados hediondos ou a eles equiparados. O apelante, condenado a cinco (5) anos e quatro (4) meses de reclusão, além de possuir maus antecedentes, é reincidente, devendo cumprir a pena privativa de liberdade em regime inicial fechado.
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PENAL - TRÁFICO DE ENTORPECENTES - ASSOCIAÇÃO EVENTUAL - PROVA DA AUTORIA EXTRAÍDA DO CONJUNTO PROBATÓRIO - PENA - REGIME PRISIONAL - CRIME HEDIONDO - INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ART. 2º DA LEI 8.072/90 (HC 82.959/SP- STF). Depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão, quando em harmonia com os demais elementos probatórios, têm força para comprovar a autoria do delito. Correta a aplicação da reprimenda quando observados os critérios estabelecidos no art. 59 do Código Penal. Demonstrado que o réu agia em associação criminosa para o tráfico ilícito de entorpecentes, incabível a exclusão...
PENAL - TRÁFICO DE ENTORPECENTES - AUTORIA INCONTROVERSA - DEPOIMENTO DOS POLICIAIS - REGISTRO FOTOGRÁFICO -RECONHECIMENTO PELO USUÁRIO - DESCLASSIFICAÇÃO - IMPOSSIBILIDADE -QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA -PROGRESSÃO DO REGIME.É certa a autoria do tráfico quando comprovada pelos depoimentos de policiais, registros fotográficos e reconhecimento efetuado por usuário.A desclassificação do crime capitulado no art. 12 para o previsto no art. 16, ambos da Lei 6.368/76, não merece prosperar quando as provas coligidas aos autos, especialmente a quantidade de substância entorpecente apreendida, demonstram a traficância.O artigo 2º, § 1º, da Lei 8.072/90, que veda a progressão de regime aos crimes hediondos e a eles equiparados é inconstitucional. Precedente do Plenário do Supremo Tribunal Federal (HC 82.959/SP).
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PENAL - TRÁFICO DE ENTORPECENTES - AUTORIA INCONTROVERSA - DEPOIMENTO DOS POLICIAIS - REGISTRO FOTOGRÁFICO -RECONHECIMENTO PELO USUÁRIO - DESCLASSIFICAÇÃO - IMPOSSIBILIDADE -QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA -PROGRESSÃO DO REGIME.É certa a autoria do tráfico quando comprovada pelos depoimentos de policiais, registros fotográficos e reconhecimento efetuado por usuário.A desclassificação do crime capitulado no art. 12 para o previsto no art. 16, ambos da Lei 6.368/76, não merece prosperar quando as provas coligidas aos autos, especialmente a quantidade de substância entorpecente apreendida, demonst...
PENAL - HOMICÍDIO - TRIBUNAL DO JURI - MOTIVO TORPE - DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS - INOCORRÊNCIA - PENA - DOSIMETRIA - REGIME PRISIONAL - INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ART. 2º DA LEI 8.072/90 (HC 82.959/STF) - PROGRESSÃO DO REGIME PRISIONAL. Não há falar em decisão manifestamente contrária à prova dos autos quando o Conselho de Sentença adota tese plenamente aceitável, acolhendo versão que lhe pareceu mais coerente com o conjunto probatório discutido em Plenário. Justifica-se o aumento da pena-base acima do mínimo legal quando as circunstâncias judiciais não são inteiramente favoráveis ao réu. Declarada pelo STF, no HC 82.959, a inconstitucionalidade do § 1º do art. 2º da Lei 8.072/90, reforma-se a sentença para admitir a progressão do regime prisional para os crimes considerados hediondos ou a ele equiparados.
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PENAL - HOMICÍDIO - TRIBUNAL DO JURI - MOTIVO TORPE - DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS - INOCORRÊNCIA - PENA - DOSIMETRIA - REGIME PRISIONAL - INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ART. 2º DA LEI 8.072/90 (HC 82.959/STF) - PROGRESSÃO DO REGIME PRISIONAL. Não há falar em decisão manifestamente contrária à prova dos autos quando o Conselho de Sentença adota tese plenamente aceitável, acolhendo versão que lhe pareceu mais coerente com o conjunto probatório discutido em Plenário. Justifica-se o aumento da pena-base acima do mínimo legal quando as circunstâncias judiciais não são intei...
APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PROVA SEGURA DA MATERIALIDADE E DA AUTORIA. DESCLASSIFICAÇÃO. INADMISSIBILIDADE. REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA. SENTENÇA. OMISSÃO.I - A prova da autoria e da materialidade do fato imputado na denúncia é segura e não admite tergiversação. Por outro lado, as circunstâncias em que o apelante foi preso, revelam que a substância apreendida se destinava à difusão ilícita. Assim sendo, é inadmissível o pleito absolutório ou a desclassificação da imputação para o delito tipificado no art. 16 da Lei Antitóxico.II - Omitindo-se a r. sentença de fixar o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade, deve a Turma fazê-lo.III - O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Habeas Corpus n° 82959, reconheceu a inconstitucionalidade do § 1º do art. 2º da Lei 8.072/90, cuja norma proibia a progressão de regime de cumprimento de pena nos crimes hediondos e equiparados. Portanto, no caso em apreço, considerando que as circunstâncias judiciais são desfavoráveis, atentando-se que o réu é reincidente e possui maus antecedentes, cabível a fixação do regime inicial fechado para o cumprimento da pena privativa de liberdade (Código Penal, art. 33, § 2°, 'b', § 3°, c/c art. 59).IV - Negou-se provimento. Unânime.
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APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PROVA SEGURA DA MATERIALIDADE E DA AUTORIA. DESCLASSIFICAÇÃO. INADMISSIBILIDADE. REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA. SENTENÇA. OMISSÃO.I - A prova da autoria e da materialidade do fato imputado na denúncia é segura e não admite tergiversação. Por outro lado, as circunstâncias em que o apelante foi preso, revelam que a substância apreendida se destinava à difusão ilícita. Assim sendo, é inadmissível o pleito absolutório ou a desclassificação da imputação para o delito tipificado no art. 16 da Lei Antitóxico.II - Omitindo-se a r. sentença de fixar o regime...
PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECEPTAÇÃO QUALIFICADA. PROVA CONTUNDENTE. CHAMADA DE CO-RÉU. CONFISSÃO PARCIAL. PRISÃO EM FLAGRANTE. SUFICIÊNCIA. ABSOLVIÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO. INVIABILIDADE.1. A chamada de co-réu, que confessa a prática de crime de furto, confortada pelas demais provas colhidas durante a persecução penal, em meio a prisão em flagrante dos envolvidos, induz que a compra de objeto com deságio se amolda à figura da receptação qualificada.2. A expressão deve saber contida no tipo penal do art. 180, § 1º, do Código Penal, abarca o dolo eventual, mormente se o adquirente, equiparado à condição de comerciante (§ 2º, art. 180, CP), com atuação em ramo específico, olvida os cuidados objetivos no pertinente à origem da coisa negociada. 3. Inviável desclassificação do delito de receptação qualificada para extorsão indireta, se a conduta do agente em nada se amolda à tipificação legal.4. Recurso desprovido.
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PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECEPTAÇÃO QUALIFICADA. PROVA CONTUNDENTE. CHAMADA DE CO-RÉU. CONFISSÃO PARCIAL. PRISÃO EM FLAGRANTE. SUFICIÊNCIA. ABSOLVIÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO. INVIABILIDADE.1. A chamada de co-réu, que confessa a prática de crime de furto, confortada pelas demais provas colhidas durante a persecução penal, em meio a prisão em flagrante dos envolvidos, induz que a compra de objeto com deságio se amolda à figura da receptação qualificada.2. A expressão deve saber contida no tipo penal do art. 180, § 1º, do Código Penal, abarca o dolo eventual, mormente se o adquirente, equiparado à co...
PENAL - ROUBO MEDIANTE CONCURSO DE AGENTES E EMPREGO DE ARMA DE FOGO - AUTORIA E MATERIALIDADE INDUVIDOSAS - CAUSA DE AUMENTO DE PENA PELO USO DE ARMA DE FOGO - DESNECESSÁRIO LAUDO ATESTANDO POTENCIALIDADE LESIVA - DOSIMETRIA DA PENA CORRETA - AGRAVAMENTO INFUNDADO DO REGIME PRISIONAL PARA UM DOS CONDENADOS - CORRETO EM RELAÇÃO AO OUTRO - APELAÇÕES CONHECIDAS E PROVIDA PARCIALMENTE APENAS UMA DELAS.1.Comprovadas a autoria, a materialidade e, ainda, o elemento subjetivo dolo dirigido à prática do roubo que é imputado aos réus; e, por outro lado, inexistindo quaisquer excludentes ou dirimentes militando em favor destes, não há como possam ser absolvidos. 2.A existência de um antecedente criminal - outro crime de roubo, anteriormente praticado e que recebeu sentença condenatória com trânsito em julgado depois dos fatos da denúncia dos autos em julgamento - não constitui motivo idôneo para deslocar o regime de cumprimento da pena do semi-aberto, objetivamente previsto em lei (alínea b do § 2° do art. 33 do CP), para o fechado, ante o quantum da pena imposta (cinco anos e seis meses de reclusão), vez que não caracterizada a reincidência (art. 63 do CP). Segundo a SÚMULA 719 do Excelso Pretório: A IMPOSIÇÃO DO REGIME DE CUMPRIMENTO MAIS SEVERO DO QUE A PENA APLICADA PERMITIR EXIGE MOTIVAÇÃO IDÔNEA.3.Apelações conhecidas. Recurso do primeiro apelante improvido. Recurso do segundo apelante provido em sua mínima parte, tão-somente para estabelecer o cumprimento da pena privativa de liberdade que lhe foi imposta no regime semi-aberto.
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PENAL - ROUBO MEDIANTE CONCURSO DE AGENTES E EMPREGO DE ARMA DE FOGO - AUTORIA E MATERIALIDADE INDUVIDOSAS - CAUSA DE AUMENTO DE PENA PELO USO DE ARMA DE FOGO - DESNECESSÁRIO LAUDO ATESTANDO POTENCIALIDADE LESIVA - DOSIMETRIA DA PENA CORRETA - AGRAVAMENTO INFUNDADO DO REGIME PRISIONAL PARA UM DOS CONDENADOS - CORRETO EM RELAÇÃO AO OUTRO - APELAÇÕES CONHECIDAS E PROVIDA PARCIALMENTE APENAS UMA DELAS.1.Comprovadas a autoria, a materialidade e, ainda, o elemento subjetivo dolo dirigido à prática do roubo que é imputado aos réus; e, por outro lado, inexistindo quaisquer excludentes ou dirimentes m...
HABEAS CORPUS - PACIENTES PRESOS EM FLAGRANTE POR TRÁFICO DE ENTORPECENTES E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO - PRETENDIDA DECRETAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA - CONEXÃO INTERSUBJETIVA - ORDEM DENEGADA.1.Caracterizado o liame intersubjetivo entre os crimes de tráfico ilícito de entorpecentes e de associação para o tráfico, a questão da competência se resolve pela conexão.2.Para a determinação da competência por conexão, concorrendo mais de uma jurisdição da mesma categoria, prevalecerá a competência daquela que conhecer em primeiro lugar da causa.3.A concessão de autorização para a interceptação telefônica previne o juízo, tornando este competente para o processamento e julgamento da causa principal (artigo 83 do CPP).4.Ordem denegada.
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HABEAS CORPUS - PACIENTES PRESOS EM FLAGRANTE POR TRÁFICO DE ENTORPECENTES E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO - PRETENDIDA DECRETAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA - CONEXÃO INTERSUBJETIVA - ORDEM DENEGADA.1.Caracterizado o liame intersubjetivo entre os crimes de tráfico ilícito de entorpecentes e de associação para o tráfico, a questão da competência se resolve pela conexão.2.Para a determinação da competência por conexão, concorrendo mais de uma jurisdição da mesma categoria, prevalecerá a competência daquela que conhecer em primeiro lugar da causa.3.A concessão de autorização para a interceptação telefônica pr...
HABEAS CORPUS - ART. 121, § 2º, I E IV E 121, § 2º, I E IV, C/C 14, II TODOS DO CP - PRISÃO EM FLAGRANTE EFETIVADA LOGO APÓS NAS DEPENDÊNCIAS DA DELEGACIA - DILIGÊNCIAS EMPREENDIDAS ININTERRUPTAMENTE DURANTE A MADRUGADA - FLAGRANTE REGULAR - HIPÓTESE PREVISTA NO ART. 302 DO CPP. 1. Comunicado o fato à autoridade policial que, de pronto, empreende diligências ininterruptas com a finalidade de localizar o autor do crime, vindo a prendê-lo logo após, nas dependências da Delegacia, em face da sua apresentação espontânea, tem-se perfeitamente caracterizada a situação de flagrância, dentro dos moldes do inciso III, do art. 302 do CPP.2 - Inexistindo ilegalidade na coação, denega-se a ordem.
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HABEAS CORPUS - ART. 121, § 2º, I E IV E 121, § 2º, I E IV, C/C 14, II TODOS DO CP - PRISÃO EM FLAGRANTE EFETIVADA LOGO APÓS NAS DEPENDÊNCIAS DA DELEGACIA - DILIGÊNCIAS EMPREENDIDAS ININTERRUPTAMENTE DURANTE A MADRUGADA - FLAGRANTE REGULAR - HIPÓTESE PREVISTA NO ART. 302 DO CPP. 1. Comunicado o fato à autoridade policial que, de pronto, empreende diligências ininterruptas com a finalidade de localizar o autor do crime, vindo a prendê-lo logo após, nas dependências da Delegacia, em face da sua apresentação espontânea, tem-se perfeitamente caracterizada a situação de flagrância, dentro d...
PENAL. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. VÍTIMA MENOR DE 14 ANOS. CONDENAÇÃO. RECURSO DA DEFESA. ABSOLVIÇÃO. CONJUNTO PROBATÓRIO INSUFICIENTE. PROVIMENTO. 1. A palavra da vítima é de grande valor nos crimes contra os costumes, não obstante, para que possa servir como prova, exige-se coerência e segurança. Impõe-se, por conseguinte, a absolvição do réu, se a prova oral produzida, carece de certeza.2.O beijo em criança, para a adequação típica, exige que o adulto busque a satisfação da lascívia, não se confundindo jamais com a expressão de afeto. Incerto o elemento subjetivo com que se houve o réu, diante de beijo fugaz em criança, a absolvição é medida que se impõe declarar.3. Recurso a que se dá provimento para absolver o réu, por insuficiência de provas.
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PENAL. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. VÍTIMA MENOR DE 14 ANOS. CONDENAÇÃO. RECURSO DA DEFESA. ABSOLVIÇÃO. CONJUNTO PROBATÓRIO INSUFICIENTE. PROVIMENTO. 1. A palavra da vítima é de grande valor nos crimes contra os costumes, não obstante, para que possa servir como prova, exige-se coerência e segurança. Impõe-se, por conseguinte, a absolvição do réu, se a prova oral produzida, carece de certeza.2.O beijo em criança, para a adequação típica, exige que o adulto busque a satisfação da lascívia, não se confundindo jamais com a expressão de afeto. Incerto o elemento subjetivo com que se houve o réu, di...
APELAÇÃO CRIMINAL - LATROCÍNIO - CONFISSÃO DO RÉU - HARMONIA COM A PROVA INQUISITORIAL E TÉCNICA - SUFICIÊNCIA PARA A CONDENAÇÃO - CRIME HEDIONDO - INCONSTITUCIONALIDADE DO REGIME INTEGRALMENTE FECHADO - RECENTE DECISÃO DO PLENÁRIO DO STF - APELO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A confissão judicial do réu há de ser aceita como elemento apto para embasar o decreto condenatório se estiver em harmonia com outros elementos de prova, tais como os testemunhos obtidos durante a fase inquisitorial e a prova técnica produzida. 2. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC 82959/SP, realizado no dia 23/02/2006, declarou a inconstitucionalidade do parágrafo 1º, do artigo 2º, da Lei n.º 8.072/90 e, portanto, afastou o regime integralmente fechado para cumprimento da pena em crimes hediondos ou a eles equiparados.
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APELAÇÃO CRIMINAL - LATROCÍNIO - CONFISSÃO DO RÉU - HARMONIA COM A PROVA INQUISITORIAL E TÉCNICA - SUFICIÊNCIA PARA A CONDENAÇÃO - CRIME HEDIONDO - INCONSTITUCIONALIDADE DO REGIME INTEGRALMENTE FECHADO - RECENTE DECISÃO DO PLENÁRIO DO STF - APELO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A confissão judicial do réu há de ser aceita como elemento apto para embasar o decreto condenatório se estiver em harmonia com outros elementos de prova, tais como os testemunhos obtidos durante a fase inquisitorial e a prova técnica produzida. 2. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC 82959/SP, realizado...
APELAÇÃO CRIMINAL - ARTIGO 157, §3º, ÚLTIMA PARTE, C/C ARTIGO 14, II, DO CP - DESCLASSIFICAÇÃO PARA ROUBO SIMPLES - IMPOSSIBILIDADE - EMPREGO DE ARMA DE FOGO - DOLO DO AGENTE - REGIME PARA CUMPRIMENTO DE PENA - INICIALMENTE FECHADO - PROVIMENTO PARCIAL. 1. A desclassificação da tentativa de latrocínio para roubo circunstanciado está a depender da análise do dolo do agente, englobando nesta perspectiva a consciência de estar praticando o fato delituoso e a vontade de alcançar o resultado morte. Com estas considerações, reconhece-se que o agente deseja o resultado morte ou ao menos assume o risco de produzi-lo quando aciona o gatilho da arma de fogo em direção ao tórax da vítima, que só não vem ao óbito por causa de uma falha na arma.2. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC 82959/SP, realizado no dia 23/02/2006, declarou a inconstitucionalidade do parágrafo 1º, do artigo 2º, da Lei n.º 8.072/90 e, portanto, afastou o regime integralmente fechado para cumprimento da pena em crimes hediondos ou a eles equiparados.
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APELAÇÃO CRIMINAL - ARTIGO 157, §3º, ÚLTIMA PARTE, C/C ARTIGO 14, II, DO CP - DESCLASSIFICAÇÃO PARA ROUBO SIMPLES - IMPOSSIBILIDADE - EMPREGO DE ARMA DE FOGO - DOLO DO AGENTE - REGIME PARA CUMPRIMENTO DE PENA - INICIALMENTE FECHADO - PROVIMENTO PARCIAL. 1. A desclassificação da tentativa de latrocínio para roubo circunstanciado está a depender da análise do dolo do agente, englobando nesta perspectiva a consciência de estar praticando o fato delituoso e a vontade de alcançar o resultado morte. Com estas considerações, reconhece-se que o agente deseja o resultado morte ou ao menos assume o risc...
ROUBO CIRCUNSTANCIADO PELO EMPREGO DE ARMA E CONCURSO DE PESSOAS - CONDENAÇÃO - MAUS ANTECEDENTES E PERSONALIDADE VOLTADA À PRÁTICA DE CRIMES - MANUTENÇÃO DA PENA-BASE - EQUÍVOCO NA CONSTATAÇÃO DA REINCIDÊNCIA - DUAS CAUSAS DE AUMENTO DE PENA - AUMENTO SUPERIOR À FRAÇÃO MÍNIMA - REGIME INICIALMENTE FECHADO - APELO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Justifica-se a fixação da pena-base acima do mínimo legal, diante dos maus antecedentes do réu e também da análise negativa de sua personalidade.2. Se a certidão utilizada para fins de reincidência revelar que, o réu foi absolvido em 2ª instância, desconsidera-se a agravante, ainda que não haja insurgência da Defesa no particular.3. Havendo a incidência de duas causas de aumento de pena no roubo circunstanciado, está autorizado o Juiz, diante da eficiência causal que evidenciem, a majorar a pena acima da fração mínima de 1/3 na terceira fase de aplicação da pena. 4. A prescrição do regime prisional inicial visa também atender às finalidades da pena, voltando-se para o caráter retributivo e preventivo da condenação. Não basta a quantidade da pena, sendo de mister o cotejo das circunstâncias judiciais que possam levar ao agravamento do regime prisional.
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ROUBO CIRCUNSTANCIADO PELO EMPREGO DE ARMA E CONCURSO DE PESSOAS - CONDENAÇÃO - MAUS ANTECEDENTES E PERSONALIDADE VOLTADA À PRÁTICA DE CRIMES - MANUTENÇÃO DA PENA-BASE - EQUÍVOCO NA CONSTATAÇÃO DA REINCIDÊNCIA - DUAS CAUSAS DE AUMENTO DE PENA - AUMENTO SUPERIOR À FRAÇÃO MÍNIMA - REGIME INICIALMENTE FECHADO - APELO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Justifica-se a fixação da pena-base acima do mínimo legal, diante dos maus antecedentes do réu e também da análise negativa de sua personalidade.2. Se a certidão utilizada para fins de reincidência revelar que, o réu foi absolvido em 2ª instância, desconsider...
PENAL. FURTO QUALIFICADO. MOMENTO CONSUMATIVO. PALAVRA DA VÍTIMA. 1 - É de ser mantida a sentença condenatória quando esta vem apoiada na palavra segura e coerente da vítima, aliada às declarações do policial responsável pelo flagrante, bem como às provas materiais acostadas. Incabível falar-se, nessas condições, em insuficiência de provas. 2 - O crime de furto se consuma quando o réu vem a se assenhorar de coisa alheia, fazendo cessar a clandestinidade. 3 - Para a aplicação do princípio da insignificância ou da bagatela é necessário que o bem atingido possua valor ínfimo ou insignificante, denotando conduta sem grau de reprovabilidade suficiente para a caracterização de infração penal.
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PENAL. FURTO QUALIFICADO. MOMENTO CONSUMATIVO. PALAVRA DA VÍTIMA. 1 - É de ser mantida a sentença condenatória quando esta vem apoiada na palavra segura e coerente da vítima, aliada às declarações do policial responsável pelo flagrante, bem como às provas materiais acostadas. Incabível falar-se, nessas condições, em insuficiência de provas. 2 - O crime de furto se consuma quando o réu vem a se assenhorar de coisa alheia, fazendo cessar a clandestinidade. 3 - Para a aplicação do princípio da insignificância ou da bagatela é necessário que o bem atingido possua valor ínfimo ou insignificante, de...
PENAL. CRIME DE ROUBO CIRCUNSTANCIADO - SENTENÇA - CONDENAÇÃO - RECURSO DA DEFESA - ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS OU EXCLUSÃO DA QUALIFICADORA - IMPROVIMENTO - RECURSO DO MP - AGRAVAMENTO DO REGIME PRISIONAL - PROVIMENTO. 1. O depoimento da vítima em crimes desta espécie (roubo), que ocorrem quase sempre às escondidas, merece especial relevância, ainda mais quando em consonância com outras provas, como o auto de reconhecimento e o auto de apreensão e apresentação. 2. A não apreensão da arma não obsta ao reconhecimento da respectiva qualificadora se referida circunstância puder ser suprida pela prova testemunhal, situação em que a eficiência do artefato é presumida. 3. O réu não reincidente, condenado a pena inferior a oito anos, poderá iniciar o cumprimento da pena em regime semi-aberto, mas desde que favoráveis as circunstâncias judiciais.
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PENAL. CRIME DE ROUBO CIRCUNSTANCIADO - SENTENÇA - CONDENAÇÃO - RECURSO DA DEFESA - ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS OU EXCLUSÃO DA QUALIFICADORA - IMPROVIMENTO - RECURSO DO MP - AGRAVAMENTO DO REGIME PRISIONAL - PROVIMENTO. 1. O depoimento da vítima em crimes desta espécie (roubo), que ocorrem quase sempre às escondidas, merece especial relevância, ainda mais quando em consonância com outras provas, como o auto de reconhecimento e o auto de apreensão e apresentação. 2. A não apreensão da arma não obsta ao reconhecimento da respectiva qualificadora se referida circunstância puder ser sup...
PENAL. RECEPTAÇÃO DOLOSA. CONDENAÇÃO. RECURSO. SUFICIÊNCIA DE PROVAS. INJUSTIÇA NA APLICAÇÃO DA PENA. PROVIMENTO PARCIAL. 1. O fato de ter sido o réu encontrado na posse do bem objeto de roubo, aliado à versão inverossímil sustentada perante a autoridade policial e judicial e, bem assim, à prática de atos incompatíveis com a situação de quem esteja de boa-fé, leva à segura convicção de que o mesmo sabia que aquele objeto era produto de crime. 2. Tratando-se de réu primário e de bons antecedentes, sendo as demais circunstâncias judiciais francamente favoráveis, impõe-se a pena mínima, e, desde que presentes os outros requisitos objetivos e subjetivos, o regime inicial aberto. 3. Recurso a que se dá parcial provimento.
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PENAL. RECEPTAÇÃO DOLOSA. CONDENAÇÃO. RECURSO. SUFICIÊNCIA DE PROVAS. INJUSTIÇA NA APLICAÇÃO DA PENA. PROVIMENTO PARCIAL. 1. O fato de ter sido o réu encontrado na posse do bem objeto de roubo, aliado à versão inverossímil sustentada perante a autoridade policial e judicial e, bem assim, à prática de atos incompatíveis com a situação de quem esteja de boa-fé, leva à segura convicção de que o mesmo sabia que aquele objeto era produto de crime. 2. Tratando-se de réu primário e de bons antecedentes, sendo as demais circunstâncias judiciais francamente favoráveis, impõe-se a pena mínima, e, desde...
PENAL. ESTELIONATO. CONDENAÇÃO. RECURSO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPROCEDÊNCIA. REDUÇÃO DA PENA E SUBSTITUIÇÃO. AUSÊNCIA DE REINCIDÊNCIA E CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS. PROVIMENTO PARCIAL. 1. É segura a convicção acerca da autoria ao réu no delito de estelionato, quando todo o conjunto probatório oral e documental demonstra que o mesmo emitiu cheque de terceiro, sem suficiente provisão de fundos, e, tão logo recebeu a mercadoria, pediu ao titular da cártula que sustasse o pagamento, obtendo assim vantagem ilícita, em prejuízo alheio, mediante fraude. 2. Tratando-se de réu primário e de bons antecedentes, condenado a pena inferior a quatro anos por crime praticado sem violência ou grave ameaça à pessoa, admissível o regime aberto e a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
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PENAL. ESTELIONATO. CONDENAÇÃO. RECURSO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPROCEDÊNCIA. REDUÇÃO DA PENA E SUBSTITUIÇÃO. AUSÊNCIA DE REINCIDÊNCIA E CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS. PROVIMENTO PARCIAL. 1. É segura a convicção acerca da autoria ao réu no delito de estelionato, quando todo o conjunto probatório oral e documental demonstra que o mesmo emitiu cheque de terceiro, sem suficiente provisão de fundos, e, tão logo recebeu a mercadoria, pediu ao titular da cártula que sustasse o pagamento, obtendo assim vantagem ilícita, em prejuízo alheio, mediante fraude. 2. Tratando-se de réu primário e de...
PENAL. CRIME DE TORTURA (ART. 1°, INCISO I, ALÍNEA a, C/C ITEM III, DA LEI 9.455/97). AUTORIA. PROVAS ROBUSTAS. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICICIAS FAVORÁVEIS. PROGRESSÃO PRISIONAL E REGIME ABERTO. 1. As declarações da vítima, desde que coerentes com os demais elementos do conjunto probatório, autorizam a condenação, máxime se a versão do réu se mostra flagrantemente inconsistente. 2. Considerando a recente interpretação do STF, no sentido de autorizar a progressão prisional para os crimes hediondos, e levando em conta, ainda, a quantidade da pena e o fato de que as circunstâncias judiciais se mostram inteiramente favoráveis ao réu, é de se deferir a progressão prisional e o regime aberto.
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PENAL. CRIME DE TORTURA (ART. 1°, INCISO I, ALÍNEA a, C/C ITEM III, DA LEI 9.455/97). AUTORIA. PROVAS ROBUSTAS. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICICIAS FAVORÁVEIS. PROGRESSÃO PRISIONAL E REGIME ABERTO. 1. As declarações da vítima, desde que coerentes com os demais elementos do conjunto probatório, autorizam a condenação, máxime se a versão do réu se mostra flagrantemente inconsistente. 2. Considerando a recente interpretação do STF, no sentido de autorizar a progressão prisional para os crimes hediondos, e levando em conta, ainda, a quantidade da pena e o fato de que as circunstâncias judiciais se mostram i...